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Evento reuniu grandes nomes da música americana para ajudar vítimas dos incêndios em Los Angeles
Tom Cruise realiza salto épico em encerramento das Olimpíadas de Paris
Astro pulou ao vivo do Stade de France, acelerou de moto e saltou de paraquedas sobre o símbolo de Hollywood em trecho pré-gravado
Eminem encontra sua versão do passado em novo clipe
Com participações especiais e letra polêmica, "Houdini" prepara terreno para o álbum "The Death of Slim Shady (Coup de Grâce)"
Mais 50 clipes clássicos para celebrar os 50 anos de hip hop
A segunda playlist em celebração aos 50 anos da criação do hip hop traz uma nova seleção de 50 clipes clássicos que definiram e continuam a moldar este universo sonoro. A lista inclui nomes icônicos como Run DMC, Public Enemy, Ice-T, Ice Cube e Dr. Dre, que não apenas dominaram as paradas de sucesso, mas também desafiaram convenções sociais e políticas através de suas letras incisivas e produções inovadoras. A seleção abrange diferentes eras e estilos dentro do hip hop, desde a proclamação do rap como o novo rock em “King of Rock” do Run DMC até o domínio do gênero sobre a música pop, marcado por “Still D.R.E.” de Dr. Dre. A lista inclui artistas que uniram rock e hip hop de maneira inovadora. Todos sabem que Run DMC gravou com Aerosmith. Mas quem lembra de “Bring Tha Noize”, uma colaboração entre Anthrax e Public Enemy? A seleção destaca também o impacto feminino de MC Lyte, Queen Latifah e Eve, clássicos do gangsta rap e do rap alternativo, além dos toques do Sul com Outkast e Geto Boys. Os clipes da seleção não apenas acumularam milhões de visualizações ao longo dos anos, mas também se tornaram referências em cinematografia musical. Por exemplo, “No Sleep Till Brooklyn” dos Beastie Boys e “Don’t Sweat The Technique” de Eric B. & Rakim são conhecidos tanto por suas batidas contagiantes quanto por suas imagens memoráveis. Além disso, muitos dos astros selecionados se projetaram para outras plataformas de entretenimento, como Fresh Prince, que ficou mais conhecido como o ator Will Smith, além de Ludacris, astro da franquia “Velozes e Furiosos”, e Ice-T e LL Cool J, estrelas de séries duradoras da televisão americana, demonstrando que o hip hop se tornou uma força cultural com impacto em vários aspectos da sociedade. De suas raízes nas ruas do Bronx até sua influência global, esta seleção serve não apenas como um lembrete da riqueza e diversidade do hip hop, mas também como um tributo aos artistas que tornaram tudo isso possível, muitos deles, inclusive, já falecidos, como Jam Master Jay (Run DMC), Adam “MCA” Yauch (Beastie Boys), DMX, The Notorious B.I.G., Bushwick Bill (Geto Boys) e Prodigy (Mobb Deep). Run DMC | Beastie Boys | LL Cool J | Public Enemy | Tone Loc | Schoolly D | Kurtis Blow | The Sugarhill Gang | Kool Moe Dee | Young MC | The Roots | Ice-T | Goodie Mob | Fugees | Boogie Down Productions | Black Star | KRS-One | Missy Elliott | Jungle Brothers | DMX | Ludacris | Nelly | James Brown | Afrika Bambaataa | Digital Underground | Fu-Schnickens | Roxanne Shanté | Showbiz & A.G. | Eric B. & Rakim | Cypress Hill | House of Pain | Black Sheep | A Tribe Called Quest | Jurassic 5 | Queen Latifah | Geto Boys | Ice Cube | The Notorious B.I.G. | Dr. Dre | Mobb Deep | Busta Rhymes | Outkast | MC Lyte | Eve | DJ Jazzy Jeff & The Fresh Prince | De La Soul | The UMC’s | Nas | Kanye West | DJ Shadow
50 clipes clássicos para celebrar 50 anos de hip hop
O hip hop está completando 50 anos e a festa acontece por aqui com uma seleções de clipes. São 50 clipes clássicos do rap americano, que não pretendem ser uma lista de maiores gravações, mas servir de trilha representativa para a festa – organizados por ordem de afinidade sonora numa playlist como videotecagem/mixtape. Experimente ouvir sem saltar as faixas – funciona melhor na versão Premium do YouTube (sem interrupções de anúncios). A data escolhida para marcar o cinquentenário é 11 de agosto de 1973, quando o jovem DJ Kool Herc deu sua primeira festa no bairro do Bronx, em Nova York, montando dois toca-discos para manter uma seleção de funk, soul, música latina e reggae tocando sem parar – uma adaptação dos sound systems de sua infância na Jamaica, onde equipamentos de som itinerantes usavam discotecagem para transformar ruas em festas instantâneas. O aprimoramento americano, hip hop, deu início à cultura dos DJs, que logo passaram a criar novas músicas a partir de trechos de discos diferentes, e os MCs, que começaram animando as festas com gritos e palavras de ordem para acompanhar as batidas, antes de virarem rappers, sem esquecer dos b-boys dançarinos de rua e a turma do grafite, que criava o visual da época. O gênero teve uma rápida evolução, mas se manteve em segredo por vários anos. O primeiro rap (com MCs e uma banda) só foi gravado em 1979, surpreendendo o mundo que desconhecia o sucesso das block parties de Nova York, mas o verdadeiro impacto veio em 1981, quando o primeiro hip hop autêntico de DJ (“Adventures on the Wheels of Steel”, de Grandmaster Flash) virou disco, criando uma revolução de novas possibilidades para a música pop. Os 50 clipes abaixo capturam a evolução do hip hop ao longo das décadas, abrangendo desde os pioneiros como The Sugarhill Gang e Grandmaster Flash & The Furious Five, que ajudaram a tornar o gênero conhecido, até artistas mais recentes como Jay-Z e 50 Cent, que continuam a empurrar os limites do gênero. A relação inclui gravações pioneiras como o primeiro rap gravado, “Rapper’s Delight” da Sugarhill Gang, e a faixa inovadora que trouxe consciência social ao rap: “The Message”, de Grandmaster Flash & The Furious Five. Também estão presentes hits icônicos como “California Love” de 2Pac e “Lose Yourself” de Eminem, que mostram a expansão do hip hop para a cultura mainstream. A seleção abrange uma variedade de estilos e subgêneros, desde o rap consciente de Public Enemy e KRS-One até o G-funk (ou gangsta rap) da Costa Oeste de Dr. Dre, Snoop Dogg e Warren G. Também estão representados o electro de Afrika Bambaataa, o Miami bass de L’Trimm, o rap alternativo de De La Soul e A Tribe Called Quest, o rap hardcore de DMX e Wu-Tang Clan, e o rap feminino de Salt-N-Pepa e Queen Latifah, entre outras vertentes. É uma visão abrangente do que muitos chamam de “old school”, uma escola com muitas classes diferentes. Detalhe: essa é apenas a primeira parte da celebração audiovisual do aniversário. Uma nova seleção de 50 clipes continua a história – e a festa – no fim de semana que vem. The Sugarhill Gang | Kurtis Blow | Funky Four Plus One | Grandmaster Flash & The Furious Five | Grandmaster Melle Mel | Afrika Bambaataa & The Soulsonic Force | Salt-N-Pepa | L’Trimm | Davy DMX | RUN DMC | J.J. Fad | Sir Mix-A-Lot | Tag Team | Rob Base & DJ EZ Rock | Wreckx N Effect | K7 | Poor Righteous Teachers | Showbiz & A.G. | Digable Planets | Nice & Smooth | Gang Starr | Queen Latifah | A Tribe Called Quest | De La Soul | Special Ed | Arrested Development | Beastie Boys | LL COOL J | Ice-T | Public Enemy | Eric B. & Rakim | Jay-Z | N.W.A. | DMX | 50 Cent | KRS-One | Ol’ Dirty Bastard | Method Man | Gravediggaz | Wu-Tang Clan | Dr. Dre | Warren G | DJ Quik | 2Pac | Eminem | Blackstar | The Roots | The Pharcyde | Brand Nubian | Nas
Ice-T e ex-integrantes do NWA farão série animada
Os rappers Ice-T e Arabian Prince, ex-NWA, vão desenvolver uma revista em quadrinhos e série de animação chamada “Death For Hire: The Origin of Tehk City”, que terá trilha sonora composta por outro famoso ex-NWA, o rapper Dr. Dre. “Death For Hire: The Origin of Tehk City” será um projeto multimídia, lançado primeiro como uma história em quadrinhos, criada por Ice-T, Arabian Prince e pelo artista Tommy The Animator, para, em seguida, ser desenvolvida para as telas. A trama vai se passar na cidade fictícia de Tehk e vai acompanhar um prefeito corrupto, seu capanga e uma assassina que estão metidos em diferentes atividades ilegais, desde lavagem de dinheiro até assassinatos. Como se isso não fosse suficiente, o prefeito ainda quer ficar à frente da sua concorrência, uma gangue chamada Turma da Mesa Redonda que controla o mercado negro de Tehk há anos. O elenco principal de dubladores será formado pelo próprio Ice-T no papel do prefeito, sua esposa Coco como a assassina e o rapper Treach como o capanga. Além deles, Arabian Prince e rappers famosos como Snoop Dogg (“A Escolha Perfeita 2”), Busta Rhymes (“Halloween: Ressurreição”) e os comediantes Tracy Morgan (“30 Rock”) e Mike Epps (“Família Upshaw”) também vão emprestar suas vozes para a série. “Você quer um verdadeiro soco na cara? Então ‘Death for Hire’ é isso”, disse Ice-T, em comunicado oficial para divulgar o lançamento da HQ. “É melhor todo mundo se preparar para o passeio de uma vida”, acrescentou Arabian Prince. “Estrelando o mano Ice-T e uma lista de estrelas nunca antes vistas no mesmo lugar, prepare-se para explorar a origem que leva à série animada de Tehk City – vocês não estão prontos.” “Death For Hire: The Origin of Tehk City” ainda não tem previsão de estreia. Vale lembrar que a trajetória do NWA foi retratada no filme “Straight Outta Compton: A História do NWA” e Ice-T tem uma longa carreira no cinema e na TV, fazendo parte do elenco principal da longeva série “Law & Order: SVU”.
Anthony “AJ” Johnson (1965-2021)
O comediante Anthony “AJ” Johnson, que viveu o hilário Ezal em “Sexta-Feira em Apuros” (1995), morreu no fim de semana aos 55 anos. O falecimento foi anunciado por sua representante LyNea Bell, que não deu nenhuma informação adicional sobre a causa da morte. Nascido em Compton, Califórnia, o comediante de stand-up chamou atenção pela primeira vez em 1990, quando conseguiu o papel de EZE na comédia clássica “Uma Festa de Arromba” (House Party). Ele voltou a aparecer no terceiro filme da franquia, lançado quatro anos depois. Johnson também apareceu em outro clássico, o thriller criminal “Perigo para a Sociedade” (Menace II Society, 1993), que lançou a carreira dos irmãos cineastas Albert e Allen Hughes, além de ter feito várias comédias, incluindo “Ricas e Gloriosas” (1997) com Halle Berry e “Irresistível Atração” (1998) com Jada Pinkett Smith. Mas ele é indiscutivelmente mais conhecido por sua performance como Ezal em “Sexta-Feira em Apuros”. Na comédia estrelada por Ice Cube e Chris Tucker em 1995, o personagem do ator estava geralmente roubando ou planejando ganhar dinheiro rápido, sempre com consequências engraçadas. “É triste acordar com a notícia da morte de AJ Johnson. Cara naturalmente engraçado que também era ‘straight outta Compton'”, escreveu Ice Cube em seu Twitter. O rapper e ator tinha planos de contar com Johnson numa continuação do filme original, “Last Friday”, atualmente em desenvolvimento, e lamentou não ter tido tempo “de trazer seu personagem Ezal de volta às telas”. Além de Ice Cube, Johnson era amigo dos outros rappers do NWA e chegou a participar de clipes históricos, como “Dre Day” (1993), de Dr. Dre. Ele até interpretou uma paródia do rapper Eazy-E, chamada “Sleazy E”, na faixa em que Dr. Dre atacava o ex-membro do NWA. E Eazy-E não só aprovou a imitação como trouxe Johnson de volta ao papel dele mesmo no clipe de “Real Muthaphukkin G’s” (1993), numa resposta a Dre. Ele deixa uma esposa e três filhos.
Warner filmará vida de Marvin Gaye com produção de Dr. Dre
A Warner vai realizar uma cinebiografia do cantor Marvin Gaye, que conta com produção do rapper Dr. Dre e será dirigida por Allen Hughes (“O Livro de Eli”). Vale lembrar que inúmeros projetos anteriores, com os diretores F. Gary Gray, Cameron Crowe, os atores James Gandolfini e Jamie Foxx, o produtor Scott Rudin e até o cantor Lenny Kravitz já tentaram levar a história de Marvin Gaye para as telas, mas até então nenhum tinha conseguido a autorização da família ou o financiamento necessário para cobrir os custos. Ao contrário de tentativas anteriores, desta vez a família deu a benção e não faltou verba para bancar os direitos das músicas do cantor, da Motown às suas gravações finais, garantindo a utilização dos maiores sucessos de sua carreira na produção – entre eles clássicos como “What’s Going On”, “Get It On” e “Sexual Healing”. Para conseguir deixar todo mundo satisfeito, o estúdio estaria bancando um orçamento acima de US$ 80 milhões. Dr. Dre e seu sócio na Beats Electronics (fábrica de fones vendida para a Apple), Jimmy Iovine, iniciaram o projeto e contataram todas as partes, incluindo Andrew Lazar (produtor de “Sniper Americano”), proprietário da Mad Chance Productions, que é afiliada da Warner Bros. “Você já ouviu falar de todos esses diretores de renome que tentaram por 35 anos consolidar esses direitos”, comentou Allen Hughes para o site Deadline. “Mas esse filme começou com Dre dizendo, ‘Vamos fazer isso juntos’, e então Jimmy apareceu, e Andrew Lazar, e nós trabalhamos com a Motown e algumas outras coisas que precisavam ser amarradas, e conseguimos”. O roteiro foi escrito pelo poeta-dramaturgo Marcus Gardley, produtor da série “The Chi”, que também assina a versão musical de “A Cor Púpura” (prevista para 2023) para a Warner. Hughes e os produtores estão agora em busca do intérprete de Gaye para agendar o começo das filmagens, que ainda não têm previsão de lançamento.
Eminem apanha de Mike Tyson e quebra barreira do som com rap veloz e furioso em clipe surreal
Eminem lançou um de seus melhores clipes para uma de suas melhores músicas recentes, “Godzilla”, que conta com algumas participações especiais, entre elas a do ex-campeão mundial de boxe Mike Tyson. O vídeo mostra Eminem em furor alcoólico, consumindo muita bebida, vomitando, aprontando e levando um soco de Tyson como resultado. Em clima autodestrutivo e surreal, a música referencia o fato de que ele vira um monstro como Godzilla ao beber. E isso é ilustrado com extrema criatividade visual, com direito a bafo de dragão e ajuda de colegas conhecidos. O médico que cuida de Eminem após a concussão é um doutor famoso, Dr. Dre, o grande rapper, produtor e parceiro das antigas de Em. A faixa ainda conta com a participação póstuma do rapper Juice WRLD. O autor de “Lucid Dreams” morreu de overdose em dezembro aos 21 anos, mas deixou gravada sua participação no refrão e ganha uma grande homenagem de Eminem ao final do vídeo, dirigido por Cole Bennett (aka Lyrical Lemonade), que assinou o clipe do mencionado hit de Juice WRLD. O maior destaque da produção, porém, é o próprio Eminem, que a certa altura quebra a barreira do som ao disparar um rap a mil por hora, num estilo acelerado que ele próprio batizou de “veloz e furioso”. O ritmo impressionante parece ser tão difícil de imitar que ele ainda lançou um desafio para os fãs, dizendo que vai postar vídeos de quem conseguir fazer igual. “Godzilla” faz parte do disco “Music to be Murdered By”, lançado em janeiro.
Serviço de streaming da Apple não terá violência e nudez, e já cancelou projetos anunciados
Um dos primeiros projetos dramáticos anunciados para o serviço de streaming da Apple não vai sair do papel. Uma série sobre a vida do rapper e empresário Dr. Dre foi rejeitada pessoalmente pelo CEO da companhia, Tim Cook, por conta de seu conteúdo violento e sombrio. Segundo o Wall Street Journal, Cook teria decidido pessoalmente bloquear a série, que seria chamada “Vital Signs” e mostraria cenas de sexo, drogas e tiroteios. O WSJ também afirmou que outra série, estrelada por Resse Witherspoon e Jennifer Aniston, teve seu conteúdo atenuado e que a Apple também recusou uma produção de Whitney Cummings sobre o movimento #MeToo (“tópico muito sensível”), além de ter pedido ao diretor M. Night Shyamalan para remover os crucifixos das casas dos personagens em seu projeto de terror, por causa dos receios de alienar os telespectadores. Os produtores ainda teriam sido informados de que violência e nudez gratuita não faz parte do cardápio que a Apple pretende servir em streaming, e muitas das decisões sobre o que ganha sinal verde estão sendo alinhadas aos gostos pessoais de Cook, com preferência por dramas familiares. A iniciativa marca como a Apple vai buscar se posicionar no mercado de streaming, diferenciando-se da Netflix por adotar um conteúdo para toda a família – ou seja, sem capacidade de polemizar. A decisão também leva em conta o receio que reações negativas pudessem afetar a venda de seus produtos de consumo – como os fones Beats, criados por Dr. Dre – , uma questão que não é enfrentada pela Netflix e Hulu, por exemplo. O jornal nova-iorquino também afirma que serviço de streaming da Apple será lançado em março de 2019.
Dr. Dre vai produzir filme sobre o cantor Marvin Gaye
O rapper e magnata dos negócios Dr. Dre está trabalhando em um filme sobre a lenda do soul Marvin Gaye, cantor de sucesso que morreu em 1984 depois de ser baleado pelo próprio pai. O músico, cujo nome real é Andre Young, fez bastante sucesso em sua primeira incursão no cinema, ao coproduzir a cinebiografia de sua banda, “Straight Outta Compton: A História do N.W.A.”, indicada ao Oscar Melhor Roteiro. Ele também produziu e estrelou “Vital Signs”, série de documentário musical para a Apple. De acordo com a revista Variety, Dre garantiu os direitos do catálogo musical de Gaye, entre eles clássicos como “What’s Going On”, “Get It On” e “Sexual Healing”, e a aprovação da família Gaye para realizar o filme. Entretanto, esta não é a primeira produção a garantir aval dos herdeiros do cantor. Em 2016, o ator Jamie Foxx ganhou a benção para produzir uma minissérie sobre a vida de Gaye. A ocasião marcou o primeiro projeto desse tipo a receber autorização da família, após diversas tentativas feitas por pesos pesados da indústria como o diretor Cameron Crowe, o ator James Gandolfini e o produtor Scott Rudin. Além disso, atualmente está em desenvolvimento um documentário sobre a vida de Gaye com imagens nunca antes vistas, ainda sem previsão de lançamento. Embora o projeto da minissérie tenha sido apresentado há dois anos, nada mais se falou a respeito dele desde então. Por conta disso, Dr. Dre resolveu avançar na produção do filme.
Apple estaria planejando virar rival da Netflix com filmes e séries originais
A Apple estaria planejando entrar em concorrência com a Netflix e produzir seu conteúdo exclusivo de séries e filmes para seu serviço de streaming, até o momento focado em música. Estes rumores existem nos bastidores de Hollywood há algum tempo, mas ganharam mais força após o jornal The Wall Street Journal ter ouvido de uma fonte que a companhia realmente está de olho nesse mercado, especialmente devido às quedas nas vendas de iPhones e iPads em 2016 e a constatação do lucro crescente dos serviços de streaming. Pela primeira vez em seis anos, o iPhone vendeu abaixo do esperado em seu lançamento, graças ao acirramento da competição do mercado de smart phones. Além disso, a Apple Music, mesmo com crescimento de 22% em vendas de faixas, terminou o ano com 20 milhões de assinantes, o que é apenas metade da base do Spotify. De acordo com os relatos apurados pelo Wall Street Journal, a Apple estaria conversando com produtores e roteiristas veteranos, em busca de histórias originais e estratégias de negócios. A ideia seria produzir atrações autorais, mas também viáveis comercialmente, e que possam gerar burburinho, como “Mr. Robot”, no canal pago USA Network, ou “Stranger Things” na própria Netflix. Essa investida também envolveria filmes, porém tudo isso ainda estaria em estágios preliminares. A expectativa é que a empresa venha a anunciar seu ingresso potencial no concorrido mercado das séries originais apenas no final de 2017. Vale lembrar que Apple recentemente adquiriu os direitos para produzir uma versão do “Carpool Karaoke”, sessões de karaokê com celebridades, do programa “The Late Show with James Corden”, da CBS, e vem desenvolvendo “Vital Signs”, série biográfica do rapper Dr. Dre, com estreia prevista para o segundo semestre.











