Apaixonados: Comédia romântica de carnaval ganha primeiro trailer
Em clima de carnaval, a H2O Films divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Apaixonados – O Filme”, comédia romântica brasileira, que tem como pano de fundo justamente a festa de Momo. A prévia é repleta dos encontros e desencontros característicos do gênero, com direito às histórias paralelas, dificuldades e coincidências que garantem o final feliz. O que a diferencia dos clichês de Hollywood é a locação carioca, que além de desfiles de escolas de samba inclui os contrastes sociais e raciais entre o asfalto e o morro. O elenco inclui Nanda Costa (“Gonzaga: De Pai pra Filho”), Raphael Vianna (“Divã a 2”), Roberta Rodrigues (“Sorria, Você Está Sendo Filmado”), João Baldasserini (“Linha de Passe”), Roberto Bomfim (“O Inventor de Sonhos”) e Luiz Guilherme (“Hotel Atlântico”), além de marcar a estreia no cinema do ator de teatro musical Danilo de Moura (“Tim Maia – Vale Tudo, O Musical”), como um turista americano que se apaixona pela feijoada e o carnaval. Com direção de Paulo Fontenelle (“Divã a 2”), “Apaixonados” estreia em 3 de março. Só não precisava recorrer ao expediente de incluir um “O Filme” no título, como outras dezenas de produções recentes. Será que a produção é tão televisiva, a ponto de precisar chamar atenção no título de que se trata de cinema?
Carlos Villagrán, o eterno Quico, viverá vilão em filme de Danilo Gentili
O ator mexicano Carlos Villagrán, conhecido pelo papel de Quico na série “Chaves”, vai interpretar o vilão de “Como se Tornar o Pior Aluno da Escola”, filme baseado no livro homônimo de Danilo Gentili. O anúncio foi feito nesta segunda-feira (1/2) pelo Twitter de Gentili. Villagrán, que está com 72 anos, não filmava desde 1979, quando estrelou “El Chanfle” com seus colegas de “Chaves”. Na TV, seu trabalho mais recente é de 1988, quando estrelou a série “¡Ah qué Kiko!”. Desde então, tem se apresentado no circo e em shows de comédia. O próprio Gentili assina o roteiro da adaptação de seu livro, enquanto Fabrício Bittar, do MTV Sports, dirige o longa. A estreia está prevista para 19 de janeiro de 2017, mas, além disso, há pouquíssima informação a respeito da produção. Segundo o primeiro teaser divulgado, “está tudo atrasado porque os roteiristas são péssimo alunos e disseram que o cachorro comeu o roteiro que eles tinham escrito. O produtor é o cara que ninguém gosta, mas tem que engolir, porque paga as contas. O elenco, fique tranquilo que não será ninguém de Malhação (hahahahaha).” Agora, tem alguém de “Chaves”.
Amor em Sampa: Trailer revela a nova comédia em família de Bruna Lombardi
Mais uma produção da Globo Filmes realizada com incentivo fiscal ganhou trailer e pôster. “Amor em Sampa” é uma comédia de costumes realizada em família por Bruna Lombardi, seu marido e seu filho. Além de os três estrelarem o longa, ainda dividiram sua criação. A atriz escreveu a trama, que teve a direção dividida entre Carlos Alberto e Kim Riccelli. Por sua vez, isto os levou a filmar Bruna em trajes íntimos, tentando seduzir outro homem. A terapia ajuda, hoje em dia. Mas o final do vídeo confirma que todos saíram ilesos da experiência, com beijo entre papai e mamãe. Quarto filme escrito por Bruna e dirigido por Carlos Alberto, e o terceiro com participação do jovem Kim, “Amor em Sampa” segue a temática dos anteriores, apostando, desta vez, na fórmula das comédias românticas de histórias paralelas, acompanhando cinco narrativas que se entrelaçam. O elenco também inclui Rodrigo Lombardi (novela “O Astro”), Eduardo Moscovis (“Pequeno Dicionário Amoroso 2”), Mariana Lima (“A Busca”), Miá Mello (“Meu Passado Me Condena”) e Tiago Abravanel (“Crô, o Filme”). A estreia está marcada para 18 de fevereiro.
Fiorella Mattheis seduz O Último Virgem em trailer de comédia sexista
A Downtown Filmes divulgou o pôster e o trailer da comédia brasileira “O Último Virgem”, que já pelo título mostra seu nível. A prévia abusa de clichês sexistas, acompanhando a obsessão de um estudante secundarista em perder sua virgindade. As piadas são aquelas de sempre, envolvendo prostitutas, torcida dos amigos, amiguinhas atiradas e até a professora gostosa, aqui vivida por Fiorella Mattheis (“Vai que Cola”). Um retrocesso completo, de volta ao humor das pornochanchadas, mas sem o que fazia a alegria do público daquela época: cenas de nudez. Ou seja, um filme sobre sexo que não mostra sexo, ao estilo das comédias sexuais adolescentes que Hollywood produzia nos anos 1980 – entre elas, uma de título desavergonhadamente similar, “O Último Americano Virgem” (1982). O filme traz Guilherme Prates (novela “Malhação”) como o personagem do título, roteiro de L.G. Bayão (“O Concurso”) e Felipe Adler (“Podecrer!”) e direção dos estreantes em longa-metragem Rilson Baco (série “Nada Original”) e Felipe Bretas (curta “#vemprarua”). A estreia está marcada para 31 de março.
Gregório Duvivier e Fabio Porchat dividem primeira foto do filme do Porta dos Fundos
A Dowtown e a Paris Filmes divulgaram a primeira foto do longa do grupo Porta dos Fundos, que começou a ser filmado nesta semana no Rio de Janeiro. A imagem traz o ator Gregório Duvivier, com peruca e barba, e Fabio Porchat (ambos de “Vai que dá Certo”), durante uma entrevista coletiva. Intitulado “Porta dos Fundos: Contrato Vitalício”, o filme tem direção de Ian SBF (“Entre Abelhas”) e roteiro de Fabio Porchat e Gabriel Esteves (série “O Grande Gonzalez”). Inspirado na longa relação entre Ian e Porchat, o filme conta a história de um ator que, entusiasmado com a vitória de uma amigo diretor num festival internacional de cinema, assina um contrato vitalício num guardanapo para participar de todos os seus próximos filmes. Mas o diretor some naquela mesma noite, e volta dez anos depois dizendo que foi abduzido por aliens e que vai transformar a saga da sua própria vida num filme. A esta altura, o amigo ator já é famoso e percebe que, para honrar o contrato, será obrigado a fazer um filme que pode destruir não apenas sua carreira, mas sua vida. O elenco reúne outros atores do grupo, como Antonio Tabet, João Vicente de Castro, Luis Lobianco, Julia Rabello e Marcos Veras. As filmagens terão duração de cinco semanas e o lançamento, em esquema relâmpago (ou trash), deve acontecer já em 30 de junho.
Best-seller juvenil Tudo por um Pop Star vai virar filme
O best-seller “Tudo por um Pop Star”, de Thalita Rebouças, vai virar filme. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, as filmagens estão marcadas para o segundo semestre e marcarão a estreia no cinema do diretor de novelas Cláudio Boeckel (“Senhora do Destino”, “Duas Caras”, “Fina Estampa”, “Império”). Voltado para o público juvenil, o livro conta a história cômica de três amigas adolescentes de Resende, no estado do Rio de Janeiro, que ao descobrirem que seus maiores ídolos vêm ao Brasil para um show no Maracanã, fazem de tudo para ver a boy band bem de perto, apenas para se meter em confusão! A obra já foi transformada em musical no Rio e chegará às telas pela Panorâmica Comunicação, que busca financiamento para o projeto.
Algo não deu certo em Vai que Dá Certo 2
Desta vez não deu certo. “Vai que Dá Certo 2”, sequência do sucesso de 2013, traz os mesmos personagens, que continuam a levar a vida com as mesmas dificuldades de antes, lamentando o fato de não conseguirem o tão sonhado dinheiro. Mas seu retorno se dá num registro menos cômico e um pouco mais sombrio, ficando a dúvida se isso ocorreu acidentalmente ou de forma deliberada para o tornar o filme pouco engraçado. O personagem mais centrado ainda é Rodrigo (Danton Mello), que começa o filme em um casamento com Jaqueline (Natália Lage). A moça é tão encantadora que seus três amigos patetas, Amaral (Fábio Porchat), Tonico (Felipe Abib) e Danilo (Lúcio Mauro Filho), ficam secando e torcendo para um dia poder ter uma chance com ela também. Coisa de gente imatura e sem noção ou de quem não tem filtro para falar o que realmente sente? A nova chance de os rapazes ficarem ricos surge em um vídeo comprometedor, que traz um sujeito que quer dar o golpe do baú em uma mulher mais velha. Vladimir Brichta interpreta esse sujeito. E o tal vídeo pode por fim ao seu casamento e a sua chance de enriquecer. Acontece que outras pessoas também estão interessadas no vídeo e no quanto podem lucrar com a chantagem, como é o caso de dois policiais corruptos e de uma prima de Rodrigo e Danilo. A partir daí, o filme assume um tom grave que compromete o já ralo humor presente. Sobram risos amarelos, silêncio, um certo incômodo e alguma tensão. Nem mesmo Lúcio Mauro, que também retorna como o avô gagá, consegue imprimir humor nas cenas de que participa. Ao contrário, sua sequência com Natália Lage pode até ser taxada de mau gosto. Fragmentado como uma coleção de esquetes, o fiapo narrativo tenta costurar a trama por meio de uma série de situações envolvendo uma sacola de dinheiro escondida. Mas o filme se sustenta mesmo na boa química de seu elenco (mesmo com a ausência de Gregório Duvivier). Talvez o problema esteja na mão pesada do diretor Maurício Farias, que retorna, desta vez acompanhado por Calvito Leal, demonstrando toda a influência de seus trabalhos em minisséries, séries e telenovelas para a Rede Globo. O problema de registro, porém, não vem de hoje, já que “O Coronel e o Lobisomem” (2005) também vacilava muito no uso do humor. Resta saber se, mesmo com seus equívocos, a sequência conseguirá repetir o sucesso do original. No Brasil das comédias blockbusters, ter graça parece realmente não importar.
Até que a Sorte nos Separe 3 atinge 1,5 milhão de espectadores
O filme “Até Que a Sorte nos Separe 3” começou 2016 ultrapassando a marca de 1,5 milhão de espectadores nos cinemas brasileiros. O número foi atingido em menos de duas semanas após sua estreia e em pleno reinado de “Star Wars: O Despertar da Força”. Desde a estreia, “Até Que a Sorte nos Separe 3” se mantém como o segundo filme mais assistido do país. A produção estreou em número recorde de salas, 810, marcando a maior distribuição de um filme brasileiro em todos os tempos, o que contribuiu para seu sucesso. Segundo dados compilados pela Rentrak Brasil, a arrecadação da comédia já está em R$ 17 milhões. Novamente dirigido por Roberto Santucci e estrelado por Leandro Hassum, o terceiro filme da franquia também é o mais fraco de todos, com piadas ainda mais apelativas e televisivas, a ponto de contar com um esquete bem caricata sobre a presidente Dilma. Em 2015, apenas seis filmes nacionais tiveram mais de 1 milhão de espectadores – curiosamente, dois deles foram dirigidos por Santucci, enquanto outro foi estrelado por Hassum. Todas as 10 maiores bilheterias brasileiras do ano passado foram comédias.
As 10 maiores bilheterias do cinema brasileiro em 2015 foram comédias
De acordo com dados compilados pela Rentrak Brasil, o cinema brasileiro se resumiu à comédias em 2015. Pelo menos, do ponto de vista do público, que lotou os lançamentos do gênero. De forma impressionante, todo o Top 10 das maiores bilheterias do ano foi tomado por comédias. O fenômeno é reflexo do “gosto” do circuito, que abriu suas portas para os humorísticos da Globo Filmes. A maioria das comédias listadas tiveram lançamentos em mais de 500 salas de cinema. A mais modesta, “S.O.S. Mulheres ao Mar 2”, abriu em 430 telas, enquanto a mais ambiciosa, “Até que a Sorte nos Separe 3”, saiu derrubando recordes com estreia em 810 salas. Conforme esperado, o filme estrelado por Leandro Hassum precisou só de uma semana para entrar no Top 10 anual. Entre as comédias mais cotadas, quatro são continuações, demonstrando a vocação para blockbuster tropical que o mercado lhes delegou. Quatro também são derivadas de séries ou programas humorísticos, ressaltando a tendência televisiva deste tipo de cinema. Para completar, muitas foram criadas “em série” pela mesma equipe, o que explica porque resultam parecidas, como produtos de uma linha de montagem industrial. Operário padrão, o diretor Roberto Santucci assina três filmes no Top 10 – um fenômeno! – , seguido pela cineasta Chris D’Amato, com dois títulos. É isto mesmo: duas pessoas dirigiram a metade do Top 10 de 2015. O lado B desta concentração é um grande vazio na produção nacional de outros gêneros. Mas isso não é culpa dos cineastas, que rodaram vários filmes, inclusive premiados no exterior. A culpa é, sim, do mercado exibidor, que não programa lançamentos sem rostos sorridentes de atores da TV Globo. Os números não deixam dúvidas. O drama mais bem qualificado no ranking foi “Que Horas Ela Volta?”, produção premiada nos festivais de Sundance e Berlim, e candidato frustrado a uma vaga no Oscar, que teve cobertura intensa na mídia, inclusive com matérias no “Fantástico”. Mesmo assim, foi lançado em ridículas 91 salas. Com o buxixo na imprensa, manteve-se em cartaz por mais tempo que a maioria dos dramas nacionais – cujo destino em 2015 foi entrar e sair dos cinemas em poucos dias – , o que resultou em 496 mil espectadores e a 11ª maior bilheteria nacional do ano. O maior filme de ação, por sua vez, foi “Operações Especiais”, assistido por 358 mil espectadores em 14º lugar no ranking geral. Já o primeiro suspense da relação é “O Vendedor de Passados”, visto por 82 mil pessoas em 20º lugar. Mas a maior curiosidade está na inclusão de dois documentários entre os 20 filmes mais vistos do ano: “O Sal da Terra” (17º lugar) e “Chico – Artista Brasileiro” (19º lugar). É significativo que ambos tenham ficado vários dias em cartaz em salas dedicadas. Ou seja, o público aparece quando encontra os filmes em cartaz. O resto do Top 20 é só comédia. O que não é razão para rir. [symple_column size=”one-third” position=”first” fade_in=”false”] [/symple_column] [symple_column size=”two-third” position=”last” fade_in=”false”] 1. Loucas pra Casar Lançamento em 560 salas 3,7 milhões espectadores [/symple_column] [symple_column size=”one-third” position=”first” fade_in=”false”] [/symple_column] [symple_column size=”two-third” position=”last” fade_in=”false”] 2. Vai que Cola Lançamento em 612 salas 3,2 milhões espectadores [/symple_column] [symple_column size=”one-third” position=”first” fade_in=”false”] [/symple_column] [symple_column size=”two-third” position=”last” fade_in=”false”] 3. Meu Passado Me Condena 2 Lançamento em 602 salas 2,6 milhões espectadores [/symple_column] [symple_column size=”one-third” position=”first” fade_in=”false”] [/symple_column] [symple_column size=”two-third” position=”last” fade_in=”false”] 4. Carrossel Lançamento em 510 salas 2,5 milhões espectadores [/symple_column] [symple_column size=”one-third” position=”first” fade_in=”false”] [/symple_column] [symple_column size=”two-third” position=”last” fade_in=”false”] 5. S.O.S. Mulheres ao Mar 2 Lançamento em 430 salas 1,5 milhões espectadores [/symple_column] [symple_column size=”one-third” position=”first” fade_in=”false”] [/symple_column] [symple_column size=”two-third” position=”last” fade_in=”false”] 6. Os Caras de Pau em O Misterioso Roubo do Anel Lançamento em 550 salas 1,3 milhão espectadores [/symple_column] [symple_column size=”one-third” position=”first” fade_in=”false”] [/symple_column] [symple_column size=”two-third” position=”last” fade_in=”false”] 7. Linda de Morrer Lançamento em 522 salas 948 mil espectadores [/symple_column] [symple_column size=”one-third” position=”first” fade_in=”false”] [/symple_column] [symple_column size=”two-third” position=”last” fade_in=”false”] 8. Qualquer Gato Vira-Lata 2 Lançamento em 513 salas 804 mil espectadores [/symple_column] [symple_column size=”one-third” position=”first” fade_in=”false”] [/symple_column] [symple_column size=”two-third” position=”last” fade_in=”false”] 9. Bem Casados Lançamento em 450 salas 514 mil espectadores [/symple_column] [symple_column size=”one-third” position=”first” fade_in=”false”] [/symple_column] [symple_column size=”two-third” position=”last” fade_in=”false”] 10. Até que a Sorte nos Separe 3 Lançamento em 810 salas 500 mil espectadores [/symple_column]
Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola revela pôster e teaser, prometendo um elenco sem ninguém de Malhação
A Clube Filmes divulgou o primeiro pôster e um teaser da comédia brasileira “Como Se Tornar o Pior Aluno da Escola”, baseado no livro de mesmo nome do humorista Danilo Gentili (“Mato sem Cachorro”). O material politicamente incorreto usa o subterfúgio dos alunos que esqueceram a lição de casa para não apresentar trailer algum, além de convidar os estudantes a matarem aula para ver o filme – ao menos, é um convite melhor que matar a família e ir ao cinema. O longa tem direção de Fabrício Bittar, do MTV Sports, e pouquíssima informação a respeito de seu desenvolvimento. Segundo a produção, “está tudo atrasado porque os roteiristas são péssimo alunos e disseram que o cachorro comeu o roteiro que eles tinham escrito. O produtor é o cara que ninguém gosta, mas tem que engolir, porque paga as contas. O elenco, fique tranquilo que não será ninguém de Malhação (hahahahaha).” O filme ainda não tem data de estreia definida.
Tutuca (1932 – 2015)
Morreu o comediante Tutuca, criador de um dos personagens mais famosos do humorismo brasileiro, que fez rir diversas gerações em programas como “Balança Mas Não Cai”, “A Praça É Nossa” e “Zorra Total”. Ele faleceu na manhã de quinta-feira (3/12), aos 83 anos, no Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, onde deu entrada para tratamento de uma pneumonia. Usliver João Baptista Linhares nasceu em 1932 e ganhou o apelido Tutuca ainda na infância. O nome pegou quando ele se lançou comediante em programas de rádio, durante a década de 1950. Ele participou do elenco original do sucesso radiofônico “Balança Mas Não Cai”, continuando na atração durante a transição do programa para a TV. Sua estreia no cinema aconteceu em 1959, no filme “O Homem do Sputnik”, ao lado do grande astro das chanchadas Oscarito. Depois disso, acompanhou Ronald Golias em “O Homem que Roubou a Copa do Mundo” (1961), Zé Trindade em “Bom Mesmo É Carnaval” (1962) e Almeidinha em “Quero Essa Mulher Assim Mesmo” (1963), sua última chanchada. O fim das comédias rasgadas no cinema coincidiu com a ascensão do humor na TV, e Tutuca passou pelo clássico programa “Noites Cariocas”, na TV Rio, com Golias, Costinha e Dercy Gonçalves, antes de parar na rede Globo em 1966, estreando no humorístico “Riso Sinal Aberto”. Em 1968, ele virou um dos destaques do “Balança Mas Não Cai” televisivo, que incluía Paulo Gracindo, Lúcio Mauro, Costinha, Brandão Filho, Berta Loran e Zezé Macedo, trabalhando ainda como roteirista da atração. “Balança Mas Não Cai” também passou pela TV Tupi, a partir de 1972, e teve uma segunda encarnação na Globo durante os anos 1980, sempre com a presença de Tutuca. O sucesso do humorístico devia-se ao seu aprimoramento do humor de esquetes, que, apesar de se originar do rádio, resiste até hoje na TV. A fórmula se diferenciava do simples programa de piadas ao incluir um contexto responsável por reunir seus diversos comediantes: o prédio treme treme que balançava, mas não caía, no qual moravam, trabalhavam ou visitavam seus diversos personagens de bordões marcantes. Tutuca vivia o faxineiro Clementino, que, embora tímido, estava sempre de olho na mulherada, lançando o bordão “Como é boa essa secretária (vizinha). Ah, se ela me desse bola…” Clementino fez tanto sucesso que passou a ter participações em outros programas, como “A Praça É Nossa”. Mas Tutuca também foi criador dos personagens Chefinho, que implicava com Dona Dadá, e o gay Magnólio, do bordão “Meninos, eu vi”. Além disso, costumava embutir um famoso ‘xiiii…’ em seu textos, que sempre levantava a platéia, gerando claques espontâneas. Ele voltou aos cinemas em 1974 em seu único papel de protagonista, no auge das pornochanchadas, encarnando o personagem-título de “Onanias, o Poderoso Machão”, que na verdade era o entregador virgem de uma fábrica de sutiãs. Mais recentemente, participou de “Os Normais – O Filme” (2003) como pai de Marisa Orth, e da comédia “A Guerra dos Rocha” (2008), dirigida por Jorge Fernando. Na TV, apareceu ainda na série “Sob Nova Direção” e no humorístico “Zorra Total”. A saúde do comediante estava debilitada após sofrer três AVCs, e ele não andava mais. Mas, segundo sua mulher Denise, “até doente ele era piadista. Gostava do que fazia”.
Até Que A Sorte Nos Separe 3: Trailer revela que Leandro Hassum é o responsável pela falência do Brasil
A Paris Filmes divulgou o primeiro trailer de “Até Que A Sorte Nos Separe 3”, continuação das desventuras de Tino, personagem de Leandro Hassum que fica milionário e perde tudo em todos os seus filmes. A prévia revela que, desta vez, sua impulsividade também é responsável por criar déficit nas contas públicas, levando o país à falência. A vocação para esquete de TV não dispensa sequer a participação da Presidenta Dilma, outra famosa personagem das comédias brasileiras, com direito até à piada de mandioca. Novamente escrito por Paulo Cursino e dirigido por Roberto Santucci, responsáveis pelas comédias mais bem-sucedidas do cinema brasileiro recente – e outros filmes sem graça – , “Até Que A Sorte Nos Separe 3” estreia em 31 de dezembro.










