Novo 007 teria o retorno de Léa Seydoux e potencial trama trágica
O elenco do próximo filme de “007” teria o retorno de Léa Seydoux como Madeleine Swann, segundo informações do jornal Daily Mail, que cita declarações do diretor Cary Fukunaga (“Beasts of No Nation”). Ainda não oficial, a notícia alimenta rumores de que o filme seria uma nova adaptação de “A Serviço Secreto de Sua Majestade”, uma das obras mais famosas de Ian Fleming, já levada às telas em 1969. O longa dos anos 1960 não costuma ser muito enaltecido pela rejeição sofrida por George Lazenby como 007 pelo público da época, fazendo Sean Connery retornar nos longas seguintes. Mas é muito bom. Na ocasião, Diana Rigg (Olenna Tyrell em “Game of Thrones”) viveu Tracy Bond, a única Bond Girl até hoje a casar com James Bond. A trama mostrava como a morte trágica da esposa fez o protagonista abandonar a aposentadoria para retomar seu serviço como espião do MI6. Esse rumo foi sugerido na cena final no filme mais recente da franquia, “007: Contra Spectre”, onde o agente se aposenta para viver ao lado de Swann (Seydoux). Daniel Craig é, até o momento, o único nome oficialmente confirmado na continuação, mas também são esperados os retornos de Ralph Fiennes como M, Naomie Harris como Moneypenny e Ben Whishaw como Q. Sem título definido, o próximo filme será o 25º da franquia oficial e o primeiro dirigido por um americano. Cary Fukunaga assumiu a função após a desistência de Danny Boyle por “diferenças criativas”. Já o roteiro é de Neal Purvis e Robert Wade, que assinaram todos os filmes de 007 estrelados por Daniel Craig. A estreia está marcada para fevereiro de 2020.
Jamie Lee Curtis vai estrelar filme de mistério do diretor de Star Wars: Os Últimos Jedi
A atriz Jamie Lee Curtis, atualmente em cartaz no filme “Halloween”, foi confirmada no elenco de “Knives Out”, próximo longa do diretor Rian Johnson (“Star Wars: Os Últimos Jedi”). Ela se junta aos anteriormente anunciados Daniel Craig (“007 Contra Spectre”), Chris Evans (“Vingadores: Guerra Infinita”), Michael Shannon (“A Forma da Água”), Ana de Armas (“Blade Runner 2049”), Lakeith Stanfield (“Atlanta”) e Don Johnson (“Do Jeito que Elas Querem”). Não há muitos detalhes sobre a trama, que também foi escrita por Johnson, mas o filme é descrito como um mistério de assassinato, ao estilo dos suspenses de Agatha Christie e Ellery Queen, onde o objetivo é descobrir “quem matou”. Pelo menos, o elenco é de dar inveja em “Assassinato no Expresso do Oriente” (2017). As filmagens devem começar ainda neste ano com produção do estúdio indie FilmNation, mas ainda não há previsão de estreia.
Novo filme de 007 será o primeiro dirigido por americano em 56 anos da franquia
A produtora Eon anunciou o diretor do 25º filme de James Bond. Cary Fukunaga vai comandar o quinto e último longa do ator Daniel Craig no papel icônico. Será a primeira vez que um diretor americano comandará uma filmagem do agente secreto britânico em 56 anos da franquia oficial – já que “007 – Nunca Mais Outra Vez” (1983), de Irvin Kershner (“O Império Contra-Ataca”), não é considerado “oficial”. O californiano de 41 anos é mais conhecido por dirigir a aclamada 1ª temporada de “True Detective”, da HBO, e “Beasts of No Nation”, primeiro filme produzido pela Netflix – que curiosamente foi estrelado por Idris Elba, um velho favorito para substituir Daniel Craig como 007. Fukunaga também dirigiu a série “Maniac”, estrelada por Emma Stone e Jonah Hill, que estreia exatamente nesta sexta (21/9) na Netflix. “Estamos muito satisfeitos em trabalhar com Cary. Sua versatilidade e inovação fazem dele uma excelente escolha para a próxima aventura de James Bond”, disseram os produtores Michael G. Wilson e Barbara Broccoli, via redes sociais. Fukunaga vai assumir o filme após Danny Boyle (“Trainspotting”) se afastar da produção devido a “conflitos criativos”. Ele também tinha escrito o roteiro com seu parceiro de longa data John Hodge. Mas após sua saída, a Eon resgatou o roteiro original da dupla responsável pelas histórias dos últimos 20 anos de 007, Neil Purvis e Robert Wade. Com a definição do diretor, também veio a esperada reorganização no cronograma de produção. As filmagens só vão começar em março de 2019, no estúdio londrino de Pinewood. E, com isso, o lançamento foi adiado em três meses, para fevereiro de 2020. O adiamento comprova que a empresa automotiva Aston Martin tinha conhecimento prévio da data, ao programar o lançamento de um carro comemorativo para 2020. O anúncio do veículo, que pela primeira vez incluirá os equipamentos (não letais) vistos nos filmes de 007, foi feito em agosto, antes do comunicado oficial do afastamento de Danny Boyle da produção. O filme é uma produção da Eon em parceria com a MGM e terá distribuição internacional da Universal, que ainda não marcou a nova data de estreia no Brasil. “We are delighted to be working with Cary. His versatility and innovation make him an excellent choice for our next James Bond adventure," said Michael G. Wilson and Barbara Broccoli. (2/2) — James Bond (@007) September 20, 2018
Novo trailer legendado de Millennium: A Garota na Teia de Aranha traz Claire Foy em cenas de muita ação
A Sony divulgou novos pôsteres, mais fotos e o segundo trailer de “Millennium: A Garota na Teia de Aranha”, em versões dublada e legendada. Repleto de cenas de ação, com explosões, tiroteios e perseguições motorizadas, o filme retoma a trama de “Millennium – Os Homens Que Não Amavam As Mulheres”, dirigido por David Fincher em 2011, com novo diretor e elenco. O principal destaque da prévia é a grande transformação sofrida por Claire Foy, a intérprete da Rainha Elizabeth II na série “The Crown”, que aparece como a hacker punk bissexual justiceira Lisbeth Salander, papel interpretado por Rooney Mara no filme anterior. E convence, ao menos fisicamente. Também é grande a transformação do jornalista Mikael Blomkvist, coprotagonista da franquia literária. O papel que foi de Daniel Craig se tornou difícil de identificar, após sofrer rejuvenescimento pela escalação do sueco Sverrir Gudnason (“Borg vs. McEnroe”). A prévia também não deixa claro como serão resolvidos outros problemas de continuidade da franquia. Afinal, entre as tramas do longa anterior e o atual há um hiato grande o suficiente para preencher dois livros completos. É realmente o caso. Como se sabe, o escritor sueco Stieg Larsson escreveu três livros de suspense centrados na parceria entre Blomkvist e Salander, publicados após sua morte em 2005. Mas a trilogia fez tanto sucesso que seus herdeiros decidiram estender a franquia, convidando outros autores a criar histórias com os personagens. “A Garota na Teia de Aranha”, escrito por David Lagercrantz, é o quarto livro. A trilogia original chegou a ser inteiramente filmada na Suécia, lançando ao estrelato mundial seus intérpretes, os suecos Michael Nyqvist e Noomi Rapace. Foi este sucesso que inspirou a Sony a lançar a primeira versão hollywoodiana, mas, apesar de elogiada pela crítica e indicada a cinco Oscars, o remake teve fraco desempenho internacional, porque, obviamente, o mencionado sucesso dos filmes originais já era indicação de que o público-alvo tinha visto as adaptações suecas no cinema e o remake era só uma reprise. “A Garota na Teia de Aranha” era o único dos livros da franquia que nunca foi filmado. E como também virou best-seller, reviveu o interesse da Sony nos personagens. Assim, o estúdio decidiu pular “A Menina que Brincava com Fogo” e “A Rainha do Castelo de Ar”, continuações imediadas da trama adaptada no filme de Fincher, para evitar investir em novo remake. Por isso, o resultado tende a ser um híbrido, que tanto pode incluir trechos dos livros anteriores ou, como parece apontar a prévia, abandonar elementos da trama original para contar uma história bem diferente da publicada. Nenhum dos trailers adiantados parece abordar a conspiração da NSA, a Sociedade da Aranha, a luta de hackers e as citações a personagens da Marvel que constam do livro original – Thanos e Vespa são codinomes importantes. Em vez disso, há ênfase no conflito da protagonista com sua irmã malvada, encarnada pela holandesa Sylvia Hoeks (“Blade Runner 2049”), que só surge no livro original na segunda metade da história. O responsável pela adaptação foram os roteiristas Steven Knight (“Aliados”) e Jay Basu (“Monstros 2: Continente Sombrio”), e a direção está a cargo do cineasta uruguaio Fede Alvarez (“O Homem nas Trevas”). Além dos citados, o elenco também inclui Lakeith Stanfield (série “Atlanta”), Stephen Merchant (“Logan”), Vicky Krieps (“Trama Fantasma”), Claes Bang (“The Square: A Arte da Discórdia”) e Synnøve Macody Lund (“Headhunters”). A estreia está marcada para 8 de novembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Roteiristas de Skyfall e Spectre retomam rumos de 007 após saída de Danny Boyle
Os veteranos roteiristas Neal Purvis e Robert Wade, que assinaram todos os filmes da franquia “007” estrelados por Daniel Craig, foram recontratados pela Eon Productions para desenvolver o script da próxima aventura do espião. Com isso, a dupla completará duas décadas como roteiristas oficiais de James Bond. Seu primeiro filme foi “007 – O Mundo Não é o Bastante” (1999), ainda estrelado por Pierce Brosnan. Depois disso, escreveram “007 – Um Novo Dia Para Morrer” (2002), “007: Cassino Royale” (2006), “007 – Quantum of Solace” (2008), “007 – Operação Skyfall” (2012) e “007 Contra Spectre” (2015). Eles também tinham escrito um roteiro para o vindouro 25º filme do espião britânico, mas sua trama original foi arquivada após a contratação de Danny Boyle (“Trainspotting”) para dirigir o projeto. O cineasta exigiu filmar uma história própria (em parceria com John Hodge) como condição para comandar a produção. Mas como ele acabou se desligando do filme, citando as famosas “diferenças criativas”, agora a Eon e o estúdio MGM voltaram ao plano original. O estúdio ainda está tentando encontrar um substituto para Boyle na função de diretor. Segundo a revista Variety, três nomes tem circulado a lista de negociações, nenhum famoso como Boyle: S.J. Clarkson (“Os Defensores”), Yann Demange (“71 – Esquecido em Belfast”) e Bart Layton (“American Animals”). A estreia do 25º filme da franquia “007” continua marcada para 14 de novembro de 2019, mas o estúdio deve revelar uma data mais realista após contratar o diretor definitivo da produção.
Daniel Craig vai estrelar filme de mistério do diretor de Star Wars: Os Últimos Jedi
O diretor Rian Johnson anunciou seu primeiro projeto depois de “Star Wars: Os Últimos Jedi”: o filme de mistério “Knives Out”, que será estrelado por Daniel Craig (“007 Contra Spectre”). Descrito como um mistério contemporâneo no estilo de histórias clássicas de detetive, a produção vai acontecer de forma relâmpago, com as filmagens marcadas para começar já em novembro. Esta velocidade se deve à abertura da agenda de Craig. A saída do diretor Danny Boyle (“Quem Quer Ser um Milionário?”) do próximo filme de James criou um espaço inesperado entre os compromissos do ator, que será usado para encaixar as novas filmagens. Além de comandar as filmagens, Johnson também escreveu o roteiro de “Knives Out” em parceria com Ram Bergman, seu produtor em “Os Últimos Jedi” e “Looper”. E embora a sinopse não tenha sido divulgado, o longa está sendo encarado como um leve respiro antes de o cineasta mergulhar novamente no universo “Star Wars”. Ele será responsável por uma nova trilogia de filmes da franquia, que começará a ser produzida após o “Episódio IX”. “Knives Out” ainda não tem data de estreia definida.
Danny Boyle teria saído do novo filme de 007 por atritos na escalação do vilão
O diretor Danny Boyle deixou a produção do próximo filme de 007 após uma disputa envolvendo a escalação do vilão, afirma o jornal britânico The Telegraph. Boyle supostamente queria um “clima de Guerra Fria” para o sucessor de “007 Contra Spectre”, e por isso havia escalado o ator polonês Thomasz Kot (“Rastros”) para interpretar um vilão de nacionalidade russa. O problema é que o astro Daniel Craig e os produtores Barbara Broccoli e Michael G. Wilson não gostaram da ideia, e no fim das contas sua influência se provou mais decisiva do que a de Boyle. A saída do cineasta foi confirmada pela produção da franquia na terça (21/8). Por enquanto, a próxima aventura de James Bond segue sem diretor. Christopher McQuarrie, que assinou os dois últimos filmes da franquia “Missão Impossível”, seria o favorito para assumir o cargo. O longa será o último de Craig como 007 e o 25º da franquia oficial. A estreia segue marcada para novembro de 2019, mas há rumores de que pode ser adiado, devido à troca em sua direção.
Diretor de Missão Impossível seria favorito para dirigir o novo filme de 007
Os produtores dos filmes de James Bond já estão considerando uma lista de substitutos para Danny Boyle, após o anúncio de que ele não será mais diretor do 25º longa oficial da franquia. E segundo o jornalista Justin Kroll, da revista Variety, o cineasta Christopher McQuarrie, responsável por “Missão: Impossível – Efeito Fallout”, é um dos nomes cotados para a função. Entretanto, Kroll desconfia das próprias fontes e aponta que isso ainda é um rumor. Ele nem sequer levou à notícia para a Variety, deixando-a registrada apenas com um post no Twitter. Um dos motivos é que ele duvida que McQuarrie possa ter interesse na proposta. “Ele é escolha óbvia, após [o sucesso de] ‘Fallout'”, escreveu o jornalista. “Mas não tenho certeza se ele toparia, uma vez que já disse que pretendia fazer [apenas] material original”. Em outras palavras, uma proposta para McQuarrie esbarraria no mesmo problema encontrado para acomodar Danny Boyle, que só contemplou o projeto com a condição de filmar seu próprio roteiro, escrito em parceria com John Hodge – colaborador do diretor em títulos como “Trainspotting: Sem Limites” e “A Praia”. Apesar de aceitar a condição, os produtores já tinham um roteiro pronto para o filme – da dupla Neal Purvis e Robert Wade, que escreve para a saga 007 desde “O Mundo Não É o Bastante”, lançado em 1999. Ainda sem título oficial, o chamado “Bond 25” será o último filme de Daniel Craig como o espião secreto mais famoso do mundo. As filmagens continuam marcadas para dezembro e a previsão de lançamento é para outubro de 2019. Take this with a grain of salt but a name already being floated as a replacement is McQuarrie. This is just a rumor and has no clout behind it but is an obvious choice following FALLOUT. Not sure if he would be up for it since he has said he wants to do original material — Justin Kroll (@krolljvar) 21 de agosto de 2018
Novo filme de 007 perde o diretor por “diferenças criativas”
Por essa bomba nem James Bond esperava. O cineasta britânico Danny Boyle não vai mais dirigir a próxima aventura de 007. O Twitter oficial da franquia confirmou a saída do diretor, vencedor do Oscar por “Quem Quer Ser Um Milionário?”, a poucos meses do começo das filmagens. A mensagem veio “assinada” pelos produtores Michael G. Wilson e Barbara Broccoli, veteranos da franquia, além do astro Daniel Craig. “Michael G. Wilson, Barbara Broccoli e Daniel Craig anunciaram hoje que, devido a diferenças criativas, Danny Boyle decidiu não dirigir mais o 25º filme de James Bond”. O tuíte não esclarece se a produção vai usar o roteiro que Boyle desenvolveu para o filme, em conjunto com John Hodge, seu parceiro em títulos como “Trainspotting: Sem Limites” e “A Praia”. Vale lembrar que uma das condições impostas por Boyle para dirigir o filme, conforme apurado pela imprensa, incluía liberdade para criar um roteiro próprio. Segundo o site Deadline, o diretor já planejava fazer um thriller de espionagem quando foi sondado para assumir a franquia de 007. Sua proposta para os produtores consistia em transformar sua ideia original num filme de James Bond. O problema é que o estúdio já tinha um roteiro pronto para o filme – da dupla Neal Purvis e Robert Wade, que escreve para a saga 007 desde “O Mundo Não É o Bastante”, lançado em 1999. Isto originou um impasse, porque Boyle informou que não pretendia filmar se não fosse o seu roteiro. Após ouvir a premissa do cineasta, os produtores teriam lhe dado um tempo específico para finalizar o roteiro, antes de decidir o que fazer. Caso preferissem o roteiro de Purvis e Wade, buscariam outro diretor. A produção marcaria um reencontro de Boyle com o ator Daniel Craig. Responsável pela abertura das Olimpíadas de Londres, o diretor comandou Craig numa cena de paraquedismo em que ele viveu justamente 007 nos jogos olímpicos. A busca por um novo diretor para o filme deve começar em breve. Por enquanto, as filmagens seguem marcadas para começar em dezembro, visando uma estreia em 14 de novembro de 2019. Mas o recente anúncio de lançamento de um “modelo 007” do carro Aston Martin, marcado para 2020, sugere que um adiamento já pode ter sido decidido – afinal, é um caso de produto baseado em filme. Michael G. Wilson, Barbara Broccoli and Daniel Craig today announced that due to creative differences Danny Boyle has decided to no longer direct Bond 25. pic.twitter.com/0Thl116eAd — James Bond (@007) 21 de agosto de 2018
Astro de 007 tem lição da CIA sobre como ser um espião de verdade
O astro Daniel Craig foi convocado pela CIA para aprender a ser um espião de verdade. Ou pelo menos alguém que possa parecer mais realista que o 007 se mostrou até então no cinema. O site oficial da Agência de Inteligência dos Estados Unidos revelou que Craig teve uma reunião com agentes secretos verdadeiros para discutir a representação da profissão nos cinemas. A visita de Craig faz parte da iniciativa “Reel vs. Real” da CIA, que também trouxe membros da equipe da série “The Americans”, dedicada a espionagem durante a Guerra Fria (nos anos 1980), para a sede da agência governamental. A iniciativa visa “combater discrepâncias e assistir em retratos balanceados e acurados” da espionagem. A CIA também divulgou uma foto de Craig na agência, com um visual que lembra os filmes de James Bond. Veja acima. Segundo a entidade, Craig aprendeu com “agentes de campo e membros da liderança” da agência que “a espionagem real tem muito mais a ver com informações do que perseguições”. Durante sua fala aos agentes reunidos na sede, Craig se disse “impressionado” com as técnicas da CIA, especialmente com “o trabalho em equipe” envolvido nas atividades de espionagem reais que ele reproduz no cinema como 007. O próximo filme do espião britânico, ainda sem título definido, já vai começar a ser rodado com direção de Danny Boyle (“Quem Quer Ser um Milionário?”). A estreia está marcada para 8 de novembro de 2019.
Claire Foy é punk e irreconhecível no trailer legendado de Millennium: A Garota na Teia de Aranha
A Sony divulgou o pôster, quatro fotos e o primeiro trailer de “Millennium: A Garota na Teia de Aranha”, em versões dublada e legendada. O filme retoma a trama de “Millennium – Os Homens Que Não Amavam As Mulheres”, dirigido por David Fincher em 2011, com novo elenco e pulando dois livros. O principal destaque da prévia é a grande transformação sofrida por Claire Foy. Intérprete da Rainha Elizabeth II na série “The Crown”, ela aparece como a hacker punk bissexual justiceira Lisbeth Salander, que foi interpretada por Rooney Mara no filme anterior. E convence, ao menos fisicamente. O mais curioso, porém, é a completa ausência do jornalista Mikael Blomkvist, coprotagonista da franquia literária. O papel que foi de Daniel Craig será vivido pelo sueco Sverrir Gudnason (“Borg vs. McEnroe”), mas nem sequer é mencionado no trailer. Assim como a conspiração da NSA, a Sociedade da Aranha, a luta de hackers e as citações a personagens da Marvel que constam do livro original – Thanos e Vespa são codinomes importantes. Em vez disso, há ênfase no conflito da protagonista com sua irmã malvada, encarnada pela holandesa Sylvia Hoeks (“Blade Runner 2049”), que só surge na segunda metade da obra. Isto sugere que a história foi bastante alterada para compensar o fato de que os livros que contam a história do pai de Lisbeth não ganharam adaptação americana. Vale lembrar que o escritor sueco Stieg Larsson escreveu três livros de suspense centrados na parceria entre o jornalista Mikael Blomkvist e a hacker Lisbeth Salander, publicados após sua morte em 2005. Mas a trilogia fez tanto sucesso que seus herdeiros decidiram estender a franquia, convidando outros autores a criar histórias com os personagens. “A Garota na Teia de Aranha”, escrito por David Lagercrantz, acabou virando um best-seller e reviveu o interesse da Sony nos personagens. A trilogia original chegou a ser inteiramente filmada na Suécia, lançando ao estrelato mundial seus intérpretes, os suecos Michael Nyqvist e Noomi Rapace. Foi este sucesso que inspirou a Sony a lançar a versão hollywoodiana, mas, apesar de elogiada pela crítica e indicada a cinco Oscars, o remake americano teve fraco desempenho internacional, porque, obviamente, o mencionado sucesso dos filmes originais já devia ser indicação de que todos já tinham visto essas histórias no cinema. “A Garota na Teia de Aranha” era o único dos livros da franquia que não tinha sido filmado. E assim a Sony decidiu pular “A Menina que Brincava com Fogo” e “A Rainha do Castelo de Ar” para evitar cair novamente na armadilha dos remakes. O resultado tende a ser um híbrido, que tanto pode incluir trechos dos livros anteriores ou, como parece apontar a prévia, abandonar elementos da trama para contar uma história bem diferente da publicada. A direção está a cargo do cineasta uruguaio Fede Alvarez (“O Homem nas Trevas”), que vai trabalhar com um roteiro escrito por Steven Knight (“Aliados”) e Jay Basu (“Monstros 2: Continente Sombrio”). O elenco ainda inclui Lakeith Stanfield (série “Atlanta”), Stephen Merchant (“Logan”), Vicky Krieps (“Trama Fantasma”), Claes Bang (“The Square: A Arte da Discórdia”) e Synnøve Macody Lund (“Headhunters”). A streia está marcada para 8 de novembro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.
Danny Boyle é anunciado como diretor do próximo filme de James Bond
O cineasta britânico Danny Boyle foi confirmado como diretor do próximo filme do agente secreto James Bond, que será interpretado novamente por Daniel Craig. A participação da dupla, alvo de diversas notícias anteriores, foi oficializada nesta sexta (25/5) pelos produtores Michael G. Wilson e Barbara Broccoli. “Estamos felizes de anunciar que o excepcionalmente talentoso Danny Boyle dirigirá Daniel Craig em sua quinta interpretação de James Bond, no 25º filme da série”, disserem em comunicado. O longa-metragem, que ainda não teve o título definido nem sinopse divulgada, começará a ser rodado em dezembro nos estúdios Pinewood, perto de Londres. A estreia está programada para 25 de outubro de 2019 no Reino Unido. Vale lembrar que uma das condições impostas por Boyle para dirigir o filme, conforme apurado pela imprensa, incluía liberdade para criar um roteiro próprio. Segundo o site Deadline, o diretor já planejava fazer um thriller de espionagem quando foi sondado para assumir a franquia de 007. Sua proposta para os produtores consistia em transformar sua ideia original num filme de James Bond. Boyle teria trabalhado com John Hodge, com quem colaborou em seis filmes – entre eles o recente “Trainspotting: Sem Limites” – para criar a história. O problema é que o estúdio já tinha um roteiro pronto para o filme – da dupla Neal Purvis e Robert Wade, que escreve para a saga 007 desde “O Mundo Não É o Bastante”, lançado em 1999. Isto originou um impasse, porque Boyle informou que não pretendia filmar se não fosse o seu roteiro. Após ouvir a premissa do cineasta, os produtores teriam lhe dado um tempo específico para finalizar o roteiro, antes de decidir o que fazer. Caso preferissem o roteiro de Purvis e Wade, buscariam outro diretor. Com o anúncio oficial, o próximo filme de James Bond será dirigido por um vencedor do Oscar. Boyle venceu a estatueta da Academia dos Estados Unidos por “Quem Quer Ser Um Milionário”, em 2009. A produção marcará um reencontro do diretor com o ator Daniel Craig. Responsável pela abertura das Olimpíadas de Londres, Boyle comandou Craig numa cena de paraquedismo em que ele viveu justamente 007 nos jogos olímpicos. A Universal será responsável pela distribuição internacional do filme.









