Estreias | “O Dublê” e “Garfield” chegam aos cinemas
Lançamentos incluem ainda a comédia brasileira "Férias Trocadas" e o cultuado filme indie "Love Lies Bleeding", com Kristen Stewart
Bilheteria | “Guerra Civil” mantém liderança no Brasil
Filme estrelado por Wagner Moura é o mais visto nos cinemas brasileiros pela segunda semana seguida, apesar do "boicote"
Bilheteria | “Guerra Civil”, com Wagner Moura, lidera arrecadação de cinemas brasileiros
Lançamento registrou a maior abertura do estúdio americano A24 no Brasil e a maior bilheteria do ano para a distribuidora brasileira Diamond Films.
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Scarlett Johansson define elenco de sua estreia como diretora de cinema
A atriz de Hollywood juntou atores famosos para "Eleanor the Great", seu primeiro filme como cineasta
Festival de Sundance seleciona filme brasileiro de diretor estreante: “Estou eufórico”
O filme brasileiro “Malu”, escrito e dirigido por Pedro Freire, foi selecionado para competir na mostra principal do Festival de Sundance 2024, a World Dramatic Competition. O evento, que ocorrerá de 18 a 28 de janeiro, é reconhecido como o principal festival do mundo para o cinema independente global. “Malu” apresenta a história de uma atriz desempregada e instável (vivida por Yara de Novaes), que reside com sua mãe conservadora em uma favela carioca. A narrativa explora as tensões familiares e a luta da personagem principal com seu passado artístico e o relacionamento complicado com sua filha adulta. Além de Yara de Novaes, o elenco de “Malu” inclui Juliana Carneiro da Cunha, Carol Duarte e Átila Bee. O longa-metragem marca a estreia de Pedro Freire na direção de longas, um cineasta que começou como diretor de elenco, antes de virar assistente de direção de Karim Aïnouz e Lucia Murat. Segundo ele, a inspiração para “Malu” vem da história de sua própria mãe. Em publicação no Instagram, Pedro expressou sua empolgação com a seleção do filme para Sundance: “Olha, eu não vou pagar de cineasta blasé e fingir achar cotidiano meu primeiro longa como diretor estar na competição internacional de um dos cinco festivais mais importantes do mundo. Entre mais de 10.000 festivais no mundo, Sundance é considerado um dos ‘the big five’, estamos na competição internacional e a verdade é que eu estou EUFÓRICO”, celebrou em suas redes sociais. Veja abaixo a íntegra de sua comemoração. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Pedro Freire (@pedfre)
Trailer transforma encontro ruim de Emilia Jones em comédia de suspense
A Rialto Pictures divulgou o pôster e o trailer de “Cat Person”, uma comédia sombria de suspense sobre encontros errados, que teve uma première aclamada no Festival de Sundance em janeiro. O filme é estrelado por Emilia Jones, após sua consagração no filme vencedor do Oscar do ano passado, “No Ritmo do Coração” (2021). Ela vive Margot, uma universitária de 20 anos, que acaba se envolvendo com Robert, um homem mais velho e desajeitado interpretado por Nicholas Braun (“Succession”). O enredo de “Cat Person” gira em torno do breve relacionamento de Margot e Robert, observado a partir da perspectiva de ambos os personagens. Após transarem, ele tem uma péssima reação ao acreditar ter sido rejeitado, enquanto ela pensa que se tornou alvo de um perseguidor perigoso. Os pontos de vistas conflitantes exploram as bagagens que homens e mulheres trazem para as respectivas expectativas de um encontro, e resultam em conclusões terríveis. Em um epígrafe do filme, uma citação de Margaret Atwood ilustra bem a disparidade nas perspectivas dos personagens: “Os homens têm medo de que as mulheres riam deles. As mulheres têm medo de que os homens as matem.” O resultado é uma comédia romântica que se transforma em terror psicológico. A história é baseada num conto viral de Kristen Roupenian, publicado na revista New Yorker, e conta com a direção de Susanna Fogel, roteirista de “Fora de Série” (2019) e diretora de “Meu Ex é um Espião” (2018). O elenco também inclui nomes como Geraldine Viswanathan (“Não Vai Dar”), Hope Davis (“Asteroid City”), Michael Gandolfini (“Os Muitos Santos de Newark”), Liza Koshy (“Dançarina Imperfeita”), Fred Melamed (“Barry”) e Isabella Rossellini (“Joy: O Nome do Sucesso”). A estreia está marcada para 6 de outubro nos EUA e ainda não há previsão de lançamento no Brasil.
Rebel Wilson sofre acidente durante filmagem e vai parar no hospital
A atriz Rebel Wilson, conhecida por seu papel em “A Escolha Perfeita”, sofreu um acidente durante as filmagens de seu mais recente filme, “Bride Hard”. Wilson compartilhou em suas redes sociais que foi parar no hospital em Savannah, Georgia (EUA), e teve que receber pontos após o incidente. Em uma postagem nos Stories, ela mostrou seu rosto após receber pontos. “Não é a maneira que eu queria terminar este filme!”, ela legendou. “3 pontos e no hospital ontem à noite após um acidente de dublê às 4 da manhã.” Apesar da greve do Sindicato dos Atores dos EUA, “Bride Hard” estava sendo filmado graças a um acordo interino com a diretora do SAG-AFTRA, por ser uma produção independente. O filme é uma comédia de ação dirigida por Simon West (“Os Mercenários 2”), que acompanha uma agente secreta durona (Wilson) numa das missões mais difíceis de sua carreira: ser a Dama de Honra no casamento de sua melhor amiga de infância. Acordos interinos mantém produções na greve O sindicato explicou em uma mensagem aos membros no mês passado que “o Acordo Interino dá a muitos de nossos artistas e equipes a oportunidade de pagar o aluguel e alimentar suas famílias. Esta abordagem mantém nossa força, solidariedade e vantagem com o AMPTP até que eles cedam ao acordo que merecemos.” Outros atores que continuaram a trabalhar durante a greve, sob acordos interinos, incluem Anne Hathaway, Dakota Fanning, Glenn Close, James Badge Dale, Ben Foster, Graham Greene e Melissa Leo, entre outros. Wilson e sua carreira em ascensão Além de “Bride Hard”, Wilson revelou à Variety em maio no Festival de Cannes que fez uma audição para um papel no próximo filme de James Bond. “O que foi realmente legal foi fazer uma audição para Bond”, disse Wilson, que também explicou que a audição surgiu depois que ela entrou em contato com os produtores da franquia Barbara Broccoli e Michael G. Wilson para “liberar algumas piadas relacionadas a Bond” antes de sua apresentação como anfitriã no BAFTA Film Awards de 2022. Wilson, que também prepara sua estreia como diretora com “The Deb”, não esclareceu se realmente conseguiu o papel. A atriz tem dividido seu tempo entre as filmagens de “Bride Hard”, a preparação de “The Deb” e a maternidade, tendo dado as boas-vindas à filha Royce com sua noiva Ramona Agruma, via barriga de aluguel, em novembro de 2022.
Teresa Taylor, baterista da banda Butthole Surfers, morre aos 60 anos
Teresa Taylor, a baterista da banda de rock Butthole Surfers, faleceu no domingo (18/6) aos 60 anos. A notícia foi anunciada pelos seus ex-companheiros de banda, na qual Taylor atuou durante seis anos. De acordo com o comunicado, a causa da morte foi uma doença pulmonar. “Ela viverá em nossos corações para sempre. Descanse em paz, querida amiga”, escreveu a banda no Twitter. Taylor era conhecida pelo nome artístico Teresa Nervosa e também teve um papel pequeno no filme “Slacker” (1990), onde sua personagem tentava vender um souvenir incomum da cantora Madonna. Carreira musical interrompida por problemas de saúde Nascida em Arlington, no estado do Texas, ela começou sua carreira como baterista na banda marcial de sua escola, ao lado de King Coffey, seu colega percussionista. Pouco tempo depois, Coffey entrou para a Butthole Surfers, banda de indie rock formada na cidade de San Antonio. Logo em seguida, ele recrutou Taylor para se juntar ao grupo conhecido por incorporar elementos do punk, heavy metal e eletrônica. Dentre os aspectos mais chamativos relacionados a banda, o que mais chamava a atenção era o uso de drogas psicodélicas pelos integrantes, que influenciava nos shows desgovernados. Apesar de nunca terem alcançado um grande desempenho comercial, o grupo reuniu uma base de fãs considerável ao longo dos oito álbuns lançados. A baterista deixou a banda em 1989, após sofrer convulsões causadas por um aneurisma cerebral. Devido ao problema, ela passou por uma cirurgia no cérebro em 1993. Em 1996, ainda com Taylor afastada, a banda alcançou sucesso com a música “Pepper”, que apresenta um som de rock mais contemporâneo. Apesar do longo tempo de ausência, Taylor retornou para alguns shows da turnê da banda em 2009. Ao longo dos anos, o grupo trocou outros membros. Atualmente, a banda é formada por Gibby Haynes, Paul Leary, King Coffey e Nathan Calhoun. Dentre esses, apenas Haynes e Leary faziam parte da formação original. Embora ainda esteja em atividade, o último álbum inédito do grupo foi “Weird Revolution”, lançado em 2001. Taylor deixou sua marca no cinema independente Além de sua carreira na música, a baterista teve uma participação marcante no cinema. Ela apareceu no longa “Slacker”, comédia independente que também marcou a estreia do diretor Richard Linklater (“Boyhood”) no circuito cinematográfico. Na trama, ela interpretou um papel pequeno, uma traficante que tentava vender um frasco contendo o que ela afirmava ser um exame de Papanicolaou pertencente a Madonna. A cena se tornou tão marcante que Taylor acabou virando o pôster do filme, vestida com uma camiseta preta, óculos escuros e boné. Em 2006, durante uma entrevista a revista americana Salon, ela compartilhou suas inseguranças sobre sua participação no filme. “Quando terminei minha cena, cerca de uma semana depois, tive uma espécie de colapso em que decidi que havia me humilhado tão publicamente que até considerei ir à casa deles e pegar a película”, revelou. “Eu não queria que o filme saísse e eu não tivesse feito direito a minha parte.” “Eu não sou reconhecida”, completou. “Ninguém reconhece meu rosto, mas quando estou em público e estou reclamando sobre algo, as pessoas me perguntam: ‘Você é a garota do ‘Slacker?” Mas é sempre porque estou reclamando e falando fervorosamente sobre algo”. Veja abaixo a cena do filme. Teresa Taylor passed away peacefully this weekend after a long battle with lung disease. She will live in our hearts forever. RIP, dear friend. Pictured here with Mark Farner. Photo by @PatBlashill #TeresaTaylor #TeresaNervosa pic.twitter.com/Mn74aqzeK1 — Butthole Surfers (@buttholesurfers) June 19, 2023
Após polêmica, Academia resolve manter indicação de Andrea Riseborough ao Oscar
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA decidiu manter a indicação de Andrea Riseborough na categoria de Melhor Atriz do Oscar deste ano. Em comunicado, o CEO da Academia Bill Kramer informou que a atividade da equipe da artista não atingiu um nível que justifique a rescisão da indicação. “A Academia determinou que a atividade em questão não atinge um nível que leve a indicação do filme a ser rescindida. No entanto, descobrimos mídias sociais e táticas de campanha de divulgação que causaram preocupação. Essas táticas estão sendo abordadas diretamente com as partes responsáveis”, diz a nota. O nome de Andrea Riseborough foi envolvido num forte burburinho após ser considerada a maior surpresa do Oscar, obtendo indicação como Melhor Atriz por “To Leslie”, um drama indie pouco visto e comentado. A atriz e o longa passaram em branco na maioria das premiações da temporada, não tiveram muita repercussão na mídia nem investiram numa campanha massiva para buscar a indicação. Algo totalmente incomum no Oscar. Ao investigar ao caso, a Academia teria percebido que os produtores do filme tomaram alguns atalhos irregulares para conseguir essa façanha. O Oscar tem regras específicas contra lobby e algumas delas teriam sido infligidas pela campanha da atriz, que no filme de Michael Morris vive uma mãe solteira que ganha na loteria, mas começa a torrar dinheiro de forma irresponsável. Duas infrações foram apontadas. Casada com Michael Morris, o diretor de “To Leslie”, a atriz Mary McCormack mandou um e-mail para amigos da indústria pedindo ajuda na promoção do filme e de Riseborough na campanha pelo Oscar. Na mensagem, ela pedia que as pessoas fizessem posts no Instagram sobre o filme e sugeria até hashtags. Ela foi atendida por várias estrelas de peso, como Sally Field, Liam Neeson, Jane Fonda, Laura Dern, Catherine Keener, Geena Davis e Mira Sorvino, que fizeram publicações sobre o longa nas redes sociais. Além disso, Charlize Theron, Gwyneth Paltrow, Demi Moore, Courteney Cox e Edward Norton se envolveram em sessões especiais para votantes da Academia, convocando eleitores do Oscar. Este tipo de campanha, com apelo direto e nominal a votantes, é proibida pela Academia, que permite apenas comunicação genérica – que custa cara – com disparos de e-mail pelos próprios servidores da entidade e via anúncios na mídia paga. O filme também ficou em maus lençóis por causa de um post no Instagram. O perfil oficial do longa compartilhou uma publicação, já deletada, com destaque para uma frase de crítica publicada no jornal Chicago Sun Times. Além de elogiar Riseborough, o trecho citava uma concorrente, o que é vetado pela Academia. “Por mais que tenha admirado o trabalho de (Cate) Blanchett em ‘Tár’, minha performance favorita por uma mulher foi entregue por Andrea Riseborough”, dizia o texto destacado, escrito pelo respeitado crítico Richard Roeper. A Academia proíbe campanhas que promovam a competição entre nomes e títulos, como a menção a outros atores e filmes concorrentes em materiais de divulgação. Diante da ameaça de rescisão da indicação, vários artistas se manifestaram em apoio à atriz, lembrando que produções independentes têm muito mais dificuldade em promover seus talentos, diante das campanhas milionárias dos grandes estúdios, e a única forma de haver um mínimo de equilíbrio são táticas de guerrilha. O ponto central da questão foi melhor defendido por Christina Ricci (vista recentemente em “Wandinha”), que foi ao Instagram reclamar do elitismo da Academia, que, na prática, estaria sugerindo que só produções milionárias teriam chances de chegar ao Oscar, enquanto um filme independente pouco visto, como “To Leslie”, jamais poderia ser aceito no clubinho das indicações por não poder pagar seu lugar. “Parece hilário que a ‘indicação surpresa’ (o que significa que toneladas de dinheiro não foram gastas para posicionar essa atriz) de uma atuação legitimamente brilhante esteja sendo investigada”, escreveu Ricci. “Então são apenas os filmes e atores que podem pagar pelas campanhas que merecem reconhecimento? Parece elitista e exclusivista e, francamente, muito retrógrado para mim”. Pela declaração disponibilizada nesta terça (31/1), a Academia pretende apertar ainda mais o cerco, impedindo quem não se dispuser a investir em campanhas caras de concorrer ao Oscar. Neste ano, os filmes de maior bilheteria em Hollywood suplantaram as produções independentes de forma visível, deixando de fora da premiação muitas obras aclamadas pela crítica.
Cristina Ricci ataca Academia por polêmica com Andrea Riseborough: “Elitista”
A polêmica em torno da investigação anunciada pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas sobre a campanha de Andrea Riseborough para conseguir uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz resultou numa polêmica enorme neste sábado (28/1), com vários artistas famosos condenando a iniciativa e saindo em defesa da colega. A atriz britânica foi indicada por “To Leslie”, produção independente pouco vista, que, sem dinheiro, não investiu em campanha na mídia, optando por trabalhar com e-mails, redes sociais e contatinhos. Segundo a Academia, isso fere as regras da instituição. O ponto central da questão foi melhor defendido por Christina Ricci (vista recentemente em “Wandinha”), que foi ao Instagram reclamar do elitismo da entidade, já que, na prática, a Academia estaria sugerindo que só produções milionárias teriam chances de chegar ao Oscar, enquanto um filme independente pouco visto, como “To Leslie”, jamais poderia ter entrado no clubinho das indicações por não poder pagar seu lugar. “Parece hilário que a ‘indicação surpresa’ (o que significa que toneladas de dinheiro não foram gastas para posicionar essa atriz) de uma atuação legitimamente brilhante esteja sendo investigada”, escreveu Ricci. “Então são apenas os filmes e atores que podem pagar pelas campanhas que merecem reconhecimento? Parece elitista e exclusivista e, francamente, muito retrógrado para mim”. Ricci ainda acrescentou que tem certeza de que Riseborough “não teve nada a ver com a campanha” para a indicação, lembrando que isso nunca é orquestrado pelo ator, “mas agora sua indicação será manchada por isso”. E concluiu: “Se a indicação for tirada, a vergonha será deles [Academia].” A Academia trouxe o caso à tona ao divulgar um comunicado na sexta-feira dizendo que está “conduzindo uma revisão dos procedimentos de campanha em torno dos indicados deste ano”. A organização também disse que está ponderando “se mudanças nas diretrizes podem ser necessárias em uma nova era de mídia social e comunicação digital”. Embora a declaração não mencione um filme ou indivíduo específico, todas as matérias da imprensa dos EUA sobre o assunto citaram o caso de Riseborough, considerada a grande surpresa nas indicações deste ano, já que seu filme fez meros US$ 27 mil nas bilheterias em seu lançamento no mês de outubro nos EUA, o que significa que poucos viram e comentaram a obra. O problema é que o Oscar tem regras específicas contra lobby e algumas delas teriam sido infligidas pela campanha da atriz, que no filme de Michael Morris vive uma mãe solteira que ganha na loteria, mas começa a torrar dinheiro de forma irresponsável. Duas infrações podem anular a indicação dela. Casada com o diretor de “To Leslie”, Michael Morris, a atriz Mary McCormack mandou um e-mail para amigos da indústria pedindo ajuda na promoção do filme e de Riseborough na campanha pelo Oscar. Na mensagem, ela pedia que as pessoas fizessem posts no Instagram sobre o filme e sugeria até hashtags. Ela foi atendida por várias estrelas de peso, como Sally Field, Liam Neeson, Jane Fonda, Laura Dern, Catherine Keener, Geena Davis e Mira Sorvino, que fizeram publicações sobre o longa nas redes sociais. Além disso, Charlize Theron, Gwyneth Paltrow, Demi Moore, Courteney Cox e Edward Norton se envolveram em sessões especiais para votantes da Academia, convocando eleitores do Oscar. Este tipo de campanha, com apelo direto e nominal a votantes, é proibida pela Academia, que permite apenas comunicação genérica – que custa cara – com disparos de e-mail pelos próprios servidores da entidade e via anúncios na mídia paga. O filme também ficou em maus lençóis por causa de um post no Instagram. O perfil oficial do longa compartilhou uma publicação, já deletada, com destaque para uma frase de crítica publicada no jornal Chicago Sun Times. Além de elogiar Riseborough, o trecho citava uma concorrente, o que é vetado pela Academia. “Por mais que tenha admirado o trabalho de (Cate) Blanchett em ‘Tár’, minha performance favorita por uma mulher foi entregue por Andrea Riseborough”, dizia o texto destacado, escrito pelo respeitado crítico Richard Roeper. A Academia proíbe campanhas que promovam a competição entre nomes e títulos, como a menção a outros atores e filmes concorrentes em materiais de divulgação. Agora, a governança da instituição vai se reunir na próxima terça (31/1) para decidir se houve violação nas regras da cerimônia. Caso isso seja constatado, o nome de Riseborough será retirado da lista de indicados, que ficará com apenas quatro artistas (não haverá substituição). Além de disputar o Oscar pela primeira vez na carreira, a atriz britânica venceu o Festival Raindance pelo desempenho em “To Leslie” e também concorre ao Spirit Awards, o “Oscar” do cinema independente dos EUA.










