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    Série documental contará história do PCC. Veja o trailer

    17 de maio de 2022 /

    A HBO Max divulgou o pôster e o primeiro trailer de “PCC – Poder Secreto”, série documental que retrata a trajetória histórica da facção criminosa surgida nos presídios de São Paulo. Baseado no livro “Irmãos: Uma História do PCC”, de Gabriel Feltran, o documentário conta a história do PCC com depoimentos de integrantes da facção e mostrando os bastidores do ambiente prisional que propiciou seu surgimento, passando pela reação do Estado e o crescimento até se tornar a maior organização criminal da América Latina. Dividida em quatro episódios, a série documental tem produção de Gustavo Mello (“Elize Matsunaga: Era Uma Vez Um Crime”) e direção do cineasta Joel Zito Araújo (“Filhas do Vento”, “Meu Amigo Fela”). A estreia está marcada para 26 de maio.

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    Marco Pigossi produz documentário sobre políticos LGBTQIAP+ no Brasil

    1 de maio de 2022 /

    O ator Marco Pigossi (“Cidade Invisível”) está produzindo um documentário sobre candidaturas de políticos LGBTQIAP+ no Brasil. Intitulado “Corpolítica”, o filme que tem direção e roteiro assinados por Pedro Henrique França (roteirista de “Quebrando o Tabu”). A primeira foto do projeto foi divulgada neste fim de semana e registra Pigossi e França ao lado da vereadora Erika Hilton de São Paulo. Ela é uma das personagens da obra, que discute o vazio de representatividade LGBTQIAP+ na política brasileira. O retrato dos trio foi feito em frente a uma bandeira criada pelo artista Luiz Wachelke para o cenário de entrevistas do longa, que acompanhou as candidaturas de Hilton, Andréa Bak, Monica Benicio e William De Lucca nas eleições de 2020. O lançamento do documentário está previsto para este ano.

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    10 filmes que chegam nas plataformas digitais

    15 de abril de 2022 /

    A programação de lançamentos digitais da semana está cheia de filmes europeus premiados. Mas também têm besteirol brasileiro e um filme de videocassetadas pra quem preferir apenas escapismo. As 10 estreias mais relevantes podem ser conferidas abaixo, com mais detalhes e seus respectivos trailers.   JACKASS PARA SEMPRE | NOW, VIVO PLAY, VOD* Previsto para outubro passado nos cinemas brasileiros, o novo filme da trupe liderada por Johnny Knoxville só chegou nesta sexta (15/4) e exclusivamente nas plataformas digitais. A produção reúne o elenco original de “Jackass” para mais piadas cruéis com eles mesmos, geralmente perigosas e quase sempre absurdas, agora com o auxílio de novos integrantes. A crítica americana achou todos os desafios com risco de morte muito engraçados, o que rendeu 86% de aprovação no Rotten Tomatoes. A direção é de Jeff Tremaine, um dos criadores de “Jackass” na MTV no ano 2000 e responsável por manter as videocassetadas da franquia no cinema desde “Jackass: Cara-de-Pau – O Filme” em 2002. Também como sempre, roteiro e produção levam a assinatura do cineasta Spike Jonze (“Ela”), que é cocriador da série com Tremaine e Knoxville.   HISTÓRIAS DE MENINAS | NOW O grande vencedor do Goya (o Oscar espanhol) do ano passado também chega às plataformas digitais sem cruzar o circuito comercial de cinema. Passado em Zaragoza no início dos anos 1990, numa escola católica para meninas, a trama mostra como a chegada de uma garota vinda de Barcelona apresenta a adolescência para as meninas comportadas do interior e revela que a educação conservadora é cheia de tabus e contradições. O longa de estreia da diretora Pilar Palomero venceu ao todo 29 prêmios internacionais, incluindo o Platino de Melhor Trabalho de Estreia Ibero-americana.   FABIAN – O MUNDO ESTÁ ACABANDO | NOW O Fabian do título é um publicitário que vagueia pelos clubes mais decadentes de Berlim em busca de emoção, até ver seu mundo virar do avesso ao se apaixonar por uma atriz judia. Só que, na Alemanha dos anos 1930, não é apenas seu mundo que está desmoronando… Logo, seus planos e esperanças se tornam rapidamente ultrapassados pela ascensão do nazismo que torna tudo ao seu redor irremediavelmente sombrio. Diferente da primeira adaptação do romance biográfico de Erich Kästner, lançada em 1980, a versão do veterano diretor Dominik Graf (“Duas Irmãs, Uma Paixão”) narra a história do personagem interpretado por Tom Schilling (“Lara”) não como um drama de época, mas como um alerta sobre o presente, alimentado por uma cena de abertura virtuosa, que começa numa estação moderna de metrô de Berlim, antes de emergir em 1931. Afinal, simpatizantes dos nazistas estão voltando ao poder nos dias que correm. Vencedor de três troféus da Academia Alemã de Cinema, inclusive de Melhor Filme de 2021, tem 87% de aprovação no Rotten Tomatoes. OS TRADUTORES | NOW, VIVO PLAY, VOD* O curioso suspense literário francês é basicamente um mistério ao estilo de Agatha Christie sem cadáver. Os suspeitos são nove tradutores trancados em um bunker de luxo para traduzir um aguardado livro que encerra uma trilogia best-seller. Embora estejam confinados sem nenhuma comunicação externa, para evitar qualquer tipo de vazamento, uma crise se instaura quando alguém posta na internet as 10 primeiras páginas do livro e chantageia o editor a pagar 5 milhões de euros para não publicar o restante. Uma caçada se desdobra dentro do bunker em busca ao culpado. Quem matou, ou melhor, vazou o livro? Como uma boa produção “whodunit”, o segundo longa de Régis Roinsard (do delicioso “A Datilógrafa”) reúne um elenco internacional de peso, liderado pelo francês Lambert Wilson (“Matrix Resurrections”), a ucraniana Olga Kurylenko (“Viúva Negra”), a dinamarquesa Sidse Babett Knudsen (“Westworld”), o inglês Alex Lawther (“The End of the F***ing World”), a portuguesa Maria Leite (“Diamantino”), o italiano Riccardo Scamarcio (“John Wick: Um Novo Dia para Matar”), o espanhol Eduardo Noriega (“Perfeitos Desconhecidos”) e o belga Patrick Bauchau (“A Jovem Rainha”).   LARA | NOW A Lara do título é uma pianista frustrada, que dedicou sua vida para transformar o filho num grande músico. Só que, ao mesmo tempo, tornou o rapaz ressentido pela falta de empatia, ignorando as dificuldades que ele enfrentava para atingir o nível exigido. Em seu aniversário de 60 anos, ela faz planos para ver o primeiro grande concerto de piano do filho. Mas não foi convidada e tudo indica que nem será bem-vinda à apresentação. O que não a impede de comprar todos os ingressos que encontra e distribuí-los para garantir lotação máxima. O drama de Jan-Ole Gerster (“Oh Boy”) venceu 12 prêmios internacionais, com destaque para o troféu de Melhor Atriz conquistado por Corinna Harfouch (“Aqui e Agora”), a Lara, no Festival de Karlovy Vary. Tom Schilling (de “Fabian – O Mundo Está Acabando”) interpreta seu filho.   NO RITMO DA VIDA | NOW, VIVO PLAY, *VOD A produção canadense acompanha um jovem que se cansa de sua cidade e se muda para a casa da avó no interior, dividindo-se entre cuidar da senhorinha que começa a dar sinais de demência e trabalhar como drag queen em um bar local. O primeiro longa de Phil Connell atingiu 92% de aprovação no Rotten Tomatoes, venceu 10 prêmios em festivais do circuito LGBTQIAP+ e registrou um dos últimos papéis da veterana Cloris Leachman (vencedora do Oscar por “A Última Sessão de Cinema”), intérprete da vovó, que morreu em janeiro do ano passado.   A QUEDA | FILMICCA O longa de estreia da ucraniana Marina Stepanska mostra uma juventude que busca encontrar seu lugar num país que apensas recentemente se libertou da influência soviética. Os personagens principais são Angon, um músico de sucesso que acaba de sair de um período de reabilitação, e Katia, que está prestes a se mudar para Berlim com seu namorado alemão. Um encontro casual cria complicações não intencionais para ambos. Lindamente filmado no interior da Ucrânia, com cenas lentas e questões políticas, conquistou três prêmios da Academia Ucraniana de Cinema, inclusive o troféu de Melhor Atriz para Darya Plakhtiy (“A Sniper Russa”). Todos os lugares vislumbrados na tela estão agora destruídos, assim como os sonhos da geração dos protagonistas.   WHITE BUILDING | MUBI Um jovem enfrenta a perspectiva de demolição do conjunto habitacional em que viveu toda a vida na capital do Camboja, além das pressões da família, amigos e vizinhos que surgem e se cruzam neste momento de mudança repentina. Co-produzido pelo mestre chinês Jia Zhangke (“Amor Até as Cinzas”), o longa de estreia do cambojano Neang Kavich reflete o abandono dos mais pobres pelas autoridades das grandes cidades, que se tornam parceiras da especulação imobiliária. O também estreante Piseth Chhun, ator que vive o protagonista, foi premiado por seu desempenho no Festival de Veneza do ano passado.   JUNTOS E ENROLADOS | NOW, VIVO PLAY, VOD* A nova aposta de humor popular brasileiro traz Cacau Protásio e Rafael Portugal como noivos que resolvem se divorciar em plena festa de casamento. A produção acabou ganhando notoriedade há dois anos e meio devido a ataques racistas contra Protásio, durante filmagens num quartel de bombeiros. A comediante interpreta uma bombeira na história. Ironicamente, o filme é exemplar por fazer humor sem ofender ninguém. Ao contrário, exalta a luta cotidiana dos trabalhadores brasileiros, ainda que apele para todos os clichês possíveis. A direção é de Eduardo Vaisman (“Valentins”) e Rodrigo Van Der Put (“Detetive Madeinusa”) e o elenco ainda reúne veteranos das comédias, como Fafy Siqueira, Neuza Borges, Tony Tornado e Berta Loran.   BABENCO: ALGUÉM TEM QUE OUVIR O CORAÇÃO E DIZER PAROU | GLOBOPLAY O primeiro longa dirigido por Barbara Paz, eleito o Melhor Documentário do Festival de Veneza de 2019, aproveita a intimidade da diretora iniciante com o cineasta veterano. Parceira de vida de Babenco, Paz registrou com belíssima fotografia em preto e branco os últimos instantes do diretor – ele morreu em 2016, depois de uma luta contra o câncer – numa obra que também serve de testamento das realizações de um dos maiores cineastas do Brasil – mesmo ele sendo argentino. Selecionado para representar o Brasil no Oscar do ano passado, a produção teve uma trajetória internacional premiada e atingiu 80% de aprovação no Rotten Tomatoes. Além de grande conquista em Veneza, foi aclamado pela Academia Brasileira de Cinema com quatro troféus, incluindo vitórias nas categorias de Melhor Documentário e Melhor Filme de Estreia.   * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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    Netflix revela suas próximas produções brasileiras

    13 de abril de 2022 /

    A Netflix anunciou nesta quarta (13/4) suas próximas produções brasileiras, incluindo imagens de séries, filmes e documentários inéditos, divulgados em suas redes sociais. Entre os filmes, vem aí a sequência de “Ricos de Amor”, com direção de Bruno Garotti, que volta a trazer Giovanna Lancellotti e Danilo Mesquita, desta vez numa trama passada no Norte do país. Também tem mais um romance com belos doentes: “Depois do Universo”, em que a cantora Giulia Be tem lúpus e se apaixona pelo médico residente interpretado por Henry Zaga (de “Os Novos Mutantes”). Outra novidade é o primeiro longa de ação brasileiro da Netflix: “Carga Máxima”, em que Thiago Martins (“Amor de Mãe”) vive um piloto de Fórmula Truck (corrida de caminhões) que começa a dirigir para uma quadrilha de roubo de cargas. Para completar, com história conhecida de Sessão da Tarde, “Casamento à Distância” traz Dandara Mariana (“Salve-se Quem Puder”) e Dan Ferreira (“Alemão 2”) enfrentando dificuldades para realizar seu casamento, graças a uma série de confusões que atrasam o noivo. Na lista de documentários, o destaque é uma produção sobre os Racionais MC’s, pioneiros do rap brasileiro, que reunirá entrevistas e cenas gravadas ao longo dos 30 anos do grupo. Mas o grande investimento se dá com as séries. Além de “Maldivas”, que tem sido alardeada graças à popularidade de suas protagonistas Bruna Marquezine e Manu Gavassi, há muitas novidades em produção. Uma delas é mais uma variação de “Janela Indiscreta” (1954), intitulada “Olhar Indiscreto”. O thriller psicológico traz Débora Nascimento (“Êta Mundo Bom!”) como uma voyeur incontrolável e hacker extremamente habilidosa. Sua rotina é espiar pela janela a vida da vizinha (Emanuelle Araújo, de “Juntos e Enrolados”), uma garota de programa de luxo e moradora do prédio em frente. “Só Se For Por Amor” transforma as letras do sertanejo de sofrência numa história de amor vivida no interior do país por Lucy Alves (“Tempo de Amar”) e Filipe Bragança (“Dom”), com participação de cantores do gênero. “O Cangaceiro do Futuro” volta a juntar o cineasta Halder Gomes com o ator Edmilson Filho após os sucessos do filme, da série e da continuação de “Cine Holliúdy”, além de “O Shaolin do Sertão”. Na comédia, Virguley (Edmilson Filho) é um cabra frouxo, enrolado e sem moral, que acaba levando um tabefe no pé do ouvido e acorda em 1927, no meio do cangaço, onde é confundido pela população local como o lendário Virgulino Lampião. Ainda tem uma nova série de comédia, por enquanto sem título, que traz a criadora de conteúdo digital Ademara e a atriz Mel Maia (“Me Tira da Mira”) no papel de duas irmãs que, após viralizarem na internet, tem que aprender a balancear a vida real com a das redes sociais. A lista se completa com um especial de comédia Rodrigo Sant’Anna, chamado “Cheguei!”, e com a produção das segundas temporadas de “Bom Dia, Verônica”, “Irmandade” e “Cidade Invisível”. Veja abaixo imagens das produções. Alô, românticas? Passando pra avisar que Ricos de Amor 2 vem aí. 🥰💖 Giovanna Lancellotti e Danilo Mesquita estão de volta como Paula e Teto na sequência do meu filme brasileiro cheio de amorzinho. pic.twitter.com/MqEgaFNPOK — netflixbrasil (@NetflixBrasil) April 13, 2022 Depois do Universo é meu novo filme de drama romântico estrelado por Henry Zaga e Giulia Be. 💕 A trama acompanha Nina, uma pianista que precisa superar os desafios de lidar com o lúpus. Ela conhece Gabriel, um médico com quem descobre uma forte conexão. Vocês vão chorar MUITO. pic.twitter.com/mm8IxJxseA — netflixbrasil (@NetflixBrasil) April 13, 2022 Quem gosta de suspense recheado de reviravolta já pode botar Olhar Indiscreto na listinha. 👀👀 Minha nova série acompanha Miranda, uma voyeur incontrolável e hacker extremamente habilidosa. Com Débora Nascimento, Emanuelle Araújo, Nikolas Antunes e Ângelo Rodrigues. pic.twitter.com/Chjqfekjsf — netflixbrasil (@NetflixBrasil) April 13, 2022 Receitinha da minha nova série Só Se For Por Amor: 🪕 Sertanejo🥲 Sofrência🇧🇷 Lucy Alves, Filipe Bragança e Agnes Nunes A trama acompanha Deusa e Tadeu, um casal apaixonado que cria uma banda. Porém, quando começam a fazer sucesso, Deusa recebe uma proposta de carreira solo. pic.twitter.com/4r6rzJBP6K — netflixbrasil (@NetflixBrasil) April 13, 2022 Ademara, Mel Maia, Thamirys Borsan, Luisa Perissé, Pedro Ottoni, Flavia Reis e Orã irão estrelar minha nova série de comédia brasileira. A vida da família Menezes muda totalmente quando a filha mais velha resolve trancar a faculdade pra investir na carreira de influenciadora.👀 pic.twitter.com/lQGvfDy6li — netflixbrasil (@NetflixBrasil) April 13, 2022 A Sogra Que Te Pariu chegou hoje e já aviso que tem mais Rodrigo Sant’Anna vindo aí. Ou melhor: CHEGUEI! Nesse especial de comédia Rodrigo conta sua trajetória desde que morou no Morro dos Macacos, até sua estreia aqui comigo. pic.twitter.com/gabRro0dA3 — netflixbrasil (@NetflixBrasil) April 13, 2022

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    Documentário sobre a pandemia vence É Tudo Verdade

    11 de abril de 2022 /

    O documentário “Quando Falta o Ar”, das irmãs Ana e Helena Petta, foi o vencedor da 27ª edição do festival É Tudo Verdade, encerrada na noite de domingo (10/4) em São Paulo. O filme sobre a luta contra a covid-19 durante a pandemia, destaca o trabalho de médicas, enfermeiras e agentes de saúde. Outros filmes que deram o que falar na disputa do maior festival sul-americano de documentários foram “Belchior — Apenas um Coração Selvagem”, de Camilo Cavalcanti e Natália Dias, sobre o cantor da MPB, “Adeus, Capitão”, de Vincent Carelli e Tita, sobre o “capitão” Krohokrenhum, líder do povo indígena Gavião (PA), e “Sinfonia de um Homem Comum”, de José Joffily, que recebeu menção honrosa no festival. O longa conta a história de José Maurício Bustani, diplomata brasileiro que foi o primeiro diretor-geral da Organização de Proibição de Armas Química. Na premiação internacional, o vencedor foi “O Filme da Sacada”, em que o diretor polonês Pawel Lozinski entrevista da sacada de seu apartamento, em Varsóvia, pessoas que passam na rua. Na competição de curtas, os premiados foram o brasileiro “Cantos de um Livro Sagrado”, de Cesar Gananian e Cassiana der Haroutiounian, sobre a Revolução de Veludo ocorrida na Armênia, em 2018, e “Como se Mede um Ano?”, do americano Jay Rosenblatt. Os vencedores das competições brasileira e internacional ainda podem ser vistos nesta segunda-feira (11/4) e na terça-feira na plataforma É Tudo Verdade Play. Os premiados também estão qualificados automaticamente para a disputa do Oscar 2023.

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    10 filmes novos para ver em casa

    8 de abril de 2022 /

    Um filme inédito premiado no Oscar 2022 é o grande destaque da programação de estreias digitais da semana, que ainda tem boas opções para quem gosta de espionagem, thriller policial, comédia romântica e drama, sem esquecer um documentário importante sobre a Cracolândia de São Paulo. Confira abaixo os 10 principais lançamentos das plataformas de assinatura e VOD, com informações detalhadas e seus respectivos trailers.   OS OLHOS DE TAMMY FAYE | STAR+ Jessica Chastain (“It: Parte 2”) venceu o Oscar 2022 de Melhor Atriz ao interpretar, com muita maquiagem prostética, o papel principal deste filme, inédito nos cinemas do Brasil. O drama conta como a televangelista americana Tammy Faye Bakker construiu um império religioso com seu marido Jim Bakker (vivido por Andrew Garfield, de “O Espetacular Homem-Aranha”) nas décadas de 1970 e 80, até ele ser preso por vários crimes de fraude e conspiração criminal em 1989. Sozinha, ele ficou ainda mais em evidência, passando a ser conhecida pela personalidade excêntrica e glamourosa – quase como uma caricatura na performance de Chastain. Escrito por Abe Sylvia (roteirista das séries “Disque Amiga para Matar” e “Nurse Jackie”) e dirigido por Michael Showalter (criador de “Search Party” e “Wet Hot American Summer”), o filme aproveita para desconstruir a defensora do materialismo da “teologia da riqueza”, que rachou com os televangelistas mais tradicionais ao defender pontos de vista éticos, particularmente na aceitação da comunidade LGBTQIAP+ e por oferecer apoio aos pacientes com HIV no auge da epidemia de AIDS.   ALL THE OLD KNIVES | AMAZON PRIME VIDEO O thriller cerebral de espionagem à moda antiga é valorizado pela química do casal de protagonistas, Chris Pine (“Mulher-Maravilha 1984”) e Thandiwe Newton (“Westworld”). Apresentada em dois tempos distintos, a trama reverbera uma missão que deu errada em Viena e o reencontro dos dois ex-amantes e parceiros de equipe na Califórnia, anos depois, quando ele investiga se ela era uma agente dupla. Só que, mesmo depois de quase uma década, os sentimentos entre os dois continuam intactos e interferem em seu julgamento. O filme é uma adaptação do romance homônimo de Olen Steinhauer (criador da série “Berlin Station”), que assina o roteiro, e tem direção do dinamarquês Janus Metz (“Borg vs McEnroe”). Além do casal central, o elenco ainda conta com Laurence Fishburne (“Matrix”) e Jonathan Pryce (“Dois Papas”).   METAL LORDS | NETFLIX Esta simpática comédia adolescente é mais uma história de garoto que conhece uma garota e… a convida para tocar baixo em sua banda. Como é regra, esta paixão pelo rock vai precisar superar obstáculos, em especial o guitarrista metaleiro que quer mais morte e destruição que uma love story em seu rock pesado. Mas o que parece um filme sem grande pretensões é resultado do encontro improvável de grandes talentos de áreas distintas. A trama foi concebida por ninguém menos que D.B. Weiss, um dos criadores de “Game of Thrones”, dirigida por Peter Sollett, do cultuado romance roqueiro “Nick & Norah: Uma Noite de Amor e Música”, e produzida por Tom Morello, guitarrista do Rage Against the Machine. Já o elenco destaca Jaeden Martell (“It – A Coisa”) e Isis Hainsworth (“Emma.”) como o casal central, e inclui até Noah Urrea, cantor da banda pop infanto-juvenil Now United, fingindo-se de roqueiro.   FURIOZA | NETFLIX Furioza é o nome de um grupo hooligan que frequenta jogos de futebol na Polônia apenas para causar confusão e se envolver em brigas com torcidas rivais. Cada vez mais violentos, os vândalos chamam atenção da Justiça. Visando desvendar as ligações dos torcedores com o crime organizado, uma policial faz uma proposta ousada a um ex-namorado hooligan: ou ele se torna seu informante ou o irmão dele, envolvido nas ações, vai para a prisão com uma sentença pesada. Com cenas de violência brutal, o suspense criminal foi indicado a três Águias (o Oscar polonês).   ZONA DE CONFRONTO | NETFLIX O premiado e violento filme dinamarquês acompanha dois policiais em patrulha num bairro de imigrantes árabes, que se veem cercados por uma turba cansada de racismo e precisam lutar por suas vidas. Indicado a 11 prêmios Robert (o Oscar dinamarquês), venceu dois, inclusive Melhor Atriz Coadjuvante para Özlem Saglanmak (“Filhos da Dinamarca”). O elenco também destaca Jacob Lohmann (“Loucos por Justiça”) e Simon Sears (“Sombra e Ossos”) como a dupla policial.     AS GAROTAS DE CRISTAL | NETFLIX Sentindo a pressão que levou sua antecessora ao suicídio e o isolamento do ciúme das preteridas ao papel principal de um grande balé, a nova Prima Ballerina ignora conselhos e arrisca fazer amizade com uma colega, buscando criar um mundo só delas, longe da realidade. A produção espanhola volta a juntar a atriz Maria Pedraza (de “Elite” e “La Casa de Papel”) com o diretor Jota Linares após “Quem Você Levaria para uma Ilha Deserta?”, de 2019. CONSEQUÊNCIAS | NOW Premiado no Festival de Varsóvia, o drama psicológico gira em torno de um casal que vive às margens de um lago que atrai muitos pescadores. Até que um dia, inexplicavelmente, todos os peixes aparecem mortos. Enquanto o homem tenta repovoar a fauna do local, a esposa decide procurar emprego longe dali. Com o relacionamento do casal cada vez mais próximo do fim, uma mulher misteriosa surge em busca de refúgio, aumentando a instabilidade geral. O trio é interpretado por astros de filmes húngaros consagrados: Alexandra Borbély (“De Corpo e Alma”), Bogdan Dumitrache (“Instinto Materno”) e Diána Magdolna Kiss (“Deus Branco”).   UM AMOR NECESSÁRIO | NOW A comédia francesa aborda o começo de um romance com humor bastante peculiar. Uma mulher impulsiva, que tem o carro roubado numa região de nudistas, invade repentinamente a rotina do policial que investiga o crime, fazendo-o repensar seu estilo de vida e até sua própria família. O elenco destaca Maud Wyler (“Instituto Voltaire”) e Swann Arlaud (“Como Virei Super-Herói”) como o casal central, e Nicolas Maury (“Garoto Chiffon”) e Fanny Ardant (a eterna “A Mulher do Lado”) como os parentes invasivos de Arlaud.   A BELA E OS CÃES | NOW Antes de receber indicação ao Oscar com “O Homem que Vendeu sua Pele” (2020), o tunisiano Kaouther Ben Hania já chamava atenção em 2017 com esta denúncia de abuso filmada em seu país natal, mas que podia acontecer em qualquer outro lugar, especialmente no Brasil. No drama, uma estudante universitária procura ajuda após uma agressão brutal, mas enfrenta um pesadelo burocrático quando revela que seus agressores são policiais. Foi exibido no Festival de Cannes e premiado no Festival de Valladolid, na Espanha.   CRACOLÂNDIA | NOW, VIVO PLAY, VOD* O cineasta Edu Felistoque (“Inversão”) chegou a se infiltrar barbudo em meio à Cracolândia para gravar com celular o impressionante fluxo de usuários de drogas, que persiste intocado no centro de São Paulo. Mas o preço das imagens foi ser injetado com uma seringa usada, contendo líquido não identificado, por uma trans empedrada. “Para mim, foi uma cobertura de guerra, mas nessa guerra eu conseguia chegar de metrô”, ele descreveu. Repleto de imagens impactantes, o documentário exibido na Mostra de São Paulo passada não é só registro do caos. Mais que isso, traz entrevistas com viciados, policiais, integrantes de ONGs e pesquisadores, em busca de soluções.   * Os lançamentos em VOD (video on demand) podem ser alugados individualmente em plataformas como Apple TV, Google Play, Looke, Microsoft Store e YouTube, entre outras, sem necessidade de assinatura mensal.

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  • Filme

    “Morbius” e “Alemão 2” são principais estreias de cinema

    31 de março de 2022 /

    Após vários adiamentos devido à pandemia, “Morbius” tem lançamento de blockbuster nesta quinta-feira (31/3), chegando em cerca de 650 cinemas e 1,8 mil salas. O personagem-título faz parte do universo dos quadrinhos do Homem-Aranha, cujo último filme, “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, consagrou-se como a segunda maior bilheteria do país em todos os tempos. Só que a atual produção não agradou nada à crítica americana e, mesmo com uma estreia embalada pelo excesso de ofertas, deve ter uma passagem relâmpago entre os títulos mais vistos. Por isso, a melhor opção da semana é o policial nacional “Alemão 2”, que também é o segundo lançamento mais amplo, disponibilizado em 262 salas. Sequência do filme que vendeu quase 1 milhão de ingressos em 2014, “Alemão 2” não deve nada ao cinema de ação americano e é um retrato do Brasil atual. Além disso, é o primeiro título da Manequim Filmes, nova divisão da Vitrine dedicada a obras de maior apelo comercial. Há mais seis títulos, entre eles dois documentários brasileiros. À exceção da animação europeia “Epa! Cadê Noé? 2”, são todos lançamentos limitados. Confira abaixo a lista completa de estreias, principais detalhes e os respectivos trailers.   MORBIUS Cercado de expectativas após o sucesso de “Homem-Aranha: Longe de Casa”, o novo filme da Marvel passado no universo do herói aracnídeo é um grande anticlímax. Destruído pela crítica internacional por ser 1h44 de tédio, atingiu apenas 19% de aprovação (e caindo) no Rotten Tomatoes e já está sendo cotado para o próximo troféu Framboesa de Ouro – que neste ano premiou seu astro, Jared Leto, como Pior Ator por “Casa Gucci”. No filme, Michael Morbius (Leto) é um bioquímico vencedor do Prêmio Nobel que, ao tentar descobrir a cura para sua doença terminal, transforma-se acidentalmente num vampiro. Embora tenha ficado superpoderoso como efeito colateral, ele precisa lutar contra o desejo de matar e se alimentar de sangue humano. O roteiro é da dupla Burk Sharpless e Matt Sazama (do infame “Os Deuses do Egito”), a direção está a cargo do sueco Daniel Espinosa (“Vida”) e o elenco inclui ainda Tyrese Gibson (“Velozes e Furiosos 8”), Jared Harris (“Chernobyl”), Adria Arjona (“Círculo de Fogo 2: A Revolta”), Matt Smith (“Noite Passada em Soho”) e Michael Keaton, retomando o papel do vilão Abutre de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” (2017).   ALEMÃO 2 Lançado em 2014, “Alemão” mostrava uma equipe policial encurralada por traficantes no morro carioca que batizava a produção e se tornou um dos melhores thrillers brasileiros recentes. A continuação vai pela mesma trilha, acompanhando outra equipe encurralada após uma operação contra um líder do tráfico dar errado. Novamente dirigido por José Eduardo Belmonte, “Alemão 2” lembra que o Brasil sabe fazer bons thrillers policiais. Totalmente tenso e repleto de ação, o filme ainda embute crítica social e supera o primeiro por ser ainda mais realista. E o elenco também merece aplausos pela entrega, começando por Leandra Leal (“Aruanas”), Vladimir Brichta (“Bingo: O Rei das Manhãs”), Gabriel Leone (“Dom”), Mariana Nunes (“Carcereiros”), Aline Borges (“Verdades Secretas”), Dan Ferreira (“Segundo Sol”), Digão Ribeiro (“Dom”) e Zezé Motta (“3%”).   EPA! CADÊ NOÉ? 2 Continuação de um desenho animado de 2015, a produção da Irlanda e de Luxemburgo representa um avanço técnico em relação ao original, mas a falta de uma boa história e a animação rígida dos personagens explicam seus meros 20% de aprovação no Rotten Tomatoes. O segundo filme pior avaliado da semana acompanha os animais da Arca de Noé em sua jornada, enquanto alguns caem no mar e vão parar em terra firme.   A MULHER DE UM ESPIÃO O cineasta Kiyoshi Kurosawa tem se alternado entre terrores cultuados e dramas premiados. O novo trabalho pertence ao segundo grupo e conquistou nada menos que 9 prêmios internacionais, inclusive Melhor Direção no Festival de Veneza de 2020. A trama gira em torno da decisão de um comerciante de deixar sua esposa no Japão para viajar até a China no começo da 2ª Guerra Mundial, onde testemunha um ato de barbárie. Suas ações causam mal-entendidos, ciúmes e problemas legais para sua esposa. Melhor filme internacional da semana, tem 89% de aprovação no Rotten Tomatoes.   MATEÍNA – A ERVA PERDIDA A comédia uruguaia imagina um futuro em que a erva-mate é considerada uma droga e proibida em todo o mundo. Para salvar não só o hábito, mas a identidade de seu povo, dois vendedores ilegais iniciam uma viagem rumo ao Paraguai para contrabandear a erva, perseguidos por um agente da lei implacável. Diretores e elenco são estreantes.   PAJEÚ O primeiro filme solo de Pedro Diógenes, que anteriormente dirigiu seis longas em parcerias, combina fábula urbana com uma abordagem documental para contar a história de um riacho da cidade de Fortaleza, que atualmente corre encanado e esquecido sob a capital. A trama usa o recurso dramático da pesquisa de uma professora, após ter pesadelos recorrente com uma criatura que emerge das águas. Logo, o trabalho passa a questionar memória, tendo como parâmetro o esquecimento da origem da fonte da água pela população.   O PRESIDENTE IMPROVÁVEL O documentário sobre o governo de Fernando Henrique Cardoso foi um caso exemplar da situação atual do comando da Ancine, entidade criada para fomentar a produção cinematográfica nacional. A mesma Ancine que liberou a captação de verbas para um filme sobre a eleição de Jair Bolsonaro (“Nem Tudo se Desfaz”) atacou esse trabalho de Belisário Franca (“Menino 23: Infâncias Perdidas no Brasil”) com censura política, dizendo que a aprovação de seu incentivo daria “margem a inegável promoção da imagem pessoal do ex-presidente da república homenageado no documentário, com o notório aproveitamento político, às custas dos cofres públicos”. Isso aconteceu no governo presidido por quem já disse que gostaria de matar FHC. Em 1999, Bolsonaro declarou seus planos de golpe e assassinato em massa, caso chegasse ao poder, com a seguinte frase histórica: “Através do voto você não vai mudar nada nesse país, nada, absolutamente nada. Você só vai mudar, infelizmente, quando um dia nós partirmos para uma guerra civil aqui dentro. E fazendo um trabalho que o regime militar não fez, matando uns 30 mil. Começando com FHC, não deixando ir para fora, não. Matando! Se vai (sic) morrer alguns inocentes, tudo bem”. Em contraste com o pior governo da História do Brasil, o documentário, que tem entrevistas de Gilberto Gil, Bill Clinton e Pedro Malan, entre outros, celebra o melhor presidente de todos, que implementou o Real, acabou com a inflação, privatizou a telefonia, dando início à era dos celulares, e quebrou patentes da indústria farmacêutica para baratear remédios com o lançamento dos genéricos, sem esquecer os auxílios à população, que foram a base sobre a qual Lula ergueu o Bolsa Família. Vale a pena assistir para comparar e constatar como o país perdeu o rumo.   1999 – A CONQUISTA DA AMÉRICA Conclusão de uma leva de documentários palmeirenses, que começou com “12 de junho de 1993 – O Dia da Paixão Palmeirense” e teve também “Palmeiras – O Campeão do Século”, o filme dirigido por Marcela Coelho, Mauro Beting e Ricardo Aidar celebra o primeiro título do Palmeiras na Copa Libertadores, conquistado em 1999.

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    Estreia nos cinemas filme LGBTQIAP+ que Bolsonaro tentou “abortar”

    24 de fevereiro de 2022 /

    Lançado nesta sexta (24/2) em circuito limitado nos cinemas, o documentário “Transversais” foi uma das obras atacadas por Jair Bolsonaro durante uma live de 2019, já dando mostras do que seria seu governo. Concebido inicialmente como uma série inspirada no curta “Aqueles Dois”, a produção buscou um edital voltado a produções com temática LGBTQIAP+ para a TV pública. No entanto, Bolsonaro anunciou antecipadamente sua interferência no concurso público, afirmando que “abortaria” a série documental. “Olha o tema: ‘sonhos e realizações de cinco pessoas transgêneros que moram no Ceará. O filme é isso daqui, conseguimos abortar essa missão”, ele afirmou à época. E, de fato, a produção não foi aprovada no edital da Ancine. Só que a tentativa de censura por “filtros” na liberação de incentivos é que acabou “abortada”. Com a aprovação da Lei Aldir Blanc pelo Congresso, passando por cima da “missão” de Bolsonaro, a série conseguiu verba para virar um filme — o primeiro longa-metragem do diretor Émerson Maranhão — e pôde ser rodado no início de 2021. “Transversais” foi lançado em grandes festivais de cinema, como a Mostra de São Paulo, Mix Brasil e Cine Ceará. A produção é simples e seu argumento segue o que Bolsonaro anunciou, acompanhando a vida de cinco transexuais de diferentes formações e classes sociais, em seus cotidianos afetivos e profissionais. Veja o trailer abaixo.  

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    Principais estreias de cinema chegam apenas no circuito de arte

    24 de fevereiro de 2022 /

    Os cinemas recebem seis filmes nesta quinta-feira (24/2), mas apenas uma estreia é ampla: a animação franco-canadense “Coração de Fogo” – que ironicamente é uma produção independente. Todo o resto ganha lançamentos limitadíssimos. Para dar noção, a maior distribuição entre os demais abrange 23 telas. É o circuito de arte, que a maioria só tem acesso pelo streaming. Confira abaixo todas as estreias, com mais detalhes e seus respectivos trailers.   ADEUS, IDIOTAS Esta comédia de humor sombrio foi a grande vencedora do prêmio César, considerado o “Oscar francês”. Consagrada como o Melhor Filme Francês do ano, a produção levou ao todo cinco estatuetas na cerimônia de 2021, incluindo Melhor Direção e Roteiro Original para o cineasta Albert Dupontel. A trama absurda acompanha uma mulher gravemente doente (Virginie Efira, de “Benedetta”) que tenta encontrar seu filho há muito perdido com a ajuda de um burocrata suicida (o próprio Dupontel) e um ativista cego (Nicolas Marié). Os três se aliam após a tentativa de suicídio do burocrata ser confundida com um ataque armado à repartição pública em que se encontram, e com o esvaziamento do prédio tratam de ajudar a mulher sem a frieza dos funcionários da instituição que lhe embarreiravam.   A ILHA DE BERGMAN O primeiro filme em inglês da francesa Mia Hansen-Love, premiada como Melhor Diretora no Festival de Berlim por “O Que Está Por Vir?”, acompanha um casal de cineastas em férias na ilha em que o diretor Ingmar Bergman viveu, buscando se inspirar no local para escrever seus próximos roteiros. O turismo cultural se cruza com a experiência de vida da própria diretora, que teve um relacionamento com o cineasta Olivier Assayas (“Personal Shopper”). Paralelamente, a trama de seu novo filme se desenrola na cabeça da protagonista, mostrando uma jovem que reencontra um antigo amor durante uma festa de casamento na ilha Cheio de metalinguagem, o filme teve première no Festival de Cannes e é estrelado por Vicky Krieps (“Trama Fantasma”), Tim Roth (“Os Oito Odiados”), Mia Wasikowska (“Alice Através do Espelho”) e Anders Danielsen Lie (“A Noite Devorou o Mundo”).   CORAÇÃO DE FOGO A animação franco-canadense volta a reunir a equipe de “A Bailarina” para contar a história de outra menina disposta a superar barreiras para realizar seu sonho. Na nova produção, a filha do chefe dos bombeiros deseja seguir a profissão do pai. Mas como mulheres não podem ser bombeiras no início do século 20, ela se disfarça de homem para apagar incêndios.   O PODEROSO CHEFÃO – 50 ANOS O clássico mafioso dirigido por Francis Ford Coppola completa 50 anos com uma versão em 4K HDR comemorativa, restaurada sob a supervisão do diretor para um lançamento limitado nos cinemas, antes de chegar em streaming. A adaptação cinematográfica do romance de Mario Puzo acompanha a ascensão de Michael Corleone, o filho menos provável a suceder o pai no comando da família mafiosa, em meio a muitas mortes violentas e traições. A produção de 1972 e sua continuação de 1974 venceram o Oscar de Melhor Filme e catapultaram Al Pacino ao estrelato. De quebra, o primeiro filme ainda rendeu Oscars para Marlon Brando, como Melhor Coadjuvante, e para o roteiro de Coppola.   TRANSVERSAIS O documentário de Emerson Maranhão acompanha os cotidianos afetivos e profissionais de cinco transexuais brasileiros de classes sociais distintas. Foi exibido no Cine Ceará e na Mostra de São Paulo, após ser atacado por Jair Bolsonaro durante uma live. “Olha o tema: ‘sonhos e realizações de cinco pessoas transgêneros que moram no Ceará. O filme é isso daqui, conseguimos abortar essa missão”, ele afirmou numa live do início de seu governo.   SUPER SHOW 8 – TEMPO INFINITO O documentário registra a quinta turnê mundial do grupo sul-coreano Super Junior, que promove o seu novo álbum de estúdio, “Time Slip”. “Tempo Infinito” também apresenta a evolução da banda desde 2005 ao K-pop atual do Super Junior

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    Geraldo Sarno (1938-2022)

    23 de fevereiro de 2022 /

    O cineasta baiano Geraldo Sarno morreu na noite de terça (22/2) aos 83 anos no Hospital Copa D’Or, que declarou não ter autorização para revelar a causa da morte. Filho de imigrantes italianos, ele nasceu no sertão baiano e fez da região tema de seus filmes. Foram mais de 15, do curta “Viramundo” (1965) ao longa “Sertânia” (2020), que abordaram o movimento migratório nordestino, as religiões e cultura populares. Amigo de Glauber Rocha desde a infância, Sarno foi engajado antes mesmo de ser cineasta, chegando a participar no Centro Popular de Cultura, iniciativa da UNE (União Nacional dos Estudantes) que reuniu um grupo de intelectuais de esquerda, com o objetivo de criar e divulgar uma “arte popular revolucionária”. O caldeirão cultural da época que antecedeu o golpe militar de 1964 levou Sarno a encontrar o grupo de documentaristas que comporiam a Caravana Farkas (batizada em referência ao produtor húngaro Thomas Farkas) que traria o “cinema direto” ao Brasil. Depois de estudar cinema em Cuba, ele filmou seu primeiro clássico produzido por Farkas. Com “Viramundo”, retratou a migração nordestina para São Paulo e revelou a nova classe operária brasileira, formada por camponeses de origem nordestina, vindos ao Sudeste em fuga da seca e da fome, além do surgimento de um sistema religioso neopentecostal, que viria a se tornar hegemônico no Brasil com um império de templos, TVs e até partido político. Ele fez vários outros curtas documentais importantes entre os anos 1960 e 1970, alguns produzidos por Farkas, abordando sempre temas nordestinos, desde a economia sertaneja até personalidades como Lampião e Padre Cícero. Mas, curiosamente, sua estreia em longa-metragem e na ficção foi num filme infantil: “O Pica-pau Amarelo” (1973), primeira adaptação cinematográfica da obra de Monteiro Lobato. Sarno fez só mais dois longas de ficção na carreira e um híbrido de documentário e dramatização. A ficção mais importante foi “Coronel Delmiro Gouveia” (1978), sobre o conflito entre duas forças predatórias: o coronelismo nordestino e o imperialismo multinacional. Seu último filme produzido por Farkas venceu o Festival de Havana, em Cuba. Apesar de buscar a ficção nos anos 1970, a ênfase de sua filmografia continuou sendo documental. Sarno buscou traçar, além do Nordeste em todas as suas variações, um mapa da identidade cultural do Brasil, entre o impacto modernista da “Semana de Arte Moderna” (1974) às sequelas do passado escravagista de “Casa-Grande e Senzala” (1978). Em 2008, ele venceu o Candango de Melhor Direção no Festival de Brasília com o docudrama “Tudo Isto me Parece um Sonho”, sobre a história do general pernambucano Ignácio Abreu e Lima, que participou de batalhas que resultaram na libertação da Colômbia, Venezuela e Peru da Coroa Espanhola ao lado de Simon Bolívar no século 19. Em seu último longa, voltou à ficção para abordar o universo dos cangaceiros. “Sertânia” foi exibido na Mostra de Tiradentes de 2020, pouco antes de começar a pandemia, e venceu 12 prêmios em festivais diferentes.

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    Cinemas recebem novo blockbuster e filme do Oscar

    17 de fevereiro de 2022 /

    Os cinemas exibem cinco filmes novos nesta quinta (17/2), mas o grande público pode só encontrar um deles, que recebeu a maior distribuição do ano até aqui. “Uncharted – Fora do Mapa” chega em nada menos que 1.250 salas. A Sony aposta alto na produção, especialmente após estrear na liderança das bilheterias em 15 países no fim de semana passado. Isto deixa os demais lançamentos na sombra, inclusive “Licorice Pizza”, que disputa o Oscar 2022 de Melhor Filme, e “Sempre em Frente”, primeiro filme de Joaquin Phoenix após vencer o Oscar por “Coringa”. Os dois títulos que completam a programação são produções brasileiras. Confira abaixo todas as estreias, com mais detalhes e seus respectivos trailers.   UNCHARTED – FORA DO MAPA Tom Holland volta a estrelar uma nova franquia de ação após o fenômeno de “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”. Desta vez, ele vive Nathan Drake, que nos jogos da Naughty Dog é um arqueólogo aventureiro. Só que o personagem aparece diferente no filme, porque o ator é muito novo para o papel, reconfigurado para ser uma história de origem nunca apresentada nos games. O que impulsiona a trama é seu primeiro encontro com um caçador de tesouros que se torna seu mentor na busca por uma fortuna perdida. Mark Wahlberg (“O Grande Herói”) vive o segundo protagonista, após ser cotado para viver Drake numa versão anterior do projeto – há mais de uma década. O elenco também inclui Antonio Banderas (“Dor e Glória”), Sophia Ali (“Grey’s Anatomy”) e Tati Gabrielle (“O Mundo Sombrio de Sabrina”). Ao contrário de “Homem-Aranha: Sem Volta para Casa”, no entanto, a crítica não se empolgou. Foram apenas 40% de aprovação no Rotten Tomatoes, mantendo a baixa média dos filmes dirigidos por Ruben Fleischer (dos 30% de “Venom”).   LICORICE PIZZA Indicado a três Oscars, inclusive de Melhor Filme, o novo longa de Paul Thomas Anderson (“O Mestre” e “Trama Fantasma”) gira em torno da atração polêmica entre um adolescente, que começa sua carreira de ator, e uma mulher mais velha nos anos 1970. A produção marca a estreia da cantora Alana Haim (do grupo musical Haim), de 30 anos, em seu primeiro papel no cinema. O diretor é muito amigo das irmãs Haim e já dirigiu nada menos que oito clipes do trio musical. Seu parceiro em cena também é estreante: Cooper Hoffman, filho do falecido ator Philip Seymour Hoffman, que tem 18 anos na vida real. O pai do jovem estrelou cinco filmes de Anderson. Em contraste com o casal de iniciantes, o elenco de apoio é uma constelação de estrelas, incluindo Bradley Cooper (“Nasce uma Estrela”), Sean Penn (“O Gênio e o Louco”), Maya Rudolph (“O Halloween do Hubbie”), Ben Stiller (“A Vida Secreta de Walter Mitty”), John C. Reilly (“Kong: A Ilha da Caveira”), Emma Dumont (“The Gifted”), Skyler Gisondo (“Santa Clarita Diet”), Benny Safdie (“Bom Comportamento”), Mary Elizabeth Ellis (“Lodge 49”) e o cantor Tom Waits (“Os Mortos Não Morrem”).   SEMPRE EM FRENTE Primeiro filme de Joaquin Phoenix após vencer o Oscar por “Coringa”, o drama em preto e branco traz o ator como um documentarista que pretende entrevistar crianças sobre a situação do mundo. Nesse processo, ele estabelece um relacionamento tênue, mas transformador, com seu sobrinho sem filtros de 8 anos, que ele leva em suas viagens. “Sempre em Frente” tem roteiro e direção de Mike Mills, que não lançava uma nova obra desde “Mulheres do Século 20” em 2016. E embora tenha passado ao largo do Oscar, o menino Woody Norman (“Troia: A Queda de Uma Cidade”), que vive o sobrinho, foi indicado ao BAFTA (o Oscar britânico) como Melhor Ator Coadjuvante. Elogiadíssimo pela crítica, atingiu uma avaliação até mais positiva que “Licorice Pizza” – 94% contra 91% de aprovação no Rotten Tomatoes.   A JAULA A produção brasileira da Star+ é um remake do thriller argentino “4×4” (2019). Na trama, Chay Suede (“Amor de Mãe”) vive um ladrão que arromba um carro de luxo sem saber que está entrando numa armadilha. O empresário vivido por Alexandre Nero (“Império”) instalou no veículo um sistema especial, que prende em seu interior quem entrar sem autorização e impede que alguém possa ver ou ouvir os pedidos de ajuda. A adaptação do longa original de Mariano Cohn (“Querida, Vou Comprar Cigarros e Já Volto”) foi escrita por João Candido Zacharias (“Danado de Bom”) e marca a estreia na ficção do diretor João Wainer, responsável pelos documentários “Pixo” (2009) e “Junho — o Mês que Abalou o Brasil” (2014).   PRIMAVERA O longa de estreia de Carlos Porto de Andrade Jr chegou a ser apontado como a volta de Ana Paula Arósio ao cinema. Na verdade, a atriz não filma há quatro anos, época em que a obra foi finalizada. Tanto que a produção é coestrelada por Ruth de Souza, falecida em 2019. A projeção se apresenta em forma de mosaico, refletindo memórias da história de uma família que são transmitidas para o filho, momentos antes da morte do pai. A estrutura picotada também é fruto da forma como foi realizada: ao longo de 20 anos, por meio de Leis de Incentivo. O resultado condiz com o tom experimental do projeto.   RIO DE VOZES   O novo documentário rodado no Nordeste pela dupla Andrea Santana e Jean-Pierre Duret (“No Meio do Mundo”) conta histórias dos ribeirinhos do Rio São Francisco, que corta a região mais árida do Brasil. Os registros mostram a vanguarda das mulheres na luta pela preservação, exprimindo o sentimento geral de que se o rio morrer, toda a vida do sertão desaparecerá com ele.

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    Festival de Sundance premia documentário sobre luta de índios brasileiros

    28 de janeiro de 2022 /

    A organização do Festival de Sundance anunciou na noite desta sexta (28/1) os vencedores de sua edição de 2022. E o grande destaque da lista foi o documentário “The Territory”, rodado na Amazônia, única produção a vencer dois troféus: o Prêmio do Público e um Prêmio Especial do Júri na competição internacional do evento. Concorrendo na seção de Cinema Mundial como coprodução brasileira e americana (do cineasta Darren Aronofsky, de “Noé”), a obra dirigida pelo americano Alex Pritz acompanha a luta do povo Uru-Eu-Wau-Wau contra agricultores e mineradores que invadiram a área protegida de sua tribo na floresta amazônica, incentivados pela retórica e prática destrutiva de Jair Bolsonaro. Elogiadíssimo pela crítica estrangeira, o filme tem 100% de aprovação no site Rotten Tomatoes e está sendo considerado um dos melhores documentários da década. Adquirido pela National Geographic, será forte candidato às premiações de 2023 e a incomodar Bolsonaro nas eleições deste fim de ano. O prêmio do júri, por sua vez, ficou com o documentário “All That Breathes”, do indiano Shaunak Sen, sobre a proteção de um pássaro em meio à poluição de Delhi. Em sua porção americana, Sundance ainda reverenciou dois documentários políticos: “The Exiles”, sobre sobreviventes do massacre de 1989 na Praça Celestial, em que tanques de guerra atacaram manifestantes pacíficos em Pequim, e “Navalny”, sobre o atentado por envenenamento sofrido por Alexei Navalny, opositor russo do governo de Vladimir Putin. As obras venceram, respectivamente, os prêmios do Júri e do Público na competição nacional do festival. Entre os títulos dramáticos, o destaque ficou com “Cha Cha Real Smooth”, dirigido e estrelado por Cooper Raiff. Vencedor do prêmio do público na disputa entre as obras de ficção, o romance entre um jovem anfitrião de festas de Bar Mitzvah e a mãe de uma menina autista foi adquirido pela Apple TV+ na véspera da premiação por US$ 15 milhões, na maior negociação de direitos do festival deste ano. Além de Raiff no papel principal, o elenco destaca Dakota Johnson (“Cinquenta Tons de Cinza”). Foi a segunda vez consecutiva que a Apple acertou o vencedor de Sundance, tendo adquirido “No Ritmo do Coração” (CODA) antes de o filme de Sian Heder vencer os troféus do Público e do Júri no ano passado. Neste ano, porém, houve divisão de preferências. O Júri da disputa dramática optou por “Nanny”, longa de estreia da curta-metragista Nikyatu Jusu, que traz a senegalesa Anna Diop (“Titãs”) no papel de uma babá refugiada em Nova York. Na disputa dramática internacional, os vencedores foram o boliviano “Utama”, de Alejandro Loayza Grisi, sobre um casal de roceiros enfrentando a seca nas montanhas do país, e o finlandês “Girl Picture”, de Alli Haapasalo, em que três garotas adolescentes descobrem o amor e o prazer. Ficaram com os prêmios do Júri e do Público, respectivamente. Confira abaixo os trabalhos premiados nas mostras competitivas do Festival de Sundance 2022. COMPETIÇÃO DRAMÁTICA AMERICANA Grande Prêmio do Júri: “Nanny” Prêmio do Público: “Cha Cha Real Smooth” Melhor Direção: Jamie Dack, “Palm Trees and Power Lines” Melhor Roteiro: K.D. Dávila, “Emergency” Prêmio Especial do Júri por Visão Artística: Bradley Rust Gray, “Blood” Prêmio Especial do Júri por Melhor Elenco: John Boyega, Nicole Beharie, Selenis Leyva, Connie Britton, Olivia Washington, London Covington e Michael K Williams, “892” COMPETIÇÃO DOCUMENTAL AMERICANA Grande Prêmio do Júri: “The Exiles” Prêmio do Público: “Navalny” Melhor Direção: Reid Davenport, “I Didn’t See You There” Melhor Edição: Erin Casper e Jocelyne Chaput, “Fire of Love” Prêmio Especial do Júri por Impacto pela Mudança: “Aftershock” Prêmio Especial do Júri por Impacto pela Visão Criativa: “Descendant” COMPETIÇÃO DRAMÁTICA MUNDIAL Grande Prêmio do Júri: “Utama” Prêmio do Público: “Girl Picture” Melhor Direção: Maryna Er Gorbach, “Klondike” Prêmio Especial do Júri: “Leonor Will Never Die” Prêmio Especial do Júri por Melhor Atuação: Teresa Sánchez, “Dos Estaciones” COMPETIÇÃO DOCUMENTAL MUNDIAL Grande Prêmio do Júri: “All That Breathes” Prêmio do Público: “The Territory” Melhor Direção: “A House Made of Splinters” Prêmio Especial do Júri por Técnica Documental: “The Territory” Prêmio Especial do Júri por Excelência em Filmagem Real: “Midwives”

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