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    O Candidato Honesto 2: Leandro Hassum será impichado na continuação

    1 de junho de 2016 /

    O ator Leandro Hassum divulgou em seu Instagram o cartaz da continuação da comédia “O Candidato Honesto”, lançada em 2014. Intitulada “O Candidato Honesto 2: O Impeachment”, a sequência vai se arriscar a satirizar o atual momento político, que tende a polarizar opiniões. Na agora franquia, Hassum vive João Ernesto Praxedes, um político corrupto, que mente o tempo todo, para a família e para os eleitores, trai a esposa e rouba em diversos esquemas de corrupção. Mas, ao contrário do que se vê por aí, o personagem se redimia no primeiro longa, ao assumir todos os seus erros e falar a verdade. O filme de 2014 foi o segundo mais visto do ano, resultado da bem-sucedida parceria comercial entre o roteirista Paulo Cursino e o diretor Roberto Santucci, que dominam o gênero besteirol no Brasil. Entre outros filmes, os dois criaram as franquias “De Perna pro Ar”, estrelada por Ingrid Guimarães, e “Até que a Sorte nos Separe”, que também traz Hassum. A previsão de estreia da continuação é para 2017. Por enquanto, apenas o retorno de Hassum está confirmado.

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    Primeiro trailer da continuação de Os Penetras mostra o que o público pode esperar

    28 de maio de 2016 /

    A Universal divulgou o pôster e o primeiro trailer da comédia nacional “Os Penetras: Quem Dá Mais?”, que deixa claro o que o público pode esperar: quedas de pastelão, piadas que eram velhas antes do elenco nascer, muita bebedeira e, claro, palavrões – apelação que sempre faz crianças rirem. A continuação traz de volta os protagonistas do primeiro longa. Além dos penetras do título, os comediantes televisivos Marcelo Adnet e Eduardo Sterblitch, isto também inclui Stepan Nercessian, a russa Elena Sopova e Mariana Ximenes, atriz que pode ser vista em nada menos que sete filmes em 2016! Entre as novidades do elenco, destaca-se Danton Mello, em seu sexto besteirol consecutivo. A direção é novamente de Andrucha Waddington, que antes de aderir à onda besteirol que corrói o cinema brasileiro, tinha uma carreira promissora, com dramas premiados em festivais internacionais. A estreia está marcada para 3 de novembro.

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    Carrossel 2 ganha primeiro trailer em clima de programa de competição

    18 de maio de 2016 /

    A Paris filmes divulgou o pôster e o trailer de “Carrossel 2: O Sumiço de Maria Joaquina”. A prévia mostra uma trama ainda mais infantil que a do primeiro filme, grande sucesso de bilheterias do ano passado. Desta vez passada na cidade, a continuação resgata os vilões de “Carrossel – O Filme”, que resolvem se vingar das crianças raptando Maria Joaquina e exigindo que elas participem de várias provas para resgatá-la. A história, assim, vira o registro de uma gincana. Basicamente, um programa de competição filmado em cenários reais, com direito à participação de convidados em cada etapa, como a ex-jurada do “Show de Calouros” Elke Maravilha, o craque de futebol de salão Falcão e o chef Carlos Bertolazzi. A presença mais importante, porém, pertence à Rosanne Mulholland, a intérprete da professora Helena na novela do SBT. Ela ficou de fora do primeiro filme, devido às gravações da novela “Alto Astral”, da Globo, mas já está de volta para a continuação da franquia. A trama vai, inclusive, mostrar que ela tem uma amiga fora da escola, vivida por Miá Mello (“Meu Passado Me Condena”). O filme ainda inclui as voltas de Paulo Miklos e Oscar Filho como os vilões Gonzales e Gonzalito, além de todo o elenco infantil da novelinha, com destaque para Larissa Manoela como Maria Joaquina. Os diretores Alexandre Boury e Maurício Eça retornam para comandar a sequência, que foi novamente escrita por Mirna Nogueira e Márcio Alemão. Tudo, porém, foi produzido às pressas, com cerca de cinco meses entre o início das filmagens e a estreia, marcada para 7 de julho.

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    Angry Birds é a única estreia ampla da semana

    12 de maio de 2016 /

    A falta de salas disponíveis aumenta cada vez mais a concentração dos lançamentos no país. Nesta semana, apenas um longa-metragem terá distribuição ampla. E a diferença para a segunda maior estreia é de mais de mil salas. O mercado já nem se importa em disfarçar a segregação. A grande estreia é a animação “Angry Birds – O Filme”, primeiro longa-metragem baseado num aplicativo. A produção infantil, em que um trio de pássaros excluídos enfrenta um exército de porcos verdes mal-intencionados, vai ocupar 1.070 salas (572 delas com exibição em 3D). A produção só chega na próxima semana nos EUA, mas o Rotten Tomatoes já agregou críticas suficientes para defini-la como medíocre (50% de aprovação). No Brasil, os personagens, que tem vozes de atores famosos de Hollywood, serão dublados pelos youtubers irmãos Piologo e Pathy dos Reis e os humoristas Marcelo Adnet e Dani Calabresa. Como não há salas suficientes nos shoppings, todas as demais estreias disputam o circuito limitado. Inclusive uma comédia brasileira que, em outra época, talvez pudesse sonhar com sucesso. O problema é que seu timing também é desastrado. “Mulheres no Poder”, sobre um esquema de corrupção política elaborado por um grupo de mulheres, estreia no mesmo dia em que Dilma Rousseff foi afastada da presidência do país. Se, por um lado, não há besteirol capaz de superar a comédia pastelão vislumbrada no Congresso durante o processo de Impeachment, por outro, nem o período trágico da “Presidenta” merecia ser evocado com humor tão machista. O filme de Gustavo Acioli (“Incuráveis”) chega a somente 14 salas, garantindo seu fracasso. A melhor opção da semana é o longa italiano “O Conto dos Contos”, de Matteo Garrone (“Gomorra”), que materializa um mundo de fantasia visceral, de reis adúlteros e rainhas que devoram corações de dragão, em imagens tão belas quanto nauseantes. A obra é baseada nas fábulas medievais de Giambattista Basile (1566-1632), mas suas cenas de nudez e violência são mais indicadas para fãs de “Game of Thrones” que para o público de “O Caçador e a Rainha do Gelo”. Vencedor do David di Donatello (o Oscar italiano) de Melhor Direção, o longa tem 79% de aprovação no Rotten Tomatoes. Também acima da média, “Memórias Secretas”, de Atom Egoyan (“Sem Evidências”), leva a 32 salas uma combinação volátil de Holocausto e filme de vingança da Terceira Idade, acompanhando o plano de dois velhos judeus sobreviventes dos horrores nazistas, determinados a ajustar contas com o nazista que massacrou suas famílias e chegou à velhice impune. Melhor Roteiro Canadense do ano passado, segundo a Academia de Cinema e TV do Canadá, o longa tem 71% de aprovação no Rotten Tomatoes e destaca grandes performances de seus protagonistas, os veteranos Christopher Plummer (“O Mundo Imaginário do Doutor Parnassus”) e Martin Landau (“Ed Wood”), ambos com mais de 85 anos de idade. Curiosamente, outra estreia também aborda o Holocausto, mas com tom bem diverso e em apenas quatro salas. O drama francês “Um Brinde à Vida”, de Jean-Jacques Zilbermann (“Aqui Entre Nós”), mostra o reencontro de três amigas que sobreviveram ao campo de concentração de Auschwitz. O fato de se passar durante a década de 1960, poucos anos após a 2ª Guerra Mundial, confere à produção uma carga mais reflexiva, demonstrando como a experiência alterou a percepção de vida daquelas mulheres. Para completar, há ainda dois filmes israelenses. “Demon” foi o último trabalho de Marcin Wrona (“O Batismo”), que se matou um dia após a première, aos 42 anos. Bastante original, gira em torno de uma assombração judaica que aterroriza um casamento católico na Polônia. Combinando humor e terror, “Demon” ganhou vários prêmios em festivais de cinema fantástico e estreia em 14 salas. O outro longa israelense é um documentário com coprodução argentina, “Nós, Eles e Eu”, de Nicolás Avruj (produtor de “Olhar Invisível”), que refaz o caminho de um rapaz de origem judaica por Israel e Palestina. Estreia em cinco salas.

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    Uma Loucura de Mulher: Mariana Ximenes faz papel de boba no trailer de mais um besteirol brasileiro

    26 de abril de 2016 /

    Pra quem estava com saudades do besteirol brasileiro, a Imagem Filmes divulgou o pôster e o primeiro trailer de mais uma comédia boba. “Uma Loucura de Mulher” traz Marianna Ximenes (“Os Penetras”) no papel-título. A prévia começa com o tapa que dá origem à sua infâmia. Quando essa reação a uma cantada machista de um senador vai parar nos jornais, seu marido deputado é aconselhado a declará-la louca, o que a faz fugir para não ser internada, escondendo-se no antigo apartamento de seu falecido pai, onde se reconecta com um ex-namorado e passa a ser assediada pelo marido arrependido. A trama não podia ser mais pueril. Mas o vídeo ressalta que a infantilidade é escancarada, graças a cenas de pastelão antigo, com direito a uma perseguição de carros reciclada do primeiro filme da “Pantera Cor-de-Rosa”, de 53 anos atrás. Além de Ximenes, o elenco inclui outras caras conhecidas do gênero besteirol, como Bruno Garcia (“De Pernas pro Ar”), Sergio Guizé (“Vai que dá Certo”), Miá Mello (“Meu Passado Me Condena”), Guida Vianna (“Loucas pra Casar”) e também registra o último papel de Luiz Carlos Miele (“Os Penetras”), que vive o senador estapeado. Filme que marca a estreia na direção de Marcus Ligocki (coprodutor de “O Último Cine Drive-In”), “Uma Loucura de Mulher” foi escrito por Ligocki em parceria com Angélica Lopes (“Até que a Sorte nos Separe”). A estreia está marcada para 2 de junho.

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    Contrato Vitalício: Veja o primeiro trailer do filme do Porta dos Fundos

    26 de abril de 2016 /

    O canal do Porta dos Fundos no YouTube disponibilizou o primeiro trailer de “Contrato Vitalício”, que está sendo considerada a estreia do grupo humorístico nos cinemas – apesar de seus integrantes aparecerem em dezenas de filmes nos últimos anos. A prévia resume a trama com diversas piadas, nenhuma particularmente engraçada. “Contrato Vitalício” tem direção de Ian SBF (“Entre Abelhas”) e roteiro de Fabio Porchat e Gabriel Esteves (série “O Grande Gonzalez”). Inspirado na longa relação entre Ian e Porchat, o filme conta a história de um ator (Porchat) que, entusiasmado com a vitória de uma amigo diretor (Gregório Duvivier) num festival internacional de cinema, assina um contrato vitalício num guardanapo para participar de todos os seus próximos filmes. Mas o diretor some naquela mesma noite e, ao voltar dez anos depois dizendo que foi abduzido por “alienígenas do centro da Terra”, quer transformar a saga de seu sumiço num filme. A esta altura, o amigo ator já é famoso e percebe que, para honrar o contrato, será obrigado a fazer um filme que pode destruir sua carreira. O elenco reúne outros atores do grupo, como Antonio Tabet, João Vicente de Castro, Luis Lobianco, Julia Rabello e Marcos Veras. As filmagens duraram cinco semanas, com começo em janeiro, e o lançamento, em esquema relâmpago, está marcado para 30 de junho.

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    Contrato Vitalício: Xuxa vai participar do filme do Porta dos Funtos

    17 de abril de 2016 /

    A apresentadora Xuxa Meneghel fará uma participação especial no longa do grupo humorístico Porta dos Fundos, intitulado “Contrato Vitalício”. A informação foi compartilhada pela assessoria de imprensa da produção. O filme, que tem estreia marcada para o dia 30 de junho, vai brincar com os bastidores do mundo do entretenimento e, além de Xuxa, trará a jornalista Marilia Gabriela, o cantor Naldo e o humorista Sergio Mallandro. No filme, Xuxa interpretará uma amiga do empresário de celebridades Ulisses, vivido por Luis Lobianco. E ela se empolgou tanto com o projeto que já postou algumas fotos com a equipe do filme em sua conta no Instagram (a imagem acima, por exemplo). Além da aparição em “Contrato Vitalício”, Xuxa também participará em uma esquete do grupo na internet, ainda sem data para ser publicada no YouTube. Já o filme, dirigido por Ian SBF (“Entre Abelhas”) estreia em 30 de junho.

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    Porta dos Fundos ridiculariza Lava-Jato e sofre rejeição maciça no YouTube

    5 de abril de 2016 /

    O grupo humorístico Porta dos Fundos achou que era uma boa ideia fazer piada com a suposta parcialidade da Polícia Federal na condução da operação Lava-Jato. Gravou em seu canal no YouTube um vídeo em que mostra um delator, interpretado por Fábio Porchat, contando podres de políticos do PSDB para um agente federal desinteressado, vivido por Gregório Duvivier. No esquete, enquanto mal-feitos do governo de Fernando Henrique Cardoso são ignorados, o rabisco de um prato com lula, numa conta de restaurante francês, vira prova irrefutável para deflagrar a prisão de Lula. Houve quem considerasse engraçado, mas a maioria torceu o nariz, fazendo com que o vídeo, intitulado “Delação”, ganhasse mais dislikes do que likes – 450 mil contra e 257 mil favoráveis. Trata-se de um fato inédito na trajetória do grupo. Vale reconhecer que o Porta dos Fundos já usou humor para parodiar o governo de Dilma Roussef, mas enquanto é fácil rir da presidente mais impopular do Brasil, a reação do público demonstra que é bem mais difícil aceitar a ridicularização do trabalho da Lava-Jato. A polarização reitera pesquisas de opinião pública, que demonstram o apoio da populução às investigações: 66,3% dos brasileiros acreditam que a Lava-Jato é positiva para o país (segundo o Instituto Paraná) e 62% acreditam na culpa de Lula nos casos de corrupção investigados (Instituto Datafolha). O fato é que o vídeo teve repercussão, rendeu respostas na internet e chegou a quase 4 milhões de pageviews em 48 horas, muito acima da média do canal. Para se ter ideia, o vídeo mais popular do Porta dos Fundos no mês passado foi visto 2,6 milhões de vezes. Entretanto, se serviu de chamariz, o conteúdo “polêmico” trouxe comentários indesejáveis, que realçam um visível descompasso entre a classe artística, movida a patrocínio estatal e lei de incentivo fiscal, e a população que paga impostos. Vários comentários na página do vídeo lembram que o Porta dos Fundos recebeu autorização do governo para captar R$ 7,5 milhões em incentivo fiscal para rodar seu filme, algo que pode virar fator de desgaste para o grupo, ainda mais se entre seus patrocinadores aparecerem empresas estatais. o

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    Contrato Vitalício: Pôster do filme do Porta dos Fundos parodia cartaz de Os Vingadores

    29 de março de 2016 /

    A Dowtown Filmes divulgou o cartaz de sua próxima comédia besteirol, “Contrato Vitalício”, que está sendo considerada a estreia do grupo humorístico Porta dos Fundos nos cinemas – apesar de seus integrantes aparecerem em dezenas de filmes nos últimos anos. A imagem é uma paródia do cartaz de “Os Vingadores”, um dos piores trabalhos de Photoshop já feitos por Hollywood (por sinal, superado pela arte da continuação). Isso quer dizer que o filme vai trazer o Porta dos Fundos impedindo uma invasão alienígena em São Paulo? Não, mas a premissa, ao menos, cita extraterrestres. “Contrato Vitalício” tem direção de Ian SBF (“Entre Abelhas”) e roteiro de Fabio Porchat e Gabriel Esteves (série “O Grande Gonzalez”). Inspirado na longa relação entre Ian e Porchat, o filme conta a história de um ator (Fábio Porchat) que, entusiasmado com a vitória de uma amigo diretor (Gregório Duvivier) num festival internacional de cinema, assina um contrato vitalício num guardanapo para participar de todos os seus próximos filmes. Mas o diretor some naquela mesma noite, e, ao voltar dez anos depois dizendo que foi abduzido por alienígenas, quer transformar a saga da sua própria vida num filme. A esta altura, o amigo ator já é famoso e percebe que, para honrar o contrato, será obrigado a fazer um filme que pode destruir não apenas sua carreira, mas sua vida. O elenco reúne outros atores do grupo, como Antonio Tabet, João Vicente de Castro, Luis Lobianco, Julia Rabello e Marcos Veras. As filmagens aconteceram em janeiro, com duração de cinco semanas, e o lançamento, em esquema relâmpago (ou trash), está marcado para 30 de junho.

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    Apaixonados – O Filme é mais um exemplar de humor televisivo nos cinemas brasileiros

    11 de março de 2016 /

    É tanto lançamento de filme brasileiro com o subtítulo “O Filme” que já parece piada pronta. “Apaixonados – O Filme”, de Paulo Fontenelle (“Se Puder… Dirija!”), por exemplo, parece usar o termo para justificar sua ida ao cinema. Deve se ver cinematográfico por imitar a estrutura da comédia romântica hollywoodiana com tramas paralelas, mas acaba televisivo ao imprimir ao formato um “humor brasileiro”, saído de programas tipo “Zorra Total” – caso, principalmente, do gringo assediado por duas mulheres. A trama paralela que poderia render um filme centra-se numa porta-bandeira de escola de samba, vivida por Nanda Costa. Trata-se de uma atriz que costuma surpreender quando bem aproveitada, como demonstrou em “Febre do Rato”, de Cláudio Assis. E seu romance com um médico consegue despertar algum interesse, pelos desencontros que acontecem e pela ambientação carnavalesca. Assim como a história do rapaz rico e da moça pobre, que também produz algum interesse. Mas ambas acabam reduzidas a um fiapo narrativo, sem nenhum desenvolvimento, sobrepostas por histórias que não despertam a mesma simpatia. O filme é claramente uma perda de tempo. De fato, a produção poderia muito bem ser realizada como um especial da Rede Globo e não ocupar espaço precioso no circuito cinematográfico. Mas “Apaixonados – O Especial Televisivo” não soa tão bem como título.

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    Estreias: Kung Fu Panda 3 chega em mais de mil salas em semana com dez lançamentos

    3 de março de 2016 /

    Maior estreia da semana, “Kung Fu Panda 3” chega em mais de mil salas de cinema (654 em 3D) após quebrar recorde de bilheteria na China, num circuito 47% maior que o do longa anterior, que estreou em 714 salas em 2011. A aposta, por sinal, mais que dobra em relação à estreia da franquia em 2008, quando o primeiro “Kung Fu Panda” foi lançado em 417 salas. A esta altura, os personagens são bem conhecidos, o que supõe maior interesse. Mas o filme é para crianças e chega tarde, um mês após o lançamento original nos EUA, numa “estratégia” que lhe custa o benefício do período das férias escolares. Embora os golpes do kung fu animado conquistem um terço de todos os cinemas do país, duas comédias que já fracassaram nos EUA tentam recuperar o investimento nos shoppings brasileiros, com distribuição maior que suas “qualidades”. Lançada em quase 300 salas, “Cinquenta Tons de Preto” exibe uma paródia de “Cinquenta Tons de Cinza”, realizada pelos responsáveis por “Inatividade Paranormal”, enquanto “Zoolander 2” ocupa metade desse espaço com a continuação de uma comédia antiga (2001) de Ben Stiller sobre o universo da moda. O primeiro ridiculariza o que já é ridículo, o segundo tenta bater o recorde de aparições de celebridades, e ambos entregam esquetes em vez de histórias. O drama “Um Homem entre Gigantes” também falhou em empolgar público e crítica americanos. Cinebiografia do médico imigrante que enfrentou a liga de futebol americano para denunciar as condições de saúde dos atletas deste esporte violento, tem como destaque a boa interpretação de Will Smith, que chegou a acreditar na possibilidade de uma indicação ao Oscar. Ela não veio porque o resto – roteiro, direção, etc – não acompanhou seu desempenho. Lançado há seis semanas e já quase fora de cartaz nos EUA, o filme deu prejuízo, o que leva o estúdio a buscar o mercado internacional. Infelizmente, com expectativas acima das possibilidades: 74 salas é muita ambição para um filme sobre um esporte não olímpico e pouco apreciado no Brasil. Ironicamente, o melhor “filme americano” da semana é um terror. Gênero subestimado, de vez em quando revela boas surpresas como esta “A Bruxa”, que rendeu ao estreante Robert Eggers o prêmio de Melhor Direção no Festival de Sundance 2015, além de revelar a atriz Anya Taylor-Joy, que deve aparecer em mais quatro filmes nos próximos 10 meses. Fãs de terror convencional podem ter dificuldades com sua abordagem, que explora a atmosfera, a locação e a presença assustadora de um bode, misturando sangue e delírio de forma perturbadora. A trama se passa numa fazenda isolada e distante do século 17, onde vive um casal temente a Deus e seus cinco filhos, até que o desaparecimento de um bebê recém-nascido gera suspeitas da existência de uma bruxa nas redondezas. Um detalhe interessante é que se trata de um coprodução brasileira, com participação da RT Features, do produtor Rodrigo Teixeira, o que justifica seu lançamento pouco “indie”, em 97 salas. Mais uma curiosidade nacional é oferecida ao público em “Meu Amigo Hindu”. A volta de Hector Babenco, após nove anos sem filmar, é estrelada por um americano, Willem Dafoe, e foi originalmente filmada em inglês. Mas o elenco de apoio e as locações são de novela brasileira. O que leva a uma ironia peculiar: o filme ganhou dublagem nacional para chegar a 44 cinemas. A trama evoca um drama particular do diretor, usando Dafoe como seu alter ego, e resulta num longo filme de doença. Escolhido para abrir a Mostra de São Paulo do ano passado, agradou apenas aos críticos mais velhos, que tendem a ser reverentes. O maior lançamento brasileiro, porém, é outro. Uma comédia, é claro. E, como de praxe, com o subtítulo “O Filme”. Trata-se de “Apaixonados – O Filme”, que, apesar de se passar no carnaval, também é hollywoodiana, seguindo a fórmula da comédia romântica como conto de fadas. A direção é de Paulo Fontenelle, que chega ao terceiro longa sem demonstrar muita evolução – continua confundindo atores da rede Globo com talentos e roteiros televisivos com cinema. Pelo tempero nacional, “Apaixonados” sai-se melhor que os péssimos “Se Puder… Dirija” (2013) e “Divã a 2” (2015), mas compartilha com eles a previsibilidade de sua história. Em 124 salas. Como costuma acontecer em toda semana, o circuito limitado destaca um lançamento francês. Desta vez, um drama romântico de características surreais, “Fique Comigo”, que traz a atriz Isabelle Huppert (“Amor”) numa de suas histórias paralelas. Estreia em 11 salas em apenas quatro cidades. A programação se completa com dois filmes japoneses lançados de forma restrita. “Black Butler – O Mordomo de Preto”, que chega em apenas três salas no Rio, é adaptação de um mangá sobre um mordomo do inferno, que serve a um mestre em troca de sua alma. No filme, o mestre é uma mestra, o que gera subtexto de dominação sadomasoquista. O visual neogótico completa o pré-requisito cult, mas a trama é boba – uma história de vingança – e filmada de forma exagerada, como se fosse uma animação – o anime derivado dos quadrinhos, por sinal, é mais conhecido pelo título “O Mordomo Sombrio”. Por fim, “Nossa Irmã Mais Nova” é a obra mais recente de Hirokazu Koreeda, um dos maiores mestres dedicados a dramas sobre crianças no cinema contemporâneo – diretor dos sensíveis “Ninguém Pode Saber” (2004), “Andando” (2008) e “Pais e Filhos” (2014). O longa acompanha três irmãs que descobrem, no funeral do pai que as abandonou pequenas, que têm uma quarta irmã mais nova e, num ato impulsivo, a convidam a viver com elas. A chegada da quarta irmã perturba o ambiente da família materna, mas, como a mãe das jovens também as abandonou quando eram adolescentes, elas se sentem acima das críticas. Terno, tocante e encantador, “Nossa Irmã Mais Nova” é um filme que faz bem. Infelizmente, fará bem a poucos, lançado em apenas duas salas em São Paulo. Estreias de cinema nos shoppings Estreias em circuito limitado

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    Deadpool é a maior estreia da semana, que ainda inclui mais dois candidatos ao Oscar

    11 de fevereiro de 2016 /

    O filme do super-herói “Deadpool” é a principal estreia da semana. Apesar do perfil de blockbuster, o lançamento em fevereiro assume que não se trata de um título típico do verão americano. Exibido com classificação etária para 16 anos no Brasil (mais baixa que o “R” obtido nos EUA), “Deadpool” subverte a fórmula dos super-heróis com um personagem que conversa com o público, fala palavrões, manifesta-se com violência e se porta de forma imprópria para menores. O resultado é ainda mais divertido que o primeiro “Kick-Ass” (2010), o filme que inaugurou esse filão de comédia ultraviolenta com heróis de quadrinhos, com uma diferença crucial: trata-se de uma criação da Marvel! A outra estreia ampla da semana também apela, com resultado diverso. “Um Suburbano Sortudo” é um teste de profundidade para o baixo nível nacional. Um verdadeiro marco histórico, repleto de clichês, caricaturas e piadas de duplo sentido, estrelado por Rodrigo Sant’anna, um humorista de TV que gosta de fazer piada montado como travesti/drag queen/mulher, mas que o roteiro insiste em juntar com a mocinha da história (Carol Castro, a bonitinha dos filmes ruins). A nova comédia brasileira vem da mesma fábrica de “Até que a Sorte nos Separe”: o diretor Roberto Santucci. Por sinal, onde foi mesmo que vimos, recentemente, um pobretão ficar inesperadamente milionário? Já o universo suburbano é o mesmo da série “Os Suburbanos”, estrelada pelo próprio Sant’anna. Até os saudosos filmes dos Trapalhões eram mais criativos. A transexualidade não é motivo de piada em “A Garota Dinamarquesa”, um dos dois filmes indicados ao Oscar que entram em cartaz. História do primeiro homem a realizar uma cirurgia bem-sucedida de troca de sexo, traz Eddie Redmayne, vencedor do Oscar do ano passado por “A Teoria de Tudo”, no papel principal. Mas quem rouba a cena é a sueca Alicia Vikander, favorita ao Oscar de Atriz Coadjuvante, como a esposa incentivadora do pioneiro transexual. Ela já venceu o prêmio do Sindicato dos Atores dos EUA (SAG Awards). Também na disputa do Oscar, “Brooklyn” é um romance mais convencional, passado numa época em que os imigrantes eram bem-vindos nos EUA. Roteirizado pelo escritor Nick Hornby, conta a história de uma jovem irlandesa, vivida por Saoirse Ronan, que viaja para Nova York, onde começa uma nova vida e se apaixona, até se ver forçada a retornar para a Irlanda, onde também encontra motivos para ficar. Pelo papel de mulher dividida, Soairse Ronan repetiu Jodie Foster, tornando-se uma das poucas atrizes-mirins indicadas para um Oscar, no começo de suas carreiras, a confirmarem seu talento com nova nomeação. Ela disputou a estatueta pela primeira vez aos 13 anos de idade, por “Desejo e Reparação” (2007). Completam a programação dois lançamentos invisíveis, o islandês “A Ovelha Negra”, de Grímur Hákonarson, vencedor da mostra Um Certo Olhar no Festival de Cannes do ano passado, e o espanhol “História da Minha Morte”, de Albert Serra, vencedor do Festival de Locarno em 2013. O primeiro conta a história de dois irmãos num vale remoto, que precisam superar o ódio que sentem um pelo outro para salvarem seus rebanhos de agentes da vigilância sanitária, cujo tratamento para o surto de uma doença animal é o extermínio. Já o segundo mostra o improvável encontro entre Casanova e Drácula, registrado em idioma catalão e com uma fotografia que parece pintura, especialmente as obras de Caravaggio, mas seu ritmo é dolorosamente arrastado e os atores não são profissionais. Cada filme estará disponível em apenas três salas em todo o país. Estreias de cinema nos shoppings Estreias em circuito limitado

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