Melhem tentava “favorecimento sexual” com vítimas, diz denúncia do MP
A denúncia feita pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) na terça-feira (8/8) afirmou que Marcius Melhem desrespeitava as subordinadas e se aproveitava de sua posição para assediá-las. “Após estabelecer estrategicamente relação de proximidade […], o denunciado também mantinha aproximação física inadequada com abraços e carinhos excessivos disfarçados de brincadeiras que evoluíam igualmente, para apalpações, tentativas de beijos forçados, propostas de sexo, tapinhas nas nádegas, apertões nos seios e até mesmo, em algumas situações, exposição de sua genitália”, informa a denúncia. No documento consta que o humorista “demostrava não respeitar as mulheres que lhe eram subordinadas nem o próprio ambiente de trabalho e utilizava-se de forma contumaz da qualidade de superior hierárquico para obter vantagem ou favorecimento sexual”. A promotoria ainda diz que Melhem realizava “abordagem sexual em meio a conversas acerca do roteiro, do elenco, do papel a ser atribuído à personagem das vítimas, de forma que restava a mensagem velada, porém clara, de que o destino profissional das vítimas estava em suas mãos e que esta deveria retribuir os ‘cuidados e favores’ do chefe”. A denúncia apresenta algumas frases supostamente ditas por Melhem para suas funcionárias: “Você me deve um boquete por te trazer pra Globo”, “um dia vou te pegar” e “vou te cobrar com favores sexuais”. A denúncia acrescenta que era “corriqueiro dirigir-se às vítimas com termos como ‘gostosa’, ‘você tá uma delícia com essa roupa’, ‘vou conferir esse figurino de maiô'”, elogios que em seguida escalavam para aproximação física”. Relato das vítimas A denúncia do MP-RJ se baseou no depoimento de subordinadas de Melhem, as atrizes Carol Portes e Georgiana Góes e uma funcionária não identificada. Já a denúncia de Dani Calabresa, que causou estardalhaço na mídia, foi descartada. A Justiça considerou que houve abuso na conduta profissional de Melhem com as atrizes, no período em que foi diretor do núcleo de humor da TV Globo. Portes afirmou em abril que foi assediada quando fazia parte do humorístico “Tá no Ar”. No depoimento, ela apresentou prints de mensagens de WhatsApp para corroborar o assédio. Por não ceder ao chefe, ela diz que foi “colocada na geladeira” da TV Globo, ou seja, ficou fora do ar. A história contada pela atriz Georgiana Góes é similar, além de evidenciar que, diante das investidas fracassadas, o humorista dissesse a frase “o jogo vai virar” — tanto Georgiana quanto a outra funcionária da TV Globo mencionaram essas palavras. Era a deixa para atrapalhar a carreira das vítimas. Melhem também teria dito para Georgiana que nutria “fantasias eróticas” com ela desde que interpretava uma estudante em “Confissões de Adolescente” — série que foi ao ar na TV Cultura entre 1994 e 1996, quando a atriz tinha entre 17 e 19 anos. Mais detalhes Além disso, a denúncia utilizou uma conversa entre a profissional não identificada e Marcius Melhem para enfatizar os crimes cometidos pelo humorista. As mensagens de texto teriam ocorrido em novembro de 2019, quando eles trabalharam no programa “Isso a Globo Não Mostra”. A troca de mensagens aconteceu durante a internação da vó da vítima, quando o ex-chefe pressionou sua subordinada à pagar uma aposta que consistia em nadarem pelados em um churrasco. “Bom dia! Depois de amanhã é dia de pagar aposta!”, escreveu Melhem com um emoji de carinha feliz. “kkkk minha vó tá no cti, Marcius”, ela respondeu com um emoji de carinha chorando. “Existe uma mínima chance de não ir ao churrasco, mas tô rezando pra dar tudo certo e ela continuar estabilizada, aí estarei lá”, ela completou. De acordo com a denúncia, Melhem teria armado uma situação ainda mais constrangedora pouco antes da cobrança do churrasco. O humorista marcou um encontro no restaurante dos Estúdios Globo com a editora e uma roteirista com o intuito de levá-las para uma ilha de edição. No entanto, a editora encontrou apenas o chefe no local. Melhem justificou “a ausência [da roteirista] com um imprevisto” e afirmou “que teria sido melhor assim, pois poderiam se conhecer melhor”. A vítima passou a ser acompanhada na ilha de edição por outro colega de trabalho, “para que não ficasse a sós com Marcius”. Melhem nega as acusações Em nota, a defesa Marcius Melhem negou as acusações e considerou “absurda” a denúncia do MP-RJ pelo crime de importunação sexual. Eles criticam a troca da promotora antes andamento do processo e depois da coleta de provas. “A escolha ilegal de uma promotora que não teve nenhum contato com as investigações, em evidente violação ao princípio do promotor natural, fato gravíssimo já levado à apreciação do Supremo Tribunal Federal, resultou, como se esperava, em uma denúncia confusa e inteiramente alheia aos fatos e às provas. Ignorando totalmente os elementos de informação do Inquérito Policial, a denúncia acusa Marcius Melhem do crime de assédio sexual contra três das oito supostas vítimas. No momento oportuno, esta absurda acusação será veementemente contestada pela defesa do ex-diretor, que segue confiante na Justiça, esperando que a magistrada não dê prosseguimento ao processo, como lhe faculta a lei”, informam Ana Carolina Piovesana, José Luis Oliveira Lima, Letícia Lins e Silva e Técio Lins e Silva. Nota da defesa das vítimas “A acusação do Ministério Público no caso Marcius Melhem, prontamente aceita pela Justiça, demonstra que a investigação confirmou os fatos corajosamente denunciados pelas vítimas. Em outras palavras: para o Ministério Público, Marcius Melhem cometeu reiteradamente assédio sexual. Mais que isso, a concretização da denúncia mostra que a campanha de intimidação levantada pelo assediador contra as atrizes e profissionais envolvidos nas apurações não surtiu efeito, tendo os órgãos de persecução penal cumprido seu papel. A defesa ainda não teve acesso ao conteúdo da denúncia e, por esse motivo, não pode comentar dados específicos neste momento. Confiamos no Judiciário brasileiro para que uma resposta justa e exemplar para os episódios denunciados venha com celeridade, à altura do que um caso emblemático e grave como esse exige para as vítimas e para a sociedade”, informam, em nota conjunta, os advogados Antônio Carlos de Almeida Castro, Mayra Cotta, Marcelo Turbay e Davi Tangerino.
Ex-diretor da Globo, Marcius Melhem é denunciado criminalmente por assédio sexual
O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) ofereceu, na tarde desta terça-feira (8/8), a primeira denúncia oficial contra Marcius Melhem, ex-chefe do humor da Globo, por assédio sexual. A promotora Isabela Jourdan, cuja atuação no caso é questionada no Supremo Tribunal Federal (STF) pela defesa do acusado, deu aval à denúncia. A decisão ainda precisa ser homologada pela juíza do caso, Juliana Benevides de Barros Araújo. Entre as vítimas está a atriz Carol Portes, que já havia relatado ter sido assediada por Melhem, então idealizador, ator e redator final do programa “Tá no Ar”, exibido pela TV Globo. Além de Carol Portes, a denúncia é baseada nos depoimentos da atriz Georgiana Góes e de outra funcionária, M.T.C.L., que preferiu ter a identidade preservada. As acusações foram feitas por oito mulheres e ganharam notoriedade quando a atriz Dani Calabresa, uma das mais conhecidas vítimas, denunciou o ex-diretor. No entanto, a denúncia feita por Calabresa, que causou maior repercussão pública, foi arquivada, segundo a revista Veja. Apesar disso, o Ministério Público decidiu prosseguir com outros três casos que constam do mesmo inquérito. Globo contesta assédio sexual Na época das denúncias, a rede Globo fez sua própria investigação interna e afirma que o suposto assédio sexual não foi comprovado pelo setor de Compliance da emissora e do Ministério Público Federal, afastando a hipótese. A empresa está atualmente enfrentando uma ação movida pelo Ministério Público do Trabalho do Rio de Janeiro (MPT-RJ), que alega que ela permitiu casos de assédio no ambiente de trabalho ao longo dos últimos anos. Essa informação foi revelada em um documento de 2,5 mil páginas obtido pela revista Veja e divulgado em maio passado. Após avaliar os materiais apresentados tanto a favor quanto contra Marcius Melhem, o Compliance da Globo concluiu, segundo o documento, que “restou, de fato, constatada a inadequação do artista com seus subordinados, sem que fosse possível comprovar prática deliberada de assédio sexual, dados os contornos legais que a conduta exige para sua caracterização”. Polêmica envolvendo a promotora Durante uma live em julho, Marcius Melhem afirmou que as acusadoras teriam realizado uma “reunião secreta” com Luciano Mattos, procurador-geral de Justiça do Ministério Público do Rio de Janeiro. Ele argumenta que o encontro teria favorecido a escolha de uma nova promotora, Isabela Jourdan da Cruz Moura, após dois anos de trabalhos sem que houvesse encontrado mérito para aceitar a denúncia de assédio. A defesa de Melhem levou a questão para o Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo os advogados do ex-diretor da Globo, a escolha de Jourdan viola o princípio do promotor natural, que determina que o promotor de justiça deve ser o primeiro na lista de antiguidade na respectiva entrância ou promoção. A reclamação está nas mãos do ministro Gilmar Mendes desde 17 de julho. Se o ministro acatar a reclamação, os atos da promotora poderão ser anulados. Em resposta, o Ministério Público afirmou que a reunião de fato aconteceu, mas não foi secreta. “Não houve reunião secreta em relação ao caso, que se encontra em investigação em inquérito policial. A reunião foi formalizada a pedido do Núcleo de Apoio às Vítimas (NAV/MP-RJ), órgão que promove a ligação das vítimas com os promotores e que solicitou uma audiência do procurador-geral com as inúmeras vítimas. Elas solicitaram celeridade na análise por parte da instituição”, informou o comunicado oficial. Além disso, o órgão confirmou que não houve incoerência na escolha da nova promotora. “A designação foi feita com base nas leis e no regramento interno, que concede tais poderes ao PGJ, não havendo qualquer violação ao promotor natural”, alegou. Desde que foi instaurado, o inquérito já teve quatro delegados diferentes e trocou de promotor três vezes, sem conseguir formalizar denúncia. Promotora descarta opinião da delegada De acordo com a revista Veja, a primeira atitude de Jourdan foi requisitar a remessa eletrônica dos autos que estão na Delegacia de Atendimento à Mulher no Rio de Janeiro (Deam). A titular responsável pelo inquérito, Alriam Miranda Fernandes, vinha prometendo nos bastidores que faria um relatório para se posicionar a respeito do inquérito, sem se curvar a qualquer tipo de pressão. Assim, a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra Melhem abriu mão da opinião da delegada que estava à frente da investigação. Além disso, Jourdan iniciou dentro do Ministério Público outra investigação contra Melhem, fora dos autos do inquérito na Deam. Segundo nota oficial do MPRJ, foi instaurado por ordem dela um Procedimento Investigativo Criminal (PIC) para apuração de caso envolvendo violência psicológica. Segundo o MPRJ, a denúncia foi enviada para lá pelo Ministério Público de São Paulo. A defesa de Melhem A defesa de Melhem ainda não comentou a denúncia por assédio sexual feita na tarde desta terça. A respeito do caso do PIC, por meio de uma nota, os advogados dele afirmaram que não tinham conhecimento da investigação, acrescentando o seguinte: “Só podendo imaginar tratar-se de mais uma tentativa de dar uma sobrevida às inverídicas acusações feitas no Inquérito 912-01533/2021, que está perto de completar três anos e no qual Marcius Melhem refutou, com farto conteúdo probatório, cada uma das acusações que lhe foram feitas. Além disso, houvesse qualquer desvio de conduta desta natureza por parte de Melhem no curso da investigação, tal desvio deveria ser levado ao Juízo natural, onde há uma medida protetiva que o impede de fazer qualquer contato, por qualquer meio, com as supostas vítimas. Isso não foi feito”. Início do caso Melhem é investigado desde dezembro de 2019, quando Dani Calabresa e outras mulheres o denunciaram como “assediador” no compliance da Globo. O caso se tornou público no mesmo mês, numa nota do colunista Leo Dias. Em março de 2020, o comitê de compliance do Grupo Globo absolveu o comediante das denúncias. Mesmo assim, a empresa encerrou o contrato com o então chefe de departamento da emissora, divulgando um texto elogioso sobre o profissional em agosto. Em outubro de 2020, as acusações contra Melhem deixaram de ser boatos e assumiram o peso de denúncia de uma advogada, Mayra Cotta, que se apresentou como representante das mulheres supostamente assediadas nas páginas do jornal Folha de S. Paulo. Em dezembro, a revista Piauí publicou a primeira reportagem sobre o caso, repleta de informações detalhadas – algumas desmontadas – sobre os casos de assédio de Melhem contra ex-funcionárias, especialmente Dani Calabresa. A publicação gerou ira nas redes sociais contra Melhem, que entrou na justiça contra a revista, a advogada, Calabresa e vários colegas comediantes que o chamaram de assediador. O caso chama especial atenção por conta desse detalhe. Não foram as supostas vítimas, mas o acusado que decidiu tirar tudo à limpo, ao fazer, em dezembro de 2020, uma interpelação extrajudicial para que Dani Calabresa confirmasse ou desmentisse o teor da reportagem da revista Piauí, que não cita fontes nem usa declarações entre aspas. Foi só depois disso que a advogada entrou com ação criminal por assédio contra o humorista. Melhem então passou a dar entrevistas e apresentar as mensagens trocadas com Calabresa como prova de sua versão dos fatos. As mensagens apresentadas à Folha e à rede Record demonstravam que os dois mantinham uma relação íntima e amigável entre os anos de 2017 e 2019, época em que, segundo a revista Piauí, ele teria assediado a atriz moral e sexualmente. Dois dias depois, a defesa de Calabresa entrou na Justiça para impedir a divulgação dos textos e áudios, e com um pedido de indenização por danos morais por Melhem ter revelado conversas privadas. A alegação é que a atriz estava tendo sua “vida íntima devassada”. Além disso, a defesa das atrizes alegou que as peças estavam sendo tiradas do contexto e usadas para tentar constrangê-las. Passaram-se quase dois anos, mas a Justiça negou o pedido de Calabresa, dando direito a Melhem de se defender na mídia, onde estava sendo atacado. Dificuldades do processo Apesar do inquérito ter apresentado inicialmente relatos de oito mulheres, uma das envolvidas afirmou que nunca se apresentou como vítima. Suzana Pires declarou ser apenas uma testemunha disposta a continuar colaborando, o que reduziu para sete denúncias. O MP acabou descartando mais acusações, incluindo de Dani Calabresa. Segundo a Veja, as acusadoras representadas pela advogada Mayra Cotta enfrentaram o desafio de provar a consistência das denúncias realizadas. A situação engloba um assunto bastante complexo e discutido na mídia. Apesar disso, a falta de casos similares para análise judicial no Brasil dificulta ainda mais o processo.
Bailarinas rebatem carta aberta de Lizzo após denúncias: “Muito desanimador”
As ex-bailarinas de Lizzo rebateram a carta aberta em que a cantora norte-americana nega as acusações de abuso e ambiente hostil no trabalho. Elas demonstraram decepção com a conduta da artista. “Inicialmente, para mim, apenas aprofundou ainda mais minha decepção em relação a como eu estava me sentindo e como fui tratada”, afirmou Crystal Williams no canal “Channel 4”. “Acho que o tema geral disso tudo é que nossas experiências foram nossas experiências e nossos traumas foram nossos traumas. Quando ela apresenta isso, parece que fomos completamente desconsideradas. Parece que fomos acusadas de fazer falsas alegações quando não é o caso.” Crystal ainda destacou que foi “muito desanimador” ler a declaração de Lizzo nas redes sociais: “Especialmente quando ela defende o que defende em relação ao empoderamento das mulheres.” A bailarina Adrianna Davis, por sua vez, lamentou toda a situação por conta da admiração pela cantora. Já Noelle Rodriguez afirmou estar em choque com a declaração falsa de proteção às mulheres. “Eu acho que é desanimador e decepcionante. É chocante ler uma declaração como essa. Em suas palavras e na maneira como ela está dizendo isso, está invalidando não apenas nossa experiência, que ela estava lá em primeira mão para testemunhar. Ela mencionou algo nesta declaração [sobre] proteger as mulheres… Onde estava o mesmo sentimento quando eu disse a ela que queria falar sobre as coisas e dizer que estava me demitindo porque me sentia insegura, ouvida e desrespeitada?” Agora é na Justiça Enquanto as bailarinas lamentam toda a situação, Lizzo contratou o famoso advogado Marty Singer para representá-la nos tribunais. Ele é conhecido por ter defendido nomes como Johnny Depp, Bryan Singer e Bill Cosby, entre outros famosos envolvidos em acusações sérias em Hollywood. Singer já demonstrou trabalho, ao alfinetar uma das denunciantes, que teria publicado um vídeo chamando Lizzo de “rainha”. “Não parecem palavras de alguém que foi assediada ou discriminada. […] Dizem que uma imagem vale mais que mil palavras e aqui um vídeo mostra que não há reivindicações legítimas neste processo. Estamos confiantes de que Lizzo será completamente inocentada neste assunto”, disse o advogado ao TMZ. O processo das bailarinas aponta como réus a cantora Lizzo, sua produtora Big Grrrl Big Touring, Inc. e Shirlene Quigley, chefe da equipe de dança da artista, por assédio sexual, agressão, discriminação e por criar um “ambiente de trabalho hostil”. A ação descreve vividamente que as dançarinas foram forçadas a assistir e participar de shows sexuais durante a turnê, tendo sua virgindade ridicularizada. Elas também teriam sido submetidas a ataques religiosos.
Ângela Bismarchi denuncia ex-marido por perseguição e escândalos
Ângela Bismarchi revelou à revista Quem que denunciou seu ex-marido, Wagner de Moraes, na Delegacia de Atendimento à Mulher na cidade de Niterói, no Rio de Janeiro. Segundo a atriz, o cirurgião plástico teria feito intimidações e escândalos públicos por não aceitar o fim da união de 20 anos. Na queixa revelada nesta quinta-feira (3/8), Ângela conta que seu ex-marido a teria perseguido dentro da casa para que ela não pudesse sair do imóvel. “Chegou ao extremo de ele prender meu carro para não deixar eu sair e fazer escândalo em público”, revelou. “Estava me perseguindo, e eu tendo que correr para sair de casa para que ele não me seguisse. Foram situações constrangedoras. Acho que caiu a ficha de que a gente realmente está separado e que não quero mais, pelo menos neste momento”, disse ela, que ainda vive com Wagner até vender o imóvel. O casamento de Ângela e Wagner chegou ao fim em abril deste ano, quando o cirurgião decidiu se mudar para os Estados Unidos, sem avaliar a vontade da atriz em permanecer no Brasil para concluir seus estudos de psicanálise. “Ele ficou dois meses e voltou, porque ainda tem questões aqui para resolver. Ele também queria que eu fosse, mas não adianta ficar forçando barra. Quem sabe, ele indo para os Estados Unidos, a gente até possa reatar, dependendo da mudança da conduta dele. Foram 20 anos juntos e não quero ter inimizade com ele”, ponderou a modelo. Ângela também expressou desejo de encorajar outras mulheres vítimas de danos morais: “Tendo essa notoriedade na mídia, esse é o meu dever. Quantas mulheres passam pela mesma situação ou pior e não denunciam? Não pode ter medo, porque a Lei Maria da Penha é para isso. Também sou cristã, e é meu dever ajudar os outros.” Denúncias salvam vidas Ângela Bismarchi afirmou que realizou a denúncia para tentar se proteger, já que ela não tem a intenção de prejudicá-lo. A modelo acredita que seu ex-marido teve mudanças comportamentais desde que o caso foi parar na Justiça. “Preferi denunciar para dar uma segurada nele, e estou ajudando-o, porque pessoas descontroladas fazem besteira. Ele agora está até um pouco mais calmo, porque está sendo acompanhado pela assistente social da Delegacia da Mulher. Eu também passei por essa conversa com ela. Ele estava muito enciumado, e o assédio [a ela] também é muito grande. A gente está tentando agora ter um convívio melhor.” Wagner de Moraes, por sua vez, acredita na reconciliação com a ex-esposa: “Essa é uma separação que, no meu coração, jamais será definitiva. Foi muito amor, carinho, afinidade e trabalho em conjunto.” “Somos muito fiéis a Deus, e Ele fará a reaproximação no momento certo, cada dia melhor, mais certo, com mais felicidade e mais amor. É isso que eu espero daqui para frente, porque briga de casal, entre duas pessoas que se amam, é muito comum. O amor que temos um pelo outro é muito grande, e é assim que eu vejo a vida, e vejo eu e Ângela”, garantiu o cirurgião plástico. O caso de Ângela Bismarchi corre em segredo de Justiça.
Lucas Bissoli revela famoso que dá em cima de Eslovênia: José Loreto
Lucas Bissoli, ex-participante do “Big Brother Brasil 22”, revelou o nome do famoso que tem enviado mensagens “indevidas” para sua namorada, a também ex-BBB 22 Eslovênia Marques. Em conversa com o colunista Leo Dias na segunda-feira (31/7), Lucas identificou o ator José Loreto como o autor das mensagens, afirmando que ele “não respeita a relação dos outros”. Desabafo nas redes sociais O caso veio à tona na quinta-feira (27/7), quando Lucas fez um desabafo no Instagram, expressando seu desconforto com um famoso que estaria enviando mensagens para Eslovênia. Sem revelar o nome na ocasião, Bissoli criticou o comportamento do famoso, a quem chamou de “sem caráter”. “Tem gente que interpreta o ‘mais forte que o mundo’. Tá achando o que, irmão? Respeita o relacionamento alheio, cara”, disparou Lucas. Você não é melhor do que ninguém. Se enxerga, seu sem caráter”. Fãs do casal perceberam, no desabafo, que o alvo era José Loreto pela referência ao “Mais Forte que o Mundo”, título de um filme e uma série estrelados pelo ator. Eslovênia também comentou a situação, acrescentando: “Só para vocês entenderem, galera, é coisa de ficar mandando DM, respondendo coisas. Enfim, falta de respeito bizarra”. Agora, Lucas confirmou que José Loreto, atualmente no ar com a novela “Vai na Fé”, estaria insistindo em enviar mensagens e fazer comentários indevidos nas postagens de Eslovênia, mesmo sabendo que ela está em um relacionamento. Loreto está solteiro desde janeiro, quando terminou seu relacionamento com Rafa Kallimann. Relacionamento de Lucas e Eslovênia Lucas Bissoli e Eslovênia Marques se conheceram durante o confinamento no “Big Brother Brasil 22” e estão juntos desde então. No mesmo dia em que Lucas fez o desabafo nas redes sociais, o casal estava celebrando 1 ano e 6 meses de namoro. Em uma declaração de amor nas redes sociais, Eslovênia escreveu: “Feliz 1 ano e 6 meses! É só o início de toda uma vida juntos. Obrigada por ser meu melhor amigo, meu amor, meu parceiro. Obrigada por me fazer feliz e por ser exatamente como é. Eu te amo!”. Até o momento, a assessoria de José Loreto não se pronunciou sobre as acusações. Enquanto isso, a novela “Vai na Fé”, na qual Loreto interpreta Lui Lorenzo, tem previsão de término no dia 11 de agosto.
Lucas Bissoli detona famoso após flerte com Eslovênia Marques: “Cara de pau”
Lucas Bissoli ficou furioso na quinta-feira (27/7) com um famoso que deu em cima de sua namorada, a modelo Eslovênia Marques. No Instagram, o médico expôs a situação delicada em meio ao aniversário de namoro do casal e mandou um recado sincerão para o suposto talarico. Ao lado da ex-BBB, Lucas publicou um vídeo em que aparece revoltado com a falta de respeito com seu namoro. “1 ano e 6 meses de só alegria, mas a gente veio falar uma coisinha com vocês. Esse mundo que a gente está é nojento e principalmente nesse nosso meio. Tem muita gente cara de pau e sem caráter”, disparou ele. Mais forte que o mundo “Tem gente que interpreta o ‘mais forte que o mundo’. Tá achando o que, irmão? Respeita o relacionamento alheio, cara. Você não é melhor do que ninguém. Se enxerga, seu sem caráter. O que é seu está guardado. O cara lá de cima não erra jamais”, reclamou o médico. Fãs do casal acreditam que o alvo do desabafo é José Loreto, pela referência ao “Mais Forte que o Mundo”, título de um filme e uma série estrelados pelo ator. Eslovênia, por sua vez, deu detalhes sobre a situação constrangedora que tem vivido nas redes sociais. A influencer se mostrou incomodada com as mensagens de assédios: “Só para vocês entenderem, é coisa de ficarem mandado DM, respondendo coisa, falta de respeito, mesmo. É Bizarro.” Aniversário de namoro Eslovênia Marques e Lucas Bissoli se conheceram durante o “BBB 22”, reality show onde engataram um romance em rede nacional. A relação permaneceu firme e forte após o término do programa. Na última quinta-feira (27/7), eles comemoraram 1 ano e seis meses de namoro com direito a troca de declarações nas redes sociais. 🚨EITA! Lucas Bissoli afirmou que um artista está enviando mensagens para a sua namorada Eslovênia: 'O que é seu tá guardado ' pic.twitter.com/gWne913VqT — PortalPurple! (@Portalpurple_) July 28, 2023
Gérard Depardieu recebe 14ª acusação de importunação sexual
Uma profissional da indústria do cinema revelou ter sido assediada pelo ator Gérard Depardieu, que já enfrenta processos por outros 13 casos semelhantes. Segundo o canal francês FranceInfo, a nova vítima preferiu não prestar queixas por medo de represálias trabalhistas. De acordo com o depoimento, a assistente de produção trabalhou duas vezes com Depardieu, que teria feito comentários impróprios na frente da equipe, além de propostas sexuais e toques indesejados. A vítima também acrescentou ter visto os órgãos genitais do ator e disse ter sido bloqueada em um corredor. Membros da equipe confirmaram que a funcionária teria feito relatos dos ataques no final das filmagens. “Ele abaixou as calças e me mostrou o pênis. Fiquei com medo e saí da sala o mais rápido que pude. Ele me alcançou no corredor, me prendeu contra a parede com a sua barriga, me bloqueando, então, eu não pude não fazer nada”, disse a vítima. Denúncias graves Desde 2018, Gérard Depardieu recebe acusações de importunação sexual nos bastidores de diferentes produções. Ao todo, o ator teria assediado 14 mulheres entre 2004 e 2022. As denúncias surgiram através no portal Médiapart, em abril do ano passado. Segundo os relatos, os casos teriam acontecido nas filmagens de títulos franceses como “Piaf – Um Hino ao Amor” (2007), “Hello Goodbye” (2008), “L’Autre Dumas” (2010) e da série “Marseille” (2016-2018). A primeira acusação partiu de Charlotte Arnould, uma atriz na casa dos 20 anos, que teria sido estuprada em duas ocasiões distintas por Depardieu. As situações teriam ocorrido em uma das residências do ator, dentro de um contexto de “ensaio informal” de uma peça. Em 2020, Depardieu foi indiciado por estupro e agressão sexual após um longo período de investigação sobre a denúncia da atriz. Ele sempre negou todas as acusações. O artista voltou a ser alvo de denúncias em abril deste ano, quando outras vítimas decidiram acusá-lo de importunação sexual em sets de filmagens. Apenas três delas prestaram depoimento à polícia, pois não teriam sido levadas a sério pelos diretores das produções.
Artista plástica processa viúva de Gal Costa por danos morais e materiais
A artista plástica Daniela Cutait, que vendeu em 2020 sua casa no Jardim Europa, em São Paulo, para a cantora Gal Costa, entrou na última sexta-feira (7/7) com uma ação de danos morais e materiais contra Wilma Petrillo, viúva da cantora. Em sua ação, Daniela citou o “envolvimento (de Wilma) em histórias de trambiques e humilhações”, afirmando ter se tornado “mais uma vítima do comportamento contumaz de humilhações da ré”. Contas atrasadas Os advogados de Daniela Cutait detalham no processo que a titularidade das contas de gás e luz do imóvel não foram transferidas, o que causava problemas para sua cliente. Daniela “passou a receber diversas mensagens de cobrança dos débitos de luz e gás atrasados, sempre com a observação de que, não havendo o pagamento, seu CPF seria ‘negativado nos próximos dias’ (…) e avisos de inscrição nos órgãos de proteção ao crédito.” No caso da fatura de luz, a artista plástica se viu obrigada a pagar o débito (de R$ 2.999) para que a Enel, empresa responsável pelo fornecimento de energia elétrica, desligasse a energia da casa — permitindo assim a transferência de titularidade. Já em relação à fatura de gás, Daniela afirma que Wilma a “bloqueou no WhatsApp, ignorou todas as solicitações, desligou o telefone em sua cara e proibiu a entrada dos funcionários da Comgás para realizar o desligamento”. A defesa de Daniela Cutait solicita que a Justiça obrigue Wilma Petrillo a realizar a troca da titularidade da conta de gás, a indenizá-la em R$ 20 mil por danos morais e a reembolsá-la pelo valor pago à Enel. A ação inclui ainda o pedido “ao pagamento das custas, despesas processuais e demais verbas decorrentes do ônus sucumbencial, em especial, dos honorários advocatícios a serem fixados”. Bate-boca As acusações de contas atrasadas vieram à tona no final de junho. Na ocasião, Wilma Petrillo se defendeu afirmando que “tem todos os comprovantes de pagamentos” e que irá “colocar o jurídico para resolver”. Ela também acusou Daniela de estar mentindo e de viver “pendurada nos maridos ingênuos”, além de criticar a carreira da artista plástica. Daniela Cutait respondeu às acusações de Wilma afirmando que “ela está me confundindo. Eu não sou pendurada em marido algum. Graças a Deus” e avisou que tomaria as atuais medidas legais contra Wilma por danos morais. Polêmicas envolvendo Wilma Petrillo Wilma Petrillo foi alvo de uma reportagem de denúncia na revista Piauí na semana passada, que envolveu seu nome em vários escândalos. Ela foi alvo de acusações de extorsão e até agressões, levantando suspeitas de golpes em empresários, produtores culturais e outras pessoas, além de assédio moral contra ex-funcionários de Gal Costa e de ações prejudiciais à carreira da cantora. A morte da cantora Gal Costa, em novembro de 2022, aos 77 anos, adicionou mais um elemento de controvérsia em torno de Petrillo. Como a causa da morte não foi revelada, pessoas próximas à cantora decidiram pedir uma exumação e autópsia ao suspeitar do envolvimento da viúva no caso.
Viúva de Gal Costa teria dado golpes e prejudicado carreira da cantora
A empresária Wilma Petrillo virou tema de uma reportagem polêmica da revista Piauí. O texto da edição de julho, escrito por Thallys Braga, revelou que a viúva de Gal Costa teria praticado golpes financeiros em nome da cantora. Segundo a reportagem, Wilma é acusada de assédio moral contra ex-funcionários, ameaças e golpes financeiros. A empresária ainda teria sido a responsável pela falência de Gal, uma das maiores artistas da Música Popular Brasileira (MPB). Chantagens Um dos depoimentos que chamam a atenção foi feito por Bruno Prado, médico próximo do casal. Ele afirmou ter emprestado entre R$ 10 mil e R$ 15 mil para uma cirurgia nos olhos, que demorou a ser paga. Prado acrescentou que, como forma da retaliação, deixou de ser convidado em eventos sociais de Gal. A matéria também destaca que Wilma teria ameaçado contar a sexualidade de Prado para seus familiares. “Se você continuar me cobrando, eu vou fazer uma coisa muito bonitinha: conto pro teu pai que você é viado”, ela teria dito. Com medo das consequências, Prado teria escrito um e-mail sobre a história para Gal, que prometeu o pagamento da dívida. O médico ainda decidiu contar sua orientação sexual e recebeu acolhimento familiar. As ameaças de Wilma teriam continuado, o que resultou em um boletim de ocorrência feito por Prado. “Você vai tomar uma surra tão bonita que vai aprender a respeitar os outros”, relatou o médico. Shows perdidos O produtor Ricardo Frugoli também se diz uma das vítimas de Wilma Petrillo. Na reportagem, ele conta que Gal teria perdido oportunidades de show no Brasil e na Europa devido ao comportamento da esposa. A cantora soube por Frugoli que a esposa era acusada de intriga, furtos e humilhação nos bastidores. Porém, ela se recusou a acreditar nas alegações intensas e nunca mais tocaram no assunto. “Durante muito tempo, fui o cara que não deixou a bomba explodir. Continuar ali era importante para protegê-la do que vinha acontecendo na carreira e dentro de casa”, contou o produtor, que também abriu um boletim de ocorrência e acabou demitido quatro dias depois. Relato semelhante foi dado por Rodrigo Bruggermann, produtor responsável pelos shows de “Recanto” nas cidades do sul do Brasil. “Além de ser grosseira, ela fazia mudanças de última hora e aplicava taxas surpresa”, disse ele que define Wilma como “a pior pessoa com quem lidei nesse meio”. O empresário Maurício Pessoa teria sido outro prejudicado por Wilma. Em 2013, ele sofreu um rombo financeiro após conseguir um patrocínio de R$ 700 mil da Natura Musical. A cantora deveria realizar seis shows e a gravação de um álbum ao vivo, mas a empresária pediu retorno imediato de 80% do valor. Os primeiros shows só aconteceram anos depois. Dentre outras coisas, Wilma Petrillo também é acusada de ter barrado um show de Gal no prestigiado Carnegie Hall, em Nova York. A empresária dizia que a cantora “não gostava de se apresentar nos Estados Unidos”. Fontes próximas negaram a informação e disseram que a cantora não retornava aos EUA por medo de ser presa, já que Wilma teria vendido um de seus imóveis e se recusou a pagar os impostos da venda. Tóxica e abusiva Um dos dois funcionários revelou que chegou a testemunhar uma discussão de Gal e Wilma, em meados de 2015. A cantora estaria indignada com os serviços prestados pela esposa e acabou envolvida em um embate físico. “O dinheiro entra e some, as dívidas não param de chegar. Que tipo de empresária é você?”, teria dito Gal. “Você é uma velha, as pessoas não querem mais te contratar”, rebateu Wilma. Buraco negro financeiro A reportagem da Piauí questiona sobre a fortuna deixada por Gal Costa após sua morte. No entanto, amigos próximos revelaram que as finanças da cantora eram um “buraco negro” e foram minadas por conta de Wilma. Segundo apuração, Gal deixou apenas um imóvel valioso que será herdado por seu filho único, Gabriel Costa. A residência foi comprada por R$ 5 milhões em 2020 e está localizada no bairro dos Jardins.
Denúncia do “Linha Direta” ajuda a prender mais um criminoso
Pedro Bial revelou na terça-feira (4/7) que as denúncias do “Linha Direta” ajudaram a prender mais um criminoso. Desta vez, o programa teve “interferência decisiva” na localização de um acusado de assassinar uma jovem trans no ano passado No Instagram, o apresentador trouxe detalhes do crime em questão e expôs a identidade do preso. “Geovane de Lima Galdino […] foi preso em Nova Hamburgo (RS). Ele é acusado pelo assassinato de Renata Ferraz, jovem trans, no interior da Paraíba, em 2022”, informou na legenda. A história sobre o assassinato de Renata Ferraz foi divulgado pelo programa no último dia 1º de junho, quando a edição trouxe uma série de casos de violência contra a comunidade LGBTQIAPN+. “De acordo com o delegado Paulo Ênio, o programa Linha Direta teve interferência decisiva na localização do suspeito, que estava residindo em Novo Hamburgo há alguns anos”, disse Bial. “A partir de denúncias, e com o trabalho de inteligência da Polícia Civil da Paraíba e do Rio Grande do Sul, o mandado de prisão contra Galdino Silva foi cumprido nesta terça (4/7).” Mais detalhes O corpo da adolescente Renata Ferraz foi encontrado em estado de decomposição no Sertão paraibano, numa estrada rumo à cidade de São José de Espinharas. A vítima estava desaparecida desde o dia 17 de abril de 2022. A jovem foi localizada dois dias depois e reconhecida pelo próprio pai. Em 24 de abril, as autoridades de Paraíba prenderam um dos suspeitos, Flávio da Silva Ferreira. Ele foi condenado a 19 anos pela morte criminosa. Na época, o delegado Carlos Seabra, da Delegacia de Homicídio e Entorpecentes de Patos, que conduziu a investigação, revelou que o veículo em que a vítima foi levada havia sido encontrado e passou por perícia. Dentro do veículo, as autoridades encontraram uma faca que possivelmente foi usada no assassinato. Foi aí que Geovane, também suspeito, passou a ser considerado como desaparecido. Ele ficou foragido por pouco mais de um ano, mas foi preso na terça-feira (4/7) após denúncias e com a ajuda da Polícia Civil da Paraíba e do Rio Grande do Sul. Outros casos Ainda em junho, a edição do “Linha Direta” foi responsável pela captura de John Lenon Menezes Maia, suspeito de matar a menina Lorena Ferreira Rodrigues de apenas 2 anos. Ele estava foragido há mais de um ano e foi encontrado pela polícia em Manaus, no Amazonas. A polícia informou que John Lenon foi detido por causa de denúncias anônimas. Além dele, a tia de Lorena, Ana Beatriz Barbosa Guimarães, também voltou a ser presa após ter confessado sua participação no crime. Também no mês passado, Giliane Lindsai da Silva Abreu, uma das líderes de uma quadrilha que aplicava o “golpe dos nudes”, foi presa em Porto Alegre (RS). A mulher estava escondida alugando o anexo de uma casa utilizando outro nome. Foragida desde 2021, ela teve seu rosto divulgado no “Linha Direta” do dia 25 de maio e foi presa em 15 de junho. Seu golpe consiste em entrar em contato com vítimas por meio de perfis falsos nas redes sociais. Após estabelecer uma relação mais íntima, ela enviava nudes por aplicativos de mensagens. E depois os criminosos entravam em ação, com ameaças de extorsão a vítima, geralmente casada ou comprometida, alegando que as imagens recebidas eram de uma menor de idade. Com a promessa de não denunciar nem envolver a polícia, a quadrilha exigia o pagamento em dinheiro em troca de não expor a situação. Suspeito da morte de adolescente trans Renata Ferraz é preso no Rio Grande do Sul pic.twitter.com/WJtnnGV0CJ — WWLBD ✌🏻 (@whatwouldlbdo) July 4, 2023 Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Pedro Bial (@pedrobial)
Lisa Gomes é intimada a depor contra cantor Bruno em ação de transfobia
A repórter Lisa Gomes foi abordada nesta segunda-feira (26/6) por uma viatura de policiais e um oficial de Justiça ao chegar na sede paulista da RedeTV!. Ela terá que depor sobre o episódio transfóbico que sofreu ao entrevistar o cantor Bruno. Segundo fontes do colunista Gabriel Perline, a jornalista foi recebida com uma intimação para prestar depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em São Paulo, nos próximos dias. Além disso, Lisa se constrangeu com a abordagem e tentou entender do que se tratava a intimação. A repórter já havia notificado seus advogados de que não entraria com uma ação criminal contra o sertanejo. Ela prefere manter as acusações na esfera cível. No entanto, um processo criminal está sendo movido pelo Ministério Público (MP), que pretende entender a situação por meio de denúncias. Lisa Gomes não tem relação com esse procedimento, que pode acarretar na prisão do cantor Bruno. Ao procurá-la, as autoridades tentaram acalmá-la e explicaram se tratar de uma ação necessária para dar andamento à investigação. Os oficiais acrescentaram que uma escrivã colherá seu depoimento quando for à delegacia. Relembre o caso O caso ocorreu no dia 12 de maio, durante um evento realizado no Villa Country, em São Paulo. Bruno constrangeu a repórter Lisa Gomes, uma mulher trans, ao fazer uma piada considerada transfóbica durante a entrevista. A pergunta feita pelo cantor sertanejo, “Você tem pau?”, deixou Lisa sem reação. Jornalistas e testemunhas que estavam presentes no local confirmaram o ocorrido, que terminou em processo judicial.
Diretor francês Nicolas Bedos passa 24 horas preso por agressão sexual
O diretor e ator francês Nicolas Bedos (“A Farsa”) foi mantido sob custódia pela polícia francesa em Paris após receber queixas de agressão sexual. Ele foi levado pelas autoridades na última quarta-feira (21/6) e só liberado nesta quinta-feira (22/6), após 24 horas. O artista ainda será julgado em uma audiência marcada para 2024. Segundo o Deadline, o caso foi aberto devido a fatos ocorridos em uma boate francesa na noite do dia 1º a 2 de junho. A denúncia foi feita por uma mulher de 25 anos, alegando que o diretor a abordou enquanto ela estava tomando uma bebida na boate e ele “segurou sua mão… na altura de sua calcinha”. Ela afirmou que rejeitou os avanços de Bedos e que um segurança colocou o diretor para fora da boate em seguida. A identidade da vítima não foi revelada. De acordo com informações uma agência francesa, o diretor de 44 anos não reconheceu a acusação e declarou as autoridades que se o gesto aconteceu de fato, foi apenas um “acidente”. A advogada de Bedos, Julia Minkowski, não se pronunciou à imprensa. Diretor de futura série da Amazon Bedos recebeu uma intimação do Ministério Público francês para uma audiência no tribunal por agressão sexual sob a influência de álcool. Segundo o jornal francês Libération, o julgamento vai acontecer no começo de 2024. Caso seja considerado culpado, Besos pode pegar até cinco anos de prisão e pagar uma multa de € 75 mil (R$ 392 mil). Além de seu trabalho como ator, Bedos se consagrou recentemente como diretor de longas de sucesso, como “Belle Époque” (2019), “OSS 177: From Africa With Love” (2021) e “A Farsa” (2022), todos exibidos durante o Festival de Cannes. Além disso, ele está envolvido no roteiro e direção da comédia “Alphonse”, produzida pela Amazon Prime Video. Estrelada por Jean Dujardin (“O Artista”), “Alphonse” deveria ser a primeira série do diretor, mas ainda não tem previsão de estreia. Procurada pelo site americano Deadline, a Amazon afirmou que não vai fazer comentários sobre o caso de Besos.











