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  • Etc,  TV

    Cineastas e produtores repudiam a Fox após apoio da Fox News à política imigratória de Trump

    19 de junho de 2018 /

    Quatro importantes produtores e cineastas da Fox resolveram protestar contra o canal de notícias do grupo, a Fox News, após o apoio dado por seus comentaristas à política imigratória do governo Trump, que separa crianças de seus pais. Foram diversos comentários, mas duas comentaristas mais conservadoras chamaram atenção por frases consideradas insensíveis, que alguns usuários das redes sociais compararam à propaganda nazista. No domingo (17/6), a comentarista Ann Coulter descreveu as crianças imigrantes detidas como “atores mirins lamentando e chorando” e alertou Donald Trump para não ceder: “Não caia nisto, Sr. Presidente”. Um dia depois, foi a vez de Laura Ingraham descrever os centros de detenção usados para abrigar as crianças separadas como “basicamente acampamentos de verão”. O criador da animação “Uma Família da Pesada” (Family Guy) e da série “Orville”, Seth MacFarlane, disse no Twitter que estava “envergonhado” de trabalhar para a Fox porque o estúdio pertence à mesma companhia que a Fox News. Steve Levitan, co-criador da série de comédia vencedora do Emmy “Modern Family”, se assumiu “com nojo” da Fox, afirmando que considerava “montar sua lojinha em outro lugar” após seu contrato com o estúdio expirar no próximo ano. O diretor de “Missão Madrinha de Casamento” e “Caça-Fantasmas”, Paul Feig, disse que, apesar de amar os funcionários nas divisões de cinema e TV da Fox, “não consigo perdoar o apoio que sua divisão de notícias promove para políticas e ações imorais e abusivas tomadas por este governo atual em relação a crianças imigrantes”. E o cineasta Judd Apatow, diretor de “Descompensada” e produtor de séries como “Girls”, “Crashing” e “Love”, dirigiu-se aos funcionários da Fox para se manifestarem. “Imaginem se fossem os seus filhos. Quem tem um filme, série de TV, evento esportivo, programa de notícias na Fox? Como vocês conseguem permanecer em silêncio quando eles promovem estas políticas?”, tuitou. Milhares de anônimos das redes sociais também se manifestaram de forma ruidosa, fazendo com que a hashtag #BoycottLaura, sobre o programa de Laura Ingraham na Fox News, voltasse a virar um dos principais tópicos do Twitter. É a segunda vez que ela desperta a ira da opinião pública neste ano. Em abril, a comentarista chegou a ser afastada após – justamente – uma ameaça de boicote a seus patrocinadores, por zombar de um estudante sobrevivente do massacre de Parkland, que defendia maior controle de armas nos Estados Unidos.

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  • Filme

    Infiltrado na Klan: Novo filme de Spike Lee ganha trailer legendado

    13 de junho de 2018 /

    A Universal revelou o título nacional e o primeiro trailer de “Infiltrado na Klan”, que é como vai se chamar “BlacKkKlansman”, o novo filme de Spike Lee no Brasil. A prévia mostra o tom bem-humorado, mas também bastante provocante com que o diretor aborda sua trama polêmica, que conquistou o Grande Prêmio do Júri no Festival de Cannes 2018. “Infiltrado na Klan” revela os bastidores da mais notória organização racista e de extrema direita dos Estados Unidos, a Ku Klux Klan, por meio de uma história inacreditável, ainda que verídica. Passada nos anos 1970, a trama gira em torno de Ron Stallworth (John David Washington, da série “Ballers”), o primeiro negro a entrar para os quadros da polícia de Colorado Springs. Mesmo depois de ser aceito como detetive, ele continuou sendo assediado pelos colegas racistas da corporação. E decidiu combater o preconceito indo direto na fonte. Entretanto, para se infiltrar na KKK, ele teve que contar com a ajuda de um policial branco, já que, obviamente, não poderia fazer isso pessoalmente. Mas precisava ser o “policial certo”, como define a prévia: um judeu (vivido por Adam Driver, de “Star Wars: Os Últimos Jedi”) com motivos para odiar neonazistas. A dupla consegue penetrar na perigosa organização e uma das sacadas do trailer é demonstrar como o discurso de extrema direita é persuasivo. Uma das cenas mostra os seguidores da KKK repetindo slogans do líder da organização, David Duke (vivido por Topher Grace, de “Homem-Aranha 3”), como “America first” (que significa colocar os interesses dos Estados Unidos acima dos demais países), que refletem a visão política atual do presidente Donald Trump. O público de Cannes aplaudiu demoradamente a forma como o filme se encerra com imagens documentais dos confrontos recentes entre supremacistas brancos e grupos antirracistas em Charlottesville, acompanhadas pelo discurso de Donald Trump sobre a existência de “algumas boas pessoas” entre os racistas. Spike Lee pretende lançar o filme em agosto nos Estados Unidos, na data que marca um ano do confronto de Charlottesville. No Brasil, porém, a estreia foi agendada apenas para 22 de novembro.

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  • Etc

    Trump exibiu trailer falso de filme de ação como proposta de paz para Kim Jong-un

    12 de junho de 2018 /

    O encontro entre o presidente Donald Trump e o ditador da Coreia do Norte Kim Jong-un, que aconteceu em Cingapura nesta terça (12/6), teve clima de thriller hollywoodiano, com direito a trailer, exibido para a imprensa, com a visão de Trump sobre o futuro. Trump encomendou um vídeo em tom de filme de ação genérico, com um enredo maniqueísta ao extremo, para exemplificar sua proposta de paz. E ele foi registrado pelo site do jornal britânico The Guardian, que o disponibilizou na internet para provar que a ideia não foi concebida como piada, embora pareça algo que internautas criariam como deboche. A “trama” explora a opção pela paz entre cenas de guerra – “o passado” – e imagens de “ficção científica” – “o futuro”, que mostram uma Coreia do Norte pujante, um país com trens de alta velocidade, arranha-céus espelhados, fábricas modernas e gigantescas linhas de transmissão de energia. “A história pode se repetir por gerações, em ciclos que parecem intermináveis”, diz o narrador, evocando os documentários trash do cineasta favorito de Trump, o indiano Dinesh D’Souza. “Chega a hora em que poucos são chamados para fazer a diferença”, continua a narração de tom ufanista, escrita ao estilo dos tuítes de Trump, com repetição de palavras e conceitos simplórios. “Uma história de oportunidade, uma nova história, um novo começo. Dois homens, dois líderes, um destino”. O presidente dos Estados Unidos afirmou à imprensa que mostrou o vídeo a Kim Jong-un e seus assessores no final do encontro. “Acho que eles amaram”, disse Trump. A ideia do trailer falso foi uma aposta na tradição cinéfila da família de Kim. É conhecida a história do pai do ditador, Kim Jong-il, que sequestrou em 1978 o renomado diretor sul-coreano Shin Sang-ok e sua ex-esposa, a atriz Choi Eun-hee, para que eles criassem uma indústria cinematográfica na Coréia do Norte. A dupla conseguiu escapar oito anos depois, durante uma ida ao Festival de Berlim. Esta aventura da vida real voltou à tona recentemente, por ocasião da morte de Choi Eun-hee, falecida em abril deste ano.

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  • Etc

    Criador de House of Cards acusa Trump de traição e pede seu Impeachment

    11 de junho de 2018 /

    O criador da série “House of Cards”, Beau Willimon, que atualmente preside a divisão Leste do Sindicato dos Roteiristas dos Estados Unidos (WGA, na sigla em inglês), chamou o presidente Donald Trump de “traidor” no Twitter e conclamou o Congresso dos Estados Unidos a realizarem seu Impeachment. Os comentários foram feitos após Trump abandonar a reunião do G-7, que reuniu os países mais ricos do mundo em discussões sobre a economia no fim de semana no Canadá, após ser ameaçado de retaliação por criar tarifas sobre o aço e outros produtos da Europa e do próprio Canadá. Willimon twittou que “Trump estupidamente e perigosamente conseguiu alienar nossos maiores aliados. Eles agora encontram solidariedade em se opor a nós. Enquanto isso, ele menospreza o Canadá enquanto elogia a Coréia do Norte e a Rússia. As ditaduras são, por natureza, inimigas das pessoas. Trump está nos tornando um inimigo do mundo”. O roteirista, que é um crítico freqüente do presidente, foi além. “Até que o Congresso esteja disposto a usar seu poder constitucional para acabar com essa presidência devido à sua corrupção desenfreada e comportamento traiçoeiro, o dano continuará. Apenas ações, não declarações, podem pará-lo”. “Trump”, ele completou, “está provando ser o embaixador mais eficaz que a Rússia já enviou para Washington”. Trump has stupidly & dangerously succeeded in alienating our greatest allies. They now find solidarity in opposing us. Meanwhile he disparages Canada while praising North Korea & Russia. Dictatorships are, by nature, enemies of people. Trump is making us an enemy of the world. https://t.co/kO5KfTEPxP — Beau Willimon (@BeauWillimon) June 10, 2018 Trump is proving to be the most effective ambassador Russia has ever sent to Washington. — Beau Willimon (@BeauWillimon) June 10, 2018 Until the Congress is willing to use is constitutionally mandated power to end this presidency due to its rampant corruption and treasonous behavior, the damage will continue. Only actions, not statements, can stop it. https://t.co/ODNGhedjO5 — Beau Willimon (@BeauWillimon) June 10, 2018 We can no longer chalk Trump’s foreign policy up to ignorance and incompetence. He is willfully attempting a realignment that binds us to like-minded anti-democratic dictatorships to the exclusion of our longest held and most valuable allies. — Beau Willimon (@BeauWillimon) June 10, 2018

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  • Etc

    Robert De Niro manda presidente Trump se f* em premiação do teatro americano

    11 de junho de 2018 /

    O veterano ator Robert De Niro roubou a cena durante o Tony Awards, premiação do teatro americano, que aconteceu na noite de domingo (10/6) em Nova York. Ao subir no palco para anunciar um prêmio especial para Bruce Springsteen, ele quebrou o protocolo, saiu do script e atacou com um palavrão o presidente dos Estados Unidos Donald Trump. “Eu vou dizer uma coisa: F*da-se o Trump!”, ele tascou, cerrando os punhos, e foi ovacionado por boa parte da plateia, que chegou a se levantar para aplaudir o ator. De Niro ainda acrescentou: “Não é mais ‘abaixo Trump’. É f*da-se Trump”. Apesar do evento ter sido transmitido na TV americana, pela rede CBS, o áudio do ator foi cortado e os espectadores não ouviram os palavrões ao vivo – na verdade, com 10 segundos de atraso em relação ao tempo real do evento, justamente para prevenir este tipo de manifestaão. Em comunicado, a CBS confirmou o corte: “Os comentários do Sr. De Niro foram inesperados e estavam fora do roteiro. A linguagem ofensiva foi cortada da transmissão”, afirmou a rede em nota. Já nas transmissões de TV para outros países, como Inglaterra e Austrália, o áudio foi ao ar sem cortes. Esta não é a primeira vez que De Niro manifesta seu ódio contra Trump. Em um vídeo de 2016, ele disse que gostaria de dar um soco na cara do hoje presidente dos EUA. Trump, que costuma responder no Twitter às provocações contra seu nome, não se manifestou até o momento, porque está concentrado em seu encontro com o governante norte-coreano, Kim Jong-un, nesta segunda-feira (11/6). O grande vencedor da noite no Tony Awards foi o musical “A Band’s Visit”, que levou 10 das 11 estatuetas que disputou.

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  • Filme

    Stallone filmará história do primeiro negro campeão mundial do boxe, preso por racismo

    30 de maio de 2018 /

    O ator Sylvester Stallone lançou a sua própria produtora, a Balboa Productions, inspirada no nome de seu personagem mais famoso, Rocky Balboa. E o primeiro projeto será um filme sobre o pugilista Jack Johnson. Stallone foi patrocinador do perdão que Johnson recebeu do presidente Donald Trump na semana passada. Filho de ex-escravos, Johnson entrou para a história ao se tornar o primeiro boxeador negro campeão mundial dos pesos-pesados, em 1908. Quatro anos após conquistar o título, o atleta foi preso sob a acusação de que seu relacionamento com mulheres brancas violava o ‘Mann Act’, que proibia o transporte de “uma mulher branca entre territórios americanos para fins imorais’. A mãe de uma dessas mulheres o acusou de sequestrar a filha, que era uma ex-prostituta. Mas a mulher, Lucille Cameron, com que Johnson posteriormente se casou, recusou-se a corroborar as alegações. Mesmo assim, o boxeador foi julgado e condenado por ter viajado com outra mulher branca, por um tribunal formado apenas por pessoas brancas. Ele fugiu e viveu com Lucille Cameron na Europa, na América do Sul e no México por sete anos, até fechar um acordo para cumprir um ano de prisão nos Estados Unidos. O caso virou símbolo da luta contra o racismo nos Estados Unidos. A história também já tinha sido levada aos cinemas, por meio do documentário “Unforgivable Blackness: The Rise and Fall of Jack Johnson”, dirigido por Ken Burns em 2004. Na semana passada, Trump aceitou um pedido de Stallone e emitiu o perdão presidencial ao atleta, que morreu em 1946. “Hoje eu concedi um perdão executivo a John Arthur ‘Jack’ Jackson. O primeiro africano-americano campeão peso-pesado do mundo, um grande lutador. Teve uma vida dura. Hoje nós fizemos algo importante, porque fizemos algo certo. Jack Jackson não foi tratado da forma correta e nós acertamos isso, estou honrado por ter participado disso”, declarou Trump.

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  • Etc,  Série

    Donald Trump critica presidente da Disney após cancelamento de Roseanne

    30 de maio de 2018 /

    O presidente dos Estados Unidos Donald Trump decidiu se manifestar sobre a polêmica que levou ao cancelamento da série “Roseanne”, após um tuíte racista da protagonista, criadora e produtora Roseanne Barr contra uma ex-integrante do governo de Barack Obama. Barr atacou gratuitamente a assessora Valerie Jarrett, mulher afro-americana nascida no Irã, em um tuíte que fazia alusões à Irmandade Muçulmana e aos filmes da franquia “Planeta dos Macacos”. “A irmandade muçulmana e o planeta dos macacos tiveram um bebê = vj”, escreveu Barr, usando as iniciais de Jarrett. O tuíte foi considerado duplamente preconceituoso, ao comparar quem nasce no Irã com um radical e uma mulher negra a um macaco. Chamada de racista, ela ainda disse que “muçulmanos não são uma raça”, antes de se defender dizendo que era uma piada. No final, ela apagou tudo e postou um pedido de desculpas pela “piada de mau gosto”. Depois da avalanche de protestos, a presidente da rede ABC decidiu cancelar “Roseanne”, a série mais vista da TV americana em 2018, e contou com o apoio do CEO da Disney, Bob Iger. Pois Trump foi ao Twitter questionar o CEO do grupo Walt Disney. “Bob Iger ligou para Valerie Jarrett para falar que a ‘ABC não iria tolerar comentários feito por Roseanne Barr’. Ele nunca ligou para o presidente Donald J. Trump para se desculpar pelas declarações horríveis feitas sobre mim pela ABC. Ou será que eu perdi a ligação?”, escreveu o presidente dos Estados Unidos. Há algum tempo, Trump já havia elogiado a série por “representar seus apoiadores”. Foi quando a série quebrou recordes de audiência em seu revival no começo do ano. Trump comemorou com Roseanne Barr, que é sua eleitora e defensora apaixonada. O novo comentário, porém, foi ridicularizado no Twitter. Vários usuários lembraram que Trump deve acreditar que o mundo gira ao seu redor, pois seus tuítes costumam reduzir os mais diferentes assuntos dos noticiários à queixas pessoais. Também houve quem considerasse que Trump compartilhava da visão racista de sua eleitora famosa. Veja abaixo o tuíte de Trump e as reações na rede social. Boo Hoo… #tittybaby pic.twitter.com/cPcrJabBup — Nadine0524 (@Nadine05244) May 30, 2018 pic.twitter.com/L906GmwiYX — BeadDreamer (@gldnrul) May 30, 2018 Me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me me — la (@yolarae) May 30, 2018 You are just a horrible self centered human being aren’t you?? Everything must always be about you. This tweet here just confirms that you condone Rosanne’s feelings of racism… is it because the feelings are mutual? — J.Scott Maycroft (@maycroft1977) May 30, 2018 You was busy when ABC called pic.twitter.com/Vkg5xyfwSA — twobeersonthedeck (@twobeersonthed1) May 30, 2018 pic.twitter.com/SylKS5DiOC — Jaina Solo (@JainaResists) May 30, 2018

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  • Série

    Thanos finalmente apaga Deadpool, ao vivo no programa de Stephen Colbert

    16 de maio de 2018 /

    Deadpool (ainda) não está oficialmente no universo cinematográfico da Marvel. Mas isto não o impediu de ser apagado da existência por Thanos. Os eventos de “Vingadores: Guerra Infinita” demoraram a encontrá-lo, por isso ele foi visto na Coreia do Sul no fim de semana. Mas ao interromper o talk show de Stephen Colbert na noite de terça (15/5), em Nova York, o destino do mercenário mutante pôde ser testemunhado por milhares de telespectadores. Suas últimas palavras foram piii, piii, piii… Thanos. Com isso, ele não poderá mais ser visto nos cinemas em “Deadpool 2”. As estreias precisarão ser canceladas. Claro… Informações alternativas relatam um destino diferente para o herói falastrão. Na verdade, Deadpool teria sido apenas teletransportado para Guantánamo, após fazer piada sobre o envolvimento do Presidente dos Estados Unidos com atos escatológicos de prostitutas russas. Representantes da Fox, que têm bom relacionamento com Donald Trump, já teriam discretamente providenciado sua soltura. Assim, o filme continua marcado para esta quinta (17/5) nos cinemas brasileiros.

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  • Filme

    Consagrado em Cannes, novo filme de Spike Lee ganha trailer divertido, político e provocante

    15 de maio de 2018 /

    A Focus Features divulgou oito fotos e o primeiro trailer de “BlacKkKlansman”, novo filme de Spike Lee, que foi aplaudido de pé no Festival de Cannes 2018. A prévia mostra o tom bem-humorado, mas também bastante provocante, com que o diretor aborda sua trama polêmica. “BlacKkKlansman” revela os bastidores da mais notória organização racista e de extrema direita dos Estados Unidos, a Ku Klux Klan, por meio de uma história inacreditável, ainda que verídica, em que um policial afro-americano do Colorado se infiltra em suas fileiras, em plenos anos 1970. Ron Stallworth (John David Washington, da série “Ballers”) foi o primeiro negro a entrar para os quadros da polícia de Colorado Springs, mas mesmo depois de ser aceito como detetive, continuou sendo assediado pelos colegas da corporação. Entretanto, para se infiltrar na KKK, ele terá que contar com a ajuda de um policial branco, já que, obviamente, não poderia fazer isso pessoalmente. Mas precisa ser o “policial certo”, como ele define na prévia: um judeu (vivido por Adam Driver, de “Star Wars: Os Últimos Jedi”), com motivos para odiar neonazistas. A dupla consegue penetrar na perigosa organização e uma das sacadas do trailer é demonstrar como o discurso de extrema direita é persuasivo. Uma das cenas mostra os seguidores da KKK repetindo slogans do líder da organização, David Duke (vivido por Topher Grace, de “Homem-Aranha 3”), como “America first” (que significa colocar os interesses dos Estados Unidos acima dos demais países), que alimentaram a campanha eleitoral do presidente Donald Trump. Não por acaso, o filme se encerra com imagens documentais dos confrontos entre supremacistas brancos e grupos antirracistas em Charlottesville, no ano passado, acompanhadas pelo discurso de Donald Trump sobre o evento, em que o presidente americano afirmou existir “algumas boas pessoas” entre os racistas. Este final rendeu uma salva catártica de palmas para a projeção, no Festival de Cannes. Spike Lee pretende lançar o filme nos Estados Unidos em agosto, na data que marca um ano da marcha em Charlottesville. No Brasil, porém, a estreia foi agendada apenas para novembro.

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  • Filme

    Novo filme de Spike Lee eletriza Festival de Cannes com aplausos contra o racismo

    15 de maio de 2018 /

    Spike Lee voltou à competição do Festival de Cannes em alto estilo. Seu novo filme, “BlacKkKlansman”, foi aplaudido em pé pelo público do festival. Quase 30 anos após ter sido apontado como favorito à Palma de Ouro por “Faça a Coisa Certa” (1989), o melhor filme de sua carreira, o diretor reencontrou foco e reconhecimento internacional com uma trama politizada, baseada numa história real, mas permeada pela experiência de quem já filmou muitos suspenses policiais e comédias. A nova obra é um resumo perfeito de sua evolução como cineasta. “BlacKkKlansman” revela os bastidores da mais notória organização racista e de extrema direita dos Estados Unidos, a Ku Klux Klan, por meio de uma trama inacreditável, ainda que verídica, em que um policial afro-americano do Colorado se infiltra em suas fileiras, em plenos anos 1970. Ron Stallworth (John David Washington, da série “Ballers”) foi o primeiro negro a entrar para os quadros da polícia de Colorado Springs, mas mesmo depois de ser aceito como detetive, continuou sendo assediado pelos colegas da corporação. Entretanto, para se infiltrar na KKK, ele precisará da ajuda de um policial branco (Adam Driver, de “Star Wars: Os Últimos Jedi”), já que, obviamente, não poderia fazer isso pessoalmente. De forma significativa, o filme abre com uma sequência de “E o Vento Levou ….” (1939), de Victor Fleming e George Cukor, inclui trechos de “O Nascimento de uma nação” (1915), de D. W. Griffith, obra-prima do racismo no cinema, e fecha com imagens documentais, dos confrontos entre supremacistas brancos e grupos antirracistas em Charlottesville, no ano passado, acompanhadas pelo discurso de Donald Trump sobre o evento, em que o presidente americano afirmou existir “algumas boas pessoas” entre os racistas. O desfecho foi acompanhado por uma salva catártica de palmas. O cineasta justificou a inclusão da fala de Trump, de forma incisiva, durante o encontro com a imprensa internacional. “Nós temos um sujeito na Casa Branca, eu não vou dizer o nome dele, que no momento decisivo, não apenas para a América, mas para o mundo, teve a chance de dizer: ‘Nós estamos do lado do amor, não do ódio’. Mas aquele filho da p*ta não denunciou a maldita Klan, os extremistas de direita e os nazistas filhos da p*ta”. Além de usar palavras de Trump no filme, o cineasta também mostrou a semelhança entre o slogan que elegeu o empresário como presidente dos Estados Unidos e a mensagem galvanizadora da KKK. Numa das cenas, o líder da organização, David Duke (vivido por Topher Grace, de “Homem-Aranha 3”) afirma que quer trazer a “grandeza de volta à América”, evocando o lema de campanha do republicano. “A nossa preocupação número 1 era pegar essa história que se passa nos anos 1970 e conectar ao presente”, disse o diretor, que afirma pretender lançar o filme nos Estados Unidos em agosto, na data que marca um ano da marcha em Charlottesville. “Aquele foi um momento definidor na história americana.”

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  • Filme

    Ascensão de Donald Trump vai virar filme

    5 de maio de 2018 /

    A ascensão de Donald Trump, de empresário a apresentador de reality show e finalmente a presidente dos Estados Unidos, vai virar filme. Intitulado “The Apprentice”, mesmo nome do programa que o tornou popular – “O Aprendiz”, no Brasil – o longa terá roteiro de Gabriel Sherman, jornalista da revista Vanity Fair. “Como jornalista, informei sobre Donald Trump durante mais de 15 anos”, disse Sherman no comunicado sobre o projeto. “Há muito tempo me fascinaram suas origens como jovem empresário no mundo selvagem da Nova York dos anos 1970 e 1980. Esse período formativo deixa claras muitas coisas sobre o homem que hoje ocupa o Salão Oval”, acrescentou. O filme será produzido por Amy Baer através de sua empresa de cinema, Gidden Media, responsável por “Última Viagem a Vegas” (2013) e a vindoura cinebiografia “Mary Shelley”, sobre a criadora de Frankenstein. Ainda não há diretor definido nem previsão de estreia para o longa-metragem. Este será o primeiro roteiro de Sherman, que recentemente licenciou seu livro “The Loudest Voice in the Room”, sobre o falecido fundador da Fox News, Roger Ailes, para adaptação numa série do canal pago Showtime.

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  • Série

    Will & Grace é renovada para a 3ª temporada de revival

    18 de março de 2018 /

    A rede NBC está realmente entusiasmada com a volta de “Will & Grace”. A série, que tinha sido renovada antes da reestreia, foi renovada pela segunda vez, garantindo a produção da 3ª (ou 11ª) temporada antes mesmo do final dos episódios iniciais do revival. Tem mais. A 2ª (ou 10ª) temporada, que tinha sido anunciada com 13 episódios, teve encomenda de mais cinco capítulos, chegando a um total de 18, mesmo número da 3ª (ou 11ª) recém-encomendada. Tudo isso, enquanto ainda faltam dois episódios inéditos do primeiro ano do revival. A renovação se dá tanto pelo prestígio – a série voltou a ser indicada a prêmios – quanto pela audiência, que tem mantido a média de 5,7 milhões de telespectadores ao vivo por episódio. Trata-se de uma confirmação do sucesso da estratégia atual dos canais norte-americanos, de resgatar séries clássicas para explorar o reconhecimento das marcas. A “Will & Grace” original foi exibida entre 1998 e 2006 nos EUA e venceu 16 prêmios Emmy, incluindo estatuetas para cada um de seus protagonistas, Eric McCormack (Will), Debra Messing (Grace), Megan Mullally (Karen) e Sean Hayes (Jack). A trama gira em torno do não casal formado por um advogado gay e uma designer de interiores heterossexual, que dividem um apartamento em Nova York, sempre visitados por seus dois melhores amigos. O revival foi escrito pelos criadores da atração, Max Mutchnick e David Kohan, e dirigidos por James Burrows, que comandou os episódios das oito temporadas originais. O equivalente à 9ª temporada da série começou a ser exibido em 28 de setembro de 2017 nos Estados Unidos e se encerrará no dia 29 de março. Já a 10ª temporada irá ao ar em setembro de 2018, enquanto a 11ª tem previsão de lançamento para o mesmo período em 2019.

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