Atriz polemiza com produtores sobre sua saída da série The Affair
A atriz Ruth Wilson não ficou nada satisfeita com a forma escolhida pelos produtores para tirá-la de “The Affair”. O tema é spoiler e para ser totalmente compreendido precisa lidar com revelações dos episódios mais recentes da série. Vencedora do Globo de Ouro de 2015 pelo papel de Alison na série, Wilson deu duas entrevistas sobre o tema. Na primeira, ao programa matinal da CBS This Morning, avisou que estava “proibida de comentar” as razões de sua saída. “Eu de fato queria ir embora, mas não estou autorizada a falar o porquê”, disse a atriz. Quando questionada pela entrevistadora se a decisão teria algo a ver com uma disputa por igualdade salarial, considerando que Wilson já havia dito publicamente que recebia menos que o colega Dominic West, ela negou. “Eu nunca reclamei para o Showtime sobre paridade de salários”, afirmou. Logo após o episódio que revelou a morte chocante de Alison, a showrunner de “The Affair”, Sarah Treem, chegou a adiantar que tinha sido a própria atriz quem pediu para que sua personagem fosse retirada da série. “Isso foi um pedido, então isso foi decidido basicamente antes de começarmos a escrever. Foi muito deliberado”. Mas o modo como a atriz se manifestou trouxe à tona questionamentos que tem estado cada vez mais presentes nesses dias de #MeToo. Por isso, o canal pago Showtime decidiu emitir um comunicado oficial, afirmando que o destino da personagem foi “decisão criativa”. “Nós não podemos falar por Ruth, mas indo para a 4ª temporada, todos concordaram que a história da personagem seguiu seu rumo”, diz o texto, encaminhado ao site Deadline. “Em última análise, parecia que a decisão criativa mais poderosa seria acabar com o arco de Alison no momento em que ela finalmente alcançou seu empoderamento. O impacto de sua perda será sentido quando a série terminar na próxima temporada. Agradecemos aos muitos fãs que abraçaram o personagem Alison e, especialmente, agradecemos a Ruth por seu trabalho indelével nas últimas quatro temporadas”. O comunicado, por sua vez, resultou em novo comentário da atriz. Em uma entrevista para o site Vulture nesta sexta-feira (17/8), Wilson disse que não teve “direito a opinar” sobre como sua personagem, Alison, seria cortada da trama, e a forma como a história se desenrolou não estava em sua lista de desejos. “Não, eu não tive direito a dizer nada sobre como o arco da personagem ia acabar, ou sobre ela morrer e sair”, disse Wilson. “Eu sempre esperei que ela… Eu sempre tive a imagem de que ela caminharia ao pôr do sol com seu filho sem nenhum homem. Isso é o que eu esperava para ela. Mas não…” A 4ª temporada vai se encerrar em 19 de agosto nos Estados Unidos, mas a série está renovada para o quinto ano, que deverá finalizar sua história sem a personagem que justifica seu título, a razão do affair original da trama.
As Viúvas: Viola Davis planeja vingança feminina no trailer do novo filme do diretor de 12 Anos de Escravidão
A Fox divulgou o segundo trailer de “As Viúvas” (Widows), suspense do britânico Steve McQueen, diretor do filme vencedor do Oscar “12 Anos de Escravidão”. Tensa, a prévia registra o primeiro thriller da carreira do cineasta, com elementos dramáticos e de filmes de assalto e gângsteres. Mas o que realmente impressiona é o elenco grandioso, encabeçado por Viola Davis, vencedora do Oscar por “Um Limite entre Nós” (Fences). O longa é uma adaptação da série britânica “As Damas de Ouro” (Widows), criada por Lynda La Plante (série “Prime Suspect”) em 1983. A série contava a história de três viúvas de ladrões e uma comparsa que resolvem seguir os passos dos seus maridos, realizando o assalto que eles não conseguiram fazer e que os matou. A atração teve duas sequências britânicas e até um remake da TV americana em 2002, cujo título nacional foi justamente “As Viúvas”. A nova adaptação foi escrita pela romancista Gillian Flynn, autora do best-seller “Garota Exemplar”, e a principal mudança realizada foi a transposição da ação para os Estados Unidos. Além de Viola Davis, as viúvas incluem Michelle Rodriguez (franquia “Velozes e Furiosos”), Elizabeth Debicki (“Guardiões da Galáxia Vol. 2”) e a estrela da Broadway Cynthia Erivo em seu primeiro grande papel cinematográfico. Mas o elenco ainda inclui Liam Neeson (“Perseguição Implacável”), Colin Farrell (“O Estranho que Nós Amamos”), Robert Duvall (“O Juiz”), Daniel Kaluuya (“Corra!”), Jacki Weaver (“Artista do Desastre”), Brian Tyree Henry (série “Atlanta”), Jon Bernthal (série “O Justiceiro”), Manuel Garcia-Rulfo (“Sete Homens e um Destino”), Garret Dillahunt (série “Fear the Walking Dead”), Carrie Coon (série “The Leftovers”), Lukas Haas (“O Regresso”) e Michael Harney (série “Orange Is the New Black”). “As Viúvas” estreia em 29 de novembro nos cinemas brasileiros, 20 dias após o lançamento no Reino Unido.
Mr Inbetween: Série australiana de criminoso de aluguel ganha primeiro trailer
O FX divulgou o trailer de “Mr Inbetween”, série australiana que chegará ao canal pago americano em setembro. Criado e estrelado pelo ator australiano Scott Ryan, o drama é baseado num pseudo-documentário de baixo orçamento, “The Magician”, de 2005, que narrava o cotidiano de um criminoso de aluguel de Melbourne chamado Ray Shoesmith. Ryan reprisa o personagem, que tenta conciliar a vida de crime com a responsabilidade familiar, tentando controlar seus impulsos raiva para poder ser um pai melhor para sua filha pequena. O cineasta Nash Edgerton (“Gringo”), que é irmão do ator Joel Edgerton, assina a direção de toda 1ª temporada, co-estrelada por Damon Herriman (o Dewey da série “Justified”), Justin Rosniak (“Reino Animal”), Brooke Satchwell (série “Wonderland”), Matt Nable (o Ra’s al Ghul da série “Arrow”), Rachel Kim Cross (série “Cut”) e a menina Chika Yasumura. “Mr. Inbetween” estreia em 25 de setembro nos Estados Unidos.
Rodrigo Santoro entra no projeto de nova série criminal da plataforma Hulu
O ator brasileiro Rodrigo Santoro (da série “Westworld”) entrou no projeto de outra série nos Estados Unidos. Ele vai protagonizar o piloto de “Reprisal”, em desenvolvimento para a plataforma de streaming Hulu, ao lado de Abigail Spencer (de “Timeless”). “Reprisal” é uma “história de vingança hiper-cinética” centrada no personagem de Spencer, uma femme fatale que é atacada e deixada para morrer. Depois de sobreviver, no entanto, ela lidera uma campanha contra a gangue responsável pela violência. Santoro vai interpretar Joel Kelly, um membro antigo da gangue, The Banished Brawlers, que é praticamente o líder de fato do grupo, mas também passou por uma mudança recente em suas prioridades e sua luta agora é para manter a paz. O projeto foi criado por Josh Corbin (roteirista de “StartUp”, série da plataforma Sony Crackle) e tem produção do A + E Studios e da Littlefield Company. A direção do piloto está a cargo de Jonathan Van Tulleken (da série “Trust”). O papel não impede que Santoro retorne a “Westworld”, onde ele vive o pistoleiro Hector Escaton. O personagem (alerta de spoiler) foi morto em uma batalha no final da 2ª temporada do programa da HBO, mas os anfitriões (como são chamados os robôs na produção) costumam ser ressuscitados. Claro que, para “Reprisal” virar série, o piloto precisa ser aprovado.
Estreia do novo filme de Johnny Depp é cancelada
“City of Lies”, estrelado por Johnny Depp e baseado na história real por trás da investigação sobre o assassinato do rapper Notorious B.I.G., teve sua estreia cancelada. O filme estava originalmente previsto para chegar aos cinemas em 7 de setembro, data escolhida para coincidir com o 46º aniversário do rapper, assassinado em 1997 em uma emboscada em Los Angeles. A notícia vem menos de um mês depois que o gerente de locação do filme processou Depp, acusando o ator de agressão durante as filmagens. Gregg “Rocky” Brooks alega que o incidente ocorreu no dia 13 de abril de 2017, quando o astro estava filmando fora do Barclay Hotel, em Los Angeles. Segundo a vítima, a produção tinha permissão para trabalhar até às 19h fora do hotel, e 22h dentro do estabelecimento. Trabalhando como gerente de locação, Brooks conseguiu permissão duas vezes para que as filmagens seguissem por mais tempo, já que Depp teve a ideia de dirigir uma versão maior da cena com dois amigos. Quando o relógio bateu 23h, o responsável pelo hotel pediu para que a produção fosse embora. O rapaz chegou ao diretor, Brad Furman, e deu a má notícia, recebendo em troca a resposta: “Por que você não fala isso para o Johnny Depp?”. Brooks afirma que tentou convencer um policial que tomava conta da produção para ajudá-lo a dar a notícia ao ator, mas, antes de conseguir, o próprio Depp se aproximou dele gritando: “Quem é você? Você não tem o direito de me falar o que fazer”. Após explicar a situação, a vítima ouviu do ator: “Eu não importo quem você seja e você não pode me falar o que fazer”. Enquanto gritava, Depp deu um soco em Brooks. “Eu vou te dar US$ 100 mil para me dar um soco na cara agora mesmo!”, gritou o ator antes dos seguranças afastarem os dois. O integrante da equipe afirma que foi demitido três dias depois, por se negar a assinar um contrato que pedia para ele não entrar com um processo contra Depp. Quando a notícia vazou, uma testemunha ouvida pelo site Page Six revelou que o Depp tinha bebido o dia inteiro, resultando num ambiente “tóxico” nas filmagens. Já o diretor Brad Furman afirmou na ocasião que o incidente estava sendo exagerado. “Johnny Depp é um profissional consumado, grande colaborador e um defensor de outros artistas”, disse ele em um comunicado. “Ele sempre trata a equipe e as pessoas ao seu redor com o maior respeito. Filmes podem ser estressantes, e eventos não frequentes costumam ser exagerados. Nós todos amamos histórias — mas não há uma aqui.” Na trama, Depp vive Russell Poole, o detetive da polícia de Los Angeles que, ao investigar o assassinato dos rappers, acaba descobrindo que policiais corruptos estavam envolvidos em ambos os crimes e entra em choque com a polícia da cidade. Parte desta história também já foi mostrada em três filmes, “Notorious B.I.G.: Nenhum Sonho é Grande Demais” (2009), “Straight Outta Compton: A História do NWA” (2015) e All Eyez on Me” (2017). E rendeu uma minissérie completa, “Unsolved: The Murders of Tupac & The Notorious B.I.G.”. Além disso, todas as teorias sobre as mortes dos rappers tiveram que ser revistas com o surgimento de um cúmplice dos crimes, que se apresentou voluntariamente em junho, após ser diagnosticado com câncer terminal.
One Dollar: Nova série criminal ganha primeiro teaser
A plataforma de streaming CBS All Access divulgou o pôster e o primeiro teaser de “One Dollar”, série de mistério ambientada numa cidadezinha, em que uma nota de um dólar conecta um grupo de personagens a uma investigação de assassinatos múltiplos. Trocado de mãos em mãos, o dólar marcado percorre uma jornada por diferentes pontos de vista de classe social e cultura, revelando aspectos e segredos escondidos do local em que o crime aconteceu. A série foi criada por Jason Mosberg (roteirista do filme “Arsenal”) e seu elenco inclui John Carroll Lynch (“American Crime Story”), Nathaniel Martello-White (“Esquadrão Red Tails”), Christopher Denham (série “Billions”), Leslie Odom Jr. (“Assassinato no Expresso Oriente”), Philip Ettinger (série “The Mist”), Kirilee Berger (“Agente K.C.”), Gracie Lawrence (“O Babá(ca)”), Josué Bitton (série “The Night Of”) e Jeff Perry (série “Scandal”). Com produção e direção do cineasta Craig Zobel (dos filmes “Obediência” e “Os Últimos na Terra” e da série “The Leftovers”) para o estúdio Anonymous Content, “One Dollar” tem estreia marcada para 30 de agosto nos Estados Unidos.
Trailer traz Kristen Stewart e Chloë Sevigny em versão lésbica da chacina de Lizzie Borden
A Roadside Attractions divulgou o primeiro de “Lizzie”, suspense indie que reimagina um dos assassinatos mais brutais dos Estados Unidos, ao apresentar uma versão lésbica de Lizzie Borden, jovem acusada de matar os próprios pais à machadas no final do século 19. Chloë Sevigny (série “Bloodline”) vive a personagem-título, que nesta versão é uma mulher que busca se libertar do pai dominador e agressivo. Ela encontra uma cúmplice na empregada da família, Bridget Sullivan (Kristen Stewart, de “Personal Shopper”), que sofre assédio de seu pai, enquanto sua mãe finge não ver. A identificação das duas vira romance e, a partir daí, tudo transcorre para o desfecho trágico que marcou a história dos crimes americanos. Apesar do roteiro ser creditado ao iniciante Bryce Kass, a teoria do relacionamento lésbico entre Lizzie e Bridget foi formulada originalmente pelo escritor Ed McBain em seu romance de 1984, que também se chamava apenas “Lizzie”. O caso real se tornou o primeiro julgamento midiático dos Estados Unidos e seu veredito rende discussões e teorias até hoje, já que deixou em aberto a identidade do verdadeiro(a) assassino(a). Mesmo inocentada, Lizzie Borden acabou virando lenda urbana e entrou na cultura pop, tendo rendido várias músicas, filmes e séries. Entre as diversas atrizes que já interpretaram a personagem estão Elizabeth Montgomery (estrela da série clássica “A Feiticeira”) e Christina Ricci (“O Cavaleiro sem Cabeça”), que estrelou um telefilme e uma série recentes no canal pago americano Lifetime – respectivamente, “A Arma de Lizzie Borden” (2014) e “The Lizzie Borden Chronicles” (2015). Dirigido por Craig William Macneill (do terror “O Garoto Sombrio”), o filme ainda inclui no elenco Jamey Sheridan (“Spotlight”), Fiona Shaw (“Killing Eve”), Kim Dickens (“Fear the Walking Dead”) e Denis O’Hare (“American Horror Story”). “Lizze” foi exibido no Festival de Sundance 2018, onde recebeu muitos elogios – atingiu 70% de aprovação no Rotten Tomatoes. A estreia comercial está marcada para 14 de setembro nos Estados Unidos, mas ainda não há previsão para seu lançamento no Brasil.
Filme Tubarão pode ajudar a polícia a solucionar assassinato misterioso dos anos 1970
O clássico “Tubarão” (1975) pode conter pistas sobre um crime não solucionado dos anos 1970, que ficou conhecido como o assassinato da “Senhora das Dunas” (Lady of the Dunes). Em 1974, uma mulher foi assassinada em Provincetown, no Estado de Massachusetts. Seu corpo foi descoberto das dunas da praia da região e sua identidade jamais foi descoberta pela polícia. O caso voltou à tona nos Estados Unidos em 2006, ao ser resgatado na série de TV “Haunting Evidence”. Mas o escritor Joe Hill, filho de Stephen King, autor de livros de terror e roteirista de cinema, acredita ter desvendado parte do mistério em 2015, quando reviu o filme de Steven Spielberg. Ele havia acabado de ler “The Skeleton Crew”, da autora Deborah Halber, livro sobre crimes não resolvidos, que abordava o caso da “Senhora das Dunas”, quando foi assistir a uma sessão da versão restaurada do longa. E durante uma cena, percebeu uma figurante extremamente parecida com a mulher misteriosa, inclusive usando roupas similares às que a polícia encontrou com o corpo da vítima. “‘A Senhora das Dunas’ ainda estava viva em junho, e as filmagens de ‘Tubarão’ foram um grande negócio localmente”, escreveu Hill em um post de 2015. “Não seria nenhuma surpresa se uma garota local decidisse tirar alguns dias para explorar a Vineyard.” Esta teoria foi resgatada no recente podcast “Inside Jaws”, dedicado aos bastidores do filme “Tubarão”. Durante sua participação, Hill voltou a chamar atenção para a coincidência entre as duas mulheres. Segundo o escritor, a cena foi filmada em Martha’s Vineyard, a uma curta distância de Provincetown, e as roupas da figurante coincidem com as da vítima, que foi encontrada seminua vestindo calça jeans e uma bandana azul dobrada sob a cabeça. Joe Hill relatou a teoria à polícia de Provincetown, que afirmou estar interessada no assunto e que continuaria investigando o caso. Compare abaixo a representação artística da vítima e a imagem da figurante de “Tubarão”.
The Affair é renovada para a 5ª e última temporada
O canal pago Showtime renovou a série “The Affair” para sua 5ª temporada, que deverá encerrar a produção. O anúncio foi feito após a 4ª temporada chegar na metade de seus episódios. Criada por Hagai Levi e Sarah Treem (série “Em Terapia”), o drama lida com o tema do matrimônio e da infidelidade, acompanhando o desenrolar de um caso que leva os personagens de Dominic West e Ruth Wilson a encerrarem seus casamentos, respectivamente com Maura Tierney e Joshua Jackson. Na nova temporada, o affair original já ficou no passado, mas os danos nos relacionamentos continuam presentes. Ao contrário dos episódios anteriores, que exploraram as complicadas conexões entre os personagens, o quarto ano separou os protagonistas, enviando-os em suas próprias viagens de autodescoberta. Cada personagem está agora envolvido em um novo relacionamento, forçando-os a decidir se estão prontos e dispostos a deixar o passado para trás. A série chegou a ser queridinha da crítica e, como é típico, recebeu prêmios do Globo de Ouro em sua 1ª temporada. Mas não demorou a receber críticas menos empolgadas e atualmente já não desponta entre as listas de melhores séries do ano. Mesmo assim, mantém a audiência na casa dos 500 mil telespectadores por episódios ao vivo, o que é ótimo para o padrão do Showtime. A 4ª temporada vai se encerrar em 19 de agosto nos Estados Unidos e os últimos episódios irão ao ar em 2019. No Brasil, é possível ver apenas as três primeiras temporadas, disponíveis na Netflix.
A Menina que Matou os Pais: Crime de Suzane Von Richthofen vai virar filme
O crime brutal cometido por Suzane Von Richthofen, que encomendou o assassinato dos próprios pais em 2002, vai virar filme. Intitulado “A Menina que Matou os Pais”, a produção será dirigida por Maurício Eça (de “Carrossel: O Filme”) e já começou a selecionar os atores que interpretarão os papéis principais. A trama vai focar no julgamento de Suzane, então com 19 anos, e seu namorado Daniel Cravinhos, réu confesso do assassinato. O roteiro é de Ilana Casoy, escritora considerada a maior especialista em serial killers do Brasil, juntamente com Raphael Montes, escritor de literatura policial e autor do roteiro de “Praça Paris” (2017). “O filme que iremos contar é um thriller psicológico, de suspense, onde discutiremos os motivos que levaram ao fato, entranto, em detalhes e discussões nunca antes debatidos sobre o caso”, prometeu o diretor Maurício Eça, em comunicado. “Sem dúvida alguma essa é uma história muito forte e original e por ser real torna tudo mais absurdo e instigante. O filme traz um tema que muita gente conhece e tem ideias preconcebidas, mas as pessoas não sabem o mais importante que é o motivo que levou a filha e seu namorado a matarem seus pais. Por isso, esse projeto parte de um grande desafio que é entender um pouco a mente de cada um dos dois assassinos”, completa o diretor. “Tivemos todos os cuidados necessários para construir um roteiro inovador. Foram meses de pesquisa e entrega de todos envolvidos; não é fácil, psicologicamente, ter acesso a tantos detalhes e construir uma proposta de filme sobre um crime tão bárbaro. Será um desafio para nós, não só atrair a quem conhece o caso como também jovens que não tiveram acesso aos fatos na época”, acrescentou o produtor Marcelo Braga. “A Menina Que Matou os Pais” deve chegar aos cinemas no segundo semestre de 2019.
Giovanna Antonelli vence processo contra empresa que falsificou seu apoio para vender remédio de emagrecer
Giovanna Antonelli venceu uma ação por uso indevido de seu nome e imagem em uma propaganda de remédio para emagrecer. A decisão é da 1ª Vara Cível, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio e ainda cabe recurso. A empresa Kaiser Intermediações foi condenada a indenizar a atriz em R$ 20 mil por danos morais, além do pagamento de indenização por danos materiais, referente ao cachê que ela receberia se realmente fechasse um contrato vinculando sua imagem ao produto. “Eles falsificavam notícias como se ela tivesse dando entrevista a respeito desse remédio, que ela desconhece e nunca tomou. Outras atrizes também tiveram essa imagem ligada ao produto. É importante que o público dela saiba que ela nunca fez uso dele”, disse ao UOL a advogada da atriz, Mariana Zonenschein. No site do produto, a empresa afirma que ele é um “poderoso detox que acelera o metabolismo, diminui o inchaço e a retenção dos líquidos do corpo, elimina as substâncias inflamatórias e faz emagrecer de forma rápida, saudável e definitiva”. A advogada da atriz afirma que desde o ano passado, a empresa utilizava o nome de Giovanna para divulgar o remédio em propaganda e jornais fictícios com matérias comerciais falsas, afirmando que ela teria ingerido o produto para perder peso após a gravidez. Além da ação judicial, pelo fato de que o medicamento pode influenciar diretamente a saúde dos consumidores, Giovanna prestou queixa na Delegacia de Repressão a Crimes de Informática do Rio de Janeiro, que instaurou um inquérito policial para apurar a autoria do caso. “Não se pode associar nomes de pessoas que o público confia com remédios para emagrecer”, completou a advogada. A empresa não respondeu a ação do processo e foi condenada a revelia.
Comunidade LGBTQIA+ elogia atitude de Scarlett Johansson ao desistir de viver transexual no cinema
Depois de desistir de viver um transexual no filme “Rub & Tug”, a atriz Scarlett Johansson transformou as críticas que estava sofrendo na comunidade LGBTQIA+ em elogios. A atitude foi vista com bons olhos por vários artistas trans. A atriz Rain Valdez (“Transparent”) declarou ao The Hollywood Reporter que chegou a chorar com a atitude: “Isso diz muito sobre Scarlett. Isso realmente me deixa meio emocionada porque não é uma indústria fácil para mulheres trans e homens trans”. Outra atriz de “Transparent”, Alexandra Grey, desabafou: “Algumas vezes dói quando atores cis interpretam nossas histórias e ganham Oscars e Emmys com isso”, disse, referindo-se a Jared Leto e Jeffrey Tambor, que ganharam prêmios ao interpretar mulheres trans, respectivamente no filme “Clube de Compra Dallas” e na série da qual ela participa. “A decisão de Scarlett de desistir foi um bom exemplo de como ouvir a comunidade e optar pela coisa certa a se fazer”, disse Rhys Ernst, produtor e diretor indicado ao Emmypor seu trabalho em “This Is Me” – e que também trabalha em “Transparent”. Ela ainda acrescentou, para esclarecer: “Não estamos dizendo que você não pode retratar esses personagens. Estamos dizendo que só queremos ter a mesma oportunidade de interpretar qualquer tipo de papel. Nós gostaríamos de ser convidados para as mesmas coisas que atores cis tem a oportunidade de interpretar”. Como isso não é possível, pelo menos que deixem trans viverem trans no cinema, foi o apelo que fez Scarlett mudar de ideia. No comunicado em que informou sua desistência, a atriz afirmou que “o entendimento cultural sobre pessoas transgênero continua a avançar e eu tenho aprendido muito com a comunidade trans desde que fiz minha primeira declaração sobre a seleção e percebi que foi insensível. Tenho grande admiração e amor pela comunidade trans e agradeço por a conversa sobre inclusividade em Hollywood continuar.” Em “Rub & Tug”, Scarlett daria vida a Jean Marie Gill, que se tornou o chefe do crime em Pittsburgh (EUA) nos anos 1970, vestindo-se de homem diariamente para ganhar o respeito dos seus subalternos. Gill era transexual, tinha vários aliados e comparsas na comunidade LGBTQIA+ da cidade, que o ajudavam a manter casas de massagens ilegais que também serviam como bordéis. Ele ainda alimentava o tráfico de esteróides para os jogadores do Pittsburgh Steelers, time de futebol americano local, e adotou a identidade trans masculina de Dante “Tex” Gill. De acordo com o Deadline, as filmagens começariam em fevereiro de 2019. Mas agora os produtores precisam encontrar uma nova protagonista e não há mais cronograma marcado para a produção. Isto também pode significar que o filme não é mais prioridade do estúdio.










