HBO Max fará concurso no “Faustão na Band” para revelar atriz
A HBO Max firmou parceria com a Band para promover o concurso “Uma Nova Estrela Para o Brasil”, que irá escolher no programa “Faustão na Band” uma atriz para o elenco de “Segundas Intenções”, a primeira novela da plataforma de streaming – que a HBO Max chama de “telessérie”. A abertura das inscrições será anunciada em breve. As candidatas de todo o Brasil terão que enviar um vídeo, com duração de até dois minutos, apresentando um texto de escolha livre e que será avaliado pela equipe da HBO Max. A equipe também será responsável por fazer uma seleção prévia, que reduzirá o número de candidatas para 12 concorrentes escolhidas para participar da competição televisiva. A disputa acontecerá ao longo de cinco semanas e envolver diferentes dinâmicas de atuação com a presença de atores que integrarão o elenco da novela. Um júri artístico e técnico e o voto do auditório definirão a escolhida. “Estamos muito felizes pela parceria com o Faustão, que tem uma reconhecida experiência em lançar novos talentos. Este concurso é uma etapa importante na pré-produção de ‘Segundas Intenções’, nossa primeira telessérie. Tenho certeza de que vamos nos surpreender com o nível das inscrições. O Brasil é um grande celeiro de excelentes artistas”, comentou Mônica Albuquerque, head de Talentos Artísticos da WarnerMedia Latin America. “O pioneirismo em lançar uma nova atriz utilizando dois canais de plataformas diferentes já é um marco muito interessante dentro do nosso mercado. Essa parceria traz uma nova experiência para o público da Band e para todos os assinantes da HBO Max”, acrescenta Cris Moreira, diretor geral de Comercialização do Grupo Bandeirantes de Comunicação. “Segundas Intenções” é uma criação de Raphael Montes (“Bom Dia, Verônica”) com direção de Joana Jabace (“Diário de Um Confinado”) e supervisão geral de Silvio de Abreu (“Guerra dos Sexos”). A trama acompanha uma protagonista típica de novela (ou de séries parecidas como novelas, como “Revenge”) em busca de justiça. Sofia era criança quando viu sua mãe ser presa injustamente por causa de sua tia, Lola (Camila Pitanga), uma mulher ambiciosa e sem escrúpulos. Sem rumo, ela é acolhida pela amorosa família Paixão, que também está sofrendo porque a filha Rebeca, uma candidata a modelo, foi parar no hospital após uma cirurgia plástica mal sucedida. Sofia e sua nova família se unem na dor e na indignação contra os culpados pelas suas tragédias: Lola e Benjamin Argento, um playboy cirurgião plástico, herdeiro de um império da beleza. Claro que Lola e Benjamin se casam, em uma união de forças, interesses e facilitação narrativa. Anos depois, já adulta, Sofia traça seu plano de vingança.
Angélica, Pabllo Vittar e Luísa Sonza terão programas na HBO Max
A HBO Max anunciou o lançamento de dois programas brasileiros de variedades em sua recém-lançada plataforma. “Jornada Astral” será “um talk show sobre astrologia” comandado por Angélica e “Queen Stars” terá apresentação de Pabllo Vittar e Luísa Sonza. O serviço de streaming ainda não anunciou muitos detalhes sobre as produções, além das informações publicadas em suas redes sociais. Em seu perfil no Instagram, Angélica acrescentou que “Jornada Astral” é “meu primeiro de muitos projetos na nova casa”. Extra-oficialmente, a ideia do programa seria conversar com dois famosos diferentes por edição, que teriam em comum o signo solar. As gravações devem começar já no próximo mês e, à princípio, serão 12 episódios. Já “Queen Stars” seria um concurso de drag queens, mas não deve imitar o americano “RuPaul’s Drag Race” por focar em cantoras, pelo que adiantou Pabllo Vittar em seu Instagram. “Esse projeto super especial vai destacar e apresentar drag queens afiadíssimas em busca da coroa do pop. As gravações já começaram e tá tudo muito lindo!”. Veja os anúncios oficiais e os comentários das estrelas nas postagens abaixo. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por HBO Max Brasil (@hbomaxbr) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Pabllo Vittar (@pabllovittar) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por HBO Max Brasil (@hbomaxbr) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por @angelicaksy
O Ídolo transforma concurso musical em expressão de um povo oprimido
“O Ídolo” é uma produção palestina que conta com o apoio de vários outros países, como Reino Unido, Holanda, Catar e Emirados Árabes. O diretor Hany Abu-Assad, palestino da cidade de Nazaré, já realizou um belíssimo trabalho que foi exibido por aqui: o filme “Paradise Now” (2005), vencedor do Globo de Ouro de Melhor Filme Estrangeiro e premiado em Berlim. Mostra os preparativos que realizam dois “homens-bomba” suicidas palestinos, com suas convicções e suas dúvidas. Um libelo pela paz, um trabalho que provoca, incomoda e tenta entender e explicar o que parece incompreensível. “O Ídolo” é um filme mais simples, mais singelo. Mas muito capaz de nos envolver na improvável, mas verídica, história do cantor Mohammed Assaf, morador da Faixa de Gaza, que venceu o concurso “Arab Idol”, em 2013, o equivalente árabe do “American Idol”, importado também por aqui como “Ídolos”. Parece pouco para provocar emoções intensas. No entanto, o que o cineasta mostra é a opressão que atinge os palestinos em Gaza, dependendo das permissões israelenses para se locomover e convivendo com os verdadeiros escombros em que se transforma o seu ambiente bombardeado, semidestruído. Crianças e jovens, mesmo vivendo em condições adversas e de restrição de liberdade, se encantam com a música, formam bandas, cantam e têm sonhos que ultrapassam em muito a restritiva vida que levam. Quando alguém se distingue por um talento especial, como uma rara habilidade vocal para o canto, um concurso como o “Arab Idol” pode funcionar como saída para voos antes inimagináveis. De fato, Mohammed Assaf (vivido por Tawfeek Barhom, de “Os Árabes Também Dançam”, na fase adulta) passará a brilhar com a música no mundo árabe e se tornará um ídolo real, não apenas de um programa televisivo. Grande parte do seu sucesso virá da necessidade de um povo oprimido ser ouvido, mostrar que existe, que pode vencer, triunfar. É isso que faz dessa uma história cativante, não tanto a batalha pela superação das dificuldades, o que vem sendo muito explorado pelo cinema. A arte como meio de expressão, no caso a música, que transcende o cotidiano e alcança repercussão inesperada e significados surpreendentes, é o que “O Ídolo” mostra melhor. Ir ao Egito, chegar às finais do tal programa no Líbano, receber uma torcida entusiasmada, tomando as ruas na Palestina e em outras partes do mundo árabe, gerou uma expectativa inusitada de que a bela voz de um jovem que canta possa transformar o mundo. Ainda que seja uma grande ilusão, é bonito poder acreditar nisso. O filme tem um bom elenco e também boa música, um pouco diferente do que estamos acostumados a ouvir, mas bem bonita.


