Após acusações de abuso sexual, produtor Harvey Weinstein é demitido da própria empresa
O produtor cinematográfico Harvey Weinstein foi demitido neste domingo (8/10) de seu próprio estúdio de cinema, The Weinstein Company (TWC), em votação do comitê de diretores após surgirem novas denúncias de assédio e abusos sexuais cometidos contra atrizes, funcionárias e colaboradoras nas últimas três décadas. “À luz de novas informações sobre a má conduta de Harvey Weinstein que surgiram nos últimos dias, os diretores da The Weinstein Company – Robert Weinstein, Lance Maerov, Richard Koenigsberg e Tarak Ben Ammar – determinaram e informaram que o contrato de emprego de Weinstein com The Weinstein Company está encerrado imediatamente”, manifestou-se conselho da empresa em comunicado. De forma significativa, até seu irmão assinou a demissão. O empurrão para sua queda em desgraça foi uma reportagem-denúncia do jornal The New York Times, que revelou na quinta-feira (5/10) os escândalos sexuais do produtor, abafados por ameaças de represálias e por compensações financeiras. Segundo a reportagem, o magnata teria feito acordos privados com pelo menos oito mulheres para o escândalo nunca vir à tona. Entre as vozes mais incisivas do artigo, a atriz Ashley Judd (“Divergente”) contou detalhes de encontros impróprios. Mas as histórias também envolvem Rose McGowan (“Conan, o Bárbaro”), citada como vítima silenciada por um generoso pagamento. Após a publicação, vários diretores da TWC e funcionárias mulheres da empresa pediram demissão, criando um clima insustentável para a permanência de Harvey Weinstein à frente da empresa. Para piorar, novas vítimas resolveram se manifestar. A roteirista britânica Liza Campbell escreveu um relato em primeira pessoa no jornal Sunday Times, contando o seu caso, quando era estagiária na Miramax e Weinstein a convidou para uma reunião, aparecendo de roupão e lhe chamando para ensaboá-lo na banheira. Criador da produtora Miramax em 1979 e da TWC (The Weinstein Company), formada com seu irmão Bob Weinstein em 2005, o produtor é responsável por estabelecer as carreiras de Quentin Tarantino, Guillermo del Toro, irmãos Coen, Nick Cassavetes, James Mangold, Gus Van Sant, Todd Haynes, Robert Rodriguez e muitos outros cineastas hoje consagrados. Mas também é lembrado pelos desafetos por confundir produção com “bullying”, por conta de atos autoritários como cortes em filmes estrangeiros e até interferência na edição final. Entretanto, ninguém conhecia o seu lado de predador sexual. Apenas as próprias vítimas. Até a semana passada.
Estreia de Star Wars: Episódio IX é adiada
A Disney decidiu adiar a estreia de “Star Wars: Episódio IX”, o filme que encerra a terceira trilogia espacial da Lucasfilm. O anúncio foi feito após a confirmação do cineasta J.J. Abrams como novo diretor, após a demissão de Colin Trevorrow (“Jurassic World”) da produção. O filme vai chegar aos cinemas sete meses após a data original, em 20 de dezembro de 2019, em vez de 24 de maio como estava programado. Para reacomodar o final da saga espacial, a Disney optou por antecipar a estreia de sua versão com atores da fábula de “Aladdin”, trocando as datas reservadas entre as duas produções. O tempo extra permitirá a Abrams desenvolver melhor o roteiro do filme em parceria com o roteirista Chris Terrio (“Batman vs Superman”). A principal missão da dupla será contornar a ausência da General Leia, devido à morte da atriz Carrie Fisher, além de, claro, dar um final para a história de Luke Skywalker (Mark Hammill). Abrams dirigiu e também coescreveu “Star Wars: O Despertar da Força”, que abriu a nova trilogia e quebrou recordes de arrecadação nas bilheterias, faturando mais de US$ 2 bilhões em todo o mundo. O próximo filme da franquia a chegar nos cinemas é “Star Wars: Os Últimos Jedi” (tradução errada do singular “The Last Jedi”), com estreia marcada para 14 de dezembro no Brasil.
J.J. Abrams é anunciado como diretor de Star Wars: Episódio IX
O cineasta J.J. Abrams foi confirmado como diretor de “Star Wars: Episódio IX”, o filme que encerra a terceira trilogia espacial da Lucasfilm. O anúncio foi feito pelo estúdio nesta terça-feira (12/9), uma semana exata após a demissão de Colin Trevorrow (“Jurassic World”) da produção. Abrams dirigiu “Star Wars: O Despertar da Força”, que abriu a nova trilogia e quebrou recordes de arrecadação nas bilheterias, faturando mais de US$ 2 bilhões em todo o mundo. “Com ‘O Despertar da Força’, J.J. entregou tudo o que poderíamos esperar, e estou muito animada por ele voltar para fechar esta trilogia”, disse a presidente da Lucasfilm, Kathleen Kennedy, no comunicado que anunciou o diretor. Além de dirigir, Abrams irá escrever o roteiro do filme em parceria com o roteirista Chris Terrio (“Batman vs Superman”). A principal missão da dupla será contornar a ausência da General Leia, devido à morte da atriz Carrie Fisher, além de, claro, dar um final para a história de Luke Skywalker (Mark Hammill). Trevorrow deveria escrever e dirigir “Star Wars: Episódio IX”, mas nenhuma das versões da história que ele apresentou agradaram Kathleen Kennedy, que no mês passado decidiu contratar um novo roteirista, o britânico Jack Thorne (“Extraordinário”). O diretor não gostou e isto teria sido a gota d’água para Kennedy. Ele foi o terceiro diretor da franquia dispensado neste ano pela produtora. Em junho, Phil Lord e Chris Miller (“Anjos da Lei”) foram demitidos do spin-off que tem Han Solo como protagonista, e substituídos por Ron Howard (“Inferno”). Mas os problemas da produtora com os diretores da franquia começaram bem antes. Um dos segredos menos disfarçados de Hollywood é que o Gareth Edwards foi substituído de “Rogue One: Uma História Star Wars” (2016), embora sem perder os créditos, durante refilmagens e pós-produção do longa-metragem. O diretor e roteirista Tony Gilroy (“O Legado Bourne”) refez diversas cenas daquele filme. E não se pode esquecer de Josh Trank, que foi dispensado antes mesmo de iniciar qualquer trabalho, baseado apenas nos boatos dos problemas de bastidores de “Quarteto Fantástico” (2015). “Star Wars: Episódio IX” ainda não tem previsão para começar a ser filmado, mas a estreia está marcada para 24 de maio de 2019. Já o próximo capítulo da saga espacial, “Star Wars: Os Últimos Jedi”, com roteiro e direção de Rian Johnson, estreia em 14 de dezembro no Brasil.
Tessa Ferrer teria sido dispensada – de novo – de Grey’s Anatomy
O elenco de “Grey’s Anatomy” terá mais baixas na 14ª temporada. Além da saída de Jerrika Hinton (a Dra. Stephanie Edwards), anteriormente anunciada, a série não trará de volta a novata Marika Dominczyk (Dra. Eliza Minnick, personagem introduzido na temporada passada) e outra veterana da atração. Segundo o site TV Line, a atriz Tessa Ferrer, que interpreta a Dra. Leah Murphy, não voltará na nova temporada. O site garante ter ouvido uma fonte influente da produção, que revelou não existirem planos para manter a atriz na série. Caso isso se confirme, será a segunda vez que Tessa Ferrar sai de “Grey’s Anatomy”. A personagem Leah Murphy foi introduzida na 9ª temporada junto com as novas residentes de cirurgia do Hospital Grey Sloan Memorial – Jo Wilson (Camilla Luddington) e Stephanie Edwards (Jerrika Hinton). Mas depois de ficar com Alex Karev (Justin Chambers) e Arizona (Jessica Capshaw), e demonstrar um comportamento obsessivo e pouco confiável, acabou demitida no final da 10ª temporada. Numa reviravolta, ela voltou a aparecer na temporada passada, participando de forma recorrente de seis episódios. Por sinal, seu retorno foi bastante comemorado pelos fãs da série. A 14ª temporada de “Grey’s Anatomy” estreia em 28 de setembro na rede americana ABC. No Brasil, a série é exibida pelo canal pago Sony.
Star Wars: Episódio IX perde o diretor
Colin Trevorrow (“Jurassic World”) não é mais o diretor de “Star Wars: Episódio IX”, o filme que encerra a terceira trilogia espacial da Lucasfilm. O anúncio foi feito pelo estúdio nesta terça-feira (5/9). “Colin tem sido um colaborador maravilhoso ao longo do processo de desenvolvimento, mas todos chegamos à conclusão de que nossas visões para o projeto diferem. Desejamos o melhor para Colin e compartilharemos mais informações sobre o filme em breve”, disse a Lucasfilm em comunicado distribuído à imprensa. Ele é o terceiro diretor da franquia dispensado neste ano pela produtora. Em junho, Phil Lord e Chris Miller foram demitidos do spin-off que tem Han Solo como protagonista, e substituídos por Ron Howard. Mas até Gareth Edwards foi substituído, embora sem perder os créditos, durante refilmagens e pós-produção de “Rogue One: Uma História Star Wars” (2016). O diretor e roteirista Tony Gilroy (“O Legado Bourne”) refez diversas cenas daquele filme. E não se pode esquecer de Josh Trank, que foi dispensado antes de iniciar qualquer trabalho, baseado apenas nos problemas de bastidores de “Quarteto Fantástico” (2015). Segundo o site The Hollywood Reporter, Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, tentou evitar ao máximo a saída de Trevorrow, pouco tempo após a demissão de Lord e Miller, mas o clima entre ela e o diretor do “Episódio IX” era insustentável. Ao final, adiou apenas o anúncio de sua decisão. O THR apurou que Trevorrow teria saído do filme em junho, mesmo mês da demissão de Lord e Miller, quando seu novo filme “The Book of Henry” fracassou nas bilheterias e foi destruído pela crítica norte-americana. A produção nem chegou ao Brasil. Trevorrow deveria escrever e dirigir “Star Wars: Episódio IX”, mas nenhuma das versões da história que ele apresentou agradaram Kathleen Kennedy, que no mês passado decidiu contratar um novo roteirista, o britânico Jack Thorne (“Extraordinário”). Isto teria sido a gota d’água para afastar o cineasta. “Star Wars: Episódio IX” ainda não tem previsão para começar a ser filmado, mas a estreia está marcada para 24 de maio de 2019. Já o próximo capítulo da saga espacial, “Star Wars: Os Últimos Jedi”, com roteiro e direção de Rian Johnson, estreia em 14 de dezembro no Brasil.
Pôster de Criminal Minds mostra como ficou a formação da equipe na 13ª temporada
A rede americana CBS divulgou o pôster promocional da 13ª temporada de “Criminal Minds”, que revela como ficou a nova formação da BAU, após tantas saídas, entradas e retornos. Em relação à equipe vista no primeiro episódio da temporada anterior, saíram os agentes Aaron Hotchner (Thomas Gibson, demitido por agressão no set) e Stephen Walker (Damon Gupton, que só participou da temporada anterior), retornou Emily Prentiss (Paget Brewster, após se afastar do elenco fixo em 2012) e ainda chega Matt Simmons (Daniel Henney), vindo diretamente do cancelado spin-off “Criminal Minds: Beyond Borders” O resto do elenco inclui os veteranos agentes David Rossi (Joe Mantegna), Penelope Garcia (Kirsten Vangsness), Jennifer Jareau (A.J. Cook), Spencer Reid (Matthew Gray Gubler) e os novatos Tara Lewis (Aisha Tyler) e Luke Alvez (Adam Rodriguez). A 13ª temporada de “Criminal Minds” estreia em 27 de setembro nos Estados Unidos. A série é exibida pelo canal pago AXN no Brasil.
Ron Howard descobre que droides não ouvem o diretor, nos bastidores do longa de Han Solo
Desde que assumiu a direção do longa de Han Solo, segundo spin-off da saga “Star Wars”, Ron Howard tem compartilhado diversos detalhes da produção em suas redes sociais, em contraste gritante ao clima de segredo que marcou o período filmado pela dupla Christopher Miller e Phil Lord (“Anjos da Lei”), demitidos pela Lucasfilm após cinco meses de produção. Em novos posts em sua conta no Twitter, Howard divertiu seus seguidores revelando como os “droides são intratáveis” nos sets da produção. “Droides podem fazer a galáxia funcionar, mas descobri que eles nem sempre ouvem o diretor!”, comentou num post. Veja abaixo. Howard está filmando sem parar, já que, apesar da mudança de diretor, o longa ainda mantém sua previsão de estreia para maio de 2018. These droids can be so damn intractable. But we'll go until we get it right! #UntitledHanSoloMovie pic.twitter.com/tDR6EOW8pn — Ron Howard (@RealRonHoward) August 2, 2017 Droids help make the Galaxy go round but I find they don't always listen to the director!#UntitledHanSoloMovie pic.twitter.com/XSgvK4y4Dd — Ron Howard (@RealRonHoward) August 2, 2017
Emilia Clarke compartilha vídeo com Chewbecca nos bastidores do filme de Han Solo
Emilia Clarke postou um vídeo com Chewbacca, nos bastidores da produção do filme de Han Solo, para comemorar ter atingido 10 milhões de seguidores no Instagram. Quando ela conta esta notícia, Chewie fica emocional e o resultado é muito divertido. Confira abaixo. O intérprete de Chewbacca é Joonas Suotamo, que já tinha trabalhado como dublê de Peter Mayhew, o Chewbacca original, hoje com 73 anos, em “”Star Wars: O Despertar da Força” (2015). Ainda sem título, o filme de Han Solo também inclui em seu elenco Alden Ehrenreich (“Ave Cesar”) como o personagem título, Donald Glover (série “Atlanta”) como o jovem Lando Carlrissian, Woody Harrelson (“Planeta dos Macacos: A Guerra”), Michael Kenneth Williams (série “The Night Of”) e Thandie Newton (série “Westworld”), além de Warwick Davis (que ainda criança viveu o famoso ewok Wicket em “O Returno de Jedi”). Os bastidores da produção passaram por dias menos leves. Ron Howard assumiu a direção do filme de Han Solo há um mês, após a demissão da dupla Christopher Miller e Phil Lord (“Anjos da Lei”) pela Lucasfilm. O roteiro é de Lawrence Kasdan (“Star Wars: O Despertar da Força”) e de seu filho Jon Kasdan (“A Primeira Vez”). A previsão de estreia permanece, por enquanto, para maio de 2018. In a Instagram far far away……. ? (Or in pinewood backlot filming #untitledhansolomovie ) One CHEWBACCA (and one @emilia_clarke) wanted to THANK EACH AND EVERY ONE OF YOU 10 MILLION WONDERSTAR-INCREDIBLE DREAM MAKERS for following me!!! ?✌️♥️ Yup. Those dreamboats at @starwars said yes, this furry ball of joy could help me thank you personally… @joonassuotamo you are more than just a cute nose and lotta hair to me. #allhailthewookieofourdreams #behindthescenes #behindthelove ❤️??????????????❤️ Uma publicação compartilhada por @emilia_clarke em Jul 28, 2017 às 10:38 PDT
Dublador de Kermit, o sapo dos Muppets, é demitido pela Disney
Após 27 anos dando voz e personalidade para Kermit, o sapo dos Muppets, o manipulador de fantoches Steve Whitmire foi demitido pela Disney. Whitmire integrava o elenco de “Os Muppets” desde 1978, mas no começo do programa quem manipulava o sapo era o seu criador Jim Henson. Originalmente, Whitmore fazia a voz do rato Rizzo e outros Muppets de menor expressão, mas, após dublar a versão bebê de Kermit no filme “Os Muppets Conquistam Nova York” (1984), o próprio Henson se convenceu que ele era perfeito para assumir o papel, o que acabou acontecendo em 1990. “Para mim, ‘Os Muppets’ não era apenas um trabalho de uma carreira, nem mesmo uma paixão”, ele desabafou numa publicação em seu blog pessoal. “Eu nunca consideraria abandonar o Caco, porque isso seria abandonar a tarefa confiada a mim por Jim Henson, meu amigo, mentor e também meu herói.” Dizendo-se arrasado, ele contou como soube que seria demitido. “Em outubro de 2016 recebi uma ligação dos executivos dizendo que estavam reformulando o personagem”, escreveu. “Ofereci várias soluções. Queria olhar nos olhos e discutir antes que a decisão fosse tomada.” Whitmire ainda tinha esperanças de voltar ao papel. “Fiquei em silêncio nos últimos nove meses, na esperança de que a empresa Disney pudesse reverter sua decisão”, disse. Mas isso não vai acontecer. Um porta-voz da Disney disse em comunicado que “agradece a Steve por suas grandes contribuições como Caco e também para os Muppets”. Matt Vogel assumirá o comando e a voz do personagem. Sua primeira participação será no vídeo “Muppets Thought of the Week”, que será lançado já na próxima semana.
AMC revela emails pesados do criador de The Walking Dead para justificar sua demissão
O site The Hollywood Reporter teve acesso aos emails trocados entre o cineasta, roteirista e produtor Frank Darabont e os executivos e equipe técnica de “The Walking Dead”. Criador da série, Darabont trava uma batalha legal com o canal AMC por ter sido demitido na 2ª temporada da série e revindica uma fortuna em direitos. A correspondência foi usada como prova dos executivos da AMC para justificar sua demissão. Os emails abrangem o período em que Darabont esteve à frente da atração, entre 2010 e 2011, e são repletos de palavrões e ameaças físicas. Sua baixa estima pelos profissionais da série é evidente, mas não há uma linha de reclamação sobre o elenco, demonstrando que seu problema era com a equipe contratada pelo AMC para trabalhar na produção. Ele descreve roteiristas como “malditos idiotas preguiçosos” e “enganadores superpagos” e diz que não deveria “apenas ter demitido, mas caçado e matado os fdp à tijoladas, e depois queimado suas casas”. “Eu falei para os c*zões uma dúzia de vezes. Por que eles não escutam quando EU DIGO a forma de fazer? Entra em um ouvido e sai no outro… É como se eles intencionalmente me dissessem para ir me f*der.” Irritado com um executivo da AMC que insistia em falar dos roteiristas, ele retrucou: “Por favor, pare de falar em sala de roteiristas. Não há sala de roteiristas, o que você sabe tão bem quanto eu. Eu sou a sala dos roteiristas. Os malditos c*zões preguiçosos que supostamente seriam meus showrunners me deixaram essa responsabilidade depois de perderem cinco meses do meu tempo”. A situação acirra ainda mais quando Darabont vê as gravações do começo da 2ª temporada e decide que o material é inutilizável. Após reclamar que tinha dito para limitarem as gravações com câmera na mão, ele percebeu que a maioria das cenas foi filmada com câmera na mão. “Quando eu disse, não era uma sugestão aleatória, e os operadores devem ser dito para manter a p*rra da câmara na mão”, resultando em imagens de “crise epiléptica”, “uma m*rda completamente demente e inutilizável”. “Diga a esses operadores que se eles não conseguem fornecer imagens que funcionem, precisamos substituí-los por pessoas que podem. Por que diabos nós estamos pagando? Ray Charles poderia fazer melhor”, completa. Sobra até para os diretores. “É como se tivéssemos arrancado um garoto sem nenhuma experiência do ensino médio e o colocado para dirigir uma série”, escreveu Darabont. “Melhor acordar logo e prestar a p*rra da atenção. Ou vou começar a matar pessoas e atirar os corpos porta afora”. Num desabafo enviado para a produtora Gale Anne Hurd e outros, ele deixou claro seu estado de espírito: “F*dam-se todos por me dar dores no peito por causa da incrível incompetência, da cegueira absoluta aos momentos importantes e da falta de consideração por tudo o que está escrito e não é exibido no set todos os dias. Eu mereço melhor do que um ataque cardíaco, porque pessoas são muito estúpidas para ler um script e entender as palavras. Alguém está em desacordo comigo? Então juntem-se ao operador de câmera demitido e vá encontrar outro trabalho que não consista em deliberadamente atrapalhar a minha série cena por cena”. Em seu depoimento no processo, Darabont defendeu o tom dos emails, dizendo que eles foram escritos no calor do momento, durante uma produção profundamente conturbada e que suas reclamações eram válidas. “Cada um desses emails deve ser considerado no contexto”, ele explicou. “Eles foram enviados durante um período intenso e estressante de dois anos de trabalho, durante o qual eu estava lutando como uma mãe leoa para proteger essa série – não apenas por mim, mas ironicamente também pelo AMC. Cada um desses emails foi enviado porque um ‘profissional’ demonstrou que sua preguiça, indiferença ou incompetência ameaçava afundar o navio. Meu tom foi o resultado do estresse e da magnitude extraordinária da crise. A linguagem e hipérbole dos meus emails são duras, mas as circunstâncias também eram.” A estratégia do AMC é mostrar que o comportamento de Darabont não condizia com a função que ele deveria exercer e por isso foi justamente demitido. O produtor alega que o canal foi responsável por criar esta situação por economizar os mínimos centavos em tudo, contratando profissionais baratos e incapacitados porque não acreditava no potencial de uma série de zumbis. E como foi ele quem tirou o projeto do papel, graças a muito esforço e comprometimento, deveria ter sido melhor considerado e compensado. O roteirista-produtor Glen Mazzara, que substituiu Darabont na metade da 2ª temporada, testemunhou a favor do cineasta, dizendo que o considerava um “bom showrunner”, trabalhando 24 horas no programa e que o AMC o tratou de forma injusta.
Surgem as primeiras fotos dos bastidores do filme de Han Solo
Surgiram as primeiras imagens de Alden Ehrenreich no set de “Han Han Solo: Uma História Star Wars” (título provisório), longa derivado de Star Wars que mostrará o mais famoso contrabandista da galáxia antes dos eventos do filme original de 1977. Nas fotos, marcadas com logotipo do site TMZ, Ehrenreich aparece ao lado de Chewbacca, o personagem de Woody Harrelson e uma atriz que aparenta ser Emilia Clarke. A dificuldade para identificar as pessoas se deve à baixa resolução das imagens. Há também um vídeo do cenário, que não mostra nenhum ator conhecido. De todo modo, as cenas flagradas faziam parte das filmagens realizadas pelos diretores Phil Lord e Christopher Miller, que trabalharam no longa por cinco meses, antes de serem substituídos por Ron Howard pela Lucasfilm. O primeiro spin-off da franquia, “Rogue One: Uma história Star Wars”, também passou por turbulências e, segundo atestam fontes de bastidores, mudanças similares, com a substituição de Gareth Edwards (“Godzilla”) por Tony Gilroy (“O Legado Bourne”) em refilmagens extensivas. A diferença é que Edwards não foi demitido publicamente e os problemas foram resolvidos nos bastidores. Apesar das turbulências, a data de estreia continua mantida em maio de 2018.
Ron Howard informa que já começou a filmar o spin-off de Han Solo
O diretor Ron Howard já começou a filmar o spin-off de “Star Wars” centrado na juventude de Han Solo. Ele postou no Twitter uma foto do começo do trabalho, acompanhada pela legenda: “Cena legal hoje, mas receio que esta seja a imagem mais reveladora que eu possa compartilhar do meu primeiro dia no set do filme de Han Solo”. A foto mostra apenas seus pés, garrafas d’água, cabos de força e fones, sem exibir nada relevante. Ron Howard assumiu o comando do filme há uma semana, dois dias após o anúncio do afastamento da dupla Christopher Miller e Phil Lord (“Anjos da Lei”). Miller e Lord chegaram a filmar quase cinco meses de cenas, o equivalente a 70% da produção, antes de “diferenças criativas” levarem à suas demissões. No comunicado da Lucasfilm sobre a mudança de direção, Kathleen Kennedy, presidente da Lucasfilm, afirmou que as filmagens seriam retomadas em 10 de julho, mas parece que Howard não quis perder tempo, já que o filme mantém sua previsão de estreia para maio de 2018. O diretor vem de uma série de fracassos financeiros (“Inferno”, “No Coração do Mar”, “O Dilema”), mas tem experiência em grandes produções e já trabalhou com a Lucasfilm no começo de sua carreira (em “Willow – Na Terra da Magia”). O primeiro spin-off da franquia, “Rogue One: Uma história Star Wars”, também passou por turbulências e, segundo atestam fontes de bastidores, mudanças similares, com a substituição de Gareth Edwards (“Godzilla”) por Tony Gilroy (“O Legado Bourne”) em refilmagens extensivas. A diferença é que Edwards não foi demitido publicamente e os problemas foram resolvidos nos bastidores. Cool scene today but I'm afraid this is the most revealing image I dare share from my 1st day on the set of the Untitled Han Solo movie pic.twitter.com/RB15lG7FGE — Ron Howard (@RealRonHoward) June 29, 2017










