Sandra Bullock e Nicole Kidman são confirmadas em “Da Magia à Sedução 2”
Warner Bros. negocia com Susanne Bier para dirigir a sequência, que trará de volta as protagonistas do filme original de 1998
“Da Magia à Sedução” vai ganhar continuação com Sandra Bullock e Nicole Kidman
Atrizes devem reprisar seus papéis de bruxas e produzir a sequência da comédia clássica de 1998
Netflix vai adaptar best-seller juvenil A Seleção
A Netflix encomendou a produção de um filme baseado em “A Seleção” (The Selection), franquia literária juvenil de Kiera Cass. Na trama, 32 garotas são selecionadas pela loteria para competir pelo coração de um príncipe e reinar uma nação destruída pela guerra. O livro da distopia romântica para adolescentes já vendeu 11 milhões de exemplares em todo mundo, originou uma franquia literária, com uma interminável coleção de continuações, contos, antologias e spin-offs, e quase virou série da rede The CW, que chegou a encomendar dois pilotos para a produção, em 2012 e 2013, sem aprovar nenhum deles – embora Mark Pedowitz, presidente do canal, tenha dito que o primeiro roteiro da dupla Elizabeth Craft e Sarah Fain (ambas da série “The Vampire Diaries”) era “muito bem feito”. Desta vez, a adaptação será um longa (o primeiro de uma provável franquia), com roteiro de Katie Lovejoy (“Para Todos os Garotos: Agora e para Sempre, Lara Jean”) e direção da cineasta árabe Haifaa Al-Mansour (“O Sonho de Wadjda” e “Mary Shelley”). Ambientado daqui a 300 anos no futuro, a trama acompanha America Singer (isto mesmo, Cantora Americana), candidata do distrito mais pobre a virar princesa por um concurso que é muito mais “The Bachelor” que “Jogos Vorazes”. A produção está a cargo de Denise Di Novi (“Adoráveis Mulheres”) e Pouya Shahbazian (“Divergente”). “Estou emocionado por trabalhar com a brilhante Haifaa Al-Mansour e nossos amigos da Netflix neste filme especial”, disse Shahbazian, em comunicado. “Tendo trabalhado em algumas adaptações de best-sellers, nunca vi o fervor e a paixão que os fãs de ‘The Selection’ demonstram pela série de livros de Kiera Cass, que adaptaremos em filme.” Di Novi também destacou “a base de fãs extraordinariamente fiel e apaixonada” no comunicado. “Kiera Cass criou uma fantasia fascinante, cuja mensagem de poder e autenticidade é mais relevante hoje do que nunca”, completou. Ainda ampliando o universo de “A Seleção”, Kiera Cass vai lançar mais um livro da franquia, “A Prometida” (The Betrothed), em 5 de maio. Para se ter noção da popularidade da escritora, o livro vai chegar no Brasil no mesmo dia da publicação nos EUA.
Paixão Obsessiva é tão ruim que até diverte
Impressionante como há obras que conseguem ser deliberadamente ruins. “Paixão Obsessiva”, estreia na direção de longas da produtora Denise Di Novi, parece ter sido feito a partir da seguinte ideia: “ei, por que não fazemos um filme totalmente ruim, desses bem vagabundos mesmo, para lançar no mercado internacional? E aí a gente convida um par de atrizes mais ou menos do primeiro time de Hollywood, que dá tudo certo.” Lembrando que Denise tem no currículo outro notável filme ruim, ainda que como produtora, “Mulher-Gato” (2004), que também contava com duas atrizes respeitadas em papéis constrangedores. O grande trunfo de “Paixão Obsessiva” é Katherine Heigl (“Como Agarrar Meu Ex-Namorado”) no papel de Tessa, uma “Barbie psicopata” (termo usado no próprio filme por uma das personagens) que faz de tudo para destruir o casamento do ex-marido (o apagado e inexpressivo Geoff Stults, da série “The Odd Couple”) com a sua nova noiva, Julia, vivida por Rosario Dawson (série “Punho de Ferro”). No começo do filme, Tessa ainda não sabe que o relacionamento do ex está prestes a chegar a um casamento e logo que descobre passa a fazer coisas inimagináveis, como trazer de volta o grande pesadelo da vida de Julia, um homem que a espancou e que está sob uma ordem judicial para se manter distante. A semelhança com alguns thrillers da década de 1990 é evidente, tanto que o aspecto de reciclagem marca a trama até o fim, horrível como tem que ser. Afinal, se é para ser ruim, que seja o pior possível. Mas há uma grande desvantagem deste longa na comparação com os thrillers de psicopatas femininas que ganharam força há 20 anos. Os originais tinham apelo erótico, o que hoje é minimizado por um mercado mais conservador e politicamente correto, ainda que de vez em quanto surja um “O Garoto da Casa ao Lado”, para explorar o sex appeal de sua protagonista. “Paixão Obsessiva” não tem coragem e nem vontade de fazer o mesmo com Rosario e Katherine, ainda que insinue uma cena sensual muito sutil em determinado momento: a cena do banheiro do casal de noivos entrecortada com uma conversa apimentada via Messenger. Não há, claramente, a intenção de fazer uma cena erótica dali. Aquele momento é para ser psicologicamente perturbador para Julia e por isso a diretora usa uma montagem picotada que tenta trazer à tona o estado de espírito fora de controle da personagem. Na verdade, o filme até poderia ser acusado de ser ainda mais vagabundo se usasse esse momento para explorar a nudez ou a sensualidade das atrizes. No fim das contas, é possível se divertir com “Paixão Obsessiva”. Não é o tipo chato de filme ruim, a ponto de funcionar como uma comédia involuntária. Nos Estados Unidos, as poucas críticas positivas a esse trabalho se referiram a ele como um “good trash”. Ou seja, é filme com roteiro estúpido e manjado, intriga de telenovela barata, mas que ao menos sabe investir na briga de puxar cabelos entre as duas protagonistas, com a vantagem ainda de trazer a sempre boazinha Katherine Heigl para o lado negro, o que quase redime o resultado final e cria uma curiosidade que vale a espiada.
Katherine Heigl quer matar Rosario Dawson em trailer de suspense
A Warner divulgou o trailer de “Unforgettable”, um thriller ao estilo dos suspenses dos anos 1990, em que alguém próximo se torna uma ameaça. No caso, o perigo vem da personagem de Katherine Heigl (“A Verdade Nua e Crua”), uma mãe que sente ciúmes mortal de Rosario Dawson (série “Demolidor”), intérprete da nova mulher de seu ex-marido. Naturalmente, ela vira uma bitch psicótica. A prévia parece telefilme e tem direito até a briga histérica entre Heigl e Dawson. O elenco ainda inclui Geoff Stults (série “The Odd Couple”), Robert Wisdom (série “Ballers”), Simon Kassianides (série “Agents of SHIELD”) e a veterana Cheryl Ladd (uma das “Panteras” originais da TV). O filme marca a estreia na direção de Denise Di Novi, produtora dos filmes de Tim Burton dos anos 1980, e estreia em 21 de abril nos EUA. Já no Brasil, a previsão é apenas para 15 de junho.



