Primeira parte de “Duna” será maior que o filme inteiro dos anos 1980
A nova adaptação de “Duna” deve contar apenas metade do livro original de Frank Herbert. Mesmo assim, terá mais longa que a primeira versão cinematográfica, realizada por David Lynch em 1984. O filme de Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”) terá 155 minutos de duração, ou 2h35 – 18 minutos a mais que a produção dos anos 1980. No passado, muitos desistiram de filmar “Duna” porque consideraram impossível condensar sua história num único filme. Responsável pela primeira tentativa em 1975, Alejandro Jodorowsky concluiu que a adaptação teria que ter 15 horas. O estúdio, claro, queria um filme de no máximo 1h50. Nove anos depois, David Lynch tentou fazer o que podia com esta limitação de tempo, mas acabou estourando a duração exigida. Por isso, sua obra sofreu vários cortes durante a edição, a mando do produtor Dino De Laurentiis, o que dificultou o entendimento da trama complexa e causou seu fracasso nas bilheterias. Villeneuve encontrou a solução ao dividir a história em duas partes e assim apresentar a trama completa com cinco horas de duração. Só que a Warner, embora tenha encomendado o roteiro da continuação em 2019, ainda não autorizou a produção da segunda parte de “Duna”. Este detalhe tem sido minimizado na divulgação do longa para não prejudicar sua bilheteria. Muita gente pensaria duas vezes antes de decidir enfrentar a variante delta da covid-19 para ver um filme sem final. O cineasta, porém, acredita que só um desastre financeiro muito grande impedirá a produção do segundo filme. Villeneuve deixou claro o apoio do estúdio à sua opção de contar a história em duas partes durante uma entrevista à revista Total Film. “O que ouvimos nas últimas décadas é que não é possível adaptar o livro. Acho que, no fundo, o estúdio ainda acha isso! Mas o que eu precisava era provar a eles que era possível fazer um filme lindo e popular de ‘Duna’, e acho que consegui fazer isso – todo mundo na Warner e na Legendary apoia o filme totalmente. Seria preciso um resultado muito ruim nas bilheterias para que ‘Duna: Parte 2’ fosse cancelado. Eles amam o filme, estão orgulhosos do filme, e querem que o próximo vá adiante”, contou. A história se passa no futuro e em outro planeta, um local árido chamado Arrakis, que produz uma matéria essencial às viagens interplanetárias: a Especiaria. Quem controla a Especiaria tem uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que a família real que supervisiona o local enfrente complôs e sofra um atentado. Apenas o filho, Paul Atreides, escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra daquele mundo como sua principal arma. Em particular, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”) vive Paul Atreides e o elenco estelar inclui Josh Brolin (o Thanos de “Vingadores: Guerra Infinita”), Jason Momoa (o “Aquaman”), Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Rebecca Ferguson (“Missão Impossível: Efeito Fallout”), Zendaya (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Charlotte Rampling (indicada ao Oscar por “45 Anos”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Stellan Skarsgard (“Thor”) e Javier Bardem (“007: Operação Skyfall”), entre outros. O filme terá première internacional no Festival de Veneza, em 3 de setembro, e chega aos cinemas do Brasil no dia 14 de outubro. Villeneuve também está trabalhando numa série derivada de “Duna” para o serviço de streaming HBO Max, tamanha é a expectativa da Warner para a franquia.
Trailer grandioso explica premissa da série baseada no clássico sci-fi “Fundação”
A Apple TV+ divulgou novos pôster e trailer da série baseada em “Fundação” (Foundation), considerada uma das principais obras da ficção científica mundial, escrita nos anos 1950 por Isaac Asimov (1920-1992). A prévia grandiosa se mostra tão ambiciosa quanto o livro, com a materialização de diferentes planetas, batalhas épicas e muitos efeitos visuais. Os livros “Fundação” (1951), “Fundação e Império” (1952) e “Segunda Fundação” (1953) foram inspirados pela queda do Império Romano e têm como pano de fundo um futuro em que a Via Láctea está sob o controle do Império Galáctico. Entretanto, o matemático Hari Seldon desenvolve uma fórmula que prevê que os dias do Império estão contatos. Ele descobre que a atual forma de governo vai entrar em colapso e mergulhar a humanidade numa era de trevas, na qual todo o conhecimento será perdido e o homem voltará à barbárie. A descoberta o transforma em inimigo do Império e também origina um grupo conhecido como A Fundação, criado para preservar o conhecimento humano do inevitável apocalipse. A adaptação foi desenvolvida por David S. Goyer (roteirista de “Batman: O Cavaleiro das Trevas”) e Josh Friedman (criador de “Emerald City”) em parceria com a produtora Skydance e destaca os atores Jared Harris (“Chernobyl”) e Lee Pace (“Capitã Marvel”) como protagonistas. Harris interpreta o cientista Hari Seldon e Pace é Brother Day, o atual Imperador da galáxia. O elenco também inclui Terrence Mann (“Sense8”), Alfred Enoch (“How to Get Away with Murder”), Lou Llobell (“Voyagers”), Leah Harvey (minissérie “Les Misérables”), Laura Birn (“Caçada Mortal”), Mido Hamada (“Counterpart”), Geoffrey Cantor (“Demolidor”) e Daniel MacPherson (“Strike Back”). A trilogia literária teve impacto tão grande que os fãs dos livros fizeram campanha para Asimov continuar a história, o que ele fez nos anos 1980 com “Limites da Fundação” (1982) e “Fundação e Terra” (1986), além de ter acrescentado dois prólogos à trama, “Prelúdio para Fundação” (1988) e o póstumo “Origens da Fundação” (1993). Ele também interligou vários outros trabalhos à saga, criando um universo estendido que chegou a cobrir mil anos de História ficcional. Não por acaso, este vasto material já tinha sido considerado ideal para uma série anteriormente. A HBO tentou fazer uma adaptação em 2015, com o co-criador de “Westworld” Jonathan Nolan. Mas o orçamento se provou impeditivo para a TV. Aparentemente, o preço coube no bolso da Apple. Além de “A Fundação”, Issac Asimov também é conhecido por ter formulado as chamadas “leis da robótica” em outro de seus livros famosos, que já teve, inclusive, adaptação (bastante livre) de Hollywood: “Eu, Robô”, estrelado por Will Smith em 2004. A série “Foundation” (o nome da série em inglês) estreia em 24 de setembro.
Remake de “Cenas de um Casamento” ganha trailer com Oscar Issac e Jessica Chastain
A HBO Max divulgou o pôster e o segundo trailer legendado de “Scenes from a Marriage”, minissérie que traz Oscar Issac (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”) e Jessica Chastain (“It – Capítulo 2”) como um casal em crise. A produção é um remake americano de “Cenas de um Casamento”, obra-prima do cineasta sueco Ingmar Bergman. A minissérie original de 1973 acompanhava a desintegração do casamento de Marianne, uma advogada de família especializada em divórcio, e Johan, durante um período de 10 anos. E foi inspirada nas experiências do próprio Bergman, incluindo seu relacionamento com a atriz Liv Ullmann, que estrelou a produção original – filmada com um orçamento pequeno em Estocolmo e Fårö em 1972. Depois de ser exibida na TV sueca em seis partes, a minissérie foi condensada em uma versão para o cinema (de 2h49 minutos!) em 1974, ocasião em que venceu o Globo de Ouro de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A obra influenciou cineastas como Woody Allen e Richard Linklater, e ainda foi apontada como responsável pelo aumento na taxa de divórcios na Suécia nos anos 1970. “Cenas de um Casamento” ainda foi adaptado para o teatro e recebeu uma continuação, “Saraband”, em 2003, que se tornou o último longa da carreira de Bergman, falecido em 2007. A nova versão está a cargo do israelense Hagai Levi, criador das séries “The Affair” e “Em Terapia”, que escreve e dirige os cinco episódios. Outros nomes do elenco são Nicole Beharie (“Sleepy Hollow”), Tovah Feldshuh (“The Walking Dead”), Maury Ginsberg (“Manifest”), Sunita Mani (“GLOW”) e a menina Lily Jane (“Sand Dollar Cove”). A atração terá première em 1 de setembro no Festival de Veneza e chega logo em seguida, em 12 de setembro, no canal HBO e na plataforma HBO Max.
Só desastre financeiro impedirá “Duna” de ter continuação
O diretor Denis Villeneuve voltou a deixar claro que o aguardado filme “Duna” conta apenas metade da história do livro de Frank Herbert. A produção sempre foi concebida para ter duas partes, tanto que a Warner aprovou o desenvolvimento do roteiro da “Parte 2” em 2019. Mas este detalhe tem sido minimizado na divulgação do longa para não prejudicar sua bilheteria. Muita gente pensaria duas vezes antes de decidir enfrentar a variante delta da covid-19 para ver um filme sem final. Villeneuve, porém, acredita que só um desastre financeiro muito grande impedirá a produção do segundo filme. Ele deixou claro o apoio do estúdio à sua opção de contar a história em duas partes durante uma entrevista à revista Total Film. “O que ouvimos nas últimas décadas é que não é possível adaptar o livro. Acho que, no fundo, o estúdio ainda acha isso! Mas o que eu precisava era provar a eles que era possível fazer um filme lindo e popular de ‘Duna’, e acho que consegui fazer isso – todo mundo na Warner e na Legendary apoia o filme totalmente. Seria preciso um resultado muito ruim nas bilheterias para que ‘Duna: Parte 2’ fosse cancelado. Eles amam o filme, estão orgulhosos do filme, e querem que o próximo vá adiante”, contou. A decisão de dividir a trama em dois filmes tem realmente apoio dos estúdios. Em julho de 2019, o CEO da Legendary, Joshua Grode, já tinha confirmado tudo. “Esse é o plano. Há uma plano de fundo que foi acenado em alguns dos livros [que nós expandimos]. E também, quando você lê o livro, há um ponto em que faz sentido interromper o filme, antes do final do livro”, ele explicou na ocasião. Ou seja, o segundo filme não contará a história de outro livro – como aconteceu com as minisséries do canal pago Syfy – , mas sim o final do primeiro. Considerado um dos livros de ficção científica mais complexos de todos os tempos, a obra de 1965 já foi transformada num filme antes – em 1984 pelo cineasta David Lynch – e também originou duas minisséries do canal Syfy desde 2000. A história se passa no futuro e em outro planeta, um local árido chamado Arrakis, que produz uma matéria essencial às viagens interplanetárias: a Especiaria. Quem controla a Especiaria tem uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que a família real que supervisiona o local enfrente complôs e sofra um atentado. Apenas o filho, Paul Atreides, escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra daquele mundo como sua principal arma. Em particular, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”) vive Paul Atreides e o elenco estelar inclui Josh Brolin (o Thanos de “Vingadores: Guerra Infinita”), Jason Momoa (o “Aquaman”), Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Rebecca Ferguson (“Missão Impossível: Efeito Fallout”), Zendaya (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Charlotte Rampling (indicada ao Oscar por “45 Anos”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Stellan Skarsgard (“Thor”) e Javier Bardem (“007: Operação Skyfall”), entre outros. O filme terá première internacional no Festival de Veneza, em 3 de setembro, e chega aos cinemas do Brasil no dia 14 de outubro. Villeneuve também está trabalhando numa série derivada de “Duna” para o serviço de streaming HBO Max, tamanha é a expectativa da Warner para a franquia.
Tudo é grandioso e épico no novo trailer de “Duna”
A Warner divulgou um novo trailer legendado do remake de “Duna”, que abre sua narrativa com a “garota dos sonhos” do personagem principal. A prévia começa com Paul Atreides, o papel de Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”), sonhando com a jovem misteriosa interpretada por Zendaya (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), que introduz visões de seu futuro como um herói predestinado. Mas o principal vem após o logotipo da produção. A prévia destaca o visual espetacular e épico da produção, com cenas de batalhas grandiosas, que a primeira adaptação da obra não chegou nem perto de materializar, além dos vermes gigantes das dunas do título, uma direção de fotografia de tirar o fôlego e incontáveis efeitos visuais. Fãs de ficção científica conhecem de cor a história de “Duna”. Trata-se de um clássico do gênero, originalmente escrito por Frank Herbert em 1965 e levado pela primeira vez às telas em 1984 com direção de David Lynch (o criador de “Twin Peaks”). O material ainda rendeu duas minisséries do canal Syfy e uma franquia literária, que continua a ser estendida, anos após a morte de Herbert, em 1986. Na trama, uma família aristocrática deixa seu planeta para assumir a supervisão da mineração da Especiaria, o elemento mais valorizado do universo, que só existe no mundo de Arrakis. Quem controla a Especiaria tem uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que a família real enfrente complôs e sofra um atentado. Mas o filho, Paul Atreides, escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra de Arrakis como sua principal arma. Em particular, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. O elenco reunido para materializar essa história é tão grandioso quanto a escala da produção, incluindo ainda Jason Momoa (o “Aquaman”), Josh Brolin (o Thanos de “Vingadores: Guerra Infinita”), Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Rebecca Ferguson (“Missão Impossível: Efeito Fallout”), Sharon Duncan-Brewster (“Rogue One: Uma História Star Wars”), Charlotte Rampling (indicada ao Oscar por “45 Anos”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Stellan Skarsgard (“Thor”) e Javier Bardem (“007: Operação Skyfall”) – entre outros. A direção é de Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”), que também trabalhou no roteiro com Jon Spaihts (“Prometheus”) e Eric Roth (“Forest Gump”). Já o favorito ao Oscar 2021 de Melhor Direção de Fotografia se chama Greig Fraser, em sua primeira parceria com Villeneuve e após estrear na sci-fi com “Rogue One: Uma História Star Wars” (2016). Anos antes da estreia, “Duna” já tinha uma continuação confirmada. Isto sugere que a adaptação será dividida em duas partes. Villeneuve também está trabalhando numa série derivada para o serviço de streaming HBO Max, tamanha é a expectativa da Warner para a franquia. O filme terá première internacional no Festival de Veneza, em 3 de setembro, e chega aos cinemas do Brasil no dia 14 de outubro.
Personagens de “Duna” ilustram coleção de pôsteres
A Warner divulgou uma coleção de pôsteres com os personagens de “Duna”, que destacam o elenco grandioso da atração em seus respectivos papéis. O filme é um dos muitos adiados pela pandemia e será lançado nos EUA com distribuição simultânea em streaming, na HBO Max. Clássico sci-fi originalmente escrito por Frank Herbert em 1965 e já levado às telas em 1984 com direção de David Lynch (o criador de “Twin Peaks”), o filme acompanha a família aristocrática Atreides, que deixa seu planeta para assumir a supervisão da mineração da Especiaria, o elemento mais valorizado do universo. Quem controla a Especiaria tem uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que os Atreides enfrentem complôs e sofram um atentado ao chegar no único lugar do universo que a produz: o planeta Arrakis. Mas o integrante mais jovem da família, Paul, escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra de Arrakis como sua principal arma. Em particular, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. Além de Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”) como Paul Atreides, o elenco ainda destaca Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”) e Rebecca Ferguson (“Missão Impossível: Efeito Fallout”) como os pais do protagonista, o duque Leto Atreides e Lady Jessica Atreides, Zendaya (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”) como Chani, a “garota dos sonhos” de Paul, Josh Brolin (o Thanos de “Vingadores: Guerra Infinita”) como Gurney Halleck, treinador e mentor de Paul, Jason Momoa (o “Aquaman”) como Duncan Idaho, braço direito do duque Atreides, Javier Barden (“Piratas do Caribe: A Vingança de Salazar”) como Stilgar, líder dos Fremen, uma tribo do deserto, Charlotte Rampling (“45 Anos”) como a Reverenda Madre Mohiam, oráculo do imperador, Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”) como Glossu Rabban, mais conhecido como “A Besta”, e Stellan Skarsgard (“Thor”) como o Barão Vladimir Harkonnen, o grande vilão da história – entre outros. Embora não tenha sido oficialmente confirmado, o filme não deve contar a história completa de “Duna”, mas apenas a primeira parte. Por isso, a produção já teria uma continuação confirmada. Além dos filmes, o diretor Denis Villeneuve também está trabalhando numa série derivada para o serviço de streaming HBO Max. O filme terá première internacional no Festival de Veneza, em 3 de setembro, e chega aos cinemas do Brasil no dia 14 de outubro.
Remake de “Cenas de um Casamento” ganha trailer com Oscar Issac e Jessica Chastain
A HBO divulgou o trailer legendado de “Scenes from a Marriage”, minissérie que traz Oscar Issac (“Star Wars: A Ascensão Skywalker”) e Jessica Chastain (“It – Capítulo 2”) como um casal em crise. A produção é um remake americano de “Cenas de um Casamento”, obra-prima de Ingmar Bergman. A minissérie original de 1973 acompanhava a desintegração do casamento de Marianne, uma advogada de família especializada em divórcio, e Johan, durante um período de 10 anos. E foi inspirada nas experiências do próprio Bergman, incluindo seu relacionamento com a atriz Liv Ullmann, que estrelou a produção original – filmada com um orçamento pequeno em Estocolmo e Fårö em 1972. Depois de ser exibida na TV sueca em seis partes, a minissérie foi condensada em uma versão para o cinema (de 2h49 minutos!) em 1974, ocasião em que venceu o Globo de Ouro de Melhor Filme em Língua Estrangeira. A obra influenciou cineastas como Woody Allen e Richard Linklater, e ainda foi apontada como responsável pelo aumento na taxa de divórcios na Suécia nos anos 1970. “Cenas de um Casamento” ainda foi adaptado para o teatro e recebeu uma continuação, “Saraband”, em 2003, que se tornou o último longa da carreira de Bergman, falecido em 2007. A nova versão está a cargo do israelense Hagai Levi, criador das séries “The Affair” e “Em Terapia”, que escreve e dirige os cinco episódios. Outros nomes do elenco são Nicole Beharie (“Sleepy Hollow”), Tovah Feldshuh (“The Walking Dead”), Maury Ginsberg (“Manifest”), Sunita Mani (“GLOW”) e a menina Lily Jane (“Sand Dollar Cove”). A estreia está marcada para setembro na TV paga e na plataforma de streaming HBO Max.
“A Noite dos Mortos-Vivos” vai ganhar remake animado
O clássico de 1968 que lançou os zumbis modernos no cinema vai voltar à vida, após dois remakes, como animação. Intitulada “Night of the Animated Dead” (Noite dos Mortos Animada), a produção será a primeira adaptação animada de “A Noite dos Mortos-Vivos”, terror escrito e dirigido por George A. Romero. O longa original mostrava um grupo de pessoas se protegendo numa casa isolada durante um ataque de mortos-vivos. Filmado em preto e branco e com orçamento mínimo, a obra impressionou por criar uma ameaça até então nunca vista: uma epidemia apocalíptica zumbi. Todos os zumbis anteriores do cinema eram criaturas ligadas ao vudu e ao folclore haitiano. “A Noite dos Mortos-Vivos” foi o primeiro longa a abandonar essa premissa sobrenatural, trocando a base supersticiosa das criaturas por uma ameaça de raízes na ficção científica apocalíptica – o filme inclusive indica que tudo teria começado com a queda de uma sonda espacial. O próprio Romero continuou a história dez anos depois com “O Despertar dos Mortos” (1978), mostrando a epidemia zumbi atingindo uma grande metrópole e o templo do consumo moderno – um shopping center. O sucesso foi tanto que os filmes de zumbis se espalharam pelo mundo como epidemia real. O diretor ainda desenvolveu seu conceito com outro clássico, “Dia dos Mortos” (1985), e em seus três filmes mais recentes, “Terra dos Mortos” (2005), “Diário dos Mortos” (2007) e “Ilha dos Mortos” (2009), antes de morrer trabalhando no longa que encerraria a história. A Warner Bros. vai desenvolver uma variação animada da trama original com direção de Jason Axinn (do terror animado “To Your Last Death”). Os personagens são os mesmos do filme de 1968, dublados por Katharine Isabelle (“A Ordem”), Dulé Hill (“Psych”), Josh Duhamel (“Transformers”), Nancy Travis (“Last Man Standing”), Katee Sackhoff (“Battlestar Galactica”), James Roday Rodriguez (também de “Psych”), Jimmi Simpson (“Westworld”) e Will Sasso (“Mom”). A expectativa é lançar o longa animado de forma digital durante o próximo outono norte-americano (nossa primavera). Reveja abaixo os trailers do filme original em preto e branco e de seu melhor remake, feito em 1990 por Tom Savini, criador dos efeitos dos zumbis de “O Despertar dos Mortos” e “Dia dos Mortos”.
Adaptação do clássico sci-fi “Fundação” ganha trailer épico
A Apple TV+ divulgou um pôster e o novo trailer épico da série baseada em “Fundação” (Foundation), considerada uma das principais obras da ficção científica mundial, escrita nos anos 1950 por Isaac Asimov (1920-1992). A prévia revela a data de estreia da produção, além de se mostrar tão ambiciosa quanto o livro, com a materialização de diferentes planetas e muitos efeitos visuais. O projeto está sendo desenvolvido por David S. Goyer (roteirista de “Batman: O Cavaleiro das Trevas”) e Josh Friedman (criador de “Emerald City”), em parceria com a produtora Skydance, e destaca os atores Jared Harris (“Chernobyl”) e Lee Pace (“Capitã Marvel”) como protagonistas. Harris interpretará o cientista Hari Seldon e Pace será Brother Day, o atual Imperador da galáxia. O elenco também inclui Terrence Mann (“Sense8”), Alfred Enoch (“How to Get Away with Murder”), Lou Llobell (“Voyagers”), Leah Harvey (minissérie “Les Misérables”), Laura Birn (“Caçada Mortal”), Mido Hamada (“Counterpart”), Geoffrey Cantor (“Demolidor”) e Daniel MacPherson (“Strike Back”). Os livros “Fundação” (1951), “Fundação e Império” (1952) e “Segunda Fundação” (1953) têm como pano de fundo um futuro em que a Via Láctea está sob o controle do Império Galáctico. Entretanto, o matemático Hari Seldon desenvolve uma fórmula que prevê que os dias do império estão contatos. Ele descobre que a atual forma de governo vai entrar em colapso e mergulhar a humanidade numa era de trevas, na qual todo o conhecimento será perdido e o homem voltará à barbárie. De posse desse conhecimento, ele passa a liderar um grupo conhecido como A Fundação, para preservar o conhecimento humano. A trilogia original teve impacto tão grande que os fãs dos livros fizeram campanha para Asimov continuar a história, o que ele fez nos anos 1980 com “Limites da Fundação” (1982) e “Fundação e Terra” (1986), além de ter acrescentado dois prólogos à trama, “Prelúdio para Fundação” (1988) e “Origens da Fundação” (1993). Ele também interligou vários outros trabalhos à saga, criando um universo estendido que chegou a cobrir mil anos de História ficcional. Não por acaso, este vasto material já tinha sido considerado ideal para uma série anteriormente. A HBO tentou fazer uma adaptação em 2015, com o co-criador de “Westworld” Jonathan Nolan. Mas o orçamento se provou impeditivo para a TV. Aparentemente, o preço cabe no bolso da Apple. Além de “A Fundação”, Issac Asimov também é conhecido por ter formulado as chamadas “leis da robótica” em outro de seus livros famosos, que já teve, inclusive, adaptação (bastante livre) de Hollywood: “Eu, Robô”, estrelado por Will Smith em 2004. A série “Foundation” (o nome da série em inglês) estreia em 24 de setembro.
“Duna” terá première mundial no Festival de Veneza
O Festival de Veneza confirmou nesta quinta-feira (17/6) que a sci-fi “Duna”, dirigida por Denis Villeneuve (“Blade Runner 2049”), terá première mundial em sua edição de 2021. O longa será exibido fora da competição principal, no dia 3 de setembro, duas semanas antes do lançamento no Brasil. O filme é um dos muitos adiados pela pandemia e será lançado nos EUA com distribuição simultânea em streaming, na HBO Max. A história de “Duna” é bastante conhecida pelos fãs de ficção científica. Trata-se de um clássico do gênero, originalmente escrito por Frank Herbert em 1965 e já levado às telas em 1984 com direção de David Lynch (o criador de “Twin Peaks”). O material ainda rendeu duas minisséries do canal Syfy e uma franquia literária, que continua a ser estendida, anos após a morte de Herbert em 1986. Na trama, uma família aristocrática deixa seu planeta para assumir a supervisão da mineração da Especiaria, o elemento mais valorizado do universo, que só existe no mundo de Arrakis. Quem controla a Especiaria tem uma vantagem econômica significativa diante dos adversários, o que faz com que a família real enfrente complôs e sofra um atentado. Mas o filho, Paul Atreides, escapa e procura se vingar, usando a ecologia bizarra de Arrakis como sua principal arma. Em particular, os vermes gigantes que habitam as grandes dunas – e que são os verdadeiros responsáveis pela produção da Especiaria. Além de Timothée Chalamet (“Me Chame Pelo Seu Nome”) no papel principal, como Paul Atreides, o elenco grandioso inclui Zendaya (“Homem-Aranha: De Volta ao Lar”), Jason Momoa (o “Aquaman”), Josh Brolin (o Thanos de “Vingadores: Guerra Infinita”), Oscar Isaac (“Star Wars: Os Últimos Jedi”), Rebecca Ferguson (“Missão Impossível: Efeito Fallout”), Sharon Duncan-Brewster (“Rogue One: Uma História Star Wars”), Charlotte Rampling (indicada ao Oscar por “45 Anos”), Dave Bautista (“Guardiões da Galáxia”), Stellan Skarsgard (“Thor”) e Javier Bardem (“007: Operação Skyfall”). Embora não tenha sido oficialmente confirmado, o filme não deve contar a história completa de “Duna”, mas apenas a primeira parte. Por isso, a produção já teria uma continuação confirmada. Além dos filmes, o diretor Denis Villeneuve também está trabalhando numa série derivada para o serviço de streaming HBO Max.
Remake do terror “Chamas da Vingança” ganha primeira foto
A Blumhouse e a Universal Pictures divulgaram a primeira foto do terror “Firestarter”. A imagem registra a atriz mirim Ryan Kiera Armstrong, de 11 anos – que coadjuvou a série infantil “Anne with an E” – , no papel-título do livro “A Incendiária” de Stephen King. O livro foi filmado pela primeira vez em 1984. Batizado no Brasil de “Chamas da Vingança”, a produção original trazia David Keith como pai de uma garotinha com poderes paranormais, que era capaz de incendiar objetos – e pessoas! – com a força do pensamento e, por isso, era perseguida por uma agência governamental secreta que desejava usar seu poderoso dom como arma. Inspiração clara para a personagem Eleven, de “Stranger Things”, a menina foi interpretada em 1984 por ninguém menos que Drew Barrymore, então com 9 anos de idade. A versão atual tem roteiro de Scott Teems (da série “Rectify”), será dirigida por Keith Thomas (“The Vigil”) e seu elenco ainda inclui Zac Efron (“Vizinhos”) e Michael Greyeyes (“Fear the Walking Dead”). Além deste papel, Ryan Kiera Armstrong também será vista em breve na sci-fi “A Guerra do Amanhã”, que estreia em 2 de julho na Amazon, no filme da super-heroína “Viúva Negra”, marcado para 8 de julho nos cinemas, e na 10ª temporada de “American Horror Story”, previsto para agosto no canal pago FX.
Busca por filme perdido de Orson Welles no Brasil vai virar documentário
A busca por um filme perdido de Orson Welles no Brasil vai pautar um documentário do canal pago americano TCM, do conglomerado WarnerMedia. A investigação, que será conduzida pelo diretor Joshua Grossberg, buscará no território brasileiro pistas da versão original de “Soberba” (The Magnificent Ambersons), desaparecida há três quartos de século. Filmado por Welles logo após “Cidadão Kane” (1941), o drama teve sua exibição editada pelos estúdios RKO, que cortaram grande parte do material original – nada menos do que 43 minutos. Além disso, o estúdio acrescentou cenas não filmadas por Welles e mudou o final, originando o grande desgosto do diretor com Hollywood. Grossberg acredita que uma cópia do original possa estar no Brasil, porque Welles veio filmar aqui seu filme seguinte, o inacabado “É Tudo Verdade”, que teve cenas descobertas num depósito da Paramount durante os anos 1980. Seu objetivo é restaurar as imagens perdidas para projetar a “versão do diretor” de “Soberba” nos cinemas. “A versão estendida de ‘Metrópolis’ de Fritz Lang foi encontrada em um museu argentino em 2008, então também pode ser que a cópia perdida de ‘Soberba’ exista em algum lugar no Brasil”, disse o documentarista em um comunicado. Veja abaixo o trailer da versão lançada nos cinemas em 1942.









