O que chega em streaming: confira as principais estreias da semana
A programação destaca duas séries criminais brasileiras, "Tremembé" e "Os Donos do Jogo", além de "Mistério em Cemetery Road" e "Robin Hood"
Edha: Trailer da primeira série argentina da Netflix revela suspense passado no mundo da moda
A Netflix divulgou o trailer completo de “Edha”, sua primeira série argentina, que revel ama trama de suspense passada no mundo da moda e do luxo de Buenos Aires. A trama gira em torno da personagem-título (vivida por Juana Viale, de “Manuel Espera”), uma famosa estilista que se aproxima de Teo (o espanhol Andrés Velencoso, de “Fim dos Tempos”), um modelo estrangeiro que se torna seu muso. A sintonia entre os dois inspira Edha a criar uma coleção para as passarelas e, durante o processo de criação, alguns segredos são revelados, dando um tom de suspense dramático para a série. Na verdade, Teo entrou nesse universo em busca do responsável pela morte da irmã, carbonizada no incêndio de uma fábrica clandestina de roupas para grifes de moda. Com 13 episódios, a série foi criada pelo cineasta Daniel Burman (“O Décimo Homem”) e estreia em 16 de março.
Edha: Primeira série argentina da Netflix ganha teaser e data de estreia
A Netflix divulgou o pôster nacional e o teaser legendado de “Edha”, sua primeira série argentina, passada no mundo da moda e do luxo de Buenos Aires. A prévia também revela a data de estreia da produção. A trama gira em torno da personagem-título (vivida por Juana Viale, de “Manuel Espera”), uma famosa estilista que se aproxima de Teo (o espanhol Andrés Velencoso, de “Fim dos Tempos”), um modelo estrangeiro que se torna seu muso. A sintonia entre os dois inspira Edha a criar uma coleção para as passarelas e, durante o processo de criação, alguns segredos são revelados, dando um tom de suspense dramático para a série. Com 13 episódios, a série foi criada pelo cineasta Daniel Burman (“O Décimo Homem”) e estreia em 16 de março.
Diretor de O Abraço Partido fará primeira série argentina do Netflix
O cineasta Daniel Burman, diretor de “O Abraço Partido” (2004), filme vencedor do Urso de Prata no Festival Berlim, está à frente da produção da primeira série argentina encomendada pelo Netflix. Intitulada “Edha”, a atração será um thriller passado no mundo da moda de Buenos Aires com 13 episódios. A série vai acompanhar o relacionamento da personagem-titulo, uma jovem estilista e mãe solteira, com um imigrante turco que se torna modelo. A paixão dos dois se mistura ao desejo dele de vingança, tendo como pano de fundo a cena musical e de moda da capital argentina. “Edha” é a sexta produção latino-americana encomendada pelo serviço de streaming. Após o sucesso de “Narcos”, a Netflix já emplacou a mexicana “Club de Cuervos” e encomendou outra produção do país, “Ingobernable”, além de duas séries brasileiras, a sci-fi “3%” e o projeto de José Padilha sobre a Operação Lava-Jato (ainda sem título). Burman, por sua vez, também está à frente da versão internacional de “Supermax”, série de terror da Globo, que retrata um reality show fictício passado em uma prisão assombrada. Seu filme mais recente é “O Décimo Homem”, que estreou em 5 de maio no Brasil.
Estreias incluem comédia do Dia das Mães com Julia Roberts
Com “Capitão América: Guerra Civil” monopolizando as salas de cinema do país, as distribuidoras disputam as poucas telas remanescentes com filmes de menor potencial comercial. O lançamento mais amplo vai chegar em pouco mais de 200 salas. Trata-se de “Heróis da Galáxia – Ratchet e Clank”, animação made in Hong Kong que adapta personagens de videogame e que fracassou nos EUA, onde estreou na semana passada em 7º lugar, com apenas 18% de aprovação no site Rotten Tomatoes. A segunda maior estreia é “O Maior Amor do Mundo”, que leva a 143 salas a terceira comédia romântica consecutiva do diretor Garry Marshall (“Noite de Ano Novo”) sobre uma data comemorativa – os títulos originais são bem claros, embora os tradutores brasileiros tentem disfarçar o truque. Desta vez, Marshall comemora o Dia das Mães, que cai neste fim de semana. O elenco é uma armadilha para espectadores da Sessão da Tarde, com Julia Roberts, Jennifer Aniston e Kate Hudson, mas o longa não passa de outro refugo das bilheterias americanas – implodiu em 4º lugar e com ridículos 8% de aprovação nos EUA na semana passada. Completa a programação dos shoppings o dispensável remake do terror “Martyrs”, em 118 salas. O filme de 2008, do francês Pascal Laugier, é considerado um dos exemplares mais radicais do subgênero “torture porn”. Já a versão americana (com Troian Bellissario, da série “Pretty Little Liars”) é basicamente uma refilmagem quadro a quadro, que mesmo assim dilui a violência impactante da obra original. Eviscerado pela crítica americana, o filme tem míseros 7% de aprovação no Rotten Tomatoes. Em circuito intermediário, o drama nacional “Prova de Coragem”, de Roberto Gervitz (“Feliz Ano Velho”), chega a 60 salas com Mariana Ximenes (“Zoom”) e Armando Babaioff (“Sangue Azul”). O filme gira em torno da crise de um casal egoísta, que não muda seus planos mesmo diante de uma gravidez de risco. Foi exibido no Festival de Brasília, de onde saiu sem nenhum prêmio. Há dois outros lançamentos brasileiros no circuito limitado. Mais amplo, o documentário “O Começo da Vida”, de Estela Renner (“Muito Além do Peso”), é uma coprodução internacional, que faz uma reflexão sobre a importância da infância, em 22 salas. Por sua vez, “Ralé”, de Helena Ignez (“Luz nas Trevas: A Volta do Bandido da Luz Vermelha”), ocupa três salas em São Paulo, uma em Salvador e outra no Rio. O drama se passa nos bastidores de uma filmagem e foi apresentado no Festival do Rio. A lista ainda inclui estreias sul-americanas, por coincidência com duas tramas sobre choque cultural. A comédia “O Décimo Homem”, do veterano cineasta argentino Daniel Burman (“Abraço Partido”), leva a 20 salas a história de um economista que, após levar uma vida bem-sucedida em Nova York, surpreende-se ao reencontrar sua família tradicional. E o drama “Os Inimigos da Dor”, do estreante uruguaio Arauco Hernández Holz (cinematógrafo de “Gigante”), narra a jornada de uma alemão que, ao chegar ao Uruguai, perde sua mala e fica sem rumo. Coprodução brasileira, o filme tem o menor alcance da semana, com exibição em apenas uma sala de São Paulo. A estreia na direção da atriz Natalie Portman (“Thor”), “De Amor e Trevas”, também entra em cartaz, mas sem divulgar o número de salas. De forma a surpreender quem relaciona a atriz a Hollywood, trata-se de um drama israelense, falado em hebraico e baseado nas memórias do escritor Amos Oz, que cresceu com uma mãe suicida (vivida pela própria Portman) e sob a sombra do conflito com a Palestina, durante os anos de formação do Estado de Israel. Completamente invisível, sem salas identificadas, mas com distribuição confirmada pela distribuidora, ainda há uma preciosidade perdida. “Maravilhoso Bocccaccio” é um encanto visual, dirigido pelos irmãos Taviani, que adapta cinco histórias do “Decamerão”, de Giovanni Boccaccio, um dos maiores clássicos da literatura erótica medieval. Embora as tramas pareçam pudicas quando comparadas às adaptações de Pasolini, suas imagens impressionam pela capacidade de evocar pinturas renascentistas. A cenografia e o figurino concorreram ao David di Donatello (o Oscar italiano). Por fim, “A Assassina”, do mestre chinês Hou Hsiao-Hsien (“A Viagem do Balão Vermelho”), reserva a cinco salas, exclusivamente em São Paulo e no Rio, o melhor filme da programação. Repleto de ação, artes marciais e uma fotografia deslumbrante, o longa acompanha uma assassina profissional da dinastia Tang (618-907 a.C.), que se apaixona por seu alvo. A beleza da obra fez de “A Assassina” o filme mais premiado da Ásia em 2015, vencedor de inúmeros troféus, inclusive o de Melhor Direção no Festival de Cannes do ano passado.
Bruno Gagliasso viverá transexual em série de diretor argentino
O ator Bruno Gagliasso (série “Dupla Identidade”) vai viver um transexual numa série produzida pela Globo para o mercado latino. Segundo a colunista Patricia Kogut, do jornal O Globo, ele foi escalado pelo diretor argentino Daniel Burman (“Ninho Vazio”) para participar da versão international de “Supermax”. Nesta versão, os protagonistas são ex-criminosos que entram para um estranho reality show, onde são confinados em uma prisão de segurança máxima e vigiados por câmeras. O personagem de Gagliasso almeja o prêmio de US$ 2 milhões, dado ao vencedor, para fazer uma cirurgia de mudança de sexo. O problema é que o apresentador do programa desaparece logo no início e os participantes permanecem no local, onde enfrentam acontecimentos sobrenaturais. A versão brasileira de “Supermax” foi criada pelo escritor Marçal Aquino (“Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios”), o roteirista Fernando Bonassi (“Lula, o Filho do Brasil”) e o diretor José Alvarenga Jr. (“Cilada.com”). A trama original reúne pessoas de passado duvidoso numa disputa de reality show passado numa prisão desativada, no interior da floresta amazônica, e traz em seu elenco Mariana Ximenes (“Os Penetras”), Erom Cordeiro (“Paraísos Artificiais”), Maria Clara Spinelli (“Quanto Dura o Amor?”), Rui Ricardo Diaz (“Lula, o Filho do Brasil”), Cleo Pires (“Qualquer Gato Vira-Lata”) e Ravel Andrade (“Não Pare na Pista: A Melhor História de Paulo Coelho”), além de Pedro Bial (“Big Brother Brasil”) como o apresentador do reality show. A série brasileira foi gravada com apoio de técnicos e equipamento do “Big Brother Brasil”, mas também incorporando muita computação gráfica nos cenários, o que faz com que o cronograma de pós-produção vá até fevereiro. Por conta disso, a Globo ainda não marcou sua data de estreia.
Bruno Gagliasso vai estrelar a primeira série em coprodução internacional da Globo
O ator Bruno Gagliasso (série “Dupla Identidade”) vai estrelar a primeira coprodução internacional da rede Globo, uma série que começa a ser gravada em abril, na Argentina. A informação é da colunista Patricia Kogut, do jornal O Globo. Ainda sem título, a série terá direção do cineasta argentino Daniel Burman (“A Sorte em Suas Mãos”) e Gagliasso será o único brasileiro da produção. O ator morou em Buenos Aires quando atuou em “Chiquititas” e fala espanhol fluentemente.




