Como Eu Era Antes de Você transforma tema polêmico em romance
Um dos problemas de “Como Eu Era Antes de Você” é aceitar os protagonistas como eles são apresentados. Emilia Clarke (série “Game of Thrones”) aparece em cena excessivamente boba com suas roupas bregas e Sam Claflin (franquia “Jogos Vorazes”) atua de forma exageradamente arrogante na figura do milionário tetraplégico amargurado. E há sim vários momentos-clichê que incomodam um bocado. Mas temos que dar um desconto inicialmente, por se tratar da adaptação de um best-seller popular e por esses personagens serem assim no livro de Jojo Moyes. Mas é possível se afeiçoar aos personagens e perceber o quanto a narrativa é bem amarradinha. Mal dá para sentir o tempo passar. A edição fluida, curiosamente, é de John Wilson, que já foi associado ao cinema de arte de Peter Greenaway, no auge da popularidade do autor. Claro que ver Emilia Clarke deixando de ser a poderosa Daenerys de “Game of Thrones” causa estranhamento, mas é interessante que a atriz busque personagens diferentes, por mais que não acerte em alguns – a sexy Sarah Connor no pouco amado “O Exterminador do Futuro: Gênesis”, por exemplo. Por outro lado, outro integrante de “Game of Thrones” está muito bem no filme: Charles Dance, no papel do pai de Will, o personagem de Claflin. Com a evolução dos personagens, algumas más impressões se dissipam. A bobinha Louisa Clark (Emilia Clarke) vai ganhando maturidade ao aprender um pouco de arte e se afeiçoar a Will. E Will vai deixando de ser o chato de galocha e passa a dizer coisas românticas, como “Você é a única razão de eu querer acordar de manhã” ou “Vamos ficar aqui no carro por um tempo. Eu só quero me sentir como o cara que saiu com a garota de vermelho”. São coisas simples, mas que tocam os corações de muitos. Há algo no filme que a maioria dos espectadores já sabe ao entrar na sessão: o fato de que Will planeja sua própria morte. Assim, trata-se de um filme sobre despedida também, sobre os momentos finais da vida e a descoberta de momentos felizes desse rapaz que acredita que a vida não deve ser vivida se não for plenamente, de corpo inteiro, um corpo que ele não tem mais. É um tema polêmico, na verdade. Há muita gente que tem raiva de filmes como “Amor” (2012), de Michael Haneke, ou “Mar Adentro” (2004), de Alejandro Amenábar, justamente por pregar essa escolha do direito à morte. Mas é curioso como a diretora Thea Sharrock, vindo do teatro, transforma esse tema espinhoso em um filme relativamente leve, feito para plateias jovens. Assim, o que interessa mais não é a decisão de Will, mas a vida junto a Louisa e o quanto ambos são transformados a partir do momento em que se conhecem, mesmo sendo tão diferentes. Isso acaba valendo para qualquer encontro a dois que tenha uma natureza mais especial. Por isso, o filme tem apelo tão forte entre casais que, mesmo sabendo que um dia deixarão de se ver, lembrarão da relação como algo bonito, válido, rico e pra sempre.
Como Eu Era Antes de Você: Estreia do filme no Brasil foi a melhor do mundo
O sucesso nacional de “Como Eu Era Antes de Você” é um fenômeno que não se repetiu em outros países. O melodrama romântico, que estreou em 1º lugar no Brasil durante o fim de semana, conquistou no país a sua maior abertura dentre todos os mercados internacionais (que exclui os Estados Unidos), arrecadando R$ 11,5 milhões e levando cerca de 754 mil pessoas aos cinemas. A marca alcançada entre o público brasileiro impressiona, pois superou inclusive a performance registrada no Reino Unido, terra natal da escritora Jojo Moyes e do casal de protagonistas Emilia Clarke e Sam Claflin. O filme abriu apenas em 3º lugar nos EUA e no Reino Unido, seus principais mercados. Não é, porém, a primeira vez que um melodrama romântico demonstra performance surpreendente no país. “A Culpa É das Estrelas” foi maior bilheteria brasileira em 2014, mas nem sequer figurou no Top 10 mundial – atingiu apenas a 25ª colocação no ranking anual nos EUA. Até o momento, contando com as pré-estreias realizadas, “Como Eu Era Antes de Você” já soma R$ 15.336.458 milhões e levou 1,070,331 pessoas aos cinemas do Brasil.
Como Eu Era Antes de Você surpreende e Tartarugas Ninja fracassa no Brasil
As expectativas se inverteram. Com cena filmada na Foz do Iguaçu, participação da top model Alessandra Ambrosio e direção de fotografia de Lula Carvalho, o mais brasileiro dos candidatos a blockbusters de 2016 fracassou nas bilheterias do país. Maior lançamento dos cinemas na quinta passada (16/6), “As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras” abriu apenas em 3º lugar no fim de semana, com R$ 5,7 milhões de bilheteria e um público de 348 mil espectadores. Ficou atrás de “Invocação do Mal 2”, que caiu para o 2º lugar em sua segunda semana de exibição, e o melodrama “Como Eu Era Antes de Você”, que liderou as bilheterias nacionais em sua estreia. De forma surpreendente, a adaptação do romance de Jojo Moyes somou R$ 11 milhões de bilheteria e levou 736 mil pessoas aos cinemas em seus quatro primeiros dias. A surpresa se deve ao desempenho de “Como Eu Era Antes de Você” em outros países. O filme abriu apenas em 3º lugar nos EUA e no Reino Unido, seus principais mercados. Mesmo assim, o público brasileiro têm histórico de suscetibilidade ao subgênero do romance de doença, atestado pelo sucesso nacional de “A Culpa É das Estrelas”, maior bilheteria do país em 2014, que nem sequer figurou no Top 10 mundial – foi apenas a 25ª bilheteria do ano nos EUA.
Como Eu Era Antes de Você: Escritor tetraplégico reclama de ser citado no filme
O escritor tetraplégico Francesco Clark não gostou de ver seu nome e obra usados no filme “Como Eu Era Antes de Você”. O melodrama romântico cita o livro de Clark, “Walking Papers”, numa cena-chave. O motivo de sua reclamação é spoiler do final do longa-metragem. “Eu fiquei surpreso ao descobrir que, em uma cena importante do filme, o destaque é meu livro ‘Walking Papers’, que eu escrevi sobre minha experiência depois de ter sofrido uma lesão na medula espinhal, após um acidente de mergulho”, contou Clark ao site Page Six. “Não me perguntaram se meu livro poderia ser incluído no livro, nem me avisaram sobre essa inclusão. Embora a história seja baseada em uma ficção, meu livro e minha vida não são”, ele protestou. O que revoltou Clark é que o filme mostra o oposto do que ele se esforça para transmitir. “Eu trabalhei incansavelmente para mostrar para todo mundo que ser tetraplégico não é o fim da vida de ninguém, é um novo começo”, disse o escritor ao site. “Não estou tomando um posicionamento contra o suicídio assistido, estou dizendo que fiquei revoltado por me associarem a uma história que diz que a única ou a melhor saída para pessoas como eu é a morte”. Clark disse que vai continuar espalhando uma mensagem de positividade e esperança para as pessoas que sofreram ferimentos como os seus ou que conhecem e amam alguém que sofreu. “Sou um perfeito exemplo de que a vida não só continua como se torna melhor a cada dia”. Em entrevista, a escritora Jojo Moyes, autora do livro que virou o filme, que ela própria adaptou em roteiro de cinema, disse também ter se inspirado numa história real. “Li nos jornais a história de um jovem atleta que decidiu pelo suicídio assistido depois de ficar tetraplégico. Para mim, foi muito chocante. Eu não conseguia entender por que ele tinha tomado a decisão e por que os pais haviam aceitado. Então, fiz o exercício de me colocar no lugar de cada um envolvido nessa história: o jovem, os pais, a pessoa que tenta fazê-lo mudar de ideia”, ela justificou.
As Tartarugas Ninja dominam os shoppings em semana com cinco estreias nacionais
Mais de uma dezena de filmes chega aos cinemas nesta quinta (15/6), mas apenas três estarão disponíveis num cinema perto de sua casa. Vale destacar que nenhum deles é brasileiro, apesar das estreias nacionais somarem cinco títulos na lista. Água mole em uma situação bem conhecida, já crônica, que entretanto não gera maiores discussões: o gargalo da distribuição. Estranhamente, o tema não é abordado em entrevistas, não rende debates nem motiva protestos em festivais. Enquanto artistas se unem em defesa de um status quo ineficiente e corrupto, o cinema de uma geração inteira já se tornou invisível, sem nem sequer existir em Blu-ray. Entra e sai de cartaz sem deixar maiores vestígios que registros de críticas na internet. Maior lançamento da semana, em 791 salas, o filme “As Tartarugas Ninja – Fora das Sombras” tem apelo exclusivo para crianças, já que inspirado em desenhos animados, repleto de personagens coloridos, e não nos quadrinhos originais – bem mais anárquicos. O roteiro é puro nonsense, o que desagradou aos adultos da crítica americana, obtendo apenas 35% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Mesmo assim, já é um avanço em relação ao primeiro filme (22%). “Como Eu Era Antes de Você”, novo romance de “doença” que teve pré-estreias lotadas no Dia dos Namorados, também chega longe, com 582 telas. A sinopse sugere uma versão romântica de “Intocáveis” (2011), o sucesso francês sobre a amizade entre um cadeirante e seu cuidador pouco ortodoxo. No lugar de um imigrante africano, surge a bela Emilia Clarke (série “Game of Thrones”). E em vez de um velho milionário, há um jovem milionário, vivido pelo igualmente desejável Sam Claflin (franquia “Jogos Vorazes”). A trama, porém, prefere o desfecho de “Mar Adentro” (2004). O juvenil “Tini – Depois de Violetta” é o terceiro e último a chegar nos shoppings, levando a 90 salas uma continuação da telenovela “Violetta”, do Disney Channel. O produto é uma espécie de “Hannah Montana” para o mercado latino, com direção do argentino Juan Pablo Buscarini, que anteriormente comandou animações e a coprodução infantil canadense “O Inventor de Jogos” (2014). O melhor filme internacional da semana, claro, não chega nem perto deste circuito, exibido em apenas duas salas de “cinema de arte” do Rio de Janeiro. O drama estoniano “Na Ventania” acompanha a vida de uma mãe e uma filha num campo de trabalhos forçados durante a 2ª Guerra Mundial. Baseado em fatos reais, mostra as deportações forçadas da população estoniana para a Sibéria, sob o regime comunista. Venceu vários prêmios internacionais, mas a fotografia em preto em branco é rejeitada pelo mercado. Ainda há dois filmes americanos e dois franceses com estreias limitada. A razoável comédia indie “Elvis e Nixon”, sobre o encontro do Rei do Rock com o Presidente dos EUA em 1970, chega em 14 salas. Já o suspense “Doonby”, com elenco televisivo e apelo de DVD, estreia em uma sala em São Paulo. Os franceses são “Doce Veneno”, remake da comédia “Um Momento de Loucura” (1977), e “Vida Selvagem”. Ambos trazem pais impulsivos. Enquanto o primeiro apela para o sexo com a filha do melhor amigo (em 11 salas), o segundo trilha a reclusão social com os filhos (em duas salas). Nenhum dos dois é especialmente memorável. Por fim, sobra para as cinco estreias nacionais – número impressionante, que poderia ser celebrado como tese da prosperidade do cinema brasileiro, #SQN – espremer-se entre 19 e 4 salas. O maior lançamento é “Big Jato”, o quarto longa do premiado diretor pernambucano Cláudio Assis (“A Febre do Rato”). Inspirado na obra homônima de Xico Sá, traz Matheus Nachtergaele (“Trinta”) em papel duplo: como o pai limpador de fossas e o tio radialista do jovem protagonista (Rafael Nicácio) de uma estranha fábula sobre o rito do amadurecimento. Repleto de escatologia e ternura, “Big Jato” foi o grande vencedor do último Festival de Brasília, onde conquistou os prêmios de Melhor Filme, Roteiro (do cineasta Hilton Lacerda, de “Tatuagem”, e Ana Carolina Francisco), Ator (Nachtergaele), Atriz (Marcelia Cartaxo) e Trilha (DJ Dolores). Coprodução entre Brasil e Argentina, “Paulina” leva a 15 telas um tópico dos noticiários atuais, acompanhando a história de uma professora estuprada por um grupo de alunos, numa região desolada da fronteira argentina. Polêmico, o filme tenta debater a importância da educação na chamada “cultura do estupro”. Dirigido pelo argentino Santiago Mitre (“O Estudante”), foi premiado em diversos festivais importantes, como Cannes, San Sebastian, Torino e Pequim. Em circuito mais restrito, o drama “Trago Comigo”, da cineasta Tata Amaral (“Hoje”), leva a cinco telas uma adaptação da série homônima da TV Cultura, juntando linguagens do teatro e documentário para narrar a experiência de um ex-preso político da ditadura (Carlos Alberto Riccelli, de “Amor em Sampa”). Menor de todos, em quatro salas, “Mundo Deserto de Almas Negras”, do estreante Ruy Veridiano, apresenta um universo paralelo, em que brancos moram na periferia e os negros são ricos, como no americano “A Cor da Fúria” (1995). Completa a programação a estreia paulista do trash “Vampiro 40°”, estrelado pelo cantor Fausto Fawcett, após lançamento restrito no Rio de Janeiro na semana passada.
Invocação do Mal 2 estreia em 1º lugar nos EUA com maior bilheteria de terror em três anos
O terror “Invocação do Mal 2” confirmou o status do diretor James Wan como campeão de bilheterias. Sua volta ao terror, após dirigir o bem-sucedido “Velozes & Furiosos 7” (2015), estreou no topo da bilheteria dos EUA em seu primeiro fim de semana em cartaz, com US$ 40 milhões de arrecadação, quase o dobro obtido pelo distante 2º lugar. A soma representa a maior abertura de um filme de terror desde o primeiro “Invocação do Mal” (2013), também dirigido por Wan, que faturou apenas US$ 1 milhão a mais há três anos. “Invocação do Mal 2” agradou a crítica (75% de aprovação no Rotten Tomatoes) e também fez sucesso no exterior, onde rendeu mais US$ 50 milhões, elevando o resultado a US$ 90 milhões mundiais. Rodado por US$ 40 milhões, quantia exorbitante para o gênero, mas diminuta em comparação ao perfil dos blockbusters que enfrentou na estreia, deve se pagar inteiramente até a semana que vem. Para dar maior peso à sua realização, o filme liderou um ranking mais competitivo que o usual, que qualificou três estreias como as principais bilheterias do fim de semana norte-americano. Em 2º lugar, ficou a adaptação do game “Warcraft”, de Duncan Jones. Destruído pela crítica (27% de aprovação), rendeu apenas US$ 24,3 milhões como projetavam as avaliações mais pessimistas. O resultado é um dos piores do ano entre as produções de orçamento milionário. Filmado por US$ 160 milhões, o longa da Legendary/Universal Pictures só não virou um fiasco histórico graças ao mercado internacional, especialmente o chinês. O total mundial de US$ 286,1 milhões indica que mais de 90% da arrecadação veio de fora dos EUA. É a primeira vez que esse paradoxo acontece. Completa o Top 3 o lançamento de “Truque de Mestre: O 2º Ato”, que não escapou da maldição evitada por “Invocação do Mal 2”: o fracasso das continuações inexpressivas em 2016. Com US$ 23 milhões de bilheteria e apenas 36% de aprovação da crítica norte-americana, a sequência de “Truque de Mestre” (2013) se juntou a “As Tartarugas Ninja – Fora das Sombras”, “Alice Através do Espelho” e “O Caçador e a Rainha do Gelo” na lista de sequências que o público não fez fila para ver. BILHETERIAS: TOP 10 EUA 1. Invocação do Mal 2 Fim de semana: US$ 40,3 milhões Total EUA: US$ 40,3 milhões Total Mundo: US$ 90,3 milhões 2. Warcraft Fim de semana: US$ 24,3 milhões Total EUA: US$ 24,3 milhões Total Mundo: US$ 286,1 milhões 3. Truque de Mestre: O 2º Ato Fim de semana: US$ 23 milhões Total EUA: US$ 23 milhões Total Mundo: US$ 45,8 milhões 4. As Tartarugas Ninja – Fora das Sombras Fim de semana: US$ 14,8 milhões Total EUA: US$ 61 milhões Total Mundo: US$ 116,3 milhões 5. X-Men: Apocalipse Fim de semana: US$ 10 milhões Total EUA: US$ 136,3 milhões Total Mundo: US$ 478,4 milhões 6. Como Eu Era Antes de Você Fim de semana: US$ 9,2 milhões Total EUA: US$ 36,8 milhões Total Mundo: US$ 55,2 milhões 7.Angry Birds – O Filme Fim de semana: US$ 6,7 milhões Total EUA: US$ 98,1 milhões Total Mundo: US$ 312 milhões 8. Alice Através do Espelho Fim de semana: US$ 5,5 milhões Total EUA: US$ 62,4 milhões Total Mundo: US$ 213,4 milhões 9.Capitão América: Guerra Civil Fim de semana: US$ 4,3 milhões Total EUA: US$ 396,8 milhões Total Mundo: US$ 1,1 bilhão 10. Mogli, o Menino Lobo Fim de semana: US$ 2,7 milhões Total EUA: US$ 352,6 milhões Total Mundo: US$ 909,8 milhões
As Tartarugas Ninja assume 1º lugar ilusório com bilheteria fraca nos EUA
A estreia de “As Tartarugas Ninja: Fora das Sombras” obteve o 1º lugar nas bilheterias dos EUA, mas ficou muito abaixo das expectativas, com US$ 35,3 milhões em seus primeiros três dias de exibição. O segundo longa dos répteis comedores de pizza mal passou da metade da arrecadação de “X-Men: Apocalipse” na semana passada (estreou com US$ 65,6 milhões), mostrando que nem todas as continuações são um sucesso. De fato, “As Tartarugas Ninja” não é a primeira continuação a fracassar neste ano. “Alice Através do Espelho” e “O Caçador e a Rainha do Gelo” também renderão prejuízos de milhões de dólares. Com um custo de produção de US$ 135 milhões, o desempenho do filme dos quelônios da Paramount serve para demonstrar como um 1º lugar pode ser ilusório. Por outro lado, os filmes de super-heróis continuam campeões imbatíveis de bilheterias. Todos os lançamentos do gênero em 2016 emplacaram grandes arrecadações, liderados por “Capitão América: Guerra Civil”, que superou US$ 1,1 bilhão globalmente. “X-Men: Apocalipse”, por exemplo, que caiu para o 2º lugar nos EUA no fim de semana, ultrapassou os US$ 100 milhões de arrecadação doméstica e superou, em seus primeiros dez dias de exibição, a soma de US$ 400 milhões de faturamento mundial. O Top 3 norte-americano se completa com outro lançamento, o romance de doença “Como Eu Era Antes de Você”, estrelado por Emilia Clarke (série “Game of Thrones”), com US$ 18 milhões de bilheteria. Ainda que não tenha empolgado, a produção é barata (US$ 20 milhões) e deve terminar com saldo mais positivo que o das Tartarugas Ninja. BILHETERIAS: TOP 10 EUA 1. As Tartarugas Ninja – Fora das Sombras Fim de semana: US$ 35,2 milhões Total EUA: US$ 35,2 milhões Total Mundo: US$ 69,2 milhões 2. X-Men: Apocalipse Fim de semana: US$ 22,3 milhões Total EUA: US$ 116,4 milhões Total Mundo: US$ 402,5 milhões 3. Como Eu Era Antes de Você Fim de semana: US$ 18,2 milhões Total EUA: US$ 18,2 milhões Total Mundo: US$ 25,9 milhões 4. Alice Através do Espelho Fim de semana: US$ 10,6 milhões Total EUA: US$ 50,7 milhões Total Mundo: US$ 176,2 milhões 5. Angry Birds – O Filme Fim de semana: US$ 9,7 milhões Total EUA: US$ 86,6 milhões Total Mundo: US$ 283,4 milhões 6. Capitão América: Guerra Civil Fim de semana: US$ 7,5 milhões Total EUA: US$ 388,9 milhões Total Mundo: US$ 1,1 bilhão 7.Os Vizinhos 2 Fim de semana: US$ 4,7 milhões Total EUA: US$ 48,5 milhões Total Mundo: US$ 89,3 milhões 8. Popstar: Never Stop Never Stopping Fim de semana: US$ 4,6 milhões Total EUA: US$ 4,6 milhões Total Mundo: US$ 4,6 milhões 9.Mogli, o Menino Lobo Fim de semana: US$ 2,4 milhões Total EUA: US$ 347,4 milhões Total Mundo: US$ 895 milhões 10. Dois Caras Legais Fim de semana: US$ 3,5 milhões Total EUA: US$ 29,1 milhões Total Mundo: US$ 29,1 milhões
Como Eu Era Antes de Você: Romance com Emilia Clarke e Sam Claflin ganha novo trailer
A Warner Bros. do Reino Unido divulgou o novo trailer de “Como Eu Era Antes de Você”, filme romântico de doença. A definição mórbida é cortesia de um filão aberto pelo sucesso de “A Culpa É das Estrelas” (2014). Mas essa história tem mais a ver com a dramédia francesa “Intocáveis” (2011). Só que, em vez um velho rico e um negro imigrante, os personagens centrais são um casal jovem, bonito e muito branco: Emilia Clarke (sériee “Game of Thrones”) e Sam Claflin (franquia “Jogos Vorazes”). Ela é contratada como cuidadora dele, que ficou restrito a uma cadeira de rodas, devido a um acidente que lhe custou os movimentos. Ou seja, é lógico, desde o primeiro momento, que vai acontecer uma atração. A dinâmica do relacionamento se mantém igual ao do filme francês – ela é ingênua, pobre e cheia de energia, ele é sofisticado, rico e depressivo – , mas a culpa não é das estrelas, é do livro em que a trama se baseia, escrito pela britânica Jojo Moyes, que também assina o roteiro. Por sinal, Moyes deve ser fã de Nicholas Sparks, pois, entre os clichês românticos, não falta sequer o indefectível melodrama hospitalar. Com direção de Thea Sharrock, que estreia no cinema após dirigir alguns episódios de séries britânicas, o filme chega em 16 de junho no Brasil, duas semanas após o lançamento nos EUA (em 3/6).
Como Eu Era Antes de Você: Trailer mostra Emilia Clark em melodrama romântico
A culpa é das estrelas e do filme homônimo. O sucesso da adaptação do livro de John Green abriu caminho para um novo filão cinematográfico: o filme de doença romântico. “Como Eu Era Antes de Você”, que teve seu primeiro trailer legendado e pôster divulgados pela Warner, não é tecnicamente um filme de doença, mas seu quadro clínico segue a fórmula da “Love Story” condenada. A prévia mostra a bonitinha Emilia Clarke (série “Game of Thrones”) irreconhecível em roupas e comportamento infantis, e o bonitão Sam Claflin (franquia “Jogos Vorazes”) restrito a uma cadeira de rodas. Ela é contratada como cuidadora do rapaz, que também se tornou depressivo desde o acidente que lhe custou os movimentos. O relacionamento da dupla evoca a comédia francesa (“Intocáveis”) – ela é ingênua, ele é sofisticado – , mas ao final não resiste aos clichês dos romances de Nicholas Sparks, com direito à indefectível conclusão em meio a melodrama hospitalar. A trama é baseada no livro homônimo da escritora britânica Jojo Moyes, que também assina o roteiro, enquanto prepara a sequência literária. Uma curiosidade é que o script quase acabou nas mãos da dupla responsável pela adaptação de “A Culpa É das Estrelas”. Por sua vez, a direção ficou a cargo de Thea Sharrock, que estreia no cinema após dirigir alguns episódios de séries britânicas. O filme chega em 16 de junho no Brasil, duas semanas após o lançamento nos EUA (em 3/6).





