The Walking Dead: World Beyond estreia com críticas negativas
A crítica reprovou a ampliação do universo de “The Walking Dead”. A nova série passada no apocalipse zumbi, “The Walking Dead: World Beyond”, foi recebida com avaliações negativas pela imprensa americana. A atração, que estreia neste domingo (4/10) nos EUA, ficou com apenas 40% de aprovação no site Rotten Tomatoes. A revista Variety publicou a crítica mais favorável, ainda assim destacando que “não é uma série perfeita”. O que agradou a publicação foi a “vontade de reinventar, de examinar genuinamente um recanto desse universo que ainda não foi tocado”, recomendando aos fãs da franquia que “vale a pena experimentar” seus episódios. Já as publicações especializadas TV Guide e TV Line foram menos magnânimas. A primeira afirma que “The Walking Dead: World Beyond” é um spin-off “desnecessário” e que só funciona “às vezes”, enquanto a segunda declara que seus personagens são “estereótipos escritos nos termos mais simples”. Além disso, as reviravoltas não são sutis e não acrescentam nada de novo à saga. “Provavelmente, é perfeito para jovens telespectadores mais interessados em dramas [adolescentes] do que em zumbis”. A CNN reforçou que a série parece teen, refletindo o fato de sua trama seguir quatro adolescentes, “como um versão do Disney Channel de uma série zumbi, mas sem as músicas pegajosas”. E a Entertainment Weekly deu o tiro de misericórdia. “Sério, alguém estava pedindo por isso? Os adolescentes já têm seu próprio programa de zumbis, chamado ‘The Walking Dead'”. Criada por Scott Gimple e Matt Negrette, produtores-roteiristas veteranos da “Walking Dead” original, a trama realmente acompanha um grupo de jovens, que cresceu numa comunidade protegida e que resolve se aventurar pela primeira vez no mundo exterior, adentrando o apocalipse zumbi. O elenco destaca Alexa Mansour (“Amizade Desfeita 2: Dark Web”), Nicolas Cantu (visto em “The Good Place”), Hal Cumpston (que estrelou e escreveu o drama indie australiano “Bilched”), Aliyah Royale (de “The Red Line”), Annet Mahendru (a Nina de “The Americans”), o galã LGBTQIA+ Nico Tortorella (da série “Younger”) e a veterana Julia Ormond (“Mad Men”, “Incorporated”). A série tem previsão de estreia no Brasil com um dia de atraso, às 22h de segunda-feira (5/10) no canal pago AMC. Veja abaixo um vídeo de apresentação da atração.
Tenet e Mulher-Maravilha 1984 sofrem novos adiamentos no Brasil
Com os cinemas ainda fechados na maioria dos estados do Brasil, a Warner decidiu comunicar o adiamento oficial de suas próximas estreias, “Tenet” e “Mulher-Maravilha 1984”. O filme de Christopher Nolan, que já estreou em vários países e chega nesta quinta (3/8) aos cinemas americanos, sofreu novo adiamento, remarcado de 24 de setembro para 15 de outubro. Como esta era a data prevista para o lançamento nacional de “Mulher-Maravilha 1984”, o longa da heroína também precisou ser remanejado, sendo transferido para 5 de novembro. Os planos iniciais previam que “Tenet” chegaria em 23 de julho no Brasil. Desde então, a Warner já adiou quatro vezes a exibição, sempre atrasando a estreia em algumas semanas. Só que, de “pulinho” em “pulinho”, o filme vai estrear quase três meses depois da data originalmente prevista, devido à pandemia de coronavírus. Apesar da reação divisiva da crítica, o site Rotten Tomatoes colocou sua credibilidade em cheque por ignorar as resenhas negativas e considerar como positivas diversas críticas cheias de ressalvas, mantendo a nota do filme elevada até sua estreia internacional, quando faturou US$ 53 milhões em cerca de 40 países no fim de semana passado. Desde então, as opiniões negativas começaram a ser acrescentadas e a nota do filme despencou, de 83% para 77% de aprovação. Ainda assim, mantém-se elevada, considerando o tom geral. “O que diabos foi isso?”, sintetizou a resenha do New York Post, incluída nesta quarta (2/9). Promovido como um grande mistério, o filme é, aparentemente, daqueles que precisam de explicação mesmo depois do espectador terminar de assisti-lo. Confirmando comentários do próprio elenco de que o filme é difícil de entender, as resenhas apontam que o roteiro é o ponto fraco da produção. A trama foi mantida em segredo durante toda a divulgação, explicada apenas numa sinopse que afirma: “Armado com apenas uma palavra – Tenet – e lutando pela sobrevivência do mundo, o protagonista (John David Washington, de “Infiltrado na Klan”) precisa partir em uma missão dentro do mundo da espionagem internacional, que irá revelar algo além do tempo. Não é viagem no tempo. É inversão.” O texto nem se dá ao trabalho de nomear o personagem principal. Já as situações vistas no trailer incluem balas que disparam na direção contrária dos tiros e carros que capotam de trás pra frente, numa espécie de “efeito rewind”, que questiona a linearidade do tempo e lembra que o diretor responsável é o mesmo de “A Origem” (2010) e “Interestelar” (2014). O elenco também inclui Robert Pattinson (“Bom Comportamento”), Elizabeth Debicki (“As Viúvas”), Clémence Poésy (“The Tunnel”), Martin Donovan (“Big Little Lies”), Aaron Taylor-Johnson (“Vingadores: Era de Ultron”) e Dimple Kapadia (“Confinados”), atriz veterana de Bollywood em seu primeiro grande papel em Hollywood, além de dois velhos conhecidos dos filmes de Nolan, Michael Caine (trilogia “Batman”) e Kenneth Branagh (“Dunkirk”). Curiosamente, “Mulher-Maravilha 1984” deveria ter sido exibido antes de “Tenet” no Brasil. Originalmente previsto para 4 de junho, o lançamento sofreu três adiamentos e agora será lançado quatro meses depois do planejamento inicial. Nos EUA, o filme segue com previsão de estreia em 4 de outubro. A direção é novamente de Patty Jenkins e, além da volta a atriz Gal Gadot como a personagem-título, o longa ainda contará com o retorno de Chris Pine como o Capitão Steve Trevor. Apesar deste enredo também ter pouco detalhes revelados, os atores Kristen Wiig (“Caça-Fantasmas”) e Pedro Pascal (“Narcos”) vivem os vilões, nos papéis da Mulher-Leopardo e do milionário Maxwell “Max” Lord.
Crítica americana considera Os Novos Mutantes “pior X-Men de todos os tempos”
Devido à falta de sessões de imprensa e boicote de alguns veículos por conta desta decisão da Disney, as críticas a “Os Novos Mutantes” só começaram a ser publicadas após a estreia nos EUA. De três resenhas (duas deles espanholas) compiladas pelo site Rotten Tomatoes até sexta (28/9), o número saltou para 38 neste domingo (30/9). E a maioria é negativa. Na média, o filme atingiu apenas 32% de aprovação. Embora isto seja bem melhor que os 22% alcançados por “X-Men: Fênix Negra” no ano passado, o número cai para 14% na lista dos críticos considerados “top” – a grande imprensa – , ficando abaixo dos 18% de “Fênix Negra” nesta categoria. A atriz Maisie Williams, conhecida como a Arya de “Game of Thrones” e que interpreta a heroína Rahne Sinclair/Lupina em “Os Novos Mutantes”, chegou a ironizar o comentário mais arrasador, compartilhando em suas redes sociais a crítica da revista Forbes, intitulada “‘Os Novos Mutantes’ é o pior filme de X-Men de todos os tempos”. Junto da resenha, ela acrescentou a mensagem: “Parece um filme obrigatório, compre suas entradas agora mesmo”. O massacre coletivo incluiu definições desabonadoras, como “filme de terror medroso” (The New York Times) e “com poucas novidades” (The Hollywood Reporter). Mas, em meio ao desprezo generalizado, há uma constatação de que não se trata de um desastre completo. “Re-filmado, recortado e de alguma forma resgatado da obscuridade total, o filme de Josh Boone não é tão ruim. Infelizmente, também não é bom”, apontou a revista Variety. “É o tipo de filme que muitos fãs certamente vão querer gostar e, embora cumpra essa promessa modesta, certamente não vai além disso”, concordou o site The Wrap. Mas mesmo pouco encorajadores, os comentários da crítica sugeriram que a Disney não abandonasse os personagens, especialmente os femininos (Lupina, Magia e Miragem), que teriam mostrado grande potencial e poderiam brilhar numa história melhor e num filme decente. “Dá pra ver facilmente esses três jovens se juntando à crescente gama de super-heroínas do Marvel Studio”, destacou o Hollywood Reporter. Lançado na sexta-feira, “Os Novos Mutantes” teve uma das piores bilheterias de super-heróis da Marvel neste século, com apenas US$ 7 milhões de arrecadação nos EUA, onde os cinemas dos principais estados (Califórnia e Nova York) ainda estão fechados devido à pandemia de covid-19. O filme não tem previsão de estreia no Brasil. Sounds like a must see! 🧚🏼♀️ Get your tickets now ✨ https://t.co/4fqry3JAse — Maisie Williams (@Maisie_Williams) August 28, 2020
Estreia de Tenet sofre novo adiamento no Brasil
A estreia de “Tenet”, aguardada superprodução da Warner dirigida por Christopher Nolan (“A Origem”), sofreu mais um adiamento no Brasil. Como tem sido norma, trata-se de alguns “pulinhos” para trás e não de um grande atraso. Previsto, no último adiamento, para o dia 10 de setembro, o longa agora vai estrear em 24 de setembro. Ainda assim, não dá para cravar que esta seja, finalmente, a data definitiva, porque os cinemas ainda não abriram nos estados com maior número de salas, como São Paulo e Rio. De “pulinho” em “pulinho”, o filme vai estrear dois meses depois da data originalmente prevista, devido à pandemia de coronavírus. Os planos iniciais previam um lançamento em 23 de julho no Brasil. Desde então, a Warner adiou três vezes a exibição. Com a desistência da Disney de lançar “Mulan” nos cinemas, o mercado tem esperado com ansiedade por “Tenet”, que ficou com a missão de reabrir e atrair o público de volta às salas de projeção. O filme estreia já nesta quarta-feira (26/8) na Europa e no Canadá, e até o fim de semana que vem terá entrado em cartaz na maioria dos mercados internacionais. O lançamento nos EUA está marcado para 3 de setembro. Por lá, o público ainda tem evitado as salas, na tímida reabertura que começou em alguns estados do país. Por conta da proximidade da data, as primeiras críticas já começaram a ser publicadas nos EUA e no Reino Unido. O site Rotten Tomatoes registra uma média de 82% de aprovação, que é elevada, mas uma olhada nas resenhas destacadas sugere uma franca distorção nesta cotação, porque há muitos senões na maioria dos textos considerados “positivos”. Eis um exemplo de crítica “positiva”, publicada no site da revista The Hollywood Reporter: “Assisti ao filme duas vezes e ainda me sinto muito confusa sobre o que deveria estar acontecendo e por que […]. Ao final, torna-se frio e cerebral — fácil de admirar, especialmente por ser tão rico em audácia e originalidade, mas quase impossível de amar, pela falta de certa humanidade.” Já a crítica do jornal The Guardian, que descreveu no título “Tenet” como “um fracasso com formato de palíndromo”, até agora não entrou na seleção de resenhas sobre o filme. Nestas horas, vale lembrar que a Warner é acionista do Rotten Tomatoes.
Tenet: Críticos não se empolgam com filme ambicioso e confuso de Christopher Nolan
Com a desistência da Disney de lançar “Mulan” nos cinemas, o misterioso “Tenet”, produção da Warner dirigida por Christopher Nolan (“A Origem”), ficou com a missão de reabrir e atrair o público de volta às salas de projeção. O filme estreia quarta-feira (26/8) na Europa e no Canadá e até o fim de semana que vem terá entrado em cartaz na maioria dos mercados internacionais. O lançamento nos EUA está marcado para 3 de setembro e há a ilusão de que ele chegará no dia 10 de setembro ao Brasil, mas, por enquanto, os cinemas continuam fechados tanto lá quanto aqui. Imagina-se que os exibidores agora aumentem a pressão pela reabertura, conforme essas datas se aproximam. Mas todas as apostas em torno da obra depende da repercussão crítica. Só elogios muito positivos devem animar parte do público a bancar cobaias, como os primeiros a ir ao cinema com máscaras de proteção. Pois bem, as críticas começaram a ser publicadas neste fim de semana nos EUA e no Reino Unido. E não há unanimidade em torno do filme. O site Rotten Tomatoes registra uma média de 80% de aprovação, que é elevada, mas não chega a ser cotação de, digamos, Oscar. E uma olhada nas resenhas destacadas chega, inclusive, a passar a impressão que essa percentagem está superestimada, já que há muitos senões na maioria dos textos considerados “positivos”. Em geral, os críticos americanos gostaram, sim, do filme, mas não acharam tudo aquilo que o marketing vendia. Confirmando comentários do próprio elenco de que o filme é difícil de entender, as resenhas apontam que o roteiro é o ponto fraco da produção. Já o forte são as cenas de ação, supostamente entre as melhores filmadas pelo diretor. “Quando terminar, você pode não saber totalmente o que diabos aconteceu, mas é emocionante mesmo assim”, resume a revista Empire. Por outro lado, a crítica do jornal inglês The Guardian, ainda não computada pelo Rotten Tomatoes, define o filme, em seu título, como “um fracasso com formato de palíndromo”. Confira abaixo algumas frases que expressam a opinião de publicações importantes sobre o filme. Variety “A pura meticulosidade da estética de ação de Nolan é cativante, como se para compensar os fios soltos e os paradoxos de seu roteiro – ou talvez simplesmente para sublinhar que eles não importam tanto. Tenet não é o Santo Graal, mas apesar de todas as suas caras sérias e solenes, é um entretenimento estonteante, caro e barulhento da velha e da nova escola de cinema. Empire “Tenet mais uma vez prova o compromisso perene de Nolan com a emoção da tela grande. Há muito em jogo neste filme, para ressuscitar o cinema, para afastar as pessoas de suas televisões, máscaras e tudo. Pode muito bem funcionar. Se você busca um bom e velho orgasmo cerebral explosivo feito por Nolan, é exatamente isso que você vai conseguir. Quando terminar, você pode não saber totalmente o que diabos aconteceu, mas é emocionante mesmo assim. É ferozmente divertido.” IndieWire “Grande, certamente: em escala IMAX e 150 minutos de duração, mesmo depois de uma edição visivelmente implacável. É inteligente, também – sim, o título palíndromo tem uma correlação narrativa – , mas de uma forma exaustiva e sem contagiar. Ver ‘Tenet’ é como testemunhar um Sermão da Montanha pregado por um salvador que fala exclusivamente em enigmas rígidos e sérios. Qualquer temor é anulado por perguntas subsequentes.” The New York Times “‘Tenet’ deslumbra os sentidos, mas não comove o coração — uma crítica comum a todos os filmes originais de Nolan. Mas não é apenas a falta de ânimo que impede ‘Tenet’. Nolan imagina tecnologias impossíveis, mas não explora suas implicações mais profundas. Isso é frustrante, porque, com Sator (Kenneth Branagh), ele chega tão perto. A motivação de Sator em trazer o futuro para a guerra com o passado tem ramificações assustadoras. Em vez disso, no ápice, Nolan recua para a relativa segurança da convenção de filmes de espionagem.” The Hollywood Reporter “Se parece que esta crítica está se esquivando de descrever o enredo, isso não é apenas uma preocupação em evitar spoilers. Assisti ao filme duas vezes e ainda me sinto muito confusa sobre o que deveria estar acontecendo e por que […]. Ao final, torna-se frio e cerebral — fácil de admirar, especialmente por ser tão rico em audácia e originalidade, mas quase impossível de amar, pela falta de certa humanidade.” The Guardian “Você sai do cinema com um pouco menos de energia do que estava entrando. Há algo desagradável em um filme que insiste em detalhar sua pseudociência, ao mesmo tempo em que assume que você provavelmente não terá entendido nada. Ficamos sobrecarregados com o enredo, então nos confortamos com homilias que simplificam o que aconteceu como algo que aconteceu. O mundo está mais do que pronto para um blockbuster fabuloso, especialmente um que apresenta máscaras e fala sobre voltar no tempo para evitar uma catástrofe. É uma pena que ‘Tenet’ não seja isso.”
Joel Schumacher (1939 – 2020)
O cineasta Joel Schumacher, de “Batman Eternamente” (1995) e “Batman e Robin” (1997), faleceu nesta segunda-feira (22/6) aos 80 anos, enquanto enfrentava um câncer. Schumacher teve uma longa carreira em Hollywood, iniciada como figurinista de “O Destino que Deus Me Deu”, dramédia estrelada por Tuesday Weld em 1972. Ele chegou a Los Angeles após ter trabalhado como desenhista de roupas e vitrinista em Nova York, e se estabeleceu rapidamente na indústria cinematográfica, quebrando o galho até como cenografista em “Abelhas Assassinas” (1974). Após assinar figurinos de filmes de Woody Allen – “O Dorminhoco” (1973) e “Interiores” (1978) – , foi incentivado pelo cineasta a escrever e, eventualmente, tentar a direção. O incentivo rendeu os roteiros da famosa comédia “Car Wash: Onde Acontece de Tudo” (1976) e do musical “O Mágico Inesquecível” (1978), versão de “O Mágico do Oz” com Diana Ross e Michael Jackson, dois sucessos absurdos dos anos 1970. Com essas credenciais, conseguiu aval para sua estreia na direção, que aconteceu na comédia sci-fi “A Incrível Mulher que Encolheu” (1981), logo seguida por “Taxi Especial” (1983), produção centrada na popularidade do ator Mr. T (da série “Esquadrão Classe A”). O trabalho como diretor começou a chamar atenção a partir do terceiro filme, quando Schumacher demonstrou seu raro talento para escalar atores. No drama “O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas” (1985), ele juntou uma turma jovem que marcou a década de 1980: Demi Moore, Rob Lowe, Emilio Estevez, Judd Nelson, Andrew McCarthy e Ally Sheedy – apelidados de “brat pack” pela mídia. O sucesso comercial veio com dois terrores inventivos, que viraram exemplos da chamada “estética MTV” no cinema. Ele usou elementos de clipes para dar uma aparência juvenil aos temas sobrenaturais. Em “Os Garotos Perdidos” (1987), filmou uma história de vampiros delinquentes, reunindo pela primeira vez os atores Corey Haim e Corey Feldman, que formariam uma dupla inseparável ao longo da década, ao mesmo tempo em que explorou a imagem de Jim Morrison, cantor da banda The Doors, como referência para uma juventude vampírica que se recusava a envelhecer. Em “Linha Mortal” (1990), juntou o então casal Kiefer Sutherland (seu vilão em “Os Garotos Perdidos”) e Julia Roberts num grupo de estudantes de Medicina (com Kevin Bacon, William Baldwin e Oliver Platt) que decide colocar a própria saúde em risco para descobrir se havia vida após a morte. Os dois filmes tornaram-se cultuadíssimos, a ponto de inspirarem continuações/remakes. Entre um e outro, ele ainda explorou o romance em “Um Toque de Infidelidade” (1989), remake do francês “Primo, Prima” (1975), com Isabella Rossellini, e “Tudo por Amor” (1991), com Julia Roberts. E assinou clipes de artistas como INXS, Lenny Kravitz e Seal – a tal “estética MTV”. Já tinha, portanto, uma filmografia variada quando se projetou de vez com o thriller dramático “Um Dia de Fúria” (1993), um dos vários filmes estrelados por Michael Douglas que deram muito o que falar no período – durante sete anos, entre “Atração Fatal” (1987) e “Assédio Sexual” (1994), o ator esteve à frente dos títulos mais controvertidos de Hollywood. O longa mostrava como um cidadão dito de bem era capaz de explodir em violência, após o acúmulo de pequenos incidentes banais. A projeção deste filme lhe rendeu status e o convite para dirigir o terceiro e o quarto longas de Batman. Mas o que deveria ser o ponto alto de sua trajetória quase acabou com ela. O personagem dos quadrinhos vinha de dois filmes muito bem-recebidos por público e crítica, assinados por Tim Burton, que exploraram uma visão sombria do herói. Schumacher, porém, optou por uma abordagem cômica e bem mais colorida, chegando a escalar o comediante Jim Carrey como vilão (o Charada) e introduzindo Robin (Chris O’Donnell) e até Batgirl (Alicia Silverstone). Ele também deu mais músculos ao traje usado por Val Kilmer em “Batman Eternamente” (1995) e mamilos ao uniforme de George Clooney em “Batman e Robin” (1997) – o que até hoje rende piadas. Abertamente homossexual, Joel Schumacher acabou acusado por fanboys de enfatizar aspectos homoeróticos de Batman. Diante do fiasco, a Warner se viu obrigada a suspender a franquia, que só voltou a ser produzida num reboot completo de 2005, pelas mãos de Christopher Nolan. Em meio à batcrise, o diretor também filmou dois dramas de tribunal, “O Cliente” (1994) e “Tempo de Matar” (1996), inspirados por livros de John Grisham, que tampouco fizeram o sucesso imaginado pelo estúdio, aumentando a pressão negativa. Sem desanimar, ele realizou o suspense “8mm: Oito Milímetros” (1999), juntando Nicolas Cage e Joaquin Phoenix, e ainda foi responsável por lançar Colin Ferrell em seu primeiro papel de protagonista no drama “Tigerland – A Caminho da Guerra” (2000). Ambos receberam avaliações positivas. Mas entre cada boa iniciativa, Schumacher continuou intercalando trabalhos mal-vistos, o que fez com que diversos momentos de sua carreira fossem considerados pontos de “retorno” à melhor fase. O elogiadíssimo suspense “Por um Fio” (2002), por exemplo, com Colin Ferrell basicamente sozinho numa cabine telefônica, atingiu 76% de aprovação no Rotten Tomatoes e assinalou o momento mais claro de “renascimento”. Só que em seguida veio o fracasso dramático de “O Custo da Coragem” (2003), com Cate Blanchett e – novamente – Ferrell, fazendo com que o trabalho seguinte, a adaptação do espetáculo da Broadway “O Fantasma da Ópera” (2004) fosse visto como mais uma chance de recuperação. Cercado de expectativa, o musical estrelado por Gerard Butler e Emmy Rossum se provou, contudo, um fiasco tão grande quanto as adaptações de quadrinhos, encerrando o ciclo de superproduções do diretor. O terror “Número 23” (2007), com Jim Carrey, foi a tentativa derradeira de recuperar a credibilidade perdida. E acabou-se frustrada. Schumacher nunca superou as críticas negativas a esse filme – 8% de aprovação no Rotten Tomatoes – , que tinha conceitos ousados, mas foi recebido como sinal evidente de fim de linha. Ele ainda fez mais três filmes de baixo orçamento, dois deles para o mercado europeu, abandonando o cinema ao voltar a Hollywood para seu último fracasso, “Reféns” (2011), estrelado por Nicolas Cage e Nicole Kidman. Na TV, ainda comandou dois episódios da 1ª temporada de “House of Cards”, ajudando a lançar o projeto de conteúdo original da Netflix em 2013. De forma notável, dezenas de pessoas que trabalharam com Schumacher, nos sucessos e nos fracassos, mobilizaram-se nas últimas horas para lembrar no Twitter que ele não é só o diretor dos piores filmes de Batman. O cineasta foi “uma força intensa, criativa e apaixonada” nas palavras de Emmy Rossum. “Ele viu coisas mais profundas em mim que nenhum outro diretor viu”, apontou Jim Carrey. “Ele me deu oportunidades e lições de vida”, acrescentou Kiefer Sutherland, concluindo que sua “marca no cinema e na cultura moderna viverão para sempre”. Muitos ainda lembraram dele como mentor e amigo. O roteirista Kevin Williams contou como foi convidado para ir a um set por Schumacher e recebeu conselhos que considera importantes para sua carreira. E Corey Feldman revelou, sem filtro, que “ele me impediu de cair nas drogas aos 16 anos”, citando como foi enquadrado e quase demitido pelo cineasta em “Os Garotos Perdidos”. “Pena que eu não escutei”.
Com 0% de aprovação, The Last Days of American Crime é considerado pior filme da Netflix
O mais recente filme da Netflix, “The Last Days of American Crime”, disponibilizado na sexta-feira (5/6), está sendo considerado o pior filme já lançado pela plataforma. Sci-fi de ação baseada nos quadrinhos homônimos escritos por Rick Remender (autor de “Deadly Class”), o filme conseguiu ser uma unanimidade negativa entre a crítica, atingindo a raríssima marca de 0% (zero por cento) de aprovação no site Rotten Tomatoes. 100% reprovado por todos os críticos que se dispuseram a vê-lo. “Uma marcha mortal de clichês que não oferece nada para se olhar e menos ainda para se considerar”, descreveu o site IndieWire. “Fantasia de machão instantaneamente esquecível”, definiu o Hollywood Reporter. “Cada minuto (de 148) parece uma punição”, contou o site Pajiba. “E a brutalidade policial é tão difundida que justificaria um alerta”, acrescenta a Variety. “O verdadeiro crime é que esse filme exista em primeiro lugar”, concluiu o jornal The Maine Edge. Estas opiniões também são compartilhadas pelo público, que está classificando “The Last Days of American Crime” de lixo para baixo nas redes sociais. Há quem considere que o longa deixa “O Paradoxo Cloverfield” parecendo uma obra-prima. E já há campanha para a criação de um Framboesa de Ouro especial (o prêmio dos piores filmes do ano) só para lançamentos da Netflix, em função da baixa qualidade da obra. “The Last Days of American Crime” se passa no futuro próximo, na véspera do lançamento de um programa para a extinção dos crimes. Para acabar com atividades ilegais, o governo americano desenvolveu um tecnologia sonora capaz de inibir qualquer comportamento criminoso. De posse dessa informação, um filho de mafiosos (vivido por Michael Pitt, de “Ghost in the Shell”) se alia a um assaltante (Édgar Ramírez, de “A Garota no Trem”) e uma hacker (Anna Brewster, de “Versailles”) para cometer o último grande assalto do país antes que o sinal seja ativado. A adaptação foi escrita por Karl Gajdusek (“Oblivion”) e a direção ficou a cargo do francês Olivier Megaton (“Busca Implacável 3”). Veja o trailer do longa abaixo.
Capone choca críticos americanos e vira “Crapone” por cenas escatológicas
“Capone”, novo filme sobre o gângster Al Capone, que entrou em locação digital nos serviços de VOD dos EUA nesta terça-feira (12/5), chocou a crítica americana que esperava ver uma cinebiografia convencional. Protagonizado por Tom Hardy (“Venom”) e dirigido por Josh Trank (“Quarteto Fantástico”), o filme se concentra no fim da vida do mafioso, que sofre com sífilis e demência após ter ficado preso por 11 anos em Alcatraz. Os críticos se dividiram sobre a produção, mas há um consenso sobre as cenas em que Al Capone faz suas necessidades, consideradas literalmente uma merda. As reações são de nojo, como descrições que vão de “grotesco” (no jornal Chicago Sun-Times) a “uma piñata de catarro e outras excreções” (New York Times), a ponto de várias publicações renomearem a obra como “Crapone”, juntando o nome do gângster ao ato de defecar (em inglês). “Se você sempre quis ver um cinebiografia de Al Capone que começa e termina com Tom Hardy cag**** explosivamente nas calças, tenho boas notícias”, brincou o crítico David Ehrlich, do site IndieWire, que no final elogiou “Capone” por ser “admiravelmente não comercial”. A divisão radical de opiniões rendeu 50% de aprovação no site Rotten Tomatoes, mas não devem ajudar Josh Trank a recuperar a carreira após o desastre de “Quarteto Fantástico” (2015), já que a maioria das resenhas destaca que o filme parece não ter direção, apostando mais em climas que narrativa coerente. Isto se deve ao fato de muitas cenas serem manifestações de delírios. Igualmente divisiva, a interpretação de Tom Hardy rendeu comentários por sua coragem de ir ao extremo, que alguns consideraram também uma caricatura do extremo. O desempenho seria sua performance “mais maximalista”, na definição do site Vulture, ou apenas “uma das piores performances da carreira” de Hardy, que “resmunga, tosse e caga em cenas que carecem de qualquer forma de direção, simpatia e/ou propósito”, de acordo com o site Next Best Picture. O site The Hollywood Reporter preferiu dizer que “a loucura limítrofe do método de auto-paródia da performance de Tom Hardy exige que seja vista”, enquanto a revista Vanity Fair simplesmente perguntou: “E se ‘Venom’ fosse chato?”. Trank também preferiu a ironia para comentar a repercussão. Ele destacou uma frase negativa de Matt Neglia, do Next Best Picture, sobre o filme: “Me deixou enjoado”. “Preciso dessa citação em um pôster para a minha sala”, postou o diretor no Twitter. Ele próprio descreveu seu trabalho como “estranho, desconfortável e bonito”, recomendando que o público vá “com a mente aberta”. O cineasta ainda considerou que os comentários sobre as cenas escatológicas o faziam lembrar das críticas ao filme “Pink Flamingos” (1972), clássico de John Waters que escandalizou os anos 1970. Veja o trailer de “Capone” abaixo.
Continuação de Bright deve ter diretor de Truque de Mestre
A Netflix está em negociações com o diretor francês Louis Leterrier (“Truque de Mestre”) para que ele assuma a sequência do filme de fadas “Bright”, estrelado por Will Smith. Apesar de ter sido considerada um sucesso pela plataforma, a produção só começou a procurar diretor depois de dois anos, desde que a continuação foi anunciada. A sequência terá os retornos de Will Smith e Joel Edgerton como protagonistas. Já o diretor do longa original, David Ayer, ficará apenas como produtor, além de ter escrito a primeira versão do roteiro com Evan Spiliotopoulos (“A Bela e a Fera”). Mas a figura mais controversa foi cortada do novo longa. O roteirista Max Landis, que recebeu entre US$ 3 e 4 milhões por seu roteiro em 2016, viveu desde então um tsunami de denúncias de assédio sexual, que inundou o Twitter. “Bright” se passa numa versão sobrenatural de Los Angeles, habitada por elfos e outras criaturas da fantasia, e gira em torno da parceria entre dois policiais, um humano (Will Smith) e um orc (Joel Edgerton). No primeiro filme, a dupla entra em contato com uma varinha mágica, a arma mais poderosa do universo, e se vê cercada de inimigos, tendo que trabalhar junta para proteger uma jovem elfa (Lucy Fry, da série “11.22.63”) e sua relíquia mágica, que em mãos erradas pode destruir o mundo. A produção do filme original foi a mais cara da Netflix até então, com custos estimados de quase US$ 100 milhões. E o resultado acabou destruído pela crítica – “o pior filme do ano”, de acordo com uma das resenhas.
Destruído pela crítica, Boneco do Mal 2 é o quarto terror lixo de 2020
2020 está sendo um ano péssimo para fãs de filmes de terror. Em dois meses, Hollywood produziu quatro exemplares do gênero abaixo da crítica. E o mais recente, “Brahms: Boneco do Mal 2”, conseguiu superar os anteriores em ruindade. Com apenas 8% de aprovação na média da avaliação do site Rotten Tomatoes, “Boneco do Mal 2” foi considerado pior que “Ilha da Fantasia” (10%), “Os Órfãos” (12%) e “O Grito” (20%). A má avaliação também se reflete nas bilheterias. A projeção de vendas de ingressos aponta um faturamento em torno de US$ 6 milhões em seu fim de semana de estreia, que o estúdio diz representar um sucesso diante do baixo orçamento da produção. Mas a verdade é que uma abertura de US$ 6 milhões no mercado norte-americano passa longe de qualquer definição de sucesso. O estúdio pode não ter prejuízo, mas não deve confundir isso com lucro – mesmo que tenha feito o filme já prevendo perder dinheiro. Escrito e dirigido pelos responsáveis pelo primeiro “Boneco do Mal” de 2016, respectivamente o roteirista Stacey Menear e o diretor William Brent Bell, o novo filme troca a história de babá de boneco sinistro por uma trama de família assombrada por terror de plástico. Na trama, Katie Holmes (“Batman Begins”) muda-se com a família para uma mansão afastada, onde seu filho de tendências violentas encontra o boneco do título, que ele passa a tratar como um menino real. O elenco também inclui Owain Yeoman (“Emergence”), Ralph Ineson (“A Bruxa”) e o menino Christopher Convery (“Gotham”). Com efeito retardado, a bomba cinematográfica será detonada apenas em 7 de maio no Brasil.
Ilha da Fantasia: Filme baseado na série clássica é o terror pior avaliado de 2020
O filme que adapta a série clássica “Ilha da Fantasia” tornou-se o terror pior avaliado do ano, com míseros 9% de aprovação no Rotten Tomatoes. Entre os críticos top, a situação chega a ser ainda mais aterradora: 0% de opiniões positivas. Ou seja, o novo horror teve pior avaliação que “O Grito” (20%) e “Os Órfãos” (12%), que já tinham chamado atenção de forma negativa, e o acúmulo de tantas lançamentos de baixo nível em tão pouco tempo sinaliza que os filmes do gênero atravessam uma fase de péssima qualidade em Hollywood. Faturando 12,4 milhões, “Ilha da Fantasia” estreou em 3º lugar no fim de semana na América do Norte. Já o lançamento no Brasil está marcada apenas para 16 de abril. Para quem não lembra, a “Ilha da Fantasia” dos anos 1970 mostrava hóspedes recém-chegados à ilha-resort do título para viver fantasias providenciadas por um misterioso anfitrião, o Sr. Roarke (Ricardo Montalban, na série clássica), com a assistência do anão Tattoo (Hervé Villechaize). Mas para terem os prazeres que almejam, eles precisam passar por testes de caráter e desafios psicológicos. A versão pavorosa de cinema mantém o Sr. Roarke, agora vivido por Michael Peña (“Homem Formiga e a Vespa”), que, segundo a sinopse, “faz os sonhos secretos dos seus convidados sortudos se tornarem realidades em seu luxuoso, porém remoto, resort tropical”. Só que essas fantasias se transformam em pesadelos e podem custar as vidas dos “convidados sortudos”. O elenco não inclui um novo Tattoo, mas traz Parisa Fitz-Henley (a Fiji de “Midnight, Texas”) na função. O resto do elenco destaca Lucy Hale (a Aria Montgomery de “Pretty Little Liars”), Maggie Q (a “Nikita”), Portia Doubleday (a Angela de “Mr. Robot”), Michael Rooker (o Yondu, de “Guardiões da Galáxia”), Ryan Hansen (Dick Casablancas de “Veronica Mars”) e Jimmy O. Yang (“Podres de Ricos”). A direção está a cargo de Jeff Wadlow, cujo filme anterior, “Verdade ou Desafio” (2018), também foi um terror barato estrelado por Lucy Hale, devidamente destruído pela crítica – 16% no Rotten Tomatoes. Veja abaixo o trailer legendado da nova bomba da Blumhouse/Sony Pictures.
Insatiable é cancelada de forma melancólica
“Insatiable” foi cancelada da forma mais melancólica possível pela Netflix. Após causar polêmica e dar muito o que falar na 1ª temporada, o segundo ano da atração passou em branco na mídia. Enquanto os episódios iniciais atingiram a péssima média de 13% de aprovação no Rotten Tomatoes, a continuação ficou sem nota e sem nenhuma resenha indexada. Ninguém se interessou em escrever sobre ela. O cúmulo do descaso aconteceu no cancelamento. A Netflix nem se deu ao trabalho de anunciar que a série tinha acabado. A tarefa acabou nas mãos da atriz Alyssa Milano, que deu a notícia nas redes sociais, respondendo a um fã no Twitter. Assim, sem nem criar o assunto, ela contou que “infelizmente” a série não teria uma 3ª temporada. A produção havia sido renovada em 2018 mesmo tendo atingido o pior índice de aprovação já registrado para uma série da Netflix no Rotten Tomatoes. Mas isso se deu por conta de um paradoxo. Se a crítica torceu o nariz, o público aplaudiu. A 1ª temporada registrou 84% entre o público do mesmo Rotten Tomatoes, subindo para 93% no segundo ano, que os críticos não viram ou repercutiram. Pode ter virado um caso de “tão ruim que é divertido”. Mas talvez os espectadores apenas não tenham embarcado no “cancelamento social” da atração, que foi condenada na mídia – e ganhou a fama de série mais odiada da Netflix – por supostamente incentivar a gordofobia. Criada por Lauren Gussis (roteirista de “Dexter”), a trama trazia a atriz Debby Ryan (estrela da série “Jessie”, do Disney Channel) como uma ex-gordinha que muda de dieta, fica glamourosa e resolve se vingar de quem a fez sofrer bullying no colegial. O elenco ainda incluía a citada Alyssa Milano (de “Charmed” e “Mistresses”), Dallas Roberts (“The Walking Dead”), Christopher Gorham (“Covert Affairs”), Erinn Westbrook (“Awkward.”), Michael Provost (“Em Defesa de Cristo”), Sarah Colonna (“Chelsea Lately”), Kimmy Shields (“Big Little Lies”), Irene Choi (“As Calouras”), Arden Myrin (“Shameless”), James Lastovic (novela “Days of Our Lives”) e Beverly D’Angelo (do cássico “Férias Frustradas”). A 2ª temporada foi lançada em outubro passado e, desde então, nada mais foi falado sobre a produção.











