Olympia Dukakis (1931-2021)
A atriz Olympia Dukakis, que venceu o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por seu papel na comédia romântica “Feitiço da Lua” (1987), morreu neste sábado (1/5) em sua casa na cidade de Nova York. Ela tinha 89 anos e já estava doente há algum tempo. Filha de imigrantes gregos, Dukakis começou sua carreira nos palcos no começo dos anos 1960, após se formar na Universidade de Boston com mestrado em artes cênicas. A estreia no circuito nova-iorquino aconteceu na montagem de “The Aspern Papers” em 1962, mesmo ano em que se casou com o ator-produtor Louis Zorich (da série “Louco por Você”/Mad About You), com quem teve três filhos. Em 1963, ela ganhou um Obie Award por “A Man’s a Man”, e ainda conquistou seu segundo prêmio dois anos depois por “The Marriage of Bette and Boo”. O sucesso no teatro lhe abriu as portas no cinema. Após começar como figurante em “Lilith” (1964), como uma paciente de hospício, ela passou a ganhar mais espaço, aparecendo nos clássicos “Irmãs Diabólicas” (1972), de Brian De Palma, “Desejo de Matar” (1974), de Michael Winner, “A Gangue da Pesada” (1979), de Philip Kaufman, e “A Sombra de um Ídolo” (1980), de Taylor Hackford. Mas demorou para encontrar um papel de destaque. O que só aconteceu aos 56 anos, quando pôde mostrar sua veia cômica ao interpretar a mãe sarcástica de Cher em “Feitiço da Lua”. O filme de Norman Jewison lhe rendeu o Oscar e uma nova carreira como estrela de comédias. Ela emendou o prêmio com participações em “Uma Secretária de Futuro” (1988) e no fenômeno popular “Olha Quem Está Falando” (1989), que ganhou mais duas sequências com sua participação. Também estrelou com Shirley Maclaine, Dolly Parton e Sally Field um dos “filmes de mulheres” mais famosos da época, “Flores de Aço” (1989). A atriz seguiu fazendo comédias leves como “Agitando os Espíritos” (1990), “O Clube das Viúvas” (1993) e “Adoro Problemas” (1994) e até apareceu como ela mesma em “Corra que a Polícia vem Aí! 33 1/3: O Insulto Final” (1994), até ter um último ano de ouro em 1995, ao integrar os elencos de dois filmes indicados ao Oscar, “Poderosa Afrodite”, de Woody Allen, e “Mr. Holland: Adorável Professor”, de Stephen Herek. Suas comédias seguintes não tiveram o mesmo sucesso e aos poucos ela trocou o cinema pela TV, estrelando a cultuada série “Crônicas de San Francisco”, que lhe rendeu indicação ao Emmy e teve muitas encarnações diferentes desde os anos 1990. A mais recente versão da série foi exibida em 2019 na Netlix, com Dukakis retomando o papel clássico de Anna Madrigal, proprietária de uma pensão para jovens modernos em San Francisco. Ela também ensinou teatro na Universidade de Nova York e era prima do ex-governador de Massachusetts Michael Dukakis, que concorreu à presidência dos EUA pelo Partido Democrata em 1988. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por The Academy (@theacademy)
Marcus D’Amico (1965 – 2020)
O ator Marcus D’Amico, mais conhecido por sua interpretação como Michael “Mouse” Tolliver na minissérie original de “Crônicas de San Francisco” (Tales of the City) morreu em 16 de dezembro de pneumonia em Oxfordshire, Inglaterra, aos 55 anos. A notícia foi compartilhada por sua irmã, Melissa D’Amico, chefe da agência de atuação juvenil do Reino Unido, APA Talent. “Não apenas perdi meu lindo irmão, mas o mundo perdeu um ator e diretor incrivelmente talentoso. Palavras não podem expressar o quanto sinto falta dele”, ela escreveu em um post no Instagram. Mouse era o doce jardineiro (e confidente gay de Mary Ann Singleton, personagem de Laura Linney) que era diagnosticado com AIDS na série passada em de São Francisco, que estreou no Channel 4 britânico em 1993 – antes de ser transmitida na PBS nos Estados Unidos. O personagem foi interpretado por Paul Hopkins em duas minisséries subsequentes, em 1998 e 2001, e por Murray Bartlett no reboot da Netflix em 2019. Nascido em 4 de dezembro de 1965 em Frankfurt, Alemanha, e criado no Reino Unido, D’Amico foi indicado ao prêmio Olivier de melhor ator por interpretar Louis na produção de 1992 “Angels in America”, de Tony Kushner. Na Broadway, ele recebeu o prêmio Theatre World por sua atuação como Eric Birling em um revival de 1994 de “An Inspector Calls”, dirigido por Stephen Daldry. D’Amico também apareceu em filmes como “Superman II” (1980) e “Nascido para Matar” (Full Metal Jacket, 1987) de Stanley Kubrick – como o soldado apelidado de “Hand Job”. Mais recentemente, ele teve um papel na minissérie “The Alienist: Angel of Darkness” (2018).
Laura Linney volta a San Francisco em trailer legendado do revival de Tales of the City
A Netflix divulgou um novo pôster e o segundo trailer legendado da minissérie “Crônicas de San Francisco”, baseada na franquia literária “Tales of the City”, de Armistead Maupin, que já rendeu três minisséries televisivas entre 1993 e 2001. O novo “capítulo” das crônicas sanfranciscanas volta a trazer Olympia Dukakis no papel de Anna Madrigal, a senhoria do prédio pelo qual passam os diferentes “locatários” da saga, e Laura Linney como Mary Ann Singleton, cuja mudança para San Francisco serviu de fio condutor para a história original. O primeiro livro foi publicada em 1978 e a primeira minissérie, exibida 15 anos depois, preservou a atmosfera hippie da história, celebrando o estilo de vida gay antes do advento da AIDS. A produção causou polêmica na época. Mas ganhou duas sequências, baseadas nos livros seguintes de Maupin. Por conta do conteúdo, as continuações foram exibidas na TV paga, pelo canal Showtime, em 1998 e 2001, acompanhando a trajetória da protagonista vivida por Linney. Na nova minissérie, Mary Ann (Linney) volta a San Francisco e se reencontra com a filha Shawna (Ellen Page) e o ex-marido Brian (Paul Gross), 20 anos após abandoná-los para investir em sua carreira. Fugindo da crise de meia-idade criada por sua vida aparentemente perfeita em Connecticut, ela é logo atraída de volta para a órbita de Anna Madrigal (Dukakis) e da nova geração LGBTQIA+ que agora reside no número 28 da Barbary Lane. Mas traz consigo um segredo sobre a verdadeira origem de Shawna. A minissérie estreia no dia 7 de junho na plataforma de streaming.
Minissérie que retoma franquia Crônicas de San Francisco ganha fotos e trailer legendado
A Netflix divulgou o pôster, 11 fotos e o trailer legendado da minissérie “Crônicas de San Francisco”, baseada na franquia literária “Tales of the City”, de Armistead Maupin, que já rendeu três minisséries televisivas entre 1993 e 2001. O novo “capítulo” das crônicas sanfranciscanas volta a trazer Olympia Dukakis no papel de Anna Madrigal, a senhoria do prédio pelo qual passam os diferentes “locatários” da saga, e Laura Linney como Mary Ann Singleton, cuja mudança para San Francisco serviu de fio condutor para a história original. O primeiro livro foi publicada em 1978 e a primeira minissérie, exibida 15 anos depois, preservou a atmosfera hippie da história, celebrando o estilo de vida gay antes do advento da AIDS. A produção causou polêmica na época. Mas ganhou duas sequências, baseadas nos livros seguintes de Maupin. Por conta do conteúdo, as continuações foram exibidas na TV paga, pelo canal Showtime, em 1998 e 2001, acompanhando a trajetória da protagonista vivida por Linney. Na nova minissérie, Mary Ann (Linney) volta a San Francisco e se reencontra com a filha Shawna (Ellen Page) e o ex-marido Brian (Paul Gross), 20 anos após abandoná-los para investir em sua carreira. Fugindo da crise de meia-idade criada por sua vida aparentemente perfeita em Connecticut, ela é logo atraída de volta para a órbita de Anna Madrigal (Dukakis) e da nova geração LGBTQIA+ que agora reside no número 28 da Barbary Lane. A minissérie estreia no dia 7 de junho na plataforma de streaming.



