“Five Nights at Freddy’s 2” e “Foi Apenas um Acidente” chegam ao cinema
Continuação do terror de sucesso e principal rival de "O Agente Secreto" no Oscar 2026 chegam acompanhados de "Detetives do Prédio Azul 4" e vários lançamentos limitados
“Transformers: O Despertar das Feras” é o blockbuster da semana nos cinemas
A temporada de blockbusters segue em cartaz com a estreia de “Transformers: O Despertar das Feras” em 1,1 mil telas. O longa da franquia dos carros-robôs se junta a “Homem-Aranha: Através do Aranhaverso”, “Velozes e Furiosos 10” e “A Pequena Sereia” na programação atual dos cinemas, que ainda recebem lançamentos europeus e nacionais em circuito limitado, além da transmissão da final da Copa UEFA Champions League 2023 no sábado (10/6), com show de Anitta. Confira abaixo os filmes que estreiam nesta quinta (8/6). | TRANSFORMERS: O DESPERTAR DAS FERAS | A franquia “Transformers” é revivida num filme melhor que os anteriores, graças a um equilíbrio maior entre a ação robótica e seu enredo humano. A volta dos robôs gigantes tem direção de Steven Caple Jr. (“Creed II”) e se baseia em “Beast Wars: Guerreiros Virtuais”, um dos desenhos mais populares da franquia, exibido entre 1996 e 1999. Evocando a época, a produção é ambientada nos anos 1990 – mais especificamente no ano de 1994 – e é cheia de referências do hip-hop. A trama segue Noah Diaz, um ex-militar interpretado por Anthony Ramos (“Em um Bairro de Nova York”), que acaba se envolvendo com os Autobots quando participa de um assalto e descobre que o Porsche que está roubando é, na verdade, o Autobot Mirage. Noah e uma pesquisadora (Dominique Fishback, de “Judas e o Messias Negro”) encontram o artefato cobiçado pelos vilões – capaz de destruir o mundo – e unem forças para ajudar os Autobots a achar a outra metade dessa chave no Peru. Uma novidade na franquia são os Maximals, robôs com características de animais. Assim como os transformers originais, os novos personagens também se dividem em facções rivais. Os Maximals são as versões animais dos Autobots, e a trama envolve um pedido de ajuda desses animais-robôs aos carros-robôs para “proteger o lar que dividimos” contra a ameaça dos Terrorcons e a chegada do Unicron, um monstro devorador de planetas. E entre os personagens alistados nessa luta estão velhos conhecidos do público, como Bumblebee (com o visual de seu filme solo) e Optimus Prime, além personagens das séries animadas, como Arcee (a Autobot feminina) e Mirage. O elenco também conta com Luna Lauren Vélez (“Dexter”), Ron Pearlman (o “Hellboy” original), Michelle Yeoh (“Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”), Pete Davidson (“Morte, Morte, Morte”), Peter Dinklage (“Game of Thrones”), Michaela Jaé Rodriguez (“Pose”), Cristo Fernández (“Ted Lasso”), Peter Cullen (dublador oficial de Optimus Prime desde 1984) e o rapper Tobe Nwigwe – quase todos como dubladores dos robôs. | TRÊS MULHERES – UMA ESPERANÇA | Inspirado em eventos reais, o drama europeu é ambientado nos últimos dias da 2ª Guerra Mundial, após um trem carregado de prisioneiros judeus ser abandonado por soldados nazistas em fuga das tropas soviéticas. Interceptados pelos comunistas, os passageiros famintos e doentes encontram refúgio numa pequena aldeia alemã sob controle do Exército Vermelho. A protagonista do filme, Simone (Hanna van Vliet, de “Anne+: O Filme”), é instruída pela líder comunista Vera (interpretada por Eugénie Anselin, de “Nós Duas”) a morar na casa de uma órfã chamada Winnie (Anna Bachmann, de “Loverboy”), que teve os pais assassinados durante a invasão. A situação é complicada pela epidemia de tifo que os soviéticos tentam controlar. Enfrentando circunstâncias difíceis, as três mulheres acabam unindo seus destinos, enquanto cada uma enfrenta suas próprias injustiças e tormentos. Roteiro e direção são da holandesa Saskia Diesing (“Nena”). | UMA VIDA SEM ELE | O filme francês traz Isabelle Huppert (“Elle”) como uma mulher independente, com um espírito livre e aventureiro, que um dia se depara na rua com seu primeiro amor. Diante do encontro fortuito, ela decide não contar que, há muitos anos, engravidou dele e teve um filho. Enquanto esconde sua história, os flashbacks revisitam sua vida: sua juventude empolgante (quando é vivida por Freya Mavor, de “Industry”), seu sucesso profissional, seus amores conturbados e sua relação com o filho. Uma vida de melodrama, com direção de Laurent Larivière (“Alice”). | DEMÔNIO DOS MARES | Uma família resolve tirar férias de verão, mas acaba presa em alto mar sob o ataque de uma versão barata do “Megatubarão”. A direção é de Adrian Grunberg, que conseguiu superar as críticas negativas de “Rambo: Até o Fim” com esse trash de baixo orçamento. Perigo para seu bolso, o filme tem apenas 12% de aprovação no agregador de críticas Rotten Tomatoes. | MARES DO DESTERRO | O drama em preto e branco acompanha uma família isolada em uma praia remota em Santa Catarina. Após uma crise, uma das filhas (Débora Ingrid, de “Pacarrete”) assume a responsabilidade de cuidar da família, enquanto guarda um segredo que gradualmente revela as complexidades das relações de amor, desejo, poder e violência entre eles. O segundo longa de Sandra Alves (“Rendas no Ar”) tem roteiro de Amilcar Claro (“Nasce uma Mulher”), que dedicou dez anos ao trabalho antes de seu falecimento em 2015. | CORPOLÍTICA | Produzido pelo ator Marco Pigossi (“Cidade Invisível”), o documentário discute a importância da representatividade LGBTQIA+ em cargos políticos do Brasil, país que mais mata pessoas de minorias sexuais no mundo. A produção faz um recorde de candidaturas LGBTQIAPN+ nas eleições brasileiras de 2020, em um momento histórico no país e no mundo, com candidatos e políticos relatando suas experiências e as violências vividas dentro de seus processos de afirmação e na luta por direitos. A direção é de Pedro Henrique França, roteirista de “Quebrando o Tabu” (2019).
Rutger Hauer (1944 – 2019)
O ator holandês Rutger Hauer, que ficou mundialmente conhecido como o líder dos replicantes no filme “Blade Runner” (1982), morreu na sexta-feira (19/7) após um curto período de doença, aos 75 anos. Um dos mais famosos atores europeus de sua geração, Hauer era fluente em várias línguas e se projetou em parceria com o cineasta holandês Paul Verhoeven em diversos projetos, a começar pela série medieval “Floris”, em 1969. Sua estreia no cinema foi no segundo longa de Verhoeven, o cultuadíssimo “Louca Paixão” (1973), em que viveu um romance de alta voltagem erótica com a atriz Monique van de Ven. E de cara chamou atenção de Hollywood, graças à indicação do filme ao Oscar. Ele ainda protagonizou mais três filmes de Verhoeven – “O Amante de Kathy Tippel” (1975), “Soldado de Laranja” (1977) e “Sem Controle” (1980) – e outros longas europeus antes de estrear numa produção americana, enfrentando Sylvester Stallone como o vilão terrorista de “Falcões da Noite” (1981). Mas foi ao desempenhar um outro tipo de vilão, o replicante Roy Beatty em “Blade Runner”, que se estabeleceu como astro de grandes produções. Androide que buscava respostas para perguntas existenciais, enquanto lutava por mais tempo para viver, o personagem caçado por Harrison Ford no longa de Ridley Scott tinha uma profundidade incomum para o gênero sci-fi de ação. Era, ao mesmo tempo, um assassino frio e robótico, mas também capaz de amar e filosofar sobre o sentido da vida, apresentando-se mais humano que seu perseguidor. A performance encantou gerações – e cineastas. Ele foi trabalhar com Nicolas Roeg em “Eureka” (1983) e ninguém menos que Sam Peckinpah em “O Casal Osterman” (1983), antes de protagonizar outro blockbuster, vivendo um amor amaldiçoado na fantasia medieval “Ladyhawke – O Feitiço de Áquila” (1985), de Richard Donner. No mesmo ano, fez sua última parceria com Verhoeven em outra produção medieval grandiosa, “Conquista Sangrenta” (1985), em que subverteu expectativas como anti-herói marginal. Hauer também traumatizou o público de cinema como o psicopata de “A Morte Pede Carona” (1986), um dos filmes mais subestimados de sua carreira e um dos mais copiados por imitadores do mundo inteiro. E até caçou o líder da banda Kiss, Gene Simmons, transformado em terrorista em “Procurado Vivo ou Morto” (1986), adaptação de uma série televisa dos anos 1950. O reconhecimento da crítica veio finalmente com o telefilme “Fuga de Sobibor” (1987), no qual liderou uma fuga em massa de um campo de concentração nazista. Ele venceu o Globo de Ouro de Melhor Ator, enquanto a produção levou o prêmio de Melhor Telefilme. A consagração continuou com o drama italiano “A Lenda do Santo Beberrão” (1988), de Ermanno Olmi. Sua interpretação como um bêbado sem-teto que encontra redenção levou o filme a vencer o Leão de Ouro no Festival de Veneza. Foi um de seus melhores desempenhos, mas não conseguiu chamar atenção do grande público, graças ao lançamento limitado em circuito de arte. Ele ainda contracenou com Madonna na comédia “Doce Inocência” (1989), mas a busca por novo sucesso de bilheterias o levou ao thriller convencional de ação “Fúria Cega” (1989), de Phillip Noyce, que iniciou um padrão negativo em sua carreira. A partir dos anos 1990, Hauer foi de produção B a produção C, D e Z. Seu rosto continuou por um bom tempo nas capas dos títulos mais alugados em VHS, mas a qualidade dos papéis despencou. Para citar um exemplo, o menos pior foi “Buffy: A Caça-Vampiros” (1992), no qual viveu um lorde dos vampiros. Os papéis televisivos passaram a se alternar com os de cinema/vídeo, e Hauer até recebeu outra indicação ao Globo de Ouro por “A Nação do Medo” (1994). Mas isso foi exceção. Ele chegou a gravar até sete produções só no ano de 2001, e nenhuma delas relevante. No anos 2000, começou a aparecer cada vez mais em séries, como “Alias”, “Smallville”, “True Blood”, “The Last Kingdom” e “Channel Zero”. Mas depois de figurar em duas adaptações de quadrinhos de 2005, “Sin City” e “Batman Begins”, voltou ao cinema europeu, estrelando vários filmes que repercutiram em 2011: “O Sequestro de Heineken”, no papel de Alfred Heineken, o dono da cervejaria holandesa, “Borboletas Negras”, “O Ritual”, “A Aldeia de Cartão”, em que retomou a parceria com Olmi, e principalmente “O Moinho e a Cruz”, uma pintura cinematográfica do polonês Lech Majewski, premiada em diversos festivais internacionais. Bastante ativo na fase final de sua carreira, Hauer ainda viveu o caçador de vampiros Van Helsing em “Dracula 3D” (2012), de Dario Argento, o Presidente da Federação Mundial em “Valerian e a Cidade dos Mil Mundos” (2017), de Luc Besson, e o Comodoro do premiado western “Os Irmãos Sisters” (2018), de Jacques Audiard. E deixou vários trabalhos inéditos, entre eles o drama “Tonight at Noon”, novo longa de Michael Almereyda (“Experimentos”), a aventura épica “Emperor”, de Lee Tamahori (“007 – Um Novo Dia Para Morrer”) e a minissérie “Um Conto de Natal”, do cineasta Steven Knight (“Calmaria”), na qual encarna o Fantasma do Natal Futuro. Sua atuação, porém, não se restringia às telas. Hauer foi ativista de causas sociais, como fundador da Starfish Association, organização sem fins lucrativos dedicada à conscientização sobre a AIDS, e patrocinador da organização ambientalista Greenpeace. Todos esses momentos não devem se perder no tempo, como lágrimas na chuva.
Holiday: Um dos filmes europeus mais comentados de 2018 ganha trailer americano
A Breaking Glass Pictures divulgou o pôster e o trailer americanos de “Holiday”, um dos filmes europeus mais comentados do ano passado. A coprodução holandesa e dinamarquesa teve sua première há uma ano, no Festival de Sundance 2018, e deixou a crítica prostrada com sua combinação de imagens luxuriantes e surtos de violência, como sugerem as frases elogiosas que acompanham a prévia, indicando que ver a obra também significa discuti-la. Primeiro longa da sueca Isabella Eklöf, traz a cena de estupro mais perturbadora do cinema – sim, mais que “Irreversível” (2002) – levando o espectador a testemunhar o horror da dinamarquesa Victoria Carmen Sonne (“Copenhague A Love Story”). Ela é vítima voluntária da violência, loira de farmácia de um gângster sádico, que banca sua viagem ao paraíso nas férias de verão, sem revelar que o verdadeiro destino é o inferno. Submissa em troca de uma vida de luxo, ela se dispõe a viver o papel de mulher de bandido. Até atingir seu limite. O filme é uma porrada. Duas. E ele continua batendo. Com 80% de aprovação no Rotten Tomatoes, “Holiday” foi premiado em vários festivais, mas ainda não tem previsão de estreia nos Estados Unidos. Muito menos no Brasil.
Brimstone: Dakota Fanning enfrenta pastor sádico em trailer violento de western europeu
A Momentum Pictures divulgou os pôsteres, novas fotos e o trailer de “Brimstone”, western europeu estrelado por Dakota Fanning (“Movimentos Noturnos”), Guy Pearce (“The Rover – A Caçada”) e Kit Harington (série “Game of Thrones”). Primeiro filme falado em inglês do cineasta holandês Martin Koolhoven (“AmnesiA”), “Brimstone” conta a história de uma mulher muda chamada Liz (Fanning), vítima do sadismo exacerbado de um pastor cruel (Pearce), que ao reencontrar o torturador planeja sua vingança. O elenco também inclui a inglesa Emilia Jones (“High-Rise”), a suiça Carla Juri (“Zonas Úmidas”), a sueca Vera Vitali (“Blind”) e a holandesa Carise Van Hotten (também de “Game of Thrones). O filme teve première no Festival de Veneza e estreia em 10 de março nos EUA. Não há previsão para seu lançamento no Brasil. Clique nas imagens abaixo para ampliá-las e aproveite para ver outras fotos e três cenas do filme aqui.
Brimstone: Veja três cenas e dez fotos do western ultraviolento estrelado por Dakota Fanning
Com a première de “Brimstone” no Festival de Veneza, a Paradiso Entertainment divulgou três cenas e dez fotos do filme, dirigido pelo holandês Martin Koolhoven (“AmnesiA”). As prévias dão uma mostra do clima tenso, sádico e ultraviolento da produção, com cenas de tortura psicológica, um assassinato escatológico e o açoitamento de uma mulher. Primeiro filme falado em inglês do cineasta, que também assina o roteiro, “Brimstone” conta a história de sobrevivência de uma mulher muda chamada Liz, interpretada por Dakota Fanning (“Movimentos Noturnos”). Na trama, ela é vítima da violência exacerbada de um padre vingativo, vivido por Guy Pearce (“The Rover – A Caçada”), e sofre na carne tormentos de um inferno na Terra. O elen co também inclui os ingleses Kit Harington (série “Game of Thrones”) e Emilia Jones (“High-Rise”), a suiça Carla Juri (“Zonas Úmidas”), a sueca Vera Vitali (“Blind”) e a holandesa Carise Van Hotten (também de “Game of Thrones). Após Veneza, o filme ainda será exibido nos festivais de Toronto e Londres, mas ainda não tem previsão de estreia comercial.
Veneza: Dakota Fanning sofre horrores em western sádico “feminista”
Até parece que western feminista é novidade, pela recepção de parte da crítica a “Brimstone” no Festival de Veneza. Feminismo dirigido por um homem? Hollywood faz isso desde os anos 1950, com “Johnny Guitar”, do mestre Nicholas Ray, cujo cartaz trazia Joan Crawford de roupa “masculina” (calças e botas) e prestes a tirar o revólver do coldre. Mas foi assim que o diretor holandês Martin Koolhoven (“AmnesiA”) vendeu “Brimstone”, durante a entrevista coletiva do Festival de Veneza, onde disse ter escolhido mostrar “uma mulher no papel principal para finalmente apresentar o universo masculino do Velho Oeste sob o ponto de vista feminino”. Se sadismo puder ser confundido com “ponto de vista feminino”, é claro. “Brimstone” é o primeiro filme falado em inglês do cineasta, e o tema não poderia ser mais americano: uma história de vingança passada no Velho Oeste. “Sempre fui muito fã do gênero, mas também fiquei um pouco intimidado, porque há muitos grandes filmes de western”, explicou Koolhoven. Além de dirigir, ele assina o roteiro, que conta a história de sobrevivência de uma mulher muda chamada Liz, interpretada por Dakota Fanning (“Movimentos Noturnos”). Na trama, ela é vítima da violência exacerbada de um padre vingativo, vivido por Guy Pearce (“The Rover – A Caçada”), e sofre na carne tormentos de um inferno na Terra. Segundo Fanning, os horrores da tela foram prazerosos, na hora de filmar. “Todo o filme foi uma aventura completamente nova para mim, porque nunca vi nada parecido, então fiquei feliz em poder participar deste desafio. Acho que todos nos superamos, encontrando novos limites, e adoro isso, porque não gosto de coisas fáceis”, disse a atriz, que apesar da longa filmografia ainda tem apenas 22 anos. Os créditos da produção revelam financiamento de empresas de meia dúzia de países europeus, quase num reflexo da escalação do elenco, que também inclui os ingleses Kit Harington (série “Game of Thrones”) e Emilia Jones (“High-Rise”), a suiça Carla Juri (“Zonas Úmidas”), a sueca Vera Vitali (“Blind”) e a holandesa Carise Van Hotten (também de “Game of Thrones). Não deve ser mera coincidência, mas Koolhoven valorizou a coprodução por lhe permitir mais flexibilidade “para fazer o que quisesse”, do que, na sua opinião, se o filme fosse realizado por um estúdio americano. As locações também aconteceram na Europa, como nos velhos tempos dos spaghetti western. Mas o que se vê em “Brimstone” ultrapassa até a ultraviolência dos clássicos de Sam Peckinpah. É torture porn. Pior: torture porn com menores. A jovem Emilia Jones, que aos 14 anos interpretou a versão infantil da heroína, revelou que algumas das cenas eram tão violentas que Guy Pearce hesitou em fazer o que estava previsto no roteiro. “Mas eram muito importantes para o roteiro e, no momento em que falavam ‘corta’, ele me abraçava e pedia desculpas”, disse. “Seria moralmente duvidoso filmar a violência de forma suave”, justificou-se o diretor. “Tem que ser desconfortável, e se for muito fácil de ver, então fiz algo errado”, completou. Filme sádico, repleto de violência contra mulheres, e que se define “feminista”… De todo modo, a fotografia em grande scope, a estrutura narrativa inversa (a história acontece de trás para frente, sem avisos) e os arroubos estilísticos são de fato tecnicamente impressionantes.






