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    Estreias | “Covil dos Ladrões 2” e mais três filmes do Oscar chegam aos cinemas

    30 de janeiro de 2025 /

    "A Verdadeira Dor", "Setembro 5" e "Trilha Sonora para um Golpe de Estado" são os títulos que disputam o prêmio da Academia

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    Estreias | “Furiosa: Uma Saga Mad Max” chega aos cinemas

    23 de maio de 2024 /

    Outros destaques da programação incluem o thriller de ação "Fúria Primitiva" e duas comédias brasileiras estreladas por Giulia Benite

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    “O Urso do Pó Branco” é maior estreia de cinema desta quinta

    30 de março de 2023 /

    Um trash de luxo (orçamento de US$ 35 milhões) e uma compilação de episódios de série animada são os lançamentos mais amplos de cinema da semana. “O Urso do Pó Branco” vai chegar em mais salas, mas o novo “Demon Slayer” será exibido em pelo menos 400 telas. No circuito limitado, o resto da programação inclui o vencedor do último Festival de Gramado e vários filmes europeus premiados. Confira os títulos abaixo.   | O URSO DO PÓ BRANCO |   Parece mentira, mas o filme é baseado em uma história real que aconteceu em 1985, quando o avião de um traficante caiu no meio da floresta e um urso acabou devorando um quantidade enorme de cocaína. No filme, após se fartar com a cocaína que caiu do céu, o urso drogado cruza o caminho da polícia, dos criminosos e de diversos turistas, causando uma chacina sangrenta. Só que a história é contada como comédia! Dirigido por Elizabeth Banks (“As Panteras”), o longa é estrelado por Keri Russell (“Espíritos Obscuros”), Alden Ehrenreich (“Han Solo: Uma História Star Wars”), O’Shea Jackson Jr. (“Straight Outta Compton: A História do N.W.A.”), Margo Martindale (“Your Honor”), Jesse Tyler Ferguson (“Modern Family”), Isiah Whitlock Jr. (“Your Honor”), Brooklynn Prince (“Projeto Flórida”), Christian Convery (“Sweet Tooth”), Kristofer Hivju (“Game of Thrones”) e o finado Ray Liotta (“História de um Casamento”) em um dos seus últimos trabalhos.   | DEMON SLAYER – RUMO À VILA DOS FERREIROS |   O novo longa animado da franquia “Demon Slayer” é uma compilação dos episódios finais do Arco Distrito do Entretenimento (incluindo cenas inéditas) com a aguardada estreia da 3ª temporada do anime – marcada para 9 de abril. Na trama, Tanjiro viaja para a Vila dos Espadachim para substituir sua espada porque Hotaru Haganezuka está cansado de consertá-la. Nessa jornada, ele acaba se defrontando com as Luas Demoníacas Daki e Gyutaro.   | NOITES ALIENÍGENAS |   O grande vencedor do Festival de Gramado de 2022 traz um tema bastante atual e relevante ao cinema: o impacto da chegada das facções criminosas do sudeste do Brasil na Amazônia, ameaçando a vida local. A trama se passa na periferia de Rio Branco, Acre, onde as vidas de três jovens amigos de infância se entrelaçam e, por fim, encontram-se em uma tragédia comum, em uma sociedade em transformação e impactada de forma violenta com a chegada do crime organizado na região. O longa de estreia de Sérgio de Carvalho (da série “O Olhar que Vem de Dentro”) venceu seis Kikitos em Gramado, incluindo Melhor Filme e três troféus de atuação, divididos entre Gabriel Knoxx (Melhor Ator), Chico Diaz (Melhor Ator Coadjuvante) e Joana Gatis (Melhor Atriz Coadjuvante), além de uma Menção Honrosa para Adanilo Reis.   | A ESPOSA DE TCHAIKOVSKY |   O drama biográfico conta a história real de Antonina Miliukova, uma jovem aristocrata bonita e brilhante, que sonha em aprender música e acaba obcecada em se casar com Pyotr Tchaikovsky, o compositor russo mais famoso de seu tempo. Para surpresa de muitos, ele leva adiante o casamento, com o objetivo de encerrar rumores sobre sua sexualidade. Sem sentir atração e culpando-a por seus infortúnios, Tchaïkovsky decide se livrar da esposa de formas brutais. Mas Antonina decide suportar e fazer o que for preciso para ficar com o seu grande amor. O filme do russo Kirill Serebrennikov (“O Estudante”) foi exibido no Festival de Cannes e tem 83% de aprovação no Rotten Tomatoes.   | OS CINCO DIABOS |   O drama fantasioso acompanha Vicky, uma garotinha estranha e solitária, que tem um dom mágico: pode reproduzir qualquer perfume de que goste, e os guarda em frascos cuidadosamente identificados. Ela capturou o perfume de sua mãe (Adèle Exarchopoulos, de “Azul É a Cor Mais Quente”), por quem nutre um amor selvagem e excessivo. Mas quando a irmã de seu pai reaparece em suas vidas, após ser libertada da prisão, sua presença traz de volta o passado de uma forma violenta e mágica. O trabalho da diretora Léa Mysius (“Ava”) foi premiado nos festivais de Bergen (Noruega), Dublin (Irlanda) e Filadélfia (EUA), e atingiu 84% de aprovação no Rotten Tomatoes.   | A GAROTA RADIANTE |   Rebecca Marder (“A Dona do Barato”) vive o papel-título, uma jovem judia de 19 anos cheia de energia. Apaixonada por teatro e descobrindo o amor, ela tem uma visão romântica da vida, sonhando em virar atriz, enquanto aproveita os prazeres da idade. Porém, ela vive em Paris em 1942, durante a ascensão do nazismo. Primeiro longa escrito e dirigido pela atriz Sandrine Kiberlain (“A Outra Mulher”), foi premiado no Festival de Torino e rendeu a sua protagonista uma indicação ao César (o Oscar francês) de Melhor Atriz. A aprovação é de 85% no Rotten Tomatoes.   | SOMBRAS DE UM CRIME |   O pastiche de film noir de Neil Jordan (“Ondine”) acompanha um dos detetives mais famosos do gênero, Philip Marlowe, criação do escritor Raymond Chandler imortalizada nas telas por Humphrey Bogart e Robert Mitchum. A história inédita nos cinemas é baseada num livro autorizado de John Banville (autor de “Albert Nobbs”) e traz Liam Neeson (“Busca Implacável”) no papel principal. Desta vez, Marlowe é contratado para encontrar o ex-amante da ambiciosa Clare Cavendish Diane Kruger, de “Bastardos Inglórios”), herdeira da estrela de Hollywood Dorothy Quincannon (Jessica Lange, de “American Horror Story”). A investigação do desaparecimento dá início a uma série de reviravoltas mortais envolvendo a elite da indústria cinematográfica no final da década de 1930. Desastre de crítica, teve só 22% de aprovação.   | A PRIMEIRA COMUNHÃO |   O terror espanhol se passa no final dos anos 80, quando uma jovem recém-chegada tenta se encaixar com os outros adolescentes de uma cidadezinha. Em uma noite que saem para se divertir, eles se deparam na estrada com uma garotinha segurando uma boneca, vestida para sua primeira comunhão. Decididos a ajudar aquela menina perdida que some na floresta, o que eles acabam encontrando é uma lenda urbana e uma antiga maldição. A direção é de Víctor García (“A Amaldiçoada”)   | MEMÓRIA SUFOCADA |   Herói de Jair Bolsonaro e um dos maiores torturadores da ditadura, o Coronel Brilhante Ustra ganha um documentário de Gabriel Di Giacomo (“Marcha Cega”) que se debruça sobre o passado e faz uma ligação com o presente do Brasil.   | UM SAMURAI EM SÃO PAULO |   O documentário conta a história do japonês Taketo Okuda, um dos grandes mestres de karatê dos nossos tempos. Marcado pela infância na Segunda Guerra e preparado para ser um guerreiro pronto para matar ou morrer, Okuda foi enviado ao Brasil para difundir a arte marcial das mãos vazias. Sua trajetória, de professor de campeões a um mestre em busca da transcendência, é narrada por uma de suas alunas, uma brasileira neta de sobreviventes do Holocausto. A direção é da estreante em longas Débora Mamber.

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    Rússia anuncia boicote ao Oscar e fica sem representante na premiação

    27 de setembro de 2022 /

    O governo da Rússia decidiu que o país não vai submeter um longa-metragem à disputa do Oscar 2023, na categoria de Melhor Filme Internacional. O anúncio de boicote vem em meio a tensões entre o país e os EUA por conta da invasão da Ucrânia por tropas russas. Dizendo-se surpreendido pela decisão, Pavel Tchoukhraï, que chefia o comitê responsável pela seleção do representante russo no Oscar, informou ao site americano The Hollywood Reporter ter pedido demissão do seu cargo. A Rússia tem um bom histórico no Oscar. Desde o fim da União Soviética, seus filmes já foram indicados seis vezes na premiação, com uma vitória em 1995, quando o drama “O Sol Enganador”, de Nikita Mikhalkov, venceu a categoria (então chamada) de Melhor Filme em Língua Estrangeira. Os outros longas que se destacaram entre os finalistas ao troféu foram “Prisioneiro das Montanhas” (1997), “O Ladrão” (1998), “12” (2008), “Leviatã” (2015) e “Sem Amor” (2018). Neste ano, o filme selecionado pelo comitê foi “Unclenching the Fists”, de Kira Kovalenko, que não será submetido à apreciação da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA. Vencedor da mostra Um Certo Olhar do Festival de Cannes e com 89% de aprovação no Rotten Tomatoes, o longa será lançado mundialmente em streaming pela plataforma MUBI. O representante brasileiro no Oscar é “Marte Um”, de Gabriel Martins. O Oscar 2023 acontecerá em 12 de março em Los Angeles, com transmissão para o Brasil pelo canal pago TNT e a Globo. Veja abaixo o trailer oficial e o teaser do MUBI de “Unclenching the Fists”, que o governo russo impediu de disputar uma vaga na premiação.

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    Diretor ucraniano se arma e pede boicote mundial do cinema russo

    3 de março de 2022 /

    O cineasta ucraniano Oleg Sentsov, que lançou seu filme mais recente, “Rhino”, no Festival de Veneza do ano passado, emitiu um comunicado e postou um vídeo gravado na frente de combate contra as tropas russas que invadiram a Ucrânia. Armado e em trajes militares, atrás de uma barricada em Kiev, ele demonstrou sua disposição de luta. Em seu comunicado, também conclamou aqueles que o apoiam a tomar a mesma atitude firme. Não com armas, mas com um boicote total do cinema russo. Sentsov, que passou cinco anos em uma prisão russa por acusações de terrorismo que a Anistia Internacional descreveu como fabricadas, chegando a entrar em greve de fome contra a arbitrariedade, fez um apelo por um “boicote à cinematografia russa em todas as dimensões, incluindo cooperação cinematográfica: coprodução, distribuição e festivais”. O mesmo apelo foi feito pela Academia Ucraniana de Cinema, que pediu um boicote mundial da cultura e particularmente do cinema russo, como forma de impedir a proliferação da ideologia de Vladimir Putin, interromper o pagamento de impostos para o governo russo e pressionar os artistas afetados a se envolverem em mudanças em seu próprio país. Apesar da clareza da proposta, a ideia de um boicote divide atualmente a comunidade cinematográfica internacional. Enquanto a Academia Europeia de Cinema e os festivais de Estocolmo, na Suécia, e Glasgow, na Escócia, concordaram com um veto completo ao cinema russo, os festivais de Cannes, Veneza e Toronto buscaram um meio-termo, proibindo filmes incentivados e comissões culturais do governo de Putin, ao mesmo tempo em que defendem a exibição de filmes independentes do país. Isto não atende ao pedido dos cineastas ucranianos. Veja abaixo o comunicado enviado por Sentsov, seguido pelo vídeo do diretor nas trincheiras de Kiev. “Meu nome é Oleg Sentsov. Eu sou um diretor de cinema ucraniano. Em 2014, fui preso ilegalmente na Rússia e condenado a 20 anos de prisão por lutar contra o regime de Putin e a anexação da Crimeia. Naquela época, toda a indústria cinematográfica se levantou para me apoiar. E sou imensamente grato por isso. Agora peço que apoiem o meu país. Exatamente duas semanas atrás, o filme que fiz depois que fui liberdade foi lançado na Ucrânia. Há uma semana, estou nas trincheiras como integrante da Defesa Territorial de Kiev, que faz parte das Forças Armadas da Ucrânia. A vida mudou em um instante com a queda da primeira bomba no território da Ucrânia. Tudo o que sabíamos sobre a invasão de Hitler agora se tornou real novamente. Minha pátria é impiedosamente arrasada da terra, do mar e do ar. Bombas russas estão caindo sobre crianças ucranianas. Milhões estão sentados em abrigos antiaéreos. Milhões estão sofrendo com frio e falta de comida. Meu país está sendo arruinado, mas nosso espírito é forte. Vamos lutar até a nossa vitória. Para isso, precisamos do seu apoio. O apoio de intelectuais e artistas que se opõem ao regime sangrento de Putin. Pessoas que valorizam a vida humana mais do que qualquer coisa. Solicito seu apoio ao boicote à cinematografia russa em todas as dimensões, incluindo a cooperação cinematográfica: coprodução, distribuição e festivais, conforme solicitado pela Academia Ucraniana de Cinema. Por favor, assinem a petição! Fiquem com a Ucrânia! Vamos parar Putin juntos!”

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    Festival de Toronto só exibirá filmes russos que forem independentes

    3 de março de 2022 /

    O Festival de Toronto seguiu Cannes e Veneza ao anunciar uma versão branda de boicote ao cinema russo, juntando-se ao protesto cultural contra a invasão da Ucrânia. Em comunicado, os organizadores do maior festival de cinema da América do Norte informaram nesta quinta-feira (3/3) que vetarão a participação de organizações cinematográficas e meios de comunicação apoiados pelo Estado russo em seu próximo evento. O comunicado também afirma que o festival canadense vai banir embaixadores e delegações culturais russas. Por outro lado, “continuará a incluir filmes de cineastas russos independentes na programação”. Esta ressalva também foi feita por Cannes e Veneza. O festival italiano ainda frisou que “sempre haverá lugar em suas mostras” para cineastas russos “que se opõem ao regime atual na Rússia”. A decisão dos maiores festivais de cinema do mundo busca uma alternativa menos radical que a tomada por festivais como Estocolmo e Glasgow, que decidiram não exibir qualquer filme russo neste ano, atendendo a um apelo da Academia Ucraniana de Cinema. O próximo Festival de Toronto está programado para ocorrer de 8 a 18 de setembro.

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    Festival de Veneza não boicotará cineastas russos “que se opõem ao regime atual”

    2 de março de 2022 /

    O Festival de Veneza anunciou nesta quarta (2/3) que não vai banir cineastas russos que se oponham ao atual regime do país, nem seus filmes. “La Biennale di Venezia não fechará suas portas para aqueles que defendem a liberdade de expressão e se manifestam contra a desprezível e inaceitável decisão de atacar um Estado soberano e seu povo indefeso. Para aqueles que se opõem ao regime atual na Rússia sempre haverá lugar em suas mostras”, diz o texto do comunicado oficial dos organizadores do festival. No entanto, o comunicado reforça que o festival rejeitará “qualquer forma de colaboração com aqueles que, pelo contrário, realizaram ou apoiaram atos tão graves de agressão”. A mostra de cinema “não aceitará, portanto, a presença em nenhum de seus eventos de delegações oficiais, instituições ou pessoas vinculadas em qualquer capacidade ao governo russo”. Ao mesmo tempo, fará todos os esforços possíveis para contar com representação da Ucrânia. A declaração ecoa um comunicado do Festival de Cannes, que na terça apontou um caminho semelhante, permitindo filmes russos, mas vetando delegações oficiais russas em 2022. Ambos os festivais tomaram uma atitude mais branda diante de festivais como Estocolmo e Glasgow, que decidiram não exibir qualquer filme russo neste ano, atendendo a um apelo da Academia Ucraniana de Cinema diante da invasão da Ucrânia por tropas russas. Por outro lado, o pedido de boicote total foi atendido pela Academia Europeia de Cinema, que vetou a inclusão de filmes do país de Vladimir Putin na competição dos European Film Awards deste ano, premiação considerada o Oscar europeu.

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    Academia Europeia de Cinema anuncia boicote de filmes russos

    1 de março de 2022 /

    A Academia Europeia de Cinema (EFA, na sigla em inglês) atendeu ao apelo da Academia Ucraniana de Cinema para realizar um boicote aos filmes russos. Em um comunicado enviado nesta terça (1/3), a EFA anunciou que filmes russos serão excluídos de sua premiação anual, European Film Awards, marcada para dezembro, e que a organização concorda e apoia com cada elemento do pedido de boicote. A principal entidade do cinema ucraniano pediu aos festivais internacionais de cinema que não permitam filmes russos em suas programações, que os produtores de cinema encerrem negócios com o país, parando de contribuir com a arrecadação de impostos para o governo russo, e que os distribuidores internacionais não lancem filmes na Rússia. O comunicado da EFA veio um dia após o premiado cineasta ucraniano Sergei Loznitsa renunciar à sua participação na EFA, criticando a organização pela brandura de sua resposta inicial, que incluía uma promessa de apoio aos cineastas ucranianos. Nesta terça, a EFA assumiu que deveria ter sido mais enérgica e rápida em sua resposta, admitindo que “esta reação deveria ter ocorrido em um momento anterior nos últimos dias” e que o processo democrático do órgão a atrasou. “A Academia condena veementemente a guerra iniciada pela Rússia – a soberania e o território da Ucrânia devem ser respeitados. As ações de Putin são atrozes e totalmente inaceitáveis, e as condenamos veementemente”, acrescenta o comunicado da entidade. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por European Film Awards (@eurofilmawards)

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    Cannes proíbe delegações russas em seu festival

    1 de março de 2022 /

    O Festival de Cannes tornou-se a mais recente organização internacional a expressar sua solidariedade com a Ucrânia e anunciar boicotes contra a Rússia. Em um comunicado divulgado nesta terça-feira (1/3), a organização do evento apontou que, a menos que a invasão russa termine com condições aceitáveis ​​para a Ucrânia, não receberia nenhuma delegação russa ou qualquer pessoa ligada ao governo russo em sua edição de 2022. Ao mesmo tempo, estendeu seu apoio a artistas e profissionais de cinema russos que “nunca deixaram de lutar contra” o regime de Putin, e não comentou se iria banir filmes russos da seleção oficial. Outros festivais de cinema, como os realizados em Estocolmo, na Suécia, e Glasgow, na Escócia, atenderam de forma integral ao apelo da Academia Ucraniana de Cinema e barraram a exibição de filmes russos em seus eventos, enquanto os maiores estúdios de cinema de Hollywood tem se solidarizado num boicote ao circuito exibidor russo, suspendendo seus lançamentos no país. O início do Festival de Cannes deste ano está marcado para o dia 17 de maio. Leia abaixo a íntegra do comunicado do evento. “Como o mundo foi atingido por uma forte crise em que uma parte da Europa se encontra em estado de guerra, o Festival de Cannes deseja estender todo o seu apoio ao povo da Ucrânia e a todos aqueles que estão em seu território. Por mais modesto que sejamos, unimos nossas vozes aos que se opõem a essa situação inaceitável e denunciamos a atitude da Rússia e de seus líderes. Nossos pensamentos vão em particular para os artistas e profissionais da indústria cinematográfica ucraniana, bem como para suas famílias, cujas vidas estão agora em perigo. Há aqueles que nunca conhecemos, e aqueles que conhecemos e recebemos em Cannes, que vieram com obras que dizem muito sobre a história e o presente da Ucrânia. Durante este inverno de 2022, o Festival de Cannes entrou em sua fase de preparação. A menos que a guerra termine em condições que satisfaçam o povo ucraniano, foi decidido que não receberemos delegações oficiais russas nem aceitaremos a presença de qualquer pessoa ligada ao governo russo. No entanto, gostaríamos de saudar a coragem de todos aqueles na Rússia que correram riscos para protestar contra o ataque e invasão da Ucrânia. Entre eles estão artistas e profissionais do cinema que nunca deixaram de lutar contra o regime contemporâneo, que não podem ser associados a essas ações insuportáveis e aqueles que estão bombardeando a Ucrânia. Fiel à sua história que começou em 1939 na resistência à ditadura fascista e nazista, o Festival de Cannes sempre servirá artistas e profissionais da indústria que levantam suas vozes para denunciar a violência, a repressão e as injustiças, com o objetivo principal de defender a paz e a liberdade”.

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    Dois festivais europeus anunciam boicote ao cinema russo

    28 de fevereiro de 2022 /

    Dois festivais internacionais de cinema da Europa atenderam ao apelo da Academia Ucraniana de Cinema e baniram filmes russos de suas programações. O Festival de Glasgow anunciou a retirada de dois filmes russos que tinha sido anunciados em sua seleção, em protesto contra a invasão da Ucrânia pelas tropas de Vladimir Putin. “No Looking Back”, de Kirill Sokolov, e “The Execution”, de Lado Kvataniya, não participarão mais do evento que acontece entre os dias 2 e 13 de março, na Escócia. “(A decisão) não reflete as visões e opiniões dos realizadores dos títulos. Apenas acreditamos que seria inapropriado seguir com estas exibições nas atuais circunstâncias”, disse um comunicado oficial do evento. O Festival de Estocolmo também anunciou um boicote, afirmando que não exibirá nenhum filme que recebeu financiamento estatal da Rússia. “É uma decisão lamentável, mas um posicionamento necessário em um momento como o atual. As ações da Rússia são inaceitáveis”, destacou Beatrice Karlsson, coordenadora de programação do evento, que só vai acontecer em novembro na Suécia. Nas redes sociais, a organização sueca ainda festejou o cinema ucraniano. “Por vários anos, a Ucrânia teve grande sucesso no cinema. O vencedor do ano passado do troféu de Melhor Filme no Festival de Cinema de Estocolmo foi o diretor ucraniano Oleg Sentsov com ‘Rhino’, que descreve o submundo da Ucrânia nos anos 1990. Sentsov, que não pôde vir por motivos de covid no ano passado, está agora convidado para o festival deste ano. Atualmente, ele é um dos cineastas que largou as câmeras e pegou em armas para defender seu país”, diz o texto publicado no Instagram do Festival de Estocolmo. Já o Festival de Locarno adiantou que não pretende seguir essa tendência. Em comunicado, a mostra da Suiça, que vai acontecer entre 3 e 13 de agosto, disse defender “a liberdade de expressão e a arte cinematográfica em todas as suas formas”. No Brasil, a Mostra de São Paulo e o Festival do Rio, que têm maior alcance em suas programações internacionais, ainda não se manifestaram sobre a atual situação, mas nos próximos dias outros festivais de cinema devem tornar suas posições conhecidas. O boicote ao cinema russo foi uma um pedido feito no final de semana pela Academia de Cinema da Ucrânia, que publicou uma petição online para que produtores deixem de lançar filmes na Rússia, distribuidores não negociem com produtoras russas e que festivais internacionais não selecionem obras do país. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Stockholms filmfestival (@sthlmfilmfest)

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    Academia Ucraniana de Cinema pede boicote mundial de filmes russos

    26 de fevereiro de 2022 /

    A Academia Ucraniana de Cinema, que reúne os principais profissionais do cinema da Ucrânia, divulgou uma petição pedindo um boicote mundial ao cinema russo. No texto, a organização cinematográfica aponta que, apesar de governos de todo o mundo imporem sanções à Rússia, o país continua sem ressalvas no campo cultural. “Vários filmes feitos pela Rússia são regularmente admitidos nos programas da maioria dos festivais mundiais de cinema, e recursos significativos são gastos em sua promoção. O resultado dessa atividade não é apenas a disseminação de mensagens de propaganda e fatos distorcidos. Também incentiva a lealdade cultural a um estado agressor, que desencadeou uma guerra injustificada e não provocada na Europa central”, diz o texto. A Academia pede aos festivais internacionais de cinema que não permitam filmes russos em suas programações, que os produtores de cinema encerrem negócios com o país e parem de contribuir com a arrecadação de impostos para o governo russo, e que os distribuidores não lancem filmes na Rússia. A iniciativa acrescenta alguns pedidos específicos para o Conselho da Europa, visando excluir a Rússia do organismo de financiamento Eurimages, para a Convenção Europeia de Coprodução Cinematográfica, para barrar coproduções com filmes russos, e para a Federação Internacional de Associações de Produtores de Cinema, pedindo que retire o credenciamento do Festival Internacional de Cinema de Moscou de seu circuito de eventos. Por fim, pede à Associação Europeia de Produção Audiovisual e à Federação Europeia de Produtores de Filmes Comerciais que cessem toda a cooperação com “produtores audiovisuais que apoiam a agressão contra a Ucrânia”. A petição foi enviada pela assessoria de imprensa da Agência Ucraniana de Cinema, entidade estatal sediada em Kiev, e publicada como carta aberta no site Change.org.

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    Vladimir Menshov (1939–2021)

    5 de julho de 2021 /

    O diretor de cinema russo Vladimir Menshov, premiado com o Oscar em 1981, morreu de covid-19 nesta segunda (5/7), aos 81 anos Nascido em 1939 em Baku, no Azerbaijão soviético, Vladimir Menshov começou a filmar curtas em 1968, antes de estrear como roteiristas de em 1974 e dirigir seu primeiro longa em 1977, “Practical Joke”. Ele se mundialmente conhecido por seu segundo filme de longa-metragem, “Moscou não Acredita em Lágrimas” (1980), que venceu o Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, um dos dois únicos prêmios da Academia conquistados pela União Soviética. Menshov escreveu, dirigiu, produziu e atuou no filme, que acompanhava a vida de três mulheres, da juventude ao começo da velhice, refletindo seus sonhos e desejos ao virem de cidades pequenas para Moscou. Seus filmes seguintes não tiveram o mesmo alcance, mas sua comédia “Love and Pigeons”, lançada em 1984, encontrou grande sucesso local e continua sendo uma das mais assistidas na televisão russa. Menshov também se destacou como ator, sendo convidado a participar de projetos de vários colegas após atuar em “Moscou não Acredita em Lágrimas”. Ele participou de cerca de 100 filmes russos como ator, incluindo alguns sucessos de alcance internacional, como “O Mensageiro” (1986) e “Cidade Zero” (1988), de Karen Shakhnazarov, além do terror “Guardiões do Dia” (2006), de Timur Bekmambetov. Um de seus últimos trabalhos, “Legenda No. 17”, lhe rendeu o Georges, prêmio Nacional do Cinema Russo, como Melhor Ator Coadjuvante em 2013. Além da carreira na indústria cinematográfica, ele também deu aulas de direção na VGIK (Instituto Gerasimov de Cinematografia), prestigiosa escola de cinema de Moscou.

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