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    O Insulto se torna primeiro filme libanês indicado ao Oscar

    23 de janeiro de 2018 /

    A lista de indicados ao Oscar 2018 de Melhor Filme Estrangeiro é uma das mais caprichadas dos últimos anos, composta por filmes premiadíssimos, a ponto de ser difícil cravar o favorito. Mas vale destacar a façanha de “O Insulto”, primeiro filme libanês a disputar o troféu da Academia. A direção é de Ziad Doueiri, que começou sua carreira cinematográfica como assistente de câmera de ninguém menos que Quentin Tarantino, em filmes como “Cães de Aluguel” (1992), “Pulp Fiction” (1994) e “Jackie Brown” (1997). “O Insulto” é seu quarto longa como diretor, sempre se debruçando sobre conflitos culturais de etnias do Oriente Médio – e todos têm sido consistentemente premiados. Curiosamente, o filme quase deixou de ser escolhido por seu país para disputar o prêmio. O motivo: cenas filmadas em Israel, o que é considerado um crime no Líbano. Doueiri chegou, inclusive, a ser detido, mas o apoio público do Ministério da Cultura, com o aceno ao Oscar, evitou o pior. Os demais concorrentes são o chileno “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastián Lelio, premiado como Melhor Roteiro do Festival de Berlim, o russo “Desamor” (Loveless), de Andrey Zvyagintsev, vencedor do Prêmio do Júri do Festival de Cannes, o húngaro “Corpo e Alma”, de Ildikó Enyedi, vencedor do Festival de Berlim, e o sueco “The Square: A Arte da Discórdia”, de Ruben Östlund, vencedor do Festival de Cannes. A maior ausência ficou por conta do vencedor do Globo de Ouro e do Critics Choice, o alemão “Em Pedaços”, de Fatih Akin. A cerimônia de entrega de prêmios acontece no dia 4 de março, com apresentação de Jimmy Kimmel e transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT. Confira aqui a lista completa dos indicados.

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    Corpo e Alma combina imagens repulsivas e oníricas para contar uma história de amor

    21 de janeiro de 2018 /

    “Corpo e Alma” é um filme imageticamente forte. Sua abordagem do matadouro de animais onde se passa a história mostra, de um lado, toda a assepsia exigida pelos controles oficiais, ao mesmo tempo em que exibe o sangue e as entranhas dos animais, a selvageria que é o abatedouro e o esquartejamento. O paradoxo é que o dono do estabelecimento, que com ele lucra e vive, nem aguenta ver o que se faz lá e não entende quando um candidato a funcionário não se incomoda com o que vê. O natural é se incomodar, claro, se houver alguma sensibilidade. Esse mesmo personagem, Endre (Morcsányi Géza), mostra-se reservado, até tímido, no seu ambiente de domínio e se aproxima com dificuldade de uma nova colaboradora, inspetora que lá chegou: Mária (Alexandra Borbély). Ela é travada ao contato e às relações, numa existência despreparada para o convívio humano que escape aos rígidos códigos de controle que ela utiliza no trabalho, sem nenhuma flexibilidade. Esses dois personagens carentes se encontrarão numa narrativa bem construída, em que se destaca o inusitado fato de que, noite após noite, eles experienciam sonhos idênticos. Sonhos que remetem a impulsos de caráter instintivo, projetados em animais, não o gado abatido no matadouro, mas cervos se encontrando na neve. E aqui, novamente, as imagens dessa natureza gelada e dos bichos são bastante sedutoras. Ou seja, os sonhos são belos, remetem a uma história de amor. Intrigante, estranha, assustadora, mas, sim, uma história de amor. A realização cinematográfica se vale do onírico e do poético para mostrar a fragilidade e a vulnerabilidade do humano e da possibilidade de amar. A crueldade está presente no cotidiano e o sofrimento parece ser uma condição indissociável da própria vida. A diretora Ildiko Enyedi mostra mão firme num tema rarefeito, que pede personagens inibidos, bloqueados. Exigindo, portanto, desempenhos contidos, voltados para dentro. Um desafio que, sobretudo, Alexandra Borbély vence brilhantemente. Mas todo o clima do filme e o desempenho do elenco seguem no mesmo diapasão. “Corpo e Alma” venceu o Urso de Ouro na edição do ano passado do Festival de Berlim, como Melhor Filme, e foi indicado pela Hungria para disputar uma vaga no Oscar 2018 de Filme de Língua Estrangeira.

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    Estreias europeias são destaques da semana, de animação para crianças ao vencedor do Festival de Berlim

    21 de dezembro de 2017 /

    A maior aposta dos cinemas no feriadão de Natal é uma animação espanhola, visando o público infantil, que superou a concorrência do musical circense de Hugh Jackman (“Logan”) e da tentativa de George Clooney (“Ave César”) de se tornar um dos irmãos Coen (“Ave César”), para vir ocupar mais de 400 telas nesta quinta-feira (21/12). Apesar disso, os cinéfilos não ficarão sem presente de Papai Noel. A programação do circuito limitado traz um dos melhores filmes de 2017 – para incluir naquelas listas obrigatórias de fim de ano. Leia abaixo para saber mais detalhes e clique nos títulos para ver os trailers de cada estreia. “As Aventuras de Tadeo 2: O Segredo do Rei Midas” traz aos cinemas a continuação da simpática animação espanhola de 2012 sobre o herói Tadeo Jones, inspirado em Indiana Jones. Criado por Enrique Gato, Tadeo sonhava virar arqueólogo, mas acabou se tornando pedreiro, até embarcar numa viagem ao Peru, onde reencontrou sua vocação – em luta contra um grupo de mercenários, ao lado de uma exploradora e com a descoberta do tesouro de uma cidade perdida. A história continua com uma nova aventura mirabolante, envolvendo uma relíquia mística, sua parceira favorita, bichinhos de estimação e a múmia com quem ele fez amizade no primeiro filme. As duas outras produções com distribuição ampla não entusiasmam tanto a crítica, apesar de terem sido feitas com pretensões sérias para a temporada de premiações. “O Rei do Show”, que estreia simultaneamente na América do Norte, ficou com 48% de aprovação no Rotten Tomatoes. Curiosamente, os maiores elogios e os comentários mais negativos tiveram o mesmo alvo: o clima de exaltação otimista, a energia positiva e a cafonice conservadora, sem matizes, do longa. Com roteiro escrito por Jenny Bicks (“Sex and the City”) e revisado por Bill Condon (“A Bela e a Fera”), o filme gira em torno da figura controvertida de P.T. Barnum (papel de Hugh Jackman), empresário que começou a trabalhar com shows de variedades em Nova York em 1834 e ficou conhecido por apresentar freaks – anões, mulher barbada, etc – como se fosse um espetáculo. Ele também criou um novo formato de circo itinerante, com um picadeiro e bichos exóticos, que revolucionou os shows circenses – e o maltrato aos animais. A isso ele dava o nome de “O Maior Espetáculo da Terra”. A história é transformada num musical alegre, ao mesmo tempo revisionista e anacrônico, e com composições inéditas de Justin Paul e Benj Pasek, vencedores do Oscar 2017 por “La La Land”, e direção de Michael Gracey, que faz sua estreia no cinema após se destacar na publicidade. O elenco ainda inclui Michelle Williams (“Manchete à Beira-Mar”), Zac Efron (“Baywatch”), Zendaya (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Rebecca Ferguson (“Missão Impossível: Nação Fantasma”) e Keala Settle (“Ricki and the Flash: De Volta Para Casa”). “Suburbicon – Bem-Vindos ao Paraíso” fez mais barulho ao fracassar. Tentativa de criar um noir de humor negro, o filme foi incluído em vários festivais importantes e acabou ridicularizado pela crítica – 29% de aprovação no Rotten Tomatoes. E olha que George Clooney chegou a chamar os irmãos Coen para ajudar no roteiro. A trama se passa num bairro tranquilo de subúrbio, durante o verão de 1959, e envolve o assassinato misterioso da mulher de Matt Damon (“Perdido em Marte”), a máfia, a cunhada pronta para ajudar o viúvo e um agente de seguros cheio de suspeitas. E é para o meio disso que se muda a primeira família negra da vizinhança. Oscar Isaac (“Star Wars: O Despertar da Força”) e Julianne Moore (“Para Sempre Alice”) estão no elenco. Em compensação, o circuito limitado tem um filme que atingiu 92% de aprovação. O grande destaque entre os lançamentos da semana é o romance húngaro “Corpo e Alma”, que venceu o Urso de Ouro no Festival de Berlim e está na disputa por uma indicação ao Oscar 2018, na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira. “Corpo e Alma” é o sétimo longa da diretora Ildiko Enyedi, a quinta mulher a ganhar o Urso de Ouro, e seu trabalho mais sensual desde que venceu a Câmera de Ouro do Festival de Cannes por “My Twientieth Century” em 1989. A trama é um romance inusual, com toques de surrealismo, muito erotismo e violência animal. Uma bela mulher com síndrome de Asperger descobre que tem os mesmos sonhos de seu chefe, um homem mais velho e solitário que sofre sintomas de AVC. Ambos se veem como cervos apaixonados em seus sonhos, interagindo numa floresta nevada, e isto faz com que se aproximem, mesmo não tendo nada em comum. A simbologia ainda inclui um detalhe: os dois trabalham num matadouro, e as imagens explicitam a brutalidade do ambiente. O circuito limitado também inclui duas produções francesas completamente diferentes entre si. Cinemão comercial, “Assim É a Vida” é a nova comédia dos diretores do blockbuster “Intocáveis” (2011), Olivier Nakache e Eric Toledano, passada nos bastidores de um casamento milionário onde tudo dá errado. Apesar de convencional, supera os similares americanos. Já “Jovem Mulher” representa a nova geração do cinema de arte francês. Rendeu a Câmera de Ouro no Festival de Cannes para a diretora estreante Léonor Serraille, mas sua grande revelação é a atriz Laetitia Dosch, que vive uma “Frances Ha” francesa e energética. Sua personagem não é tão jovem quanto acredita ser, nem tem dinheiro, planos ou mesmo um teto, mas está decidida a não se deixar abalar e recomeçar do zero após sair de um relacionamento. Sem se preocupar em resolver totalmente a trama, o filme é um estudo de personagem apaixonante. Por fim, “Todas as Meninas Reunidas Vamos Lá” apresenta um projeto de resistência roqueira e feminista nacional: o Girls Rock Camp Brasil, um acampamento só para meninas em Sorocaba, interior de São Paulo, em que elas aprendem a tocar instrumentos, formam bandas, desenvolvem a criatividade, exploram a autoestima e experimentam o empoderamento. Bacana. Mas pena que pareça mais um infomercial do curso do que um documentário de verdade.

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    Brasil completa 20 anos fora do Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira

    15 de dezembro de 2017 /

    O Brasil completou 20 anos sem conseguir emplacar uma indicação no Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, após a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgar, na noite de quinta-feira (14/12), a lista de longas-metragens pré-selecionados para a disputa da categoria no Oscar 2018. Foram revelados nove títulos, de onde sairão os cinco finalistas ao Oscar. E o candidato brasileiro, “Bingo: O Rei das Manhãs”, do cineasta Daniel Rezende, ficou de fora. Rezende já havia sido indicado ao Oscar anteriormente, como Melhor Editor por “Cidade de Deus”, em 2004. Apesar disso, “Cidade de Deus” não foi indicado ao Oscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira. Assim, o Brasil está fora da disputa da categoria desde “Que É Isso Companheiro?”, de Bruno Barreto, que concorreu ao prêmio em 1998. O país também tinha chances de disputar como coprodutor de outros três filmes: o argentino “Zama”, o italiano “A Ciambra” e o moçambicano “Comboio de Sal e Açúcar” – por sinal, dirigido por um brasileiro: Licínio Azevedo. Nenhum deles se classificou. A lista da Academia só contemplou uma produção latina: o drama chileno “Uma Mulher Fantástica”, que rendeu a Sebastián Lelio o Leão de Prata de Melhor Roteiro no Festival de Berlim. As maiores surpresas foram a inclusão de dois filmes africanos, que não estavam entre os mais cotados: “Felicité”, do Senegal, também premiado em Berlim, e “The Wound”, da África do Sul, premiado no Festival de Londres. Os demais eram considerados favoritos. Entre eles, estão os vencedores dos festivais de Cannes e Berlim, respectivamente o sueco “The Square – A Arte da Discórdia” e o húngaro “Corpo e Alma”, além do alemão “Em Pedaços”, que deu a Diane Kruger o troféu de Melhor Atriz no Festival de Cannes, o russo “Loveless”, também premiado em Cannes, e o israelense “Foxtrot”, vencedor do Prêmio do Júri do Festival de Veneza. Ao todo, 92 produções foram indicadas por seus países. Entre as ausências mais significativas, além do argentino “Zama”, de Lucrecia Martel, chamou atenção a não classificação do francês “128 Batimentos por Minuto”, de Robin Campillo, e o cambojano “First They Killed My Father”, dirigido pela americana Angelina Jolie. A lista final de indicados ao Oscar será anunciada no dia 23 de janeiro e a cerimônia de premiação acontece no dia 4 de março, com transmissão no Brasil pelos canais Globo e TNT. Em 2017, o vencedor foi o iraniano “O Apartamento”, de Asghar Farhadi, que se recusou a participar da cerimônia em protesto contra a proibição instituída pelo presidente norte-americano Donald Trump de que pessoas de vários países muçulmanos, incluindo o Irã, pudessem visitar os EUA. Confira abaixo a lista dos nove filmes pré-selecionados para disputar as indicações ao Oscar 2018 de Melhor Filme em Língua Estrangeira: “Uma Mulher Fantástica”, de Sebastián Lelio (Chile) “Em Pedaços”, de Fatih Akin (Alemanha) “Corpo e Alma”, de Ildikó Enyedi (Hungria) “Foxtrot”, de Samuel Maoz (Israel) “O Insulto”, de Ziad Doueiri (Líbano) “Loveless”, de Andrey Zvyagintsev (Rússia) “Felicité”, de Alain Gomis (Senegal) “The Wound”, de John Trengove (África do Sul) “The Square – A Arte da Discórdia”, de Ruben Óstlund (Suécia).

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    Melhor filme europeu de 2017, The Square vence seis prêmios da Academia Europeia de Cinema

    9 de dezembro de 2017 /

    A Academia Europeia de Cinema divulgou os vencedores de seus prêmios de 2017, os European Film Awards, equivalente continental ao Oscar americano. E o grande vencedor foi a comédia sueca “The Square”, de Ruben Ostlund. Além de vencer como Melhor Filme Europeu do ano, faturou mais cinco prêmios – Melhor Comédia, Diretor, Ator, Roteiro e Design de Produção. “The Square” já tinha vencido a Palma de Ouro no Festival de Cannes 2017. Em tom de humor negro, acompanha o curador de um importante museu de arte contemporânea de Estocolmo, que a partir de um pequeno incidente desencadeia uma série de situações vexaminosas. Intérprete do curador, o dinamarquês Claes Bang (da série “Bron/Broen”) venceu o prêmio de Melhor Ator, enquanto o cineasta Ruben Östlund faturou duas estatuetas, como diretor e roteirista do filme. Ele já tinha causado boa impressão com seu filme anterior, “Força Maior” (2014), exibido e premiado na seção Um Certo Olhar do Festival de Cannes há três anos. O filme premiado vai ser lançado no Brasil em 4 de janeiro com o subtítulo “A Arte da Discórdia”. Entre os demais, “Com Amor, Van Gogh” foi premiado como Melhor Animação, o drama de época britânico “Lady Macbeth” levou o prêmio da crítica, “Corpo e Alma” premiou a atriz tcheca Alexandra Borbély, “120 Batimentos por Minuto” rendeu um troféu de montador para o cineasta francês Robin Campillo, e a produção russa “Loveless” se destacou com dois prêmios técnicos. Confira a lista completa dos vencedores abaixo. Melhores do Ano: European Film Awards 2017 Melhor Filme Europeu: “The Square” (Suécia) Melhor Animação: “Com Amor, Van Gogh” (Polônia/Reino Unido) Melhor Comédia: “The Square” (Suécia) Melhor Documentário: “Communion” (Polônia) Melhor Descoberta – Prêmio da Crítica: “Lady Macbeth” (Reino Unido) Melhor Diretor: Ruben Östlund, por “The Square” (Suécia) Melhor Atriz: Alexandra Borbély, em “Corpo e Alma” (Hungria) Melhor Ator: Claes Bang, em “The Square” (Suécia) Melhor Roteiro: Ruben Östlund, por “The Square” (Suécia) Melhor Edição: Robin Campillo, por “120 Batimentos por Minuto” (França) Melhor Fotografia: Michail Krichman, por “Loveless” (Rússia) Melhor Trilha Sonora: Evgueni Galperine e Sacha Galperine, por “Loveless” (Rússia) Melhor Som: Oriol Tarragó, por “Sete Minutos Depois da Meia-Noite” (Espanha) Melhor Design de Produção: Josefin Asberg, por “The Square” (Suécia) Melhor Figurino: Katarzyna Lewinska, por “Pokot” (Polônia) Melhor Maquiagem: Leendert van Nimwegen, por “Amaldiçoada” (Holanda) Melhor Curta-Metragem: “Timecode”, de Juanjo Giménez (Espanha) Prêmio do Público: “Stefan Zweig: Farewell to Europe”, de Maria Schrader (Alemanha/Áustria) Prêmio por Realização no Cinema Estrangeiro: Julie Delpy (França) Prêmio pela Carreira: Aleksandr Sokurov (Rússia)

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    Corpo e Alma: Vencedor do Festival de Berlim ganha primeiro trailer legendado

    12 de novembro de 2017 /

    A Imovision divulgou o primeiro trailer legendado de “Corpo e Alma”, filme que venceu o Urso de Ouro do Festival de Berlim deste ano e é o candidato da Hungria na disputa por indicação ao Oscar 2018, na categoria de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A trama é um romance inusual, com toques de surrealismo, muito erotismo e violência animal. Uma bela mulher com síndrome de Asperger descobre que tem os mesmos sonhos de seu chefe, um homem mais velho e solitário que sofre sintomas de AVC. Ambos se veem como cervos apaixonados em seus sonhos, interagindo numa floresta nevada, e isto faz com que se aproximem, mesmo não tendo nada em comum. A simbologia ainda inclui um detalhe: os dois trabalham num matadouro, e a filmagem explicita a brutalidade do ambiente. “Corpo e Alma” é o sétimo longa da diretora Ildiko Enyedi, a quinta mulher a ganhar o Urso de Ouro, e seu trabalho mais sensual desde que venceu a Câmera de Ouro do Festival de Cannes por “My Twientieth Century” em 1989. Exibido no Festival do Rio em outubro, o filme estreia no circuito comercial dos cinemas brasileiros em 21 de dezembro.

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