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    Timothée Chalamet negocia estrelar remake da sci-fi clássica Duna

    17 de julho de 2018 /

    O jovem ator americano Timothée Chalamet, indicado ao Oscar 2018 por “Me Chame pelo seu Nome”, está em negociações para estrelar a nova versão de cinema do romance clássico de ficção científica “Duna”, que será dirigida pelo canadense Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”). Ele viverá o protagonista da história, o jovem nobre Paul Atreides, papel que foi interpretado por Kyle MacLachlan na primeira adaptação da obra do escritor Frank Herbert, dirigida por David Lynch em 1984. Na época, o filme foi mutilado pelo produtor Dino De Laurentiis e, apesar de visualmente inovador, dividiu a crítica sem empolgar o público. Conhecido por ser um dos livros de ficção científica mais complexos de todos os tempos, a obra de 1965 também originou uma minissérie do canal Syfy em 2000. A trama se passa no futuro e em outro planeta, um local árido chamado Arrakis, que produz uma matéria essencial às viagens interplanetárias: a Especiaria. Quem controla a Especiaria tem uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que a família real que supervisiona o local sofra um atentado. Apenas seu filho escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra daquele mundo como sua principal arma. Em especial, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. O filme terá roteiro de Eric Roth, que conquistou o Oscar por “Forrest Gump” (1995) e foi indicado outras três vezes ao prêmio da Academia. A movimentação em torno do primeiro nome do elenco indica o começo da pré-produção, mas por enquanto não se conhece o cronograma das filmagens, nem a previsão da estreia do longa, que será lançado pelo estúdio Legendary.

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  • Etc

    Trump confunde crítica negativa do diretor David Lynch com elogio e retuíta

    26 de junho de 2018 /

    O presidente Donald Trump resolveu retuitar em sua página pessoal um suposto elogio do diretor David Lynch, criador da série “Twin Peaks” e de vários clássicos do cinema. O detalhe é que não foi realmente um elogio, mas uma crítica negativa, que a matéria do site de extrema direita retuitada por Trump não soube captar. E após verificar a confusão, o próprio Lynch foi às redes sociais deixar claro o que quis dizer. Em entrevista publicada no sábado (22/6), o diretor disse ao jornal The Guardian que Trump poderia entrar para história não pelas ações humanitárias, mas, sim, por impedir diversos projetos que poderiam ser úteis para os Estados Unidos. “Ele pode se tornar um dos maiores presidentes da história, porque ele tem impedido tanta coisa. Ninguém é capaz de combater esse cara de maneira inteligente”, disse Lynch. “Nossos chamados líderes não podem levar o país adiante. Não podem fazer nada”, opinou o cineasta. O site Breitbart News exaltou a frase “Ele pode se tornar um dos maiores presidentes da história” como elogio e o texto entrou na lista dos tuítes de Trump. “A frase que percorreu o mundo foi tirada um pouco de contexto e precisa de uma explicação”, escreveu o diretor como resposta em seu Facebook. “Infelizmente, se você continuar o que está fazendo, não terá a chance de ser um dos grandes presidentes da história. Isso parece muito ruim para você – e para o seu país. Você está causando sofrimento e divisão”. Ele continuou. “Não é tarde para redirecionar o barco. Mire nosso barco em um futuro brilhante para todos. Você pode unir o país. Sob uma liderança amorosa, ninguém perde — todos vencem. Espero que pense sobre isso e carregue no coração. Tudo o que você tem que fazer é tratar as pessoas como você gostaria de ser tratado.” Veja o texto original completo abaixo. “Director David Lynch: Trump Could Go Down as One of the Greatest Presidents” https://t.co/AcgnIZNh6e — Donald J. Trump (@realDonaldTrump) June 25, 2018

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    Pamela Gidley (1965 – 2018)

    30 de abril de 2018 /

    Morreu a atriz Pamela Gidley, de “Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer” (1992), dirigido por David Lynch. Ela faleceu em sua casa, aos 52 anos, no dia 16 de abril, mas a informação só foi divulgada na noite de domingo (29/4) por um jornal de Seabrook, onde vivia. Pamela começou a carreira como modelo infantil e fez sua estreia no cinema em 1986, coestrelando o filme “O Desafio” (Thrashin’), sobre gangues de skatistas, ao lado de Josh Brolin (o Thanos de “Vingadores: Guerra Infinita”). Os dois chegaram a namorar. No Instagram, o ator lamentou a morte da colega. “Tenho memórias incríveis e inocentes dela. Uma mulher de personalidade forte e uma pessoa realmente engraçada”. Ela participou de dois filmes marcantes do final dos anos 1980, a sci-fi “Cherry 2000” (1987) e o drama “Para Sempre na Memória” (1988), antes de viver Teresa Banks no filme derivado da série “Twin Peaks”. A atriz ainda trabalhou com o pai de Josh Brolin, James Brolin, em “Trapaças do Coração” (1993), antes da carreira estagnar. Sua carreira também incluiu algumas séries de curta duração. Gidley chegou a estrelar “Angel Street”, como uma detetive policial parceira de Robin Givens, que só teve uma temporada em 1992, e “Strange Luck”, com a mesma sina em 1995. Ambas duraram mais que “Skin”, cancelada após seis episódios em 2003. Um episódio a mais que sua participação como a técnica forense Terri Miller e possível interesse romântico do protagonista (William Petersen) de “CSI”, entre a 1ª e a 3ª temporadas (2000-2003). Na reportagem do jornal de Seabrook, a família afirmou que a atriz morreu pacificamente em sua casa, mas a causa da morte não foi divulgada.

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  • Filme

    Harry Dean Stanton se despede do cinema e da vida no poético Lucky

    24 de dezembro de 2017 /

    Pode até não parecer, mas a trajetória de Harry Dean Stanton, falecido em setembro de 2017, perpassou metade da história do cinema americano. Atuando desde os anos 1950, no cinema e na televisão, o ator hoje é lembrado principalmente por aquele que é o papel de sua vida, o do solitário e atormentado Travis Henderson, de “Paris, Texas” (1984), de Wim Wenders, um dos filmes mais belos já feitos. “Lucky”, de John Carroll Lynch, é uma espécie de filme-testamento do ator. O personagem, um senhor de 90 anos que é veterano da 2ª Guerra Mundial, foi totalmente inspirado em Dean Stanton. Afinal, assim como o personagem, o ator nunca casou, nunca teve filhos (não que ele saiba), começou a fumar desde muito cedo e também serviu, como cozinheiro, durante a guerra dos anos 1940. Logo, Stanton acaba por interpretar a si mesmo em “Lucky”, filme que parece pequeno em suas pretensões, mas que alcança uma dimensão poética impressionante. Na trama, Lucky descobre, depois de um desmaio, que seu corpo começa a dar sinais de chegar ao fim. Em sua vida, vemos muitos espaços vazios, desertos, além de bares e restaurantes. Alguns desses lugares se repetem ao longo da narrativa, como que para acentuar a rotina pouco excitante de Lucky. Essa carência de emoções, ou mesmo de pouca energia para desperdiçar, talvez seja um dos segredos da longevidade de Lucky, junto com o apego à sua vida simples e aos pequenos prazeres que sua vida lhe proporciona. E haja simplicidade em sua vida: as únicas coisas que Lucky abastece no mercadinho são cigarros e caixas de leite. O café é tomado na lanchonete, espaço em que ele é tratado como uma espécie de integrante da família, numa cidade pequena onde todo mundo se conhece. Importante, gostoso e enriquecedor ter no filme a participação especial do amigo David Lynch, interpretando alguém muito parecido com o Gordon de “Twin Peaks”. Lynch e Stanton trabalharam juntos em diversos filmes. Na nova temporada da série, inclusive, o ator aparece em cinco episódios, também em um papel semibiográfico, falando sobre o hábito de fumar desde cedo. Lynch, como um diretor que valoriza muito a figura do homem velho, trata com muito carinho aquele homem que carrega quase um século nas costas. Algumas cenas são de uma beleza ímpar: a cena do aniversário do garotinho mexicano, em que Lucky canta uma canção em espanhol; a cena da conversa com um colega aposentado das forças armadas (Tom Skerritt, com quem Stanton trabalhou em “Alien”), que conta uma história fascinante sobre uma garotinha japonesa; a cena em que David Lynch fala sobre o amor incondicional por seu bicho de estimação desaparecido; e há também mistérios em algumas cenas, ainda que bastante ligados ao realismo que o filme promove. Não falta espaço para filosofar sobre a finitude, sobre aceitar a realidade como ela é, tanto em discussões dos próprios personagens quanto nas entrelinhas, o que faz com que o filme fica com o espectador após a sessão. Trabalhos como este justificam a ida ao cinema. Até porque resulta numa paz de espírito, em vez de lamento pelo fim de uma jornada.

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    Twin Peaks é o melhor “filme” do ano na lista da revista francesa Cahiers du Cinéma

    6 de dezembro de 2017 /

    A revista francesa Cahiers du Cinéma, ainda considerada importante por muitos críticos saudosos da nouvelle vague, divulgou sua lista dos melhores filmes do ano. E ela foi liderada por uma série: “Twin Peaks”. A menção seria ainda mais surpreendente se “Twin Peaks” já não tivesse aparecido em outra lista de publicação influente, no 2º lugar dos “melhores filmes” da britânica “Sight & Sound”, revista do British Film Institute. A publicação francesa não explicou porque achou uma série de TV melhor que os filmes lançados em 2017, mas “Twin Peaks” teve sua première mundial no Festival de Cannes, o mais importante evento cinematográfico da Europa, onde foi extremamente aplaudido. Além disso, “Twin Peaks” é uma obra autoral, que teve um único diretor comandando todos os seus episódios: David Lynch. A lista francesa também chama atenção pela pouca quantidade de títulos nacionais, que incluem apenas os novos filmes de Bruno Dumont e Philippe Garrel. Veja os títulos selecionados abaixo. Melhores do Ano: Revista Cahiers du Cinéma” 1. “Twin Peaks”, de David Lynch 2. “Jeannette: A Infância de Joana D’Arc”, de Bruno Dumont 3. “Certas Mulheres”, de Kelly Reichardt 4. “Corra!”, de Jordan Peele 5. “The Day After”, de Hong Sang-soo 6. “Lover for a Day”, de Philippe Garrel 7. “Bom Comportamento”, de Josh e Benny Safdie 8. “Fragmentado”, de M. “Night Shyamalan 9. “Jackie”, de Pablo Larraín 10. “A Longa Caminhada de Billy Lynn”, de Ang Lee

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    Harry Dean Stanton (1926 – 2017)

    15 de setembro de 2017 /

    Morreu o ator Harry Dean Stanton, estrela de “Alien” (1979), “Paris, Texas” (1984), “Twin Peaks” e inúmeros outras produções clássicas e cultuadas. Ele tinha 91 anos e faleceu de casas naturais em um hospital em Los Angeles. Harry Dean Stanton nasceu em 14 de julho de 1926, em West Irvine, uma pequena comunidade do Kentucky. Seu pai era fazendeiro e barbeiro, sua mãe era uma cabeleireira, e o jovem Harry virou cozinheiro, quando serviu na Marinha durante a 2ª Guerra Mundial. Após a Guerra, ele chegou a se matricular na Universidade de Kentucky para estudar jornalismo, mas acabou tomando outro rumo. Mais especificamente, um ônibus Greyhound para Los Angeles, onde desembarcou em 1949 disposto a fazer sucesso. Chegou a se apresentar como cantor e até como pregador batista, antes de tentar o que a maioria dos recém-chegados tentava naquela cidade: virar ator. Sua estreia aconteceu na série “Inner Sanctum”, em 1954, seguida por uma figuração num clássico de Alfred Hitchcock, “O Homem Errado” (1956). Em pouco tempo, estabeleceu-se como vilão do episódio da semana das séries de western, vestindo chapéu preto em produções como “As Aventuras de Rin Tin Tin”, “Bat Masterson”, “O Homem do Rifle”, “Johnny Ringo”, “Paladino do Oeste”, “Gunsmoke” e “Couro Cru”, entre outras. Isto lhe abriu as portas para seu primeiro papel coadjuvante, como filho do vilão fazendeiro do western “O Rebelde Orgulhoso” (1958), de Michael Curtis. Ele também apareceu no clássico “A Conquista do Oeste” (1962), de John Ford, mas sua carreira só foi deslanchar na década de 1970, quando trabalhou com alguns dos maiores diretores da chamada Nova Hollywood. Tudo por conta de dois pequenos papéis, chamando atenção de forma memorável em “Rebeldia Indomável” (1967), de Stuart Rosenberg, e “Corrida Sem Fim” (1971), de Monte Hellman. A explicação de Stanton para roubar as cenas foi seguir um conselho de Jack Nicholson nas filmagens de “A Vingança de um Pistoleiro” (1966): não fazer nada e deixar o figurino trabalhar. Este seria o segredo de seu método de “interpretação natural”. E, de fato, deu tão certo que ele e Nicholson se tornaram melhores amigos – e vizinhos. Ao todo, a dupla rodou seis filmes juntos – os demais foram “Rebeldia Violenta” (1970), “Duelo de Gigantes” (1976), “O Cão de Guarda” (1992), “A Promessa” (2001) e “Tratamento de Choque” (2003). Sua fama de “não fazer nada” tornou-se ainda mais lendária quando Stanton passou a trabalhar com alguns dos maiores mestres do cinema americano. A lista invejável inclui Sam Peckimpah (em “Pat Garrett e Billy the Kid”, 1973), Francis Ford Coppola (“O Poderoso Chefão 2”, 1974), Arthur Penn (“Duelo de Gigantes”, 1976), John Huston (“Sangue Selvagem”, 1979), John Carpenter (“Fuga de Nova York”, 1981), Garry Marshall (“Médicos Loucos e Apaixonados”, 1982), Robert Altman (“Louco de Amor”, 1985), Martin Scorsese (“A Última Tentação de Cristo”, 1988), David Lynch (“Coração Selvagem”, 1990), John Frankenheimer (“A Quarta Guerra”, 1990) e Frank Darabont (“À Espera de um Milagre”, 1999). Por menor que fosse o papel, ele sempre dava um jeito de chamar atenção, o que, muitas vezes, fazia com que seus diretores famosos lhe convidassem para um bis, repetindo as parcerias, como Coppola em “O Fundo do Coração” (1981) e Lynch com “Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer” (1994) e “Império dos Sonhos” (2006). Houve, inclusive, um período de oito anos, entre 1978 e 1986, em que ele parecia estar em todos os filmes que importavam. Nesta fase, era praticamente impossível ir na videolocadora e não alugar um VHS com Staton no elenco, fosse sci-fi, comédia, drama, terror, suspense, filme de adolescente e até musical. Seu nome estava simplesmente em “Alien” (1978), “A Rosa” (1979), “A Recruta Benjamin” (1980), “Fuga de Nova York” (1981), “Christine, O Carro Assassino” (1983), “Amanhecer Violento” (1984), “Repo Man – A Onda Punk” (1984) e “A Garota de Rosa-Shocking” (1986) – como o pai desempregado de Molly Ringwald – , entre outros sucessos da época. Tornou-se tão ubíquo que até Deborah Harry, a cantora da banda Blondie, lhe dedicou uma música, “I Want That Man” (1989). A letra começava assim: “I want to dance with Harry Dean/ Drive through Texas in a black limousine”… Os dois namoraram. Apesar disso, Stanton raramente viveu um protagonista. Mas na primeira oportunidade, o filme que ele estrelou venceu a Palma de Ouro no Festival de Cannes. “Paris, Texas” tornou-se um dos maiores lançamentos dos anos 1980, colocando seu diretor, o alemão Wim Wenders, no patamar dos grandes mestres. Na trama, Staton vivia Travis, um homem e um pai quebrado pelo amor não correspondido, que vagou por quatro anos sem destino pelas estradas empoeiradas do sul americano, e ao ser encontrado no deserto tenta juntar os cacos de sua vida para entender o que aconteceu. Seu rosto triste marcou gerações. Stanton chegou a dizer, na ocasião: “Depois de todos esses anos, finalmente consegui o papel que queria interpretar. Se nunca mais fizesse outro filme depois de ‘Paris, Texas’, ficaria feliz”. Além de estrelar “Paris, Texas”, ele ainda cantou na trilha sonora, composta por Ry Cooder. E esta era outra faceta de seus múltiplos talentos. O ator tinha uma voz angelical, que foi explorada em outros filmes, como “Rebeldia Indomável”, no qual viveu um presidiário que trabalhava duro em rodovias, e em “Cisco Pike” (1972), em que foi uma estrela de rock decadente, melhor amigo do roqueiro traficante vivido por Kris Kristofferson. Por curiosidade, ele também fez dois filmes com Bob Dylan – “Pat Garrett e Billy the Kid” e o mítico “Renaldo and Clara” (1978), dirigido pelo próprio Dylan. E, fora das telas, tinha sua própria banda, Harry Dean Stanton and the Repo Men, que dava shows nas casas noturnas de Los Angeles. Os cineastas mais jovens também o veneravam, como demonstram suas aparições em “Alpha Dog” (2006), de Nick Cassavetes, “Aqui é o Meu Lugar” (2011), do italiano Paolo Sorrentino, “Rango” (2011), de Gore Verbinski, “Os Vingadores” (2012), de Joss Whedon, e “Sete Psicopatas e um Shih Tzu” (2012), do inglês Martin McDonagh. Mas, nos últimos anos, o ator vinha se destacando mais na TV, graças ao papel assustador do vilão polígamo e autoproclamado profeta Roman Grant, na série “Big Love” (Amor Imenso, 2006–2011) da HBO. Além disso, sua pequena aparição no filme “Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer” lhe rendeu uma longa participação recorrente no revival da série “Twin Peaks” deste ano, em que reprisou o papel de Carl Rodd, o dono de um parque de trailers – e também cantou. Seu último lançamento previsto é o drama indie “Lucky”, de John Carroll Lynch, que teve première no Festival SXSW e chega aos cinemas norte-americanos em 29 de setembro. O filme é um despedida magistral, em que Stanton, no papel-título, canta, anda pelo deserto texano, contracena com velhos amigos (David Lynch e Tom Skerritt, seu comandante em “Alien”) e pondera o que existe depois da morte. Com exceção de um breve casamento, Stanton viveu a maior parte da vida sozinho. Assim como Travis, de “Paris, Texas”, isto se devia a um coração partido. No documentário sobre sua carreira, “Harry Dean Stanton: Partly Fiction” (2012), ele confessa ter ficado amargurado após perder seu grande amor, a atriz Rebecca De Mornay (atualmente na série “Jessica Jones”). “Ela me deixou por Tom Cruise”, diz ele no filme.

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    Documentário sobre David Lynch revela a Vida de um Artista

    4 de setembro de 2017 /

    Um timing perfeito o da chegada do documentário “David Lynch – A Vida de um Artista” aos cinemas. O cineasta voltou a ser incensado como um dos maiores gênios do cinema, ironicamente pela nova revolução que vem mostrando com “Twin Peaks – The Return”, que é, entre outras coisas, uma síntese de toda sua carreira, inclusive de seu período pré-cinema, como pintor, quando resolve experimentar pinturas que se movem. Um dos grandes acertos dos diretores Jon Nguyen, Rick Barnes e Olivia Neergaard-Holm foi ter conseguido fazer um documentário que é a cara de seu objeto de estudo. Ou seja, embora possa parecer às vezes um documentário tradicional, com muitas falas de David Lynch sobre sua infância, juventude, fatos inusitados de sua vida e arte, isso é contado com por meio de músicas (muitas delas compostas pelo próprio Lynch), sons e pinturas que funcionam como objetos lynchianos perfeitos para o documentário. Há também um interesse especial por situações surreais na vida de Lynch, como algumas lembranças que ele tem da infância, como a de uma mulher andando completamente nua na rua com sangue saindo pela boca. No geral, porém, não parece haver muitos motivos em sua vida para que o artista tenha preferido adotar esse gosto pelo bizarro e pela violência com humor, que caracterizaria boa parte de sua obra. Inclusive, sua infância parece ser tão perfeita quanto são as cidades que ele aborda, quando vistas de maneira superficial. É assim em “Twin Peaks” (1990), é assim em “Veludo Azul” (1986) etc. A emulação do jeito Lynch de ser está presente em outras situações e momentos do documentário, como quando há uma exploração do humor retirado da vida real: a primeira experiência com a maconha, ou a visita do pai à sua oficina artística (o conselho do pai: “Não tenha filhos”, ao acreditar que o filho é mentalmente doente, é hilário). Destaca-se também, nos monólogos, os silêncios, que são tão caros ao cineasta, com sua fala característica. O filme ainda dá bastante espaço para suas pinturas belamente sinistras, que são uma espécie de sublimação de seu lado mais sombrio através da arte. Sem falar no quanto esses quadros são familiares a quem acompanha a obra cinematográfica e televisiva de Lynch. Paradoxalmente, há poucos bastidores de seus filmes. Mas é possível ver a gênese de “Eraserhead” (1977), primeiro longa-metragem do cineasta, visto por ele como uma das melhores e mais belas coisas que já fez. Aqueles que procurarem em “David Lynch – A Vida de um Artista” uma espécie de compêndio de suas obras cinematográficas, ao estilo de “De Palma”, “Ozualdo Candeias e o Cinema” e “Jia Zhang-Ke, Um Homem de Fenyang”, para citar três exemplos recentes, pode sair um tanto decepcionado do cinema. Mesmo assim, fãs de Lynch ficarão bastante satisfeitos com o que é exibido.

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  • Série

    Vídeo de David Lynch para a o painel de Twin Peaks na Comic-Con é liberado na internet

    3 de agosto de 2017 /

    O canal pago Showtime divulgou na internet o vídeo que David Lynch gravou para o painel de “Twin Peaks” na Comic-Con. Quem esperar por algo profundo pode se surpreender com a tentativa de graça do cineasta. A série, que voltou a ser produzida após 20 anos, é escrita (em parceria com Mark Frost) e dirigida por Lynch, que também participa do elenco, como o agente Gordon Cole. Além dele, também estão de volta os atores Kyle MacLachlan (Dale Cooper), Sherilyn Fenn (Audrey Horne), Sheryl Lee (Laura Palmer/Maddy Ferguson), Mädchen Amick (Shelly Johnson), Dana Ashbrook (Bobby Briggs), Wendy Robie (Nadine Hurley), Everett McGill (Big Ed Hurley), James Marshall (James Hurley) e Peggy Lipton (Norma Jennings). Apesar do forte apelo nostálgico, a atração reserva algumas novidades, como as participações de Amanda Seyfried (“Ted 2”), Balthazar Getty (“O Juiz”), Jennifer Jason Leigh (“Os Oito Odiados”), Robert Knepper (série “Prison Break”), James Belushi (série “According to Jim”) e Robert Forster (“Invasão a Casa Branca”). No Brasil, a série é disponibilizada pela Netflix.

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  • Série

    Pistas deixam fãs curiosos por participação de David Bowie em novos episódios de Twin Peaks

    30 de maio de 2017 /

    Fãs de David Bowie ficaram curiosos com pistas que parecem sugerir sua participação nos novos episódios da série “Twin Peaks”. Ele tinha aparição prevista na série e os rumores ganharam força por conta de menções a seu personagem nos primeiros episódios do revival. Amigo do diretor David Lynch, Bowie apareceu no filme “Twin Peaks: Os Últimos Dias de Laura Palmer”, de 1992, como o agente do FBI Phillip Jeffries, e o nome de Jeffries foi mencionado na nova temporada. Vale lembrar que as gravações do retorno de “Twin Peaks” começaram em 2015, ocasião em que o ator Harry Goaz, que interpreta Andy Brennan, chegou a dizer a um jornal que Bowie estava escalado para fazer uma participação especial. Posteriormente, foi noticiado que o cantor não conseguiu ir ao set, pois não estava se sentindo bem. Ele veio a falecer em janeiro de 2016. Mas as diversas menções a Jeffries têm feito os fãs especularem sobre uma possível aparição do personagem, que teria sido mantida em segredo por Lynch e Bowie. No Brasil, os novos episódios de “Twin Peaks” são disponibilizados pela Netflix, um dia depois da exibição nos Estados Unidos pelo canal pago Showtime.

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    Revival de Twin Peaks será disponibilizado no Brasil pela Netflix

    20 de maio de 2017 /

    A série “Twin Peaks”, que volta a ser produzida após 20 anos, será exibida no Brasil pela Netflix a partir da próxima segunda-feira (22/5). O serviço de streaming anunciou a novidade via Twitter. O modelo será o mesmo da série “Better Call Saul”, com um episódio disponibilizado por semana. Esta programação, que preserva os intervalos de uma semana entre os capítulos, como na televisão, também é seguido por aqui pela Amazon com a divulgação de “American Gods”. A negociação deve ter sido fechada de última hora, já que o revival da série clássica estreia no domingo (21/5) nos Estados Unidos, pelo canal pago Showtime. Até então, nenhuma informação havia sido divulgada sobre a transmissão do seriado no Brasil. Escrita pelos criadores da atração original, o cineasta David Lynch e o roteirista Mark Frost, a “3ª temporada” retomará a trama após duas décadas. O próprio Lynch assina a direção de todos os episódios, além de também participar do elenco, como o agente Gordon Cole. Outros integrantes do elenco original que retornam incluem Kyle MacLachlan (Dale Cooper), Sherilyn Fenn (Audrey Horne), Sheryl Lee (Laura Palmer/Maddy Ferguson), Mädchen Amick (Shelly Johnson), Dana Ashbrook (Bobby Briggs), Wendy Robie (Nadine Hurley), Everett McGill (Big Ed Hurley), James Marshall (James Hurley) e Peggy Lipton (Norma Jennings). Além das caras conhecidas, a atração também incluirá algumas novidades, como as participações de Amanda Seyfried (“Ted 2”), Balthazar Getty (“O Juiz”), Jennifer Jason Leigh (“Os Oito Odiados”), Robert Knepper (série “Prison Break”), James Belushi (série “According to Jim”) e Robert Forster (“Invasão a Casa Branca”). Veja abaixo o anúncio oficial da Netflix. Está acontecendo novamente. Twin Peaks: The Return começa dia 22, com uma nova parte toda semana. pic.twitter.com/UMQ9Nu9VLu — Netflix (@NetflixBrasil) May 19, 2017

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    David Lynch anuncia que se aposentou do cinema

    6 de maio de 2017 /

    David Lynch, que não lança filme de ficção há mais de dez anos, anunciou que está aposentado do cinema. O cineasta, que está trabalhando no revival da série “Twin Peaks”, disse, em entrevista ao jornal australiano Sydney Morning Herald, que os filmes que estão em alta hoje em dia não são algo que ele gostaria de produzir, e portanto, não pretende voltar ao universo cinematográfico em um futuro próximo. “O cenário mudou muito. Muitos filmes não estão indo bem em arrecadação apesar de serem ótimas produções, e o que tem arrecadado dinheiro e audiência não é algo que eu gostaria de fazer”, ele comentou. Assim, “Império dos sonhos” pode ser o último longa-metragem de David Lynch. Lançado há 11 anos, o filme arrecadou apenas US$ 4 milhões nas bilheterias americanas, mesmo com estrelas como Laura Dern (“Jurassic Park”) e Jeremy Irons (“Batman vs Superman”) no elenco. Com 71 anos, o diretor de clássicos como “O Homem Elefante” (1980), “Veludo Azul” (1986) e “Cidade dos Sonhos” (2001) está dedicando suas energias ao revival de “Twin Peaks”, série que ele criou em 1990, em parceria com o roteirista Mark Frost. Os dois estão trabalhando juntos em novas temporadas para o canal pago americano Showtime. A estreia deste resgate está marcado para 21 de maio nos EUA.

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    Teaser do revival de Twin Peaks destaca cenários clássicos da série

    29 de abril de 2017 /

    O canal pago americano Showtime divulgou um teaser do revival de “Twin Peaks”, que destaca os cenários clássicos da produção, lembrando que a cidade também é um personagem. Escrita pelos criadores da atração original, o cineasta David Lynch e o roteirista Mark Frost, a “3ª temporada” retomará a trama após duas décadas. O próprio Lynch assina a direção de todos os episódios, além de também participar do elenco, como o agente Gordon Cole. Outros integrantes do elenco original que retornam incluem Kyle MacLachlan (Dale Cooper), Sherilyn Fenn (Audrey Horne), Sheryl Lee (Laura Palmer/Maddy Ferguson), Mädchen Amick (Shelly Johnson), Dana Ashbrook (Bobby Briggs), Wendy Robie (Nadine Hurley), Everett McGill (Big Ed Hurley), James Marshall (James Hurley) e Peggy Lipton (Norma Jennings) Além das caras conhecidas, a atração também incluirá algumas novidades, como as participações de Amanda Seyfried (“Ted 2”), Balthazar Getty (“O Juiz”), Jennifer Jason Leigh (“Os Oito Odiados”), Robert Knepper (série “Prison Break”), James Belushi (série “According to Jim”) e Robert Forster (“Invasão a Casa Branca”). A estreia está marcada para 21 de maio nos EUA.

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