Darren Aronofsky diz ter ficado entusiasmado com a rejeição de público sofrida por Mãe!
O diretor Darren Aronofsky resolveu abordar a rejeição do público e a notória nota “F” dada a seu novo filme, “Mãe!”. A nota ruim foi registrada pela CinemaScore, uma empresa de pesquisa que analisa as reações do público aos filmes. “O que é interessante sobre isso é, como é que você sair deste filme sem dar um ‘F’? Ele é um soco. É um soco total”, disse Aronofsky, num evento de exibição do filme na Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, acompanhado pelo site The Hollywood Reporter. “Eu percebi que ficamos entusiasmados com isso”, continuou Aronofsky. “Nós queríamos fazer um filme punk e vir para cima do público. E a razão pela qual eu queria vir é porque eu estava muito triste e tinha muita angústia e queria expressá-la. O cinema é uma jornada tão difícil. As pessoas estão constantemente dizendo não a você. E para acordar todas as manhãs e sair da cama e enfrentar todos esses ‘não’, você precisa estar disposto a realmente acreditar em algo”. Até hoje, apenas 19 filmes receberam o temido “F” da CinemaScore. Entre eles, estão “O Sacrifício” (2006), “A Caixa” (2009) e “O Homem da Máfia” (2012). Repercutindo a rejeição, “Mãe!” abriu abaixo das expectativas, rendendo apenas US$ 7,5 milhões na bilheteria doméstica, durante o fim de semana passada. A quantia é recorde negativo na carreira da atriz Jennifer Lawrence. Aronofsky explicou que, em seu discurso inicial para a equipe e estrelas da “Mãe!”, inclusive Jennifer Lawrence e Javier Bardem, disse que “este filme não vai vencer um concurso de popularidade”. “Estamos basicamente segurando um espelho para o que está acontecendo”, defendeu o diretor. “Todos nós estamos fazendo isso. Mas o capítulo final não foi escrito e espero que as coisas possam mudar. E, para voltar, o fato de que está indo agora mesmo e as coisas realmente estão desmoronando de uma maneira que é realmente assustadora “. O diretor acrescentou ainda que “Mãe!” foi sua chance de “uivar”. “Algumas pessoas não vão querer ouvir isso. Tudo bem”, concluiu.
Jennifer Lawrence tem pior abertura da carreira com estreia de Mãe! na América do Norte
Além dos recordes quebrados por “It: A Coisa”, o filme “Mãe!” também registrou uma marca histórica em sua estreia no fim de semana nos Estados Unidos e no Canadá. Com apenas US$ 7,5 milhões, o filme apresentou a pior abertura de um lançamento amplo da carreira de Jennifer Lawrence – superando “A Última Casa da Rua”, que abriu com US$ 12,2 milhões em 2012. O filme dirigido por Darren Arnofsky (“Noé”) foi lançado em 2,3 mil salas de cinema e desagradou em cheio o público norte-americano. Apesar dos elogios na imprensa (68% de aprovação), foi considerado um dos piores filmes do ano por seus espectadores, que lhe deram nota “F” no levantamento do CinemaScore. Pouquíssimos longas tem avaliação tão ruim, porque o público costuma gostar de tudo – é fato, basta ver as notas resultantes de outras pesquisas do CinemaScore. O levantamento do CinemaScore fornece alguns dados curiosos para discussão. 38% do público do filme era formado por fãs de Jennifer Lawrence, que se acostumaram a vê-la em papéis heroicos, tanto em franquias como “Jogos Vorazes” e “X-Men”, como em dramas como “Joy” e “Trapaça”, e não aprovaram seu retrato de mulher assustada e desprotegida. Todos estes deram “F” para o fiasco. 43% afirmaram que pagaram para ver “Mãe!” porque acharam que era um filme de terror. E como se decepcionaram ao encontrar uma metáfora disfarçada, deram “F” pela falcatrua. Só os fãs de Aronofsky, que representaram 10% do público total, acharam “Mãe!” razoável. Eles acreditavam que sabiam o que esperar, tendo em vista os outros filmes místicos do diretor, de “A Fonte da Vida” (2006) a “Noé” (2014), mas mesmo assim deram nota “C” pela chatice. O boca-a-boca negativo implodiu a arrecadação e deve encurtar a permanência do filme em cartaz. A sorte da Paramount é “Mãe!” ser, supostamente, o lançamento amplo mais barato da semana na América do Norte, tendo custado US$ 30 milhões declarados. Mas há controvérsias a respeito deste número. De todo modo, o filme estreou em 3º lugar e chega ao Brasil na quinta (21/9).
Público americano odiou Mãe!, o novo filme estrelado por Jennifer Lawrence
O filme “Mãe”, dirigido por Darren Aronofsky (“Noé”) e estrelado por Jennifer Lawrence (“Passageiros”), foi completamente rejeitado pelo público norte-americano. A projeção ganhou nota “F”, a mais baixa do CinemaScore, que pesquisa a opinião do público sobre as estreias de cinema. A nota “F” é raríssima, uma vez que, diz a lenda e o CinemaScore comprova, o público costuma gostar de tudo. A rejeição assumida escancara uma grande divisão em relação à crítica. Exibido no circuito dos grandes festivais internacionais, antes de chegar aos cinemas norte-americanos na sexta (16/9), “Mãe!” teve avaliação positiva dos críticos. Está com 68% de aprovação no Rotten Tomatoes. O problema para o público é que esta nota elevada levou muitos incautos a comprarem ingressos. E agora o fórum do Rotten Tomatoes está tomado por protestos. “Você não precisa ter que se formar em Jornalismo para entender este filme. Qualquer um pode entender o quanto ele é ruim”, escreveu um usuário, protestando contra as críticas positivas. “Eu entendi, vamos morrer, Deus é a nossa verdadeira salvação, blá, blá, blá. É tão redundante e insistente em sua mensagem que faz você se sentir como um idiota”, arrematou outro. Muitos disseram ter saído antes do fim da projeção. A pesquisa do CinemaScore fornece alguns dados curiosos para discussão. 38% do público do filme era formado por fãs de Jennifer Lawrence, que se acostumaram a vê-la em papéis heroicos, tanto em franquias como “Jogos Vorazes” e “X-Men”, como em dramas como “Joy” e “Trapaça”, e não aprovaram seu retrato de mulher assustada e desprotegida. Todos estes deram “F” para o filme. 43% afirmaram que pagaram para ver “Mãe!” porque acharam que era um filme de terror. E como se decepcionaram ao encontrar uma metáfora disfarçada, deram “F” pela falcatrua. Só os fãs de Aronofsky, que representaram 10% do público total, acharam “Mãe!” razoável. Eles acreditavam que sabiam o que esperar, tendo em vista os outros filmes místicos do diretor, de “A Fonte da Vida” (2006) a “Noé” (2014), mas mesmo assim deram nota “C” pela chatice. Os primeiros resultados da bilheteria indicam um fracasso retumbante e o pior desempenho comercial da carreira de Jennifer Lawrence. O balanço definitivo sai no domingo (17/9). “Mãe!” estreia na próxima quinta-feira (21/9) no Brasil.
Diretor de Death Note deleta conta do Twitter após ameaças de morte
O diretor Adam Wingard deletou sua conta no Twitter, sem fazer alarde. De acordo com o site ComicBook, o motivo foram as ofensas e ameaças de morte que ele recebeu desde que começou a trabalhar em “Death Note”, adaptação americana do cultuado mangá criado por Tsugumi Ohba e Takeshi Obata. Em entrevista ao Yahoo Movies no final de agosto, Wingard disse não levar ameaças a sério. Mas parece que o nível baixou ainda mais após a disponibilização do filme na Netflix. “Críticas sobre o filme são diferentes de ficar xingando cineastas no Twitter”, escreveu ele em postagem na rede social, antes de deletar sua conta. O filme foi destruído pela crítica, com apenas 39% de aprovação no site Rotten Tomatoes, e integra uma leva de adaptações de mangás que escala atores americanos em papéis asiáticos e tenta justificar a medida com uma simples mudança de locação, sem, entretanto, alterar os elementos culturais japoneses da trama. A história do estudante Light Yagami (Light Turner na versão americana), que encontra um caderno assombrado, capaz de matar qualquer um que tenha o seu nome escrito nele, já foi adaptado em duas séries (uma anime e outra com atores), além de quatro filmes live action no Japão. Os próximos trabalhos de Adam Wingard também tem relação com o cinema asiático. Ele foi anunciado como diretor do remake do thriller sul-coreano “I Saw the Devil” e do filme de monstros “Godzilla vs. Kong”.
Annabelle 2 estreia em 1º lugar nas bilheterias da América do Norte
“Annabelle 2: A Criação do Mal” assustou a concorrência ao abrir em 1º lugar nas bilheterias no fim de semana, afastando um pouco as nuvens de um versão bastante sombrio para a indústria cinematográfica. O terror, que estreia na próxima quinta (17/8) no Brasil, conjurou US$ 35 milhões em 3,5 mil salas, superando o desempenho de alguns supostos blockbusters da temporada – “A Torre Negra”, “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” e “A Múmia”. A estreia agradou a crítica, com 69% de aprovação, ao contar a origem da personagem do título – um alívio diante dos 29% do primeiro “Annabelle” em 2014. Mas o verão está tão fraco que a volta da boneca do mal vendeu menos ingressos que o lançamento dos outros filmes de seu “universo” cinematográfico – “Invocação do Mal”, que introduziu a boneca, fez US$ 41,9 milhões em sua estreia em 2013, “Invocação do Mal 2” abriu com US$ 40,4 milhões e “Annabelle” começou com US$ 37,1 milhões. “Nós teríamos ficado felizes em atingir US$ 30 milhões, considerando o mercado lento”, disse Jeff Goldstein, presidente da distribuição doméstica de Warner, comemorando o faturamento do filme no site The Hollywood Reporter. O estúdio tem realmente o que comemorar, pois também mantém o 2º lugar com o inesperado desempenho de “Dunkirk”. O filme de guerra de Christopher Nolan permaneceu uma força formidável em seu quarto final de semana em cartaz, somando mais US$ 11,4 milhões para ultrapassar a marca de US$ 150 milhões na América do Norte – uma façanha rara para uma produção sobre a 2ª Guerra Mundial, não vista desde que Steven Spielberg comandou “O Resgate do Soldado Ryan” (US$ 216 milhões no total). No mundo todo, “Dunkirk” já soma US$ 363,7 milhões. Outra estreia da semana, a animação “O Que Será de Nozes 2” abriu em 3º lugar, com US$ 8,9 milhões em 4 mil salas. Um desempenho pífio pela ampla distribuição e que representa menos da metade dos US$ 19,4 milhões obtidos pelo primeiro filme, em 2014. A continuação estreia no Brasil em 14 de setembro. Mas sombria mesmo é a arrecadação de “A Torre Negra”, que desabou do 1º para o 4º lugar após uma semana, com US$ 7,9 milhões. Em dez dias, a superprodução da Sony atingiu um total doméstico de US$ 34,3 milhões. Sim, menos que a abertura de “Annabelle 2”. Em todo o mundo, a soma não passa de US$ 53,6 milhões. Com isso, não há como a Sony investir numa continuação ou série de TV, conforme especulado. O Top 10 ainda registra a estreia do drama “O Castelo de Vidro”, estrelado por Brie Larson, que volta a trabalhar com o diretor Justin Cretton após “Temporário 12” (2013), o filme que a tornou atriz premiada. A produção da Lionsgate abriu apenas em 9º lugar, com US$ 4,8 milhões e uma distribuição em 1,4 mil salas. Vale destacar ainda as quedas de “Detroit”, o novo drama de Kathryn Bigelow (“Guerra ao Terror”), e a sci-fi “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”, de Luc Besson (“O Quinto Elemento”), que não conseguiram completar um mês no Top 10. Entre as estreias limitadas, o melhor resultado ficou com a comédia indie “Ingrid Goes West”, estrelada por Aubrey Plaza e Elizabeth Olson, que fez US$ 141,2 mil em somente três salas, registrando uma média por tela de US$ 47 mil, a melhor da semana. Com 86% de aprovação crítica, “Ingrid Goes West” superou até os outros dois lançamentos indies do circuito, que inclusive abriram em mais salas: “Bom Comportamento” (Good Time, US$ 137,6 mil em quatro salas) e “The Only Living Boy in New York” (US$ 57,6 milhões em 15 salas). Mas enquanto “Bom Comportamento”, com Robert Pattinson, encantou a crítica (92% de aprovação), “The Only Living Boy in New York”, que marca a volta do diretor Marc Webb às produções modestas após “O Espetacular Homem-Aranha 2”, foi execrado (29%). Confira abaixo o Top 10 completo com os trailers das produções. Clique nos títulos dos filmes para assistir às prévias de cada um. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Annabelle 2: A Criação do Mal Fim de semana: US$ 35 milhões Total EUA: US$ 35 milhões Total Mundo: US$ 71,7 milhões 2. Dunkirk Fim de semana: US$ 11,4 milhões Total EUA: US$ 153,7 milhões Total Mundo: US$ 363,7 milhões 3. O Que Será de Nozes 2 Fim de semana: US$ 8,9 milhões Total EUA: US$ 8,9 milhões Total Mundo: US$ 8,9 milhões 4. A Torre Negra Fim de semana: US$ 7,8 milhões Total EUA: US$ 34,3 milhões Total Mundo: US$ 53,6 milhões 5. Emoji – O Filme Fim de semana: US$ 6,6 milhões Total EUA: US$ 63,5 milhões Total Mundo: US$ 97,1 milhões 6. Girls Trip Fim de semana: US$ 6,2 milhões Total EUA: US$ 97,1 milhões Total Mundo: US$ 105,5 milhões 7. Homem-Aranha: De Volta para Casa Fim de semana: US$ 6,1 milhões Total EUA: US$ 306,4 milhões Total Mundo: US$ 702 milhões 8. O Sequestro Fim de semana: US$ 5,2 milhões Total EUA: US$ 19,3 milhões Total Mundo: US$ 19,3 milhões 9. O Castelo de Vidro Fim de semana: US$ 4,8 milhões Total EUA: US$ 4,8 milhões Total Mundo: US$ 4,8 milhões 10. Atômica Fim de semana: US$ 4,5 milhões Total EUA: US$ 42,8 milhões Total Mundo: US$ 61,7 milhões
A Torre Negra vira pior líder de bilheterias de 2017 na América do Norte
As previsões pessimistas foram confirmadas pela estreia sombria de “A Torre Negra”. O filme abriu em 1º lugar na América do Norte, mas será difícil a Sony investir numa continuação. Isto porque a arrecadação de US$ 19,5 milhões, abaixo das expectativas, foi o pior desempenho de um líder de bilheterias em todo o ano de 2017. “A Torre Negra” transformou em inverno o final da alta temporada (verão) cinematográfica norte-americana. E tampouco empolgou o resto do mundo, somando em todos os territórios US$ 27,5 milhões. Mas não deveria ser surpresa para os investidores. Esta é a performance que costuma ser associada a adaptações do escritor Stephen King. Pela quantidade de filmes que seus livros geram, pode-se acreditar que ele é autor de blockbusters, mas a maior abertura de um longa inspirado por King foi “1408”, que estreou com US$ 20,6 milhões em 2007. O filme da Sony custou, supostamente, US$ 60 milhões de produção, divididos com a coprodutora MRC (Media Right Capital). Mas os gastos de marketing não foram revelados. Havia planos para o desenvolvimento de uma franquia com novos filmes e séries. Entretanto, tudo isso deve ter sido enterrado pela implosão nos cofres do estúdio. A pá de cal foi fornecida pela crítica, num registro de somente 18% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Executivos da Universal e Warner, que chegaram a cogitar produzir o projeto megalômano, podem respirar aliviados por terem desviado desta catástrofe. O lançamento no Brasil vai acontecer em 24 de agosto. Foi por pouco, mas “Dunkirk” caiu para 2º lugar após duas semanas no topo. O filme de guerra da Warner rendeu US$ 17,6 milhões nos últimos três dias nos Estados Unidos e no Canadá, chegando a um total de US$ 133,5 milhões no mercado doméstico. De forma impressionante, já superou até a arrecadação de “Planeta dos Macacos: A Guerra”, que tem uma semana a mais de exibição e contou com uma campanha de marketing grandiosa. “Dunkirk” também ultrapassou a sci-fi da Fox no mercado mundial, ao comemorar a marca de US$ 300 milhões no mundo inteiro. “Emoji – O Filme” e “Girls Trip” ficaram com o 3º e 4º lugares, respectivamente, em condições opostas. Enquanto a animação marca outro ponto negativo para a Sony – e que negativo, com só 7% de aprovação – , “Girls Trip” é um fenômeno da Universal. Produzido por US$ 19 milhões, rendeu até agora US$ 89,4 milhões no mercado doméstico. O Top 5 se completa com mais uma estreia. O suspense “O Sequestro” (Kidnap), estrelado por Halle Berry, fez US$ 10,2 milhões. E já está no lucro, pelo simples fato de ter chegado aos cinemas. A falência da produtora Relativity deixou vários filmes no limbo, como “Fallen”, que foi lançado no Brasil e ninguém sabe se um dia aparecerá nos Estados Unidos. Por sinal, “O Sequestro” estreia em 7 de setembro no Brasil. As decepções ainda continuaram com a ampliação do circuito de “Detroit”. Lançado em 20 salas na semana passada, o drama indie de época e denúncia social da premiada diretora Kathryn Bigelow (“Guerra ao Terror”) chegou a 3 mil salas na sexta (4/8) sem lotar nenhuma. Apareceu em 8º lugar, com US$ 7,2 milhões e uma média de público 60% menor que a de “A Torre Negra”. “Detroit” estreia no Brasil em 7 de setembro. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. A Torre Negra Fim de semana: US$ 19,5 milhões Total EUA: US$ 19,5 milhões Total Mundo: US$ 27,5 milhões 2. Dunkirk Fim de semana: US$ 17,6 milhões Total EUA: US$ 133,5 milhões Total Mundo: US$ 314,1 milhões 3. Emoji – O Filme Fim de semana: US$ 12,3 milhões Total EUA: US$ 49,4 milhões Total Mundo: US$ 62,1 milhões 4. Girls Trip Fim de semana: US$ 11,4 milhões Total EUA: US$ 85,4 milhões Total Mundo: US$ 90,8 milhões 5. O Sequestro Fim de semana: US$ 10,2 milhões Total EUA: US$ 10,2 milhões Total Mundo: US$ 10,2 milhões 6. Homem-Aranha: De Volta para Casa Fim de semana: US$ 8,8 milhões Total EUA: US$ 294,9 milhões Total Mundo: US$ 670,9 milhões 7. Atômica Fim de semana: US$ 8,2 milhões Total EUA: US$ 34,1 milhões Total Mundo: US$ 45,8 milhões 8. Detroit Fim de semana: US$ 7,2 milhões Total EUA: US$ 7,7 milhões Total Mundo: US$ 7,7 milhões 9. Planeta dos Macacos: A Guerra Fim de semana: US$ 6 milhões Total EUA: US$ 130,2 milhões Total Mundo: US$ 278 milhões 10. Meu Malvado Favorito 3 Fim de semana: US$ 5,2 milhões Total EUA: US$ 240,7 milhões Total Mundo: US$ 879,4 milhões
A Torre Negra recebe críticas negativas e começam os boatos de problemas nos bastidores
O lançamento de “A Torre Negra” neste fim de semana nos Estados Unidos está sendo acompanhado por críticas muito negativas e notícias inquietantes sobre como o filme teria sido mal-visto dentro do próprio estúdio. Fontes ouvidas pela revista Variety apontam que o cofundador da Media Right Capital, Modi Wiczyk, e o CEO da Sony Pictures, Tom Rothman, teriam ficado insatisfeitos com a primeira edição do longa, realizada pelo diretor dinamarquês Nikolaj Arcel (“O Amante da Rainha”). A montagem desagradou tanto que os executivos teriam pensado em interferir e realizar uma edição com outro profissional mais experiente. Wiczyk e Rothman negaram os rumores. Segundo eles, apenas ofereceram ao diretor algumas sugestões. O diretor também respondeu à reportagem. “Num filme com dois estúdios e produtores poderosos, obviamente acontecem muitos debates criativos acalorados sobre como trabalhar determinadas ideias, mas senti que estava tendo apoio durante o processo. Se alguém tivesse assumido minha sala de edição, eu teria saído instantaneamente.” As notícias negativas em torno da produção começaram a surgir em outubro do ano passado, quando aconteceram as primeiras sessões de teste, que teriam sido rejeitadas pelo público. A ideia de substituir Arcel começou a germinar naquele momento, e desde então os executivos passaram a acompanhar mais de perto a pós-produção, assim como o produtor Ron Howard, responsável direto pelo projeto. O filme originalmente estrearia em fevereiro desse ano, mas seu lançamento foi adiado para 24 de agosto, o que revela a atenção dada à pós-produção. Mesmo assim, “A Torre Negra” chega aos cinemas com uma recepção crítica do nível de um “Transformers”, com apenas 18% de aprovação (e caindo) no site Rotten Tomatoes. A expectativa é que o filme estreie em 1º lugar nas bilheterias da América do Norte, mas na casa dos US$ 20 milhões, o que não é exatamente um valor de blockbuster, muito menos de franquia, considerando os planos de continuações e séries de Ron Howard. Vale observar que, enquanto dedos apontam para Arcel, ninguém parece perceber o elefante no meio da sala. Afinal, “A Torre Negra” é mais uma bomba escrita por Akiva Goldsman, o roteirista mais superestimado de Hollywood, que dá prejuízo atrás de prejuízo, enquanto fecha contratos cada vez mais milionários. O gênio, que tem até Oscar, assina nada menos que “Transformers: O Último Cavaleiro”, “O Chamado 3”, “A 5ª Onda”, “A Série Divergente: Insurgente” e “Um Conto do Destino”, para citar as cinco aberrações mais recentes de sua filmografia tenebrosa. “A Torre Negra” estreia no Brasil em 24 de agosto.
Críticas negativas afundam Emoji e Dunkirk mantém 1º lugar na América do Norte
“Emoji – O Filme” conseguiu realizar uma façanha, ao se tornar a primeira animação de grande estúdio a ser repudiada de forma unânime pela crítica norte-americana. Com apenas 8% de aprovação no site Rotten Tomatoes, a produção da Sony foi maldosamente identificada pela imagem de um de seus personagens, Poop (um cocô), e seguiu descarga abaixo, rendendo bem menos que o esperado nas bilheterias. O longa animado, que só chega no Brasil no final de agosto, abriu com US$ 25,6 milhões e não conseguiu superar o drama de guerra “Dunkirk”, que manteve o 1º lugar pela segunda semana seguida na América do Norte, com US$ 28,1 milhões. Foi a primeira vez que um lançamento se manteve por duas semanas no topo desde a estreia de “Mulher-Maravilha”, no início de junho. A superprodução de Christopher Nolan já ultrapassou os US$ 100 milhões no mercado doméstico. O 3º lugar ficou com “Girls Trip”, uma comédia para maiores sobre farra de mulheres, protagonizada por atrizes negras. O sucesso deste filme, que soma US$ 65,5 milhões em 10 dias, é inversamente proporcional ao fracasso da produção similar com atrizes brancas (e Scarlett Johansson) “A Noite É Delas”, que fez ao todo US$ 21,8 milhões e já saiu de cartaz. Estrelada por Queen Latifah (série “Star”) e Jada Pinkett Smith (série “Gotham”), “Girls Trip” não tem previsão de estreia no Brasil O êxito de “Girls Trip” também realça o tropeço de “Atômica”, que abriu abaixo das projeções da Universal. Nem os 75% de aprovação da crítica ajudou o thriller de ação a atingir sua meta, somando nas bilheterias US$ 18,5 milhões. Apesar do orçamento ser baixo (US$ 30 milhões), o estúdio contava com um pouco mais de ímpeto para investir numa continuação. A decisão agora vai depender do desempenho internacional. A estreia no Brasil acontece em 31 de agosto. Entre os lançamentos limitados, que não entraram no Top 10, o documentário “Uma Verdade Mais Inconveniente”, sobre o aquecimento global, teve a melhor performance, faturamento mais por tela que qualquer filme em cartaz no fim de semana. A estreia ocupou apenas quatro salas. “Detroit”, o novo longa da diretora Kathryn Bigelow (“A Hora Mais Escura”), também teve uma performance de “blockbuster indie” em sua exibição em 20 telas. Ambos os filmes terão seu circuito ampliado nos próximos dias. Mas vão demorar a chegar ao Brasil. A estreia nacional de “Detroit” está marcada para 7 de setembro, enquanto “Uma Verdade Mais Inconveniente” ficou apenas para 9 de novembro. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Dunkirk Fim de semana: US$ 28,1 milhões Total EUA: US$ 102,8 milhões Total Mundo: US$ 234,1 milhões 2. Emoji – O Filme Fim de semana: US$ 25,6 milhões Total EUA: US$ 25,6 milhões Total Mundo: US$ 25,6 milhões 3. Girls Trip Fim de semana: US$ 20 milhões Total EUA: US$ 65,5 milhões Total Mundo: US$ 67,5 milhões 4. Atômica Fim de semana: US$ 18,5 milhões Total EUA: US$ 18,5 milhões Total Mundo: US$ 24,4 milhões 5. Homem-Aranha: De Volta para Casa Fim de semana: US$ 13,4 milhões Total EUA: US$ 278,3 milhões Total Mundo: US$ 633,7 milhões 6. Planeta dos Macacos: A Guerra Fim de semana: US$ 10,3 milhões Total EUA: US$ 118,6 milhões Total Mundo: US$ 224,5 milhões 7. Meu Malvado Favorito 3 Fim de semana: US$ 7,7 milhões Total EUA: US$ 230,4 milhões Total Mundo: US$ 819,2 milhões 8. Valerian e a Cidade dos Mil Planetas Fim de semana: US$ 6,8 milhões Total EUA: US$ 30,6 milhões Total Mundo: US$ 30,6 milhões 9. Em Ritmo de Fuga Fim de semana: US$ 4 milhões Total EUA: US$ 92 milhões Total Mundo: US$ 138,6 milhões 10. Mulher-Maravilha Fim de semana: US$ 3,5 milhões Total EUA: US$ 395,4 milhões Total Mundo: US$ 786 milhões
Transformers – O Último Cavaleiro é barulho e poluição visual sem sentido algum
É impossível lembrar ou explicar o que acontece do início ao fim em “Transformers: O Último Cavaleiro”, espécie de lobotomia disfarçada de cinema. Não que a culpa seja somente da ação exagerada, que faz com que os olhos se percam e não consigam focar coisa alguma, com tanta poluição visual na tela (sem falar no barulho ensurdecedor e ininterrupto que maltrata os ouvidos). É tudo desconexo em nível básico de desenvolvimento de um roteiro e até na função do diretor como um contador de histórias, conduzindo a trama de um ponto ao outro. Estes pontos são inexistentes no quinto “Transformers”. Não é falha ou buraco. Eles simplesmente não existem e a sensação é que o filme se resume a explosões e efeitos visuais justificados por qualquer absurdo. Bom, você pode dizer: “Ah, mas isso é um filme do Michael Bay!” Verdade. E parece um greatest hits dos outros “Transformers”, com o diferencial de contar com um plot envolvendo o Rei Arthur (!), Merlin (!!) e os cavaleiros da távola redonda (!!!), além de ter Anthony Hopkins pagando mico (!!!!). Claro, Bay já fez isso antes com gente boa como John Malkovich e Stanley Tucci. Mas não é questão de o roteiro ser ruim ou a ação ser mais importante que tudo. As soluções que desenvolvem a narrativa, muitas vezes, fazem menos sentido que roteiro de filme de Renato Aragão (pós-Trapalhões!). Imagine um menino de seis anos brincando e misturando personagens em sua inocente imaginação, criando situações e histórias diferentes, tudo ao mesmo tempo agora e uma pessoa (mais velha) observando aquilo sem entender o que está acontecendo e para onde a cabeça da criança está indo. Pois “Transformers: O Último Cavaleiro” é exatamente assim: uma cena não tem nada a ver com a outra, e quem quiser encontrar sentido nisso vai se sentir frustrado. Por sinal, tem tanta gente nesse filme que provavelmente o público não seja capaz de guardar os nomes de seus personagens. Além de incluir novidades no elenco, como Laura Haddock (a nova Megan Fox) e Isabela Moner, o longa ainda resgata atores dos primeiros filmes, como Josh Duhamel e o pobre John Turturro, em participação especial tão desnecessária que não tem a menor importância na trama. Michael Bay é reconhecido por criar espetáculos em larga escala com câmeras que usam a tecnologia mais avançada existente. E seu novo filme abusa disso. Ao contrário de Christopher Nolan, por exemplo, que também usou câmeras de IMAX em “Dunkirk”, Bay aponta as câmeras megaultrahipermodernas para fogo e fumaça, sem compromisso algum com a linguagem cinematográfica. Ao menos, ele é consistente. Nunca decepciona em relação ao que se espera dele. Impressionante mesmo é lembrar como o primeiro “Transformers”, há dez anos, até tinha algum nexo e levava em consideração a inteligência do público apesar dos pesares. De lá para cá, cada filme ficou pior que o outro, mas suas bilheterias bilionárias estimularam Bay a considerar sua abordagem imune à críticas. A impressão é que ele decidiu extrapolar de vez e fez “Transformers: O Último Cavaleiro” para rir de todo mundo. Não há outra razão para ele responder a um repórter que a diferença em relação aos filmes anteriores é que “O Último Cavaleiro” tem mais ação.
Dunkirk estreia em 1º lugar e Valerian fracassa nas bilheterias da América do Norte
Rodado em 60mm, como os épicos de outrora, e com aviões e navios reais na locação verdadeira da história, “Dunkirk” arrastou multidões aos cinemas norte-americanos, abrindo em 1º lugar nas bilheterias em seu fim de semana de estreia. Superando expectativas da indústria, o longa dirigido por Christopher Nolan faturou US$ 50,5 milhões e dobrou a arrecadação com seu desempenho no mercado internacional. De forma inesperada para muitos, o filme de guerra à moda antiga deu um pau na sci-fi com efeitos digitais mirabolantes “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas”, que era a outra grande estreia da semana. A produção mais cara já dirigida pelo francês Luc Besson fracassou de forma retumbante, rendendo apenas US$ 17 milhões e um modesto 5º lugar no ranking. Publicações especializadas tinham cravado que “Dunkirk” teria dificuldades para abrir com mais de US$ 40 milhões, devido ao tema. Filmes sobre a 2ª Guerra Mundial não costumam virar blockbusters. Mas os lançamentos do diretor Christopher Nolan, responsável pela trilogia “Batman: O Cavaleiro das Trevas”, “A Origem” e “Interestelar”, nunca decepcionaram a Warner, que investiu uma fortuna em marketing para sua divulgação, praticamente dobrando os gastos de US$ 100 milhões de seu orçamento. A aposta era mais no prestígio, com possibilidade de Oscar, do que em lucro. Mas parece que “Dunkirk” vai render algum troco. Para dar dimensão a seu feito, a maior bilheteria de filme de guerra na América do Norte tem quase 20 anos. É “O Resgate do Soldado Ryan”, de Steven Spielberg, que rendeu US$ 216,5 milhões em 1998, mas abriu com bem menos que “Dunkirk”: US$ 31 milhões. A estreia no Brasil está marcada para quinta-feira (27/7). Já “Valerian e a Cidade dos Mil Planetas” tem o potencial de quebrar a produtora de Besson, EuropaCorp. O cineasta se reforçou com parceiros na produção. Mesmo assim, os custos são de outro mundo. Para começar, o orçamento é o dobro de “Dunkirk”. Trata-se do primeiro filme europeu que custou mais de US$ 200 milhões. E as despesas de marketing são tratadas como segredo de estado, pois devem aumentar muito a hemorragia financeira. Enquanto “Dunkirk” foi elogiado pela crítica, com 92% de aprovação no Rotten Tomatoes, “Valerian” dividiu opiniões, entre aplausos pelo visual impressionante e vaias para o roteiro nonsense. O crítico do site The Hollywood Reporter chegou a afirmar que o filme era favorito ao Framboesa de Ouro 2018, mas opiniões menos rigorosas elevaram a média do filme para 54%. Ou seja, não é um lixo, é apenas medíocre. A sci-fi chega aos cinemas brasileiros em 10 de agosto. Entre os dois extremos do Top 5, o ranking ainda reservou uma enorme surpresa. A comédia “Girls Trip”, que não tem título nacional nem previsão de lançamento no Brasil, estreou em 2º lugar, com US$ 30,3 milhões, num desempenho que ninguém previu. O resultado representou a maior abertura da carreira do diretor Malcolm D. Lee (“O Natal dos Amigos Indiscretos”, “Um Salão do Barulho 3”, etc). E com 89% de aprovação no Rotten Tomatoes, não repetiu o vexame crítico da outra comédia recente sobre viagens de amigas, “A Noite é Delas”, fracasso completo que sorrateiramente sumiu do cronograma de estreias do Brasil. “Girls Trip” se mostrou mais que “Uma Noite É Delas” com atrizes negras. Para começar, reforçou a ótima química entre as atrizes Queen Latifah (série “Star”) e Jada Pinkett Smith (série “Gotham”), que voltaram a filmar juntas 21 anos após estrelarem “Até as Últimas Consequências” (1996). Viajam junto com elas Regina Hall (“Pense como Eles”), que estreou no cinema na primeira comédia do diretor, “Amigos Indiscretos” (1999), e Tiffany Haddish (“Keanu: Cadê Meu Gato?!”). As quatro vivem melhores amigas que resolvem curtir o carnaval de Nova Orleans, onde reencontram o espírito juvenil, dançando, brigando e flertando até corar. Entre os alvos masculinos de sua energia está ninguém menos que Mike Colter (o astro da série Luke Cage”). Vale observar que logo abaixo de “Girls Trip” – e acima de “Valerian” – estão pesos-pesados como “Homem-Aranha: De Volta para Casa” e “Planeta dos Macacos: A Guerra”, filmes de franquias, que disputavam o topo do ranking. O detalhe é que o filme das férias femininas, que impediu as superproduções de assegurarem ou manterem o 2º lugar, foi feito por apenas US$ 20 milhões. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Dunkirk Fim de semana: US$ 50,5 milhões Total EUA: US$ 50,5 milhões Total Mundo: US$ 105,9 milhões 2. Girls Trip Fim de semana: US$ 30,3 milhões Total EUA: US$ 30,3 milhões Total Mundo: US$ 30,3 milhões 3. Homem-Aranha: De Volta para Casa Fim de semana: US$ 22 milhões Total EUA: US$ 251,7 milhões Total Mundo: US$ 571,7 milhões 4. Planeta dos Macacos: A Guerra Fim de semana: US$ 20,4 milhões Total EUA: US$ 97,7 milhões Total Mundo: US$ 174,8 milhões 5. Valerian e a Cidade dos Mil Planetas Fim de semana: US$ 17 milhões Total EUA: US$ 17 milhões Total Mundo: US$ 17 milhões 6. Meu Malvado Favorito 3 Fim de semana: US$ 12,7 milhões Total EUA: US$ 213,3 milhões Total Mundo: US$ 727,4 milhões 7. Em Ritmo de Fuga Fim de semana: US$ 6 milhões Total EUA: US$ 84,2 milhões Total Mundo: US$ 118,6 milhões 8. The Big Sick Fim de semana: US$ 5 milhões Total EUA: US$ 24,5 milhões Total Mundo: US$ 24,6 milhões 9. Mulher-Maravilha Fim de semana: US$ 4,6 milhões Total EUA: US$ 389 milhões Total Mundo: US$ 779,4 milhões 10. 7 Desejos Fim de semana: US$ 2,4 milhões Total EUA: US$ 10,5 milhões Total Mundo: US$ 10,5 milhões
Planeta dos Macacos vence a guerra pelo 1º lugar nas bilheterias da América do Norte
“Planeta dos Macacos: A Guerra” venceu a batalha pelas bilheterias dos Estados Unidos e Canadá em sua estreia, encarando de frente a competição de “Homem-Aranha: De Volta ao Lar”, que não conseguiu segurar-se no teto em sua segunda semana em cartaz. O terceiro filme da franquia sci-fi da Fox arrecadou US$ 56,5 milhões em 4.022 salas de cinema (considere que o Brasil inteiro tem pouco mais de 3 mil salas…), praticamente repetindo a bilheteria do filme inaugural da trilogia, “Planeta dos Macacos: A Origem” (US$ 54,8 milhões em sua estreia, em 2011). Apesar disso, também foi vítima do desgaste que tem acompanhado os lançamentos de continuações em 2017, rendendo bem menos que o capítulo anterior, “Planeta dos Macacos: O Confronto” (US$ 72,6 milhões em 2014). Mas “A Guerra” saiu-se melhor que seus concorrentes, como “Transformers: O Último Cavaleiro” e “Piratas do Caribe: A Maldição de Salazar”, que tiveram desempenho desastroso nas bilheterias domésticas. A grande diferença entre o filme estreante e os anteriores foram as críticas positivas. O terceiro “Planeta dos Macacos” tem 94% de aprovação no site Rotten Tomatoes. O lançamento no Brasil está previsto para 3 de agosto e o ator Andy Serkis, que interpreta Caesar, anunciou que virá ao país participar da divulgação. “Homem-Aranha: De Volta ao Lar” ficou em 2º lugar com US$ 45,2 milhões, após uma queda de 61% na arrecadação em relação ao seu fim de semana de abertura – muito maior do que Sony e Marvel projetavam. Por outro lado, em apenas 10 dias a produção já bateu a bilheteria doméstica de “O Espetacular Homem-Aranha 2”. Atualmente com US$ 208,2 milhões na América do Norte, o reboot ultrapassou o total de US$ 202,8 milhões alcançados pelo lançamento de 2014 ao longo de 16 fins-de-semana. Assim como “Planeta dos Macacos: A Guerra”, o filme do super-herói também é um sucesso de crítica, com 93% de aprovação no Rotten Tomatoes. Além do blockbuster da Fox, a semana só teve outra estreia ampla, o terror “7 Desejos”, que decepcionou com US$ 5,5 milhões e uma abertura em 7º lugar. O pouco interesse do público pode ter sido reflexo das críticas negativas. Com apenas 20% no Rotten Tomatoes, a nova obra do diretor de “Annabelle” foi considerada pouco assustadora e sem originalidade. A trama gira em torno de uma caixinha de música mágica, capaz de realizar desejos, que vai parar na mão de uma menina de 17 anos (Joey King, de “Independence Day: O Ressurgimento”). Não demora para ela descobrir que, a cada desejo concedido, deve pagar um preço terrível. A estreia no Brasil está marcada para 27 de julho. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Planeta dos Macacos: A Guerra Fim de semana: US$ 56,5 milhões Total EUA: US$ 56,5 milhões Total Mundo: US$ 102,5 milhões 2. Homem-Aranha: De Volta para Casa Fim de semana: US$ 45,2 milhões Total EUA: US$ 208,2 milhões Total Mundo: US$ 469,3 milhões 3. Meu Malvado Favorito 3 Fim de semana: US$ 18,9 milhões Total EUA: US$ 187,9 milhões Total Mundo: US$ 619,3 milhões 4. Em Ritmo de Fuga Fim de semana: US$ 8,7 milhões Total EUA: US$ 73,1 milhões Total Mundo: US$ 96,2 milhões 5. The Big Sick Fim de semana: US$ 7,6 milhões Total EUA: US$ 16 milhões Total Mundo: US$ 16,1 milhões 6. Mulher-Maravilha Fim de semana: US$ 6,8 milhões Total EUA: US$ 380,6 milhões Total Mundo: US$ 764,8 milhões 7. 7 Desejos Fim de semana: US$ 5,5 milhões Total EUA: US$ 5,5 milhões Total Mundo: US$ 5,5 milhões 8. Carros 3 Fim de semana: US$ 3,1 milhões Total EUA: US$ 140 milhões Total Mundo: US$ 222,9 milhões 9. Transformers: O Último Cavaleiro Fim de semana: US$ 2,7 milhões Total EUA: US$ 124,8 milhões Total Mundo: US$ 517,2 milhões 10. The House Fim de semana: US$ 1,7 milhão Total EUA: US$ 23,1 milhões Total Mundo: US$ 28,5 milhões
Transformers: O Último Cavaleiro é o pior da franquia para a crítica norte-americana
Surgiu o franco-favorito ao Framboesa de Ouro 2018. Conforme os trailers prometiam, “Transformers: O Último Cavaleiro” é mesmo o pior de todos os “Transformers”. A opinião foi compartilhada de forma unânime pela crítica norte-americana. Se havia dúvidas, o ranking do site Rotten Tomatoes comprova a involução da franquia dirigida por Michael Bay. Até então, “Transformers: A Era da Extinção” (2014), o lançamento anterior, tinha o desempenho mais “podre”, com 18% de aprovação. Pois “Transformers: O Último Cavaleiro” conseguiu superá-lo, com o recorde negativo de abissais 15%. O filme teve sua estreia antecipada na quarta-feira (21/6) nos Estados Unidos, mas só chega no Brasil daqui a um mês, em 20 de julho. Já as críticas, que estavam embargadas até a véspera, começaram a jorrar desde terça (20/6) como pus, extremamente virulentas. Leia abaixo alguns dos comentários: “Toda vez que Michael Bay faz mais uma abominação dessas, a franquia morre um pouco. O ano não está nem na metade, mas ‘Piratas 5’, ‘Cinquenta Tons Mais Escuros’, ‘Rei Arthur – A Lenda da Espada’ e ‘A Múmia’ não podem roubar deste ‘Transformer’ o título de filme mais tóxico deste ano” (Peter Travers, revista Rolling Stone). “É tipo uma coleção dos piores filmes deste ano, desde a aparição dos Cavaleiros da Távola Redonda, à tentativa de ser engraçado igual ‘Baywatch’ e à ideia de ‘por que estamos na Inglaterra de novo?’ vista em ‘A Múmia'” (Alonso Duralde, do site The Wrap). “Assistir a um ator do calibre de Anthony Hopkins xingar seu mordomo-robô e tentar arrancar risadas pronunciando a palavra “dude” é doloroso, mesmo para um filme de ‘Transformers'” (Johnny Oleksinski, jornal New York Post). “‘Transformers’ é uma sequência tediosa, que perde muito tempo explicando uma trama indesejável e sem foco. A duração de duas horas e meia é mais um motivo para se evitar passar mais uma noite com essa franquia inspirada em brinquedos robóticos” (Brian Lowry, da rede CNN). “A suspeita tenebrosa é que a intenção era fazer um filme de duas horas e meia a qualquer custo, mesmo com apenas 90 minutos de material” (Mick LaSalle, jornal San Francisco Chronicle). ‘Ano sim, ano não, Michael Bay e seus gigantes robôs digitais saem da sua masmorra dourada para causar dano nas células cerebrais do mundo. ‘Transformers: O Último Cavaleiro’ me faz temer pela sanidade do planeta” (Peter Howell, jornal Toronto Star). “Qualquer pessoa capaz de explicar o enredo quase incompreensível merece um prêmio de algum tipo” (Frank Scheck, revista The Hollywood Reporter). “O desfecho é um borrão de efeitos especiais inexoráveis que atacam os sentidos para gerar diversão zero” (Brian Truitt, jornal USA Today). “Impossível achar redenção neste filme, apenas sofrimento” (Barry Hertz, jornal Globe and Mail). “Sobrecarregado em todos os aspectos, o ‘Último Cavaleiro’ é KLANK! KLANK! KLUNKER” (Soren Anderson, jornal Seattle Times). “É o pior desta série barulhenta e sem sentido” (Neil Genzlinger, do jornal The New York Times). “FiiigjhkwetwnwwwjsahafajhwfohofoehaoowofoeoicioeciaqidjFaerlaeaffjgjlje XGRSXSsfdsmfjjjomomrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr” (Bilge Ebiri, jornal Village Voice). “Faça parar. Faça parar. Faça parar. Faça parar” (Stephen Whitty, do jornal Newark Star-Ledger).









