Emma Stone também pode processar Disney por streaming
O processo aberto por Scarlett Johansson contra a Disney por quebra de contrato, devido ao lançamento de “Viúva Negra” simultaneamente em streaming, está sendo observado de perto por outros artistas-produtores famosos. Matt Belloni, ex-editor da revista The Hollywood Reporter, soube que Emma Stone também está considerando processar a Disney por lançar “Cruella” da mesma forma – na plataforma Disney+ junto do cinema. Em sua newsletter, o jornalista disse que a estrela de “Cruella” está “avaliando suas opções”. O argumento para os processos é que o lançamento simultâneo prejudica a arrecadação das bilheterias — o que seria uma quebra de contrato, já que cláusulas estipulam remuneração baseada na vendas de ingressos a artistas que também são produtores das obras, casos de Johannson e Stone. A bilheteria mundial de “Cruella” foi de aproximadamente US$ 225 milhões, bem abaixo do esperado. Mas a Disney se comprometeu em realizar uma continuação. Ao fazer a revelação do interesse de Stone em seguir Johansson, o jornalista lembrou que a Disney é “famosa por ser difícil de lidar” em questões como essa. A empresa não gosta de ser contrariada e, após o processo de Johansson, divulgou o salário da atriz, chamando a ação de “triste” e “desrespeito cruel aos horríveis e prolongados efeitos globais da pandemia de covid-19″.
Séries online: A geração de “The O.C.” encontra “Outer Banks” nas maratonas da semana
As maratonas da semana permitem uma comparação curiosa entre duas gerações de juventude caiçara americana, os privilegiados de “The O.C.” e os pobretões de “Outer Banks”. Os primeiros são os herdeiros que moram nas mansões da praia de North Beach, Califórnia (“here we come”), enquanto os outros trabalham para os boas-vidas de uma ilha da Carolina do Norte. Ricos ou pobres, todos parecem modelos, mas enquanto o sol ilumina diferentes tons de peles em “Outer Banks”, “The O.C.” permite vislumbrar o verdadeiro apartheid que existia na TV americana até recentemente, sem espaço para talentos negros ou latinos – até seu menino pobre (“o estranho no paraíso” do subtítulo nacional) era loiro. A TV passou por uma revolução desde que Josh Schwartz transformou o elenco de “The O.C.” (Misha Barton, Ben McKenzie, Adam Brody, Rachel Bilson e até Olivia Wilde!) em celebridades. O próprio Schwartz evoluiu, criando a seguir “Gossip Girl” e um império televiso – Fake Empire, como batizou sua empresa de produção – , pelo qual lançou mais recentemente “Nancy Drew” e o reboot de “Gossip Girl”, ambas com elencos integrados. Enquanto isso, “Outer Banks” vem se transformando no “The O.C.” da era do streaming, com cada integrante de seu elenco de biquíni e calção de banho conquistando seu próprio fã-clube dedicado. A lista também tem despedidas: temporadas finais de “iZombie”, “Blindspot” e, até nova revisão, “The Manifest” – interrompida sem desfecho na TV americana, a série pode voltar após se tornar um fenômeno em streaming. Entre as dicas, destacam-se ainda duas séries documentais interessantíssimas: sobre John DeLorean, criador do carro eternizado em “De Volta para o Futuro”, e uma atração musical em que Mark Ronson explora a tecnologia responsável pela sonoridade de hits dos Beatles aos Beastie Boys, com conversas com artistas que marcaram a história do pop/rock/hip-hop anglo-americano. Confira abaixo a seleção (com os trailers) das 10 melhores séries disponibilizados em streaming nesta semana. The O.C. | EUA | 1ª a 4ª Temporada (Globoplay) Outer Banks | EUA | 2ª Temporada (Netflix) Como Vender Drogas Online (Rápido) | Alemanha | 3ª Temporada (Netflix) Starstruck | Reino Unido | 1ª Temporada (HBO Max) The Manifest | EUA | 3ª Temporada (Globoplay) iZombie | EUA | 5ª Temporada (Globoplay) Blindspot | EUA | 5ª Temporada (Betflix) Transformers: War for Cybertron | EUA | 3ª Temporada (Netflix) Watch the Sound with Mark Ronson | EUA | 1ª Temporada (Apple TV+) Mito e Magnata: John DeLorean | EUA | Minissérie (Netflix)
Disney ataca Scarlett Johansson após processo: “Triste” e “desrespeito cruel”
A Walt Disney Co. disparou um comunicado contra o processo de Scarlet Johansson por quebra de contrato relativo à “Viúva Negra”. A atriz iniciou uma ação contra o estúdio na quinta-feira (29/7), alegando que a Disney só poderia lançar o filme no cinema e não simultaneamente em streaming, e que esta decisão unilateral teria o objetivo de diminuir o percentual das bilheterias que ela tem direito de receber como produtora. Como resposta, o estúdio afirmou que o processo da atriz é “triste” e representa um “desrespeito cruel” às vítimas de pandemia de covid-19. Além disso, revelou que ela já recebeu US$ 20 milhões pelo filme – uma exposição oficial de cachê, geralmente considerado matéria sensível e confidencial, que demonstra o tamanho da insatisfação do estúdio com a estrela. “Não há mérito algum neste processo. Ele é especialmente triste e angustiante em seu desrespeito cruel aos terríveis e prolongados efeitos globais da pandemia de covid-19. A Disney cumpriu totalmente o contrato da Sra. Johansson e, além disso, o lançamento de ‘Viúva Negra’ no Disney+ com Premier Access aumentou significativamente sua capacidade de conseguir uma compensação adicional em cima dos US$ 20 milhões que ela já recebeu até o momento.” “Viúva Negra” foi um dos títulos que a Disney decidiu lançar também no streaming, pelo valor adicional de R$ 70 (US$30, nos EUA), em razão da pandemia do coronavírus, e o filme faturou US$ 60 milhões mundiais apenas no lançamento em streaming – em seu primeiro fim de semana disponibilizado na Disney+. Nos cinemas, por sua vez, o longa arrecadou mundialmente US$ 149 milhões em seu fim de semana inaugural, dos quais US$ 80 milhões vieram do mercado norte-americano. Desde então, “Viúva Negra” ultrapassou os US$ 320 milhões mundiais. O processo de Scarlett Johannson foi enviado ao Tribunal Superior de Los Angeles no dia em que a Disney lançou outro filme, “Jungle Cruise”, simultaneamente nos cinemas e em streaming.
Série do herói Gavião Arqueiro ganha data de estreia
A plataforma Disney+ anunciou a data de estreia da série “Hawkeye”, do herói Gavião Arqueiro. A atração da Marvel estrelada por Jeremy Renner e Hailee Steinfeld vai chegar ao streaming no dia 24 de novembro. Na série, Renner reprisa seu papel como Clint Barton, o Gavião Arqueiro dos Vingadores, enquanto Steinfeld interpreta Kate Bishop, sua discípula, que nos quadrinhos também se torna sua substituta e integrante dos Jovens Vingadores. O elenco também inclui Vera Farmiga (“Bates Motel”), Tony Dalton (“Better Call Saul”), Fra Fee (“Les Misérables”) e Zahn McClarnon (“Longmire”). Com roteiro e produção de Jonathan Igla (“Mad Men”), a trama vai dar sequência ao desfecho do filme “Viúva Negra” e contará ainda com participação de Florence Pugh no papel de Yelena Belova. O encontro não será nada amistoso, já que ela está sendo levada a crer que Barton foi responsável pela morte de sua irmã Natasha (a Viúva Negra) e busca vingança. “Hawkeye” também vai introduzir Eco (Echo), heroína surda e nativo-americana, que será interpretada pela estreante Alaqua Cox. A personagem Maya Lopez, conhecida como Echo, tem a capacidade de copiar perfeitamente os movimentos ou estilo de luta de outra pessoa, tornando-a uma oponente formidável num combate corpo-a-corpo. Nos quadrinhos da Marvel, ela cruza o caminho de heróis como Demolidor, Cavaleiro da Lua e os Vingadores. Echo também foi a primeira pessoa a usar o codinome de Ronin, antes de passá-lo para Clint Barton, o Gavião Arqueiro, e deve ganhar sua própria série, atualmente em desenvolvimento pelo casal Etan Cohen (“MIB: Homens de Preto III”) e Emily Cohen.
Jeffrey Wright se emocionou ao ouvir Chadwick Boseman em “What If…?”
O ator Jeffrey Wright (“Westworld”) disse ter ficado emocionado ao ouvir a voz de Chadwick Boseman em “What If…?”, série animada da Marvel que o intérprete do Pantera Negra dublou antes de morrer no ano passado. A animação, que chega em 11 de agosto na plataforma Disney+, vai trazer Boseman como T’Challa pela última vez, vivendo um destino diverso daquele visto no filme “Pantera Negra”. “Eu fiquei emocionando ouvindo Chadwick dar voz a T’Challa na série. Eu o conheci quando ele foi anunciado como Pantera Negra, na Comic-Con, e nos encontrávamos de vez em quando pra conversar. Foi incrível vê-lo crescer como ator e interpretar este personagem com uma noção tão clara do que ele significava, tudo enquanto enfrentava desafios tão sérios”, comentou Wright, em entrevista à revista Entertainment Weekly, lembrando do câncer que Boseman enfrentou em segredo nos últimos anos de sua vida. “Para mim, ele [Chadwick] está no mesmo nível de heroísmo do Pantera Negra. Fazer parte, um pouquinho, deste último trabalho dele é muito especial pra mim. Eu mal posso esperar para os fãs simplesmente poderem ouvi-lo”, completou. Em “What If…?”, Wright dá voz ao Vigia, uma entidade cósmica que observa os acontecimentos do multiverso e é velho conhecido dos leitores do “Quarteto Fantástico”. Ele serve de guia narrativo da série, apresentando várias histórias alternativas dos personagens do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). A nova série chega na Disney+ logo após “Loki” apresentar o conceito das variantes criadas por diferentes linhas temporais, demonstrando um avanço temático do MCU rumo à expansão do multiverso. Além de Chadwick Boseman, a lista de participações na série também inclui Robert Downey Jr. (Tony Stark/Homem de Ferro), Hayley Atwell (Agente Carter), Michael B. Jordan (Killmonger), Sebastian Stan (Soldado Invernal), Josh Brolin (Thanos), Mark Ruffalo (Hulk), Tom Hiddleton (Loki), Samuel L. Jackson (Nick Fury), Chris Hemsworth (Thor), Karen Gillan (Nebulosa), Jeremy Renner (Gavião Arqueiro), Paul Rudd (Homem-Formiga), Michael Douglas (Hank Pym), Josh Brolin (Thanos), Dominic Cooper (Howard Stark), Neal McDonough (Dum Dum), Dominic Cooper (Howard Stark), Sean Gunn (Kraglin), Natalie Portman (Jane Foster), David Dastmalchian (Kurt), Stanley Tucci (Dr. Erskine), Taika Waititi (Korg), Toby Jones (Dr. Zola), Djimon Hounsou (Korath), Jeff Goldblum (Grão-Mestre), Michael Rooker (Yondu) e Chris Sullivan (Taserface), entre outros.
Scarlett Johansson processa Disney pelo lançamento de “Viúva Negra” em streaming
A atriz Scarlett Johansson matou definitivamente a Viúva Negra nesta semana. Se havia esperanças de que sua personagem pudesse voltar, isso acabou quando ela abriu um processo contra a Disney pelo lançamento do filme “Viúva Negra” simultaneamente nos cinemas e no streaming Disney+. De acordo com The Wall Street Journal, os advogados da estrela alegam que esta decisão foi uma quebra de contrato, pois o documento tratava exclusivamente de estreia nos cinemas. Como ela também é produtora do filme, seus rendimentos são baseados na performance da bilheteria do longa, que teriam sido supostamente afetados pelo lançamento em streaming. Na verdade, a Disney também está cobrando “ingressos” virtuais em streaming, mas não está claro se isso está coberto pelo contrato ou se é o principal tema da disputa judicial, que teria encontrado dificuldades para ser resolvida de forma amigável. Há boatos de que Kevin Feige, chefão da Marvel, tentou apaziguar os ânimos, mas sem sucesso diante da decisão da Disney de não fazer concessões. Ao mesmo tempo, Johansson se sentiu lesada ao perceber que perdeu uma fortuna e ainda ajudou a Disney a atrair assinantes para o streaming. “A Disney intencionalmente induziu a quebra do acordo da Marvel, sem justificativa, para impedir que a Sra. Johansson pudesse ter o benefício completo da sua negociação com a Marvel”, diz o processo. “Por que a Disney abriria mão de centenas de milhões de dólares em receitas de bilheteria ao lançar o filme nos cinemas em um momento em que sabia que o mercado estava ‘fraco’, em vez de esperar alguns meses para que o mercado se recuperasse?”, questiona o documento. “Com base nas informações e na convicção, a decisão de fazê-lo foi tomada pelo menos em parte porque a Disney viu a oportunidade de promover seu principal serviço de assinatura usando o filme e a Sra. Johnasson, atraindo assim novos assinantes mensais, mantendo os existentes e estabelecendo o Disney+ como um serviço indispensável em um mercado cada vez mais competitivo. ” A reclamação acrescenta que as ações da Disney “não apenas aumentaram o valor da Disney+, mas também salvou intencionalmente a Marvel (e, portanto, a si mesma) do que a própria Marvel se referiu como ‘bônus de bilheteria muito grande’ que a Marvel de outra forma teria sido obrigada a pagar à Sra. Johnasson.” Por meio do processo, a atriz também alega que a Disney sabia que o streaming dissuadiria o comparecimento dos espectadores aos cinemas, incluindo os que voltariam para assistir mais de uma vez, e fez isso mesmo assim, com conhecimento de causa e intencionalmente. “Viúva Negra” foi um dos títulos que a Disney decidiu lançar também no streaming, pelo valor adicional de R$ 70 (US$30, nos EUA), em razão da pandemia do coronavírus. Na sua estreia, o longa arrecadou mundialmente US$ 149 milhões, dos quais US$ 80 milhões vieram apenas do mercado norte-americano. A Disney também revelou que o filme faturou US$ 60 milhões mundiais no lançamento em streaming – em seu primeiro fim de semana disponibilizado na Disney+. O processo foi enviado ao Tribunal Superior de Los Angeles no dia em que a Disney lançou outro filme, “Jungle Cruise”, simultaneamente nos cinemas e em streaming.
Ator que viveu Hannibal Lecter será vilão da série do Cavaleiro da Lua
O ator francês Gaspard Ulliel, que já foi Yves Saint Laurent e até o canibal Hannibal Lecter (no filme “Hannibal – A Origem do Mal”), vai interpretar um dos vilões de “Moon Knight”. De acordo com sua agência de talentos, ele será o Homem da Meia-Noite na série do Cavaleiro da Lua, nova produção do Marvel Studios para a Disney+. Ladrão de obras de arte e joias preciosas, que costumava agir sempre à meia-noite (daí o nome), Anton Mogart, o Homem da Meia-Noite, foi um dos primeiros vilões enfrentados pelo Cavaleiro da Lua nos quadrinhos, na terceira edição da revista do personagem, em 1981, e chegou a ter seu rosto parcialmente derretido no confronto, o que o enlouqueceu – passou a viver nos esgotos e colecionar lixo, em vez de arte. Ele morreu de câncer e foi substituído pelo filho, igualmente perturbado. Ulliel vai se juntar ao elenco encabeçado por Oscar Isaac (“Star Wars”), intérprete do Cavaleiro da Lua, além de Ethan Hawke (“Boyhood”), que viverá outro antagonista da trama, e May Calamawy (“Ramy”) em papel não revelado. Em sua origem nos quadrinhos, Marc Spector era um mercenário que foi abandonado para morrer durante uma missão no Egito. Mas enquanto esperava a morte teve uma visão do deus egípcio da lua, que lhe deu forças e mudou sua vida. Assim como Batman, ele se especializou em disfarces, aparecendo em público como um milionário e também como um taxista comum para obter informações do submundo do crime. Nos últimos anos, virou ainda “Mr. Knight”, um consultor da polícia que se veste de branco e usa uma máscara para resolver crimes incomuns. A atração está sendo desenvolvida pelo roteirista-produtor Jeremy Slater, que criou “The Exorcist” e “The Umbrella Academy” (também sobre super-heróis, na Netflix) e a equipe também conta com os diretores Mohamed Diab (“Clash”), uma das grandes revelações recentes do cinema egípcio, e Justin Benson e Aaron Moorhead, especialistas em terrores independentes, como os premiados e cultuados “Primavera” (2014) e “O Culto” (2017). Atualmente em gravação na Europa, a série ainda não tem previsão de estreia.
Starz impede Disney de usar o nome Star+ no Brasil
Há pouco mais de um mês da estreia da plataforma Star+ no Brasil, a Disney sofreu um revés que pode prejudicar sua estratégia de lançamento. O canal pago americano Starz, que disponibiliza a plataforma Starzplay, conseguiu reverter uma decisão que permitia o uso da marca Star+ (lê-se Starplus) em território nacional. O Starz está brigando com a Disney desde que a empresa anunciou sua estratégia para distribuir sua versão internacional da Hulu com o nome Star+. A alegação é as marcas Starzplay e Starplus são semelhantes e concorrem no mesmo segmento de streaming, podendo confundir o público. O processo do Starz chega a citar o grupo Claro para comprovar que as marcas são semelhantes e geram confusão. A operadora anunciou uma promoção para assinatura opcional do streaming Starzplay, mas ilustrou a imagem com o logotipo do serviço concorrente. Esta disputa já tinha atrasado a chegada da nova plataforma da Disney ao Brasil. Originalmente, a Star+ seria disponibilizada no final de junho, mas, diante do processo contra a denominação, teve sua estreia adiada para 31 de agosto. A Disney só começou a anunciar o lançamento em junho, após decisão de primeira instância, em que conseguiu parecer favorável para ir adiante com seu projeto. Mas na última sexta (23/7) o Starz conseguiu reverter esta decisão. O relator do processo, juiz Jorge Tosta, da 2º Câmara Reservada de Direito Empresarial do Tribunal de Justiça de São Paulo, deferiu o pedido de antecipação da tutela recursal. De acordo com o documento, o grupo Starz comprovou ter prioridade sobre o uso da marca Starzplay. Ao ponderar sobre o caso, o relator concordou que a palavra “Star” é o principal identificador dos dois serviços e que “obviamente um consumidor, ao referir-se aos serviços de streaming ofertados pelas partes, não o fará dizendo que assistiu um filme pela ‘STARZPLAY’ ou pela ‘STARPLUS’, mas simplesmente pela ‘STAR’”. A decisão não leva em conta que Star é, na verdade, uma denominação de canais de TV. Star foi o nome escolhido pela Disney para rebatizar os canais Fox, e não houve nenhuma objeção para a estreia dessas emissoras em fevereiro passado – chamadas de Star Channel, Star Life e Star Hits. Star+ seguiria uma tendência do mercado, que já tem plataformas de streaming chamadas de Paramount+ e Disney+, relacionadas aos canais pagos Paramount e Disney Channel. A decisão mais recente proíbe a Disney de usar a marca Star+ sob pena de multa diária, mas ainda não é definitiva, cabendo apelação.
Séries online: Superman chega em dose tripla ao streaming
Superman rende as maiores maratonas da semana com o lançamento de três séries diferentes na HBO Max. Apenas uma é inédita no Brasil: “Superman & Lois”, que ao estrear na TV em fevereiro tornou-se a atração mais vista da rede americana The CW em todos os tempos. Apesar de integrar o “Arrowverso”, é completamente diferente das demais produções deste universo televisivo, graças à fotografia cinematográfica e uma trama assumidamente dramática. A trama encontra Clark Kent e Lois Lane numa fase nunca antes retratada em live-action, muitos anos após seu casamento e com filhos já adolescentes, de volta à antiga fazenda Kent em Smallville. “Smallville”, por sinal, é outra série do pacote. Ao longo de 10 temporadas, mostra como o adolescente Clark Kent se tornou Superman. E ainda há as 3 temporadas de “Superman: A Série Animada”, considerada por muitos a melhor versão de Superman fora dos quadrinhos. A programação de streaming ainda destaca a volta de “Ted Lasso”, série mais popular e premiada da Apple TV+, que começa sua 2ª temporada nesta sexta (23/7), a nova animação de He-Man, “Mestres do Universo: Salvando Eternia”, a primeira atração brasileira da HBO Max, “Os Ausentes”, a adaptação do filme “Uma Dupla Quase Perfeita” (Turner & Hooch) e duas minisséries clássicas da TV sul-americana, a brasileira “Hilda Furacão” e a argentina “Okupas”. Confira abaixo a seleção (com os trailers) das 10 melhores séries disponibilizados em streaming nesta semana. Superman & Lois | EUA | 1ª Temporada (HBO Max) Smallville | EUA | 1ª a 10ª Temporada (HBO Max) Superman: A Série Animada | EUA | 1ª à 3ª Temporada (HBO Max) Mestres do Universo: Salvando Eternia | EUA | 1ª Temporada – Parte 1 (Netflix) Ted Lasso | EUA | 2ª Temporada (Apple TV+) Turner e Hooch | EUA | 1ª Temporada (Disney+) Sky Rojo | Espanha | 2ª Temporada (Netflix) Os Ausentes | Brasil | 1ª Temporada (HBO Max) Okupas | Argentina | Minissérie (Netflix) Hilda Furacão | Brasil | Minissérie (Globoplay)
Disney+ revela trailer de documentário inédito de Billie Eilish
A Disney+ divulgou o trailer de uma novo documentário da cantora Billie Eilish. Enquanto a produção da Apple, “Billie Eilish: The World A Little Blurry”, abria sua casa e intimidade para falar do começo de sua carreira e seu primeiro álbum, o novo especial visual, “Happier Than Ever: A Love Letter To Los Angeles”, traz a cantora numa jornada por sua cidade natal, que culmina numa apresentação ao vivo do material de seu segundo disco com acompanhamento da Orquestra Filarmônica de Los Angeles. Dirigido pelos cineastas Robert Rodriguez (“Alita: Anjo de Combate”) e Patrick Osborne (vencedor do Oscar pelo curta animado “O Banquete”), o especial também incluirá elementos de animação, levando os espectadores a uma jornada onírica por Los Angeles e seus cenários mais icônicos. Uma curiosidade sobre os músicos que acompanham a cantora e seu irmão-parceiro Finneas na produção é que entre eles há um brasileiro, o violinista/guitarrista virtuoso Romero Lubambo, que desde 1985 vive nos EUA. O álbum “Happier Than Ever” será lançado no próximo dia 30 de julho, já o especial, que também ganhou um título em portinglês (“Happier than Ever: Uma Carta de Amor para Los Angeles”), chegará ao streaming em 3 de setembro.
Bastidores de “Loki” são tema de especial da Marvel na Disney+
Com saudades de “Loki”? A Disney+ preparou um episódio especial de bastidores da série, que integra o programa “Marvel Studios Avante”. O terceiro episódio da atração, disponibilizado na quarta (21/7), chama-se “Os Bastidores de Loki” (Marvel Studios’ Assembled: The Making of Loki). “Marvel Studios Avante” já tinha feito o mesmo com os bastidores de “WandaVision” e “Falcão e o Soldado Invernal”. E agora mostrará detalhes da produção de “Loki”. Trata-se de um making of com cenas do set, depoimentos dos atores, produtores e toda a equipe por trás das câmeras. Veja o trailer legendado da atração abaixo.
Diretor do “Space Jam” original detona “O Novo Legado”
O diretor Joe Pytka, que comandou “Space Jam: O Jogo do Século” (1996), juntou-se aos críticos da continuação recém-lançada pela Warner, “Space Jam: Um Novo Legado”, que chegou no fim de semana passado nos cinemas. Descrevendo o filme como “entediante”, ele disse ao site TMZ que só conseguiu terminar de assistir após cinco tentativas. Segundo Pytka, os problemas do longa começam na escalação do protagonista humano, LeBron James. “Quando fizemos o primeiro, Michael Jordan não era só o melhor jogador de basquete do mundo… Ele era uma das maiores celebridades do planeta. LeBron é um brilhante atleta e um bom ator, mas a verdade é que ele não é Michael Jordan”, comentou. Ele também considerou o elenco coadjuvante muito fraco. “Eu nem me lembro o que Anthony Davis fez no filme”, observou. Suas críticas ainda citam uma trilha sonora “insignificante”. Mas o maior problema, na sua visão, foi o que fizeram com Pernalonga. “Este novo Pernalonga não tem nenhuma conexão com o clássico, e isso foi algo que fizemos com muito cuidado no filme original. A nova versão do Pernalonga parece um daqueles bonecos de pelúcia que você compra para o seu filho em uma loja de aeroporto quando o voo está atrasado”, criticou. A imprensa americana parece concordar com Pytka. O filme dirigido por Malcolm D. Lee foi muito mal recebido pela crítica, atingindo apenas 31% de aprovação no Rotten Tomatoes. Apesar disso, conseguiu abrir em 1º lugar nas bilheterias da América do Norte, superando “Viúva Negra” com arrecadação de US$ 31,6 milhões. No resto do mundo, entretanto, não foi capaz de repetir a façanha. O filme estreou em 3º lugar no Brasil.
Marvel confirma mais duas séries na Disney+ em 2021
Fãs das séries do Marvel Studios terão mais duas novidades para apreciar neste ano. Victoria Alonso, vice-presidente da divisão de filmes do Marvel Studios, revelou à revista Variety que as séries “Hawkeye”, do Gavião Arqueiro, protagonizada por Jeremy Renner, e “Ms. Marvel”, que introduz Kamala Khan (Iman Vellani), chegarão à Disney+ nos próximos meses. Alonso ainda anunciou que o Marvel Studios está com tantos projetos que terá uma nova divisão e um “mini estúdio” dedicado especificamente à produção de animações do MCU (Universo Cinematográfico da Marvel). Mais detalhes devem ser revelados depois do lançamento da primeira série animada do MCU: “What If…?”, que estreia em 11 de agosto – e é consequência direta dos eventos de “Loki”. “Nós temos tanto vindo aí que você vai querer falar: ‘Tá bom, hora de uma pausa'”, brincou a produtora nascida na Argentina.












