Novo Exterminador do Futuro perde para Malévola e Coringa em sua estreia no Brasil
“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” repetiu no Brasil o clima de decepção que cerca seu lançamento mundial. A estreia do longa rendeu apenas o 3º lugar no ranking, com R$ 6,7 milhões em ingressos vendidos e público de 373 mil pessoas no fim de semana, segundo levantamento da consultoria Comscore. O desempenho foi pior que filmes que já estão há tempos em cartaz. “Malévola — Dona do Mal” manteve a liderança nas bilheterias nacionais, com público de 517 mil pessoas e faturamento de R$ 9 milhões em ingressos. Após três fins de semana, o conto de fadas sombrio arrecadou R$ 56 milhões e foi visto por 3,4 milhões de brasileiros. “Coringa” foi o segundo filme mais assistido do fim de semana, com 405 mil espectadores e arrecadação de R$ 7,4 milhões. Em cinco semanas no circuito nacional, o longa acumula bilheteria de R$ 136,2 milhões e público de 8,5 milhões de espectadores. Única estreia brasileira a emplacar no Top 10, a comédia “Maria do Caritó” abriu em 8º lugar entre os mais assistidos entre quinta e domingo (3/11). O filme com Lilia Cabral foi exibido em 83 salas, visto por 17 mil pessoas e rendeu R$ 298 mil. Confira abaixo a lista dos dez filmes de maior bilheteria no Brasil, no levantamento semanal da consultoria Comscore. TOP 10 #bilheteria #cinema Final Semana 30/10 a 3/11:1. Malévola – Dona do Mal2. Coringa 3. Exterminador do Futuro4. A Familia Adams5. Zumbilandia – Atire Duas Vezes6. A Odisseia dos Tontos7. Downtown Abbey – O Filme8. Maria do Caritó9. Projeto Gemini10. Angry Birds 2 — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) November 4, 2019
Scorsese admite ter considerado produzir Coringa, “uma obra notável”
Martin Scorsese admitiu que considerou produzir “Coringa”, estrelado por Joaquin Phoenix, que é claramente inspirado por sua filmografia – em particular, pelos filmes “Taxi Driver” e “O Rei da Comédia”. Em entrevista para a BBC, o cineasta disse que pensou muito sobre o longa nos últimos quatro anos e ainda citou a participação de Emma Tillinger Koskoff, sua colaboradora de longa data, na produção do filme da DC. “Decidi que não tinha tempo para isso. Todd me disse ‘Marty, isso é seu’ e eu respondi ‘Não sei se eu quero’. Por razões pessoais, eu não quis me envolver, mas conheço o roteiro muito bem”, contou Scorsese, citando o diretor Todd Phillips. Ele elogiou o resultado final. “Tem uma energia real e Joaquin. É uma obra notável”. Mas afirmou que adaptações de quadrinhos não são a sua praia. “Não poderia fazer o passo seguinte, que é transformar a abstração do Coringa num personagem de quadrinhos. Isso não significa que é uma forma de arte ruim, apenas não é para mim … Os filmes de super-heróis, como eu disse, são outra forma de arte. Eles não são fáceis de fazer. Muitas pessoas muito talentosas estão fazendo um bom trabalho e muitos jovens realmente gostam deles. Mas eu realmente acho que é a extensão de um parque de diversões”. Scorsese se envolveu em uma polêmica recentemente ao afirmar que os lançamentos da Marvel “não são cinema”. Posteriormente, ele aprofundou o comentário, citando que gostaria de mais apoio das redes de cinema, que “parecem estar mais favoráveis a parques de diversão e filmes de histórias em quadrinhos”. Scorsese, na verdade, fez várias declarações sobre o tema, ao divulgar “O Irlandês”, seu novo filme que será lançado na Netflix – que, segundo outros dizem, não é cinema. Veja a entrevista integral de Scorsese para a BBC no vídeo abaixo.
Estreia em 1º lugar não impede Destino Sombrio da franquia Exterminador do Futuro
“O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” estreou em 1º lugar nas bilheterias dos Estados Unidos e Canadá, mas com um rendimento muito abaixo das expectativas do estúdio. Concebido para abrir uma nova trilogia, teve a tarefa muito dificultada pelo faturamento de US$ 29M (milhões) no final de semana. As projeções indicavam uma estreia de US$ 40M, o que já seria problemático para uma produção com orçamento de US$ 185M. Ainda assim, a falta de empolgação do público norte-americano foi compensada por bom desempenho internacional. O filme rendeu mais US$ 94,6M no exterior, puxado pelo mercado chinês (US$ 28M), chegando a um total mundial de US$ 123,6M. Mas, apesar do dinheiro chinês (só 25% dele retorna a Hollywood), vai dar prejuízo. E será a segunda superprodução milionária do cineasta James Cameron a implodir finanças em 2019, após o fracasso comercial de “Alita: Anjo de Combate”. Para aumentar a preocupação da Disney, Cameron trabalha em continuações de “Avatar” orçadas em US$ 1 bilhão. O alerta deve estar piscando em vermelho na mesa do CEO Bob Iger. Sem aliviar, o filme ainda dividiu opiniões entre a crítica. Conseguiu 69% de aprovação no Rotten Tomatoes, mas apenas 55% entre os críticos top (da grande imprensa). Falando candidamente sobre os bastidores da produção, Cameron confessou ter entrado em brigas ferozes com o diretor Tim Miller sobre a edição do filme. “O sangue ainda está escorrendo das paredes”, admitiu, em tom quase de brincadeira. O Top 3 do fim de semana norte-americano completou-se com “Coringa”, que praticamente atingiu US$ 300M no mercado doméstico, e “Malévola: Dona do Mal”, outro desastre financeiro de 2019. As bilheterias registraram ainda três novas estreias. Cinebiografia da ex-escrava abolicionista Harriet Tubman, “Harriet” abriu em 4º lugar com US$ 12M de arrecadação e elogios rasgados da imprensa (77% de aprovação entre os tops do Rotten Tomatoes). Apesar do circuito limitado e críticas medianas (55% dos tops), o suspense noir “Brooklyn Sem Pai nem Mãe”, dirigido e estrelado por Edward Norton, também conseguiu entrar no Top 10. Apareceu em 9º lugar, à frente da animação “Arctic Dogs”, um desastre com grande distribuição e pouca recomendação (17% no RT). Destes últimos, apenas “Brooklyn Sem Pai nem Mãe” tem estreia marcada no Brasil: em 5 de dezembro. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no fim de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Exterminador do Futuro: Destino Sombrio Fim de semana: US$ 29M Total EUA e Canadá: US$ 29M Total Mundo: US$ 123,6M 2. Coringa Fim de semana: US$ 13,9M Total EUA e Canadá: US$ 299,6M Total Mundo: US$ 934M 3. Malévola: Dona do Mal Fim de semana: US$ 12,1M Total EUA e Canadá: US$ 84,3M Total Mundo: US$ 383,2M 4. Harriet Fim de semana: US$ 12M Total EUA e Canadá: US$ 12M Total Mundo: US$ 12M 5. Família Addams Fim de semana: US$ 8,49M Total EUA e Canadá: US$ 85,2M Total Mundo: US$ 129,2M 6. Zumbilândia: Atire Duas Vezes Fim de semana: US$ 7,3M Total EUA e Canadá: US$ 59,3M Total Mundo: US$ 87,1M 7. A Hora da sua Morte Fim de semana: US$ 5,8M Total EUA e Canadá: US$ 17,7M Total Mundo: US$ 21,4M 8. Black and Blue Fim de semana: US$ 4M Total EUA e Canadá: US$ 15,4M Total Mundo: US$ 15,5M 9. Brooklyn Sem Pai nem Mãe Fim de semana: US$ 3,6M Total EUA e Canadá: US$ 3,6M Total Mundo: US$ 3,6M 10. Arctic Dogs Fim de semana: US$ 3,1M Total EUA e Canadá: US$ 3,1M Total Mundo: US$ 3,1M
Coringa ultrapassa US$ 900 milhões de bilheteria mundial
O filme “Coringa”, estrelado por Joaquin Phoenix, ultrapassou os US$ 900 milhões de bilheteria mundial na noite de sábado (2/11). De acordo com analistas americanos, o longa, que estreou em outubro, terminará sua passagem pelos cinemas com uma arrecadação em torno dos US$ 950 milhões. A produção pode até atingir a marca do US$ 1 bilhão, mas a possibilidade é bem pequena. Mesmo sem se tornar bilionário, o filme já é considerado um dos maiores sucessos da história do estúdio Warner, porque custou apenas US$ 55 milhões para ser produzido e não dispendeu rios de dinheiro em publicidade. Há, inclusive, quem defenda que “Coringa” deu mais lucro para a Warner que o recordista histórico “Vingadores: Ultimato” para a Disney, pelo investimento gigantesco naquela produção. A adaptação dos quadrinhos da DC Comics ainda detém um recorde de arrecadação como o filme com classificação etária “R” (para maiores nos Estados Unidos) de maior bilheteria mundial em todos os tempos. Mas este título é discutível, uma vez que a classificação “para maiores” não se sustenta em muitos países. Na França, por exemplo, “Coringa” foi exibido para maiores de 12 anos. No Brasil, para maiores de 16 anos. O longa é para maiores nos Estados Unidos e em poucos países mais – nem o Canadá adotou essa classificação. E foi justamente a falta de censura mais elevada que ajudou o filme a virar sucesso internacional. Não por acaso, a maior parte de sua fortuna vem do exterior – US$ $588,8 milhões, contra US$ 289,5 milhões no mercado doméstico.
Coringa reassume a liderança das bilheterias na América do Norte
“Coringa” continua rindo alto nos cinemas. Em sua quarta semana em cartaz, o filme desbancou “Malévola: Dona do Mal” e recuperou o 1º lugar nas bilheterias norte-americanas. No segundo round da luta dos vilões de fantasia, a adaptação dos quadrinhos estrelada por Joaquin Phoenix, que havia perdido a liderança no fim de semana passado, voltou ao topo ao arrecadar US$ 18,9M (milhões), contra US$ 18,5M da fábula protagonizada por Angelina Jolie. A produção da Warner chegou a US$ 277,5M no mercado doméstico e US$ 849M mundiais, aumentando ainda mais seu recorde como filme de classificação “R” (para maiores nos Estados Unidos) com maior bilheteria em todos os tempos, marca conquistada na última sexta-feira (25/10). “Coringa” deve terminar sua jornada com uma arrecadação superior a US$ 900M, o que também representará um dos maiores lucros de uma adaptação de quadrinhos, tendo em vista seu baixo orçamento. “Malévola: Dona do Mal” é um grande desapontamento na América do Norte, mas o mercado internacional deve evitar desastre maior. Enquanto a produção da Disney fez apenas US$ 65,4M em dez dias nos EUA e Canadá, a soma mundial de sua bilheteria está em quase US$ 300M, perto do total de “Dumbo” (US$ 350M), até então o pior desempenho do estúdio no ano. O Top 10 incluiu mais quatro títulos novos no fim de semana, mas apenas dois com distribuição ampla, em mais de 2 mil salas. O terror “A Hora da sua Morte” foi o que se deu melhor, abrindo em 5º lugar, seguido pelo policial “Black and Blue” em 6º. A crítica achou ambos ruins, mas considerou o terror ainda pior (apenas 26% de aprovação no Rotten Tomatoes). “Black and Blue” (46%), estrelado por Naomie Harris, não deve passar no Brasil, mas “A Hora da sua Morte” será um peru de Natal, com lançamento marcado para 26 de dezembro. Vítima colateral do escândalo sexual de Harvey Weinstein, “A Batalha das Correntes” finalmente chegou aos cinemas norte-americanos (aqui, só em dezembro). O longo período de quarentena serviu para a produção de uma nova edição (do diretor Alfonso Gomez-Rejon), que agradou mais a crítica que a versão exibida pela primeira vez há dois anos, no Festival de Toronto, sob supervisão de Weinstein (famoso por alterar filmes à revelia dos diretores). Deixou de ser podre (33%) para virar apenas medíocre (57%), o que ainda é um desapontamento considerando sua história (a guerra elétrica entre Thomas Edison e George Westinghouse/Nicola Tesla) e seu elenco (Benedict Cumberbatch, Michael Shannon, Nicholas Hoult e Tom Holland). Lançado em mil cinemas, abriu apenas em 9º lugar, abaixo de um fenômeno indie. Grande surpresa do ranking, “O Farol” resplandeceu muito mais que seu 8º lugar. Filmado em preto e branco, com baixo orçamento e disponível em somente 500 telas, o filme brilhou com 92% de aprovação no Rotten Tomatoes. Segundo longa do diretor Robert Eggers (do premiado “A Bruxa”), o terror estrelado por Robert Pattinson e Willem DaFoe deu o que falar ao render três vezes mais por sala que “Coringa”. Trata-se uma coprodução da indie A24 em parceria com a brasileira RT Features. Apesar disso, só vai chegar ao Brasil em janeiro. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no fim de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Coringa Fim de semana: US$ 18,9M Total EUA e Canadá: US$ 277,5M Total Mundo: US$ 849M 2. Malévola: Dona do Mal Fim de semana: US$ 18,5M Total EUA e Canadá: US$ 65,4M Total Mundo: US$ 293,5M 3. Família Addams Fim de semana: US$ 11,7M Total EUA e Canadá: US$ 72,8M Total Mundo: US$ 84M 4. Zumbilândia: Atire Duas Vezes Fim de semana: US$ 11,6M Total EUA e Canadá: US$ 47M Total Mundo: US$ 63,6M 5. A Hora da sua Morte Fim de semana: US$ 9M Total EUA e Canadá: US$ 9M Total Mundo: US$ 9M 6. Black and Blue Fim de semana: US$ 8,3M Total EUA e Canadá: US$ 8,3M Total Mundo: US$ 8,3M 7. Projeto Gemini Fim de semana: US$ 4M Total EUA e Canadá: US$ 43,3M Total Mundo: US$ 148,2M 8. O Farol Fim de semana: US$ 3M Total EUA e Canadá: US$ 3,6M Total Mundo: US$ 3,6M 9. A Batalha das Correntes Fim de semana: US$ 2,7M Total EUA e Canadá: US$ 2,7M Total Mundo: US$ 7,5M 10. Abominável Fim de semana: US$ 2M Total EUA e Canadá: US$ 56,8M Total Mundo: US$ US$ 144,6M
Todd Phillips celebra recorde mundial de Coringa nas redes sociais
O diretor Todd Phillips celebrou nas redes sociais a façanha de “Coringa”, que se tornou a maior bilheteria de uma produção com classificação etária “R” (para maiores nos Estados Unidos) do mundo em todos os tempos. Em sua comemoração, ele aproveitou para dar uma pequena alfinetada nas polêmicas que cercaram o filme, como um suposto incentivo de violência e o receio de atentados, que ganharam grande cobertura da mídia na semana de estreia da produção. “Uau! Agradeço a minha equipe e elenco, e obviamente aos fãs ao redor do mundo – por terem enxergado além de todo o “barulho” e aparecido nos cinemas (alguns mais de uma vez)! Estamos muito orgulhosos do filme e todas as mensagens maravilhosas que recebemos de vocês o torna ainda mais especial.” A adaptação do vilão da DC Comics deixou para trás um herói da Marvel ao faturar US$ 788,3 milhões mundiais. O primeiro “Deadpool” detinha o recorde com US$ 782,6 milhões. Vale considerar que “Deadpool 2” teria supostamente mais que isso (US$ 785 milhões), mas essa conta inclui quase US$ 50 milhões arrecadados sob outro título e classificação etária, quando o filme foi relançado nos cinemas como “Era uma Vez um Deadpool”. De todo modo, “Coringa” bate até esse truque. Vale lembrar que, apesar de receber classificação “R” em seu país de origem, tanto “Coringa” quanto os dois “Deadpool” foram lançados com restrição para 16 anos no Brasil. O mesmo aconteceu em vários países. Em Portugal, o filme passou com censura de 14 anos. Na França, “Coringa” chegou aos cinemas proibido para maiores de… 12 anos! Tudo isso ajudou na bilheteria internacional do filme, que somou o dobro da arrecadação americana, facilitando a quebra do recorde. O diretor de “Coringa”, Todd Phillips, afirmou recentemente que nunca divulgará cenas cortadas ou uma versão estendida do filme, para capitalizar um relançamento nos cinemas ou Blu-ray especial, mas que está aberto à ideia de uma possível sequência, o que Joaquin Phoenix, intérprete do Coringa, apoia. Ver essa foto no Instagram Wow!! Thanks to my wonderful cast & crew and of course, the fans from around the world— for seeing through all the “noise” and SHOWING UP (some more than once)! We are super proud of the film and all your wonderful messages make it that much more special. #Joker worldwide. Uma publicação compartilhada por Todd Phillips (@toddphillips1) em 25 de Out, 2019 às 12:33 PDT
Coringa supera Deadpool e vira filme de classificação “R” com maior bilheteria em todos os tempos
“Coringa” continua rindo à toa. Ao atingir US$ 788,3 milhões em arrecadação mundial, o filme estrelado por Joaquin Phoenix virou oficialmente a maior bilheteria de um filme de classificação “R” (para “maiores” nos EUA) em todos os tempos. A adaptação do vilão da DC Comics deixou para trás um herói da Marvel nesse ranking. O primeiro “Deadpool” detinha o recorde com US$ 782,6 milhões. Vale considerar que “Deadpool 2” teria supostamente mais que isso (US$ 785 milhões), mas essa conta inclui quase US$ 50 milhões arrecadados sob outro título e classificação etária, quando o filme foi relançado nos cinemas como “Era uma Vez um Deadpool”. De todo modo, “Coringa” bate até esse truque. Diante dos números, o ator Ryan Reynolds, que interpreta Deadpool no cinema, mostrou que é um bom perdedor, ao parabenizar “Coringa” pela façanha. “Posts de parabenização por bilheteria para maiores não são como aqueles que você está acostumado”, brincou o ator no Twitter. Veja abaixo. Apesar de receber classificação “R” em seu país de origem, tanto “Coringa” quanto os dois “Deadpool” foram lançados com restrição para 16 anos no Brasil. O diretor de “Coringa”, Todd Phillips, afirmou recentemente que nunca divulgará cenas cortadas ou uma versão estendida do filme, para capitalizar um relançamento nos cinemas ou Blu-ray especial, mas que está aberto à ideia de uma possível sequência, o que Joaquin Phoenix apoia. R-Rated box office congratulatory posts aren’t like the ones you’re used to… pic.twitter.com/OTy2BqIP4f — Ryan Reynolds (@VancityReynolds) October 25, 2019
Cineastas Vingadores: Coppola, Amodóvar e Meirelles se juntam a Scorsese contra os super-heróis
Os cineastas tradicionais abriram guerra contra os filmes de super-heróis. A deixa de Martin Scorsese (“Os Bons Companheiros”), que disse que os filmes da Marvel “não são cinema”, mas parques temáticos, foi repercutida por Francis Ford Coppola, ironicamente criador de uma franquia temática (“O Poderoso Chefão”), comentada por Fernando Meirelles (“Cidade de Deus”) e reforçada por Pedro Almodóvar (“Dor e Glória”). Meirelles foi o mais honesto, ao dizer que não se interessa pelo gênero porque lhe dá sono. “Eu sei que eles são grandes, mas eu não os assisto”, disse o diretor brasileiro à revista The Hollywood Reporter. “Quero dizer, eu gosto da técnica, às vezes assisto fragmentos e trailers e todo o VFX (efeitos visuais) e a produção são realmente espetaculares, há pessoas de primeira classe envolvidas. Mas não consigo me envolver com a história, fico com sono. Às vezes eu assisto no cinema e depois de meia hora estou com sono. São muito opressivos. Não me interessam em nada”, afirmou. Já Coppola extrapolou, num discurso durante o recebimento do prêmio Lumière, na França, chamando as produções de “desprezíveis”. “Quando Martin Scorsese diz que os filmes da Marvel não são cinema, ele está certo, pois esperamos aprender algo do cinema, esperamos ganhar alguma coisa, alguma clareza, algum conhecimento, alguma inspiração. Eu não sei se alguém ganha alguma coisa de ver o mesmo filme de novo e de novo. Martin pegou leve ao dizer que os filmes da Marvel não são cinema, pois eu os acho desprezíveis”, comentou. Por fim, Almodóvar chamou os filmes da Marvel de assexuados, dizendo que os heróis parecem “castrados” por não se relacionarem intimamente no decorrer das histórias. “Aqui nos Estados Unidos, talvez exista uma autocensura que não permite que os roteiristas escrevam sobre outros tipos de histórias. Existem muitos, muitos filmes sobre super-heróis. E a sexualidade não existe para super-heróis. Eles são castrados”, afirmou o cineasta espanhol. A afirmação parece sugerir que todos os filmes deveriam ter sexo – algo meio europeu e meio bobo. Mas a verdade é que “Deadpool”, um filme de super-herói, e sua continuação “Deadpool 2” têm várias cenas de sexo do herói com sua namorada. O problema desses cineastas com os filmes de super-heróis, porém, é outro. “Pantera Negra”, por exemplo, não só foi considerado cinema como o oposto de desprezível para a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, tornando-se o primeiro lançamento do gênero indicado ao Oscar de Melhor Filme neste ano. Isso representa uma ameaça. Com a Academia abraçando os filmes de super-heróis, os diretores tradicionalmente acostumados com a adulação de seus pares veem diminuir sua condição de eternos favoritos a prêmios em seu próprio quintal. Não apenas isso. “Coringa” venceu o Festival de Veneza, reduto tradicional do cinema de arte. E agora os cineastas veteranos encaram a possibilidade concreta de a adaptação de quadrinhos de Todd Phillips disputar o Oscar 2020 como favorito contra, vejam só, os novos filmes de Scorsese e Almodóvar. A tática, portanto, é desqualificar o gênero como um todo para desacreditar o rival.
Margot Robbie e elenco de Aves de Rapina confirmam presença na Comic Con Experience
O elenco de “Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa” confirmou presença na Comic Con Experience (CCXP), que vai acontecer no começo de dezembro em São Paulo. As próprias estrelas revelaram sua participação com um vídeo divulgado pela Warner nas redes sociais. Veja abaixo. No evento, o estúdio fará um painel dedicado ao filme com a presença da diretora Cathy Yan e das atrizes Margot Robbie, Ella Jay Basco, Mary Elizabeth Winstead, Jurnee Smollet-Bell e Rosie Perez. O filme vai juntar a Arlequina (Robbie) com novas “amiguinhas”, o grupo de heroínas conhecido como Aves de Rapina, formado por Canário Negro (Jurnee Smollett-Bell, de “True Blood”), Caçadora (vivida por Mary Elizabeth Winstead, de “Rua Cloverfield, 10”), Cassandra Cain (Ella Jay Basco, da série “Teachers”) e Renee Montoya (Rosie Perez, de “O Conselheiro do Crime”). Apesar dessa divulgação em dezembro, a estreia do filme está prevista apenas para 6 de fevereiro no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos. Ver essa foto no Instagram MINHA GIRL GANG TÁ VINDO ? As #AvesDeRapina @margotrobbie, @jurneebell, @EllaJayBasco, @RosiePerezbrooklyn, Mary Elizabeth Winstead e a diretora Cathy Yan estarão na CCXP, trazendo cenas inéditas para o público do painel da quinta-feira, 5 de dezembro! #WarnerNaCCXP Uma publicação compartilhada por Warner Bros. Pictures Brasil (@wbpictures_br) em 24 de Out, 2019 às 1:10 PDT
Malévola: Dona do Mal estreia em 1º lugar no Brasil
“Malévola: Dona do Mal” estreou em 1º lugar nas bilheterias brasileiras, com arrecadação de R$ 18,4 milhões entre quinta e domingo (20/10), segundo levantamento da Comscore. O filme da Disney foi exibido em mais de mil salas e teve 999 mil telespectadores. Assim como aconteceu na América do Norte, o desempenho foi abaixo do esperado, mas permitiu a liderança em sua estreia. Em sua terceira semana em cartaz, “Coringa” foi o segundo filme mais assistido do período. E bem próximo dos números da continuação de “Malévola”, levando 984 mil pessoas aos cinemas, com uma arrecadação de R$ 17,6 milhões. Ao todo, o filme protagonizado por Joaquin Phoenix já foi visto por 6,5 milhões de pessoas e faturou R$ 104 milhões no Brasil. Em 3º lugar, “Projeto Gemini” levou 140 mil espectadores aos cinemas e arrecadou R$ 2,5 milhões em bilheteria. Em duas semanas, acumula 597 mil espectadores e R$ 10,1 milhões em ingressos vendidos. O Top 10 ainda inclui três filmes brasileiros: “Ela Disse, Ele Disse” em 6º lugar, “Bacurau” em 7º e “Morto Não Fala” em 10º. Confira abaixo a lista dos dez filmes de maior bilheteria no Brasil, no levantamento semanal da consultoria Comscore. TOP 10 #bilheteria #cinema Final Semana 17 a 20/Out: 1. Malévola – Dona do Mal2. Coringa 3. Projeto Gemini4. Angry Birds 2 – O Filme5. Abominável6. Ela disse, Ele disse7. Bacurau8. Ad Astra9. A Luz No Fim do Mundo10. Morto Não Fala — Comscore Movies BRA (@cSMoviesBrazil) October 21, 2019
Malévola: Dona do Mal registra pior estreia da Disney no ano
“Malévola: Dona do Mal” estreou em 1º lugar nos Estados Unidos e Canadá, mas com uma maldição. A continuação do sucesso de 2014 teve o pior fim de semana de abertura do ano para a Disney no mercado doméstico. A superprodução orçada em US$ 185M (milhões) fez apenas US$ 36,9M em seu lançamento, muito abaixo das previsões do mercado. O valor é praticamente metade do que faturou o primeiro filme há três anos (US$ 69M), e bem abaixo do maior fracasso do estúdio no ano, “Dumbo”, que abriu com US$ 45,9M no final de março. Dos 11 remakes live-action que a Disney já produziu desde “Alice no País das Maravilhas” (2010), a sequência de “Malévola” se posiciona em 10º lugar em arrecadação, ficando à frente apenas de “Meu Amigo, O Dragão” (US$21,5M em 2016) O filme de Angelina Jolie também foi destruído pela crítica, com apenas 40% de aprovação no agregador Rotten Tomatoes. O desastre só não é irremediável porque o mercado internacional correspondeu, com uma arrecadação de US$ 118M, que trouxe o total mundial para US$ 155M. Mesmo com a decepção financeira, a vilã da Disney conseguiu superar o vilão da DC Comics nas bilheterias da América do Norte. “Coringa” caiu para 2º lugar em sua terceira semana em cartaz. Fez mais 29,2M nos últimos três dias para atingir US$ 247,2M domesticamente. No mundo todo, a arrecadação já está em US$ 738,5M. “Coringa” é atualmente o 4º filme de maior bilheteria da DC no exterior e o maior em 17 mercados, incluindo Itália, Espanha, Rússia, Argentina e México. A outra continuação estreante da semana, “Zumbilândia: Atire Duas Vezes”, ficou em 3º lugar, com US$ 26,8M. Mas, paradoxalmente, esse valor fez a produção ser considerada um sucesso. O motivo é simples: o segundo “Zumbilândia” custou “apenas” US$ 42M e deve se pagar facilmente com a bilheteria doméstica, ao fim de sua passagem pelos cinemas. Assim, os números faturados no exterior vão entrar como lucro. Por sinal, a estreia no Brasil é nesta quinta (24/10). “Zumbilândia: Atire Duas Vezes” se saiu bem até na comparação com seu antecessor, que abriu com US$ 24,7M em 2009. E recebeu aprovação de 66% das críticas aferidas no Rotten Tomatoes. Confira abaixo os rendimentos dos 10 filmes mais vistos no fim de semana nos Estados Unidos e no Canadá, e clique em seus títulos para ler mais sobre cada produção. BILHETERIAS: TOP 10 América do Norte 1. Malévola: Dona do Mal Fim de semana: US$ 36,9M Total EUA e Canadá: US$ 36,9M Total Mundo: US$ 155M 2. Coringa Fim de semana: US$ 29,2M Total EUA e Canadá: US$ 247,2M Total Mundo: US$ 738,5M 3. Zumbilândia: Atire Duas Vezes Fim de semana: US$ 26,8M Total EUA e Canadá: US$ 26,8M Total Mundo: US$ 32,1M 4. Família Addams Fim de semana: US$ 16,3M Total EUA e Canadá: US$ 57M Total Mundo: US$ 57M 5. Projeto Gemini Fim de semana: US$ 3,5M Total EUA e Canadá: US$ 53,9M Total Mundo: US$ 118,5M 6. Abominável Fim de semana: US$ 3,5M Total EUA e Canadá: US$ 53,9M Total Mundo: US$ 114,7M 7. Downton Abbey Fim de semana: US$ 3,1M Total EUA e Canadá: US$ 88,6M Total Mundo: US$ 164,3M 8. Judy Fim de semana: US$ 2M Total EUA e Canadá: US$ 19M Total Mundo: US$ 19M 9. As Golpistas Fim de semana: US$ 2M Total EUA e Canadá: US$ 101,8M Total Mundo: US$ 125,4M 10. It: Capítulo Dois Fim de semana: US$ 1,4M Total EUA e Canadá: US$ 209,6M Total Mundo: US$ US$ 450,3M
Jared Leto não será mais o Coringa após interpretação de Joaquin Phoenix
A reportagem da revista The Hollywood Reporter, que revelou as ações de Jared Leto para tentar impedir a produção de “Coringa”, afirma ter ouvido de uma fonte que o ator não retornará ao papel do vilão dos quadrinhos. Leto fez parte do elenco de “Esquadrão Suicida“, mas, de acordo com a fonte, seu desempenho ficou muito abaixo do esperado. “Apesar de não ter sido um filme próprio do Coringa, a tentativa de Leto em ‘inventar’ algo novo deu completamente errado”, disse a fonte. “Como você interpretaria aquela versão do Coringa novamente após a atuação de Joaquin Phoenix? Foi o fim da jornada dele.” Pressentindo o que aconteceria, Leto orientou seus agentes a obrigarem a Warner a “matar” o filme de Joaquin Phoenix, o que causou uma ruptura entre ele e seus antigos agentes, que se recusaram a entrar em conflito com os executivos do estúdio. Leto esperava produzir e estrelar um filme-solo focado na sua versão do personagem, mas o projeto foi cancelado pela Warner para dar espaço para o reboot de “Esquadrão Suicida” do diretor James Gunn e também ao longa de Todd Phillips, estrelado por Joaquin Phoenix. Para aumentar ainda mais sua frustração, parte de seus colegas de “Esquadrão Suicida” retornará no novo longa de Gunn. Além disso, Margot Robbie, que foi a Arlequina no filme de 2016, terá sua própria aventura com “Aves de Rapina”, que inicialmente começou como um filme sobre o relacionamento dela com o Coringa de Leto. O personagem, por sinal, está na história, mas aparecerá apenas de relance e interpretado por um figurante maquiado (veja as fotos).











