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    Festival de Sundance anuncia exibições em drive-in e online

    2 de dezembro de 2020 /

    A organização do Festival de Sundance anunciou nesta quarta-feira (2/12) os planos para sua edição de 2021. Refletindo a tendência de adaptação dos eventos de cinema para exibições online, o tradicional festival de filmes independentes confirmou uma versão digital, mas também pretende se espalhar por drive-ins e cinemas de arte nos Estados Unidos, como alternativa às restrições trazidas pela pandemia de covid-19. Cofundado pelo astro Robert Redford há cerca de quatro décadas e conhecido por lançar a carreira dos principais diretores dos EUA desde então, de Quentin Tarantino a Damien Chazelle, o festival vai acontecer de 28 de janeiro a 3 de fevereiro, mas sua programação, que geralmente inclui mais de 70 filmes, ainda não foi anunciada. O detalhe é que, pela primeira vez, Sundance não será o primeiro festival de cinema da temporada, mas o último, considerando que a premiação do Oscar foi adiada para abril. Com isso, o período de elegibilidade para candidatos ao prêmio da Academia – que começou em 1º de janeiro e expiraria em 31 de dezembro de 2020 – foi estendido para 28 de fevereiro de 2021, bem depois da data do festival indie. A Academia também anunciou que consideraria exibições em drive-in como válidas para qualificar candidatos a prêmios, espaço que Sundance pretende adotar. O Sundance Institute planeja utilizar a tradicional cidade do festival, Park City, em Utah, para exibir alguns filmes do evento, mas leva em conta a necessidade de autorização do estado, que aumentou as restrições devido à pandemia. Por isso, também planeja alternativas, como dois cines drive-ins em Los Angeles e Nova York, simultaneamente à estreias online, e transformar as sessões de perguntas e respostas com equipe dos filmes em evento virtual ao vivo. “Mesmo sob essas circunstâncias impossíveis, os artistas ainda encontram caminhos para fazer um trabalho ousado e vital de todas as maneiras que podem”, disse a diretora do festival Tabitha Jackson, em comunicado. Segundo ela, as exibições online e estreias socialmente distantes da Califórnia a Nova York “nos dão a oportunidade de alcançar novos públicos, com segurança, onde eles estão”. Este ano, os principais festivais de verão e outono – com exceção de Veneza – cortaram a maioria de seus eventos presenciais ou, no caso de Cannes e Telluride, foram totalmente cancelados. Já o Festival de Toronto – o maior evento de cinema da América do Norte – aconteceu principalmente online, assim como a Mostra de Cinema de São Paulo, no Brasil.

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    Petra Belas Artes vai fechar por falta de bilheteria em São Paulo

    14 de novembro de 2020 /

    Primeiro cinema a reabrir em São Paulo durante a pandemia, o Petra Belas Artes também será o primeiro a fechar, refletindo o receio do público com as salas de exibição. A falta de bilheteria tem tornado insustentável a sua manutenção e o cinema programou seu fechamento para 7 de dezembro. “A prefeitura decidiu deixar os cinemas fechados por mais tempo. A população tem a impressão de que eles são mais perigosos, disse à Folha de S. Paulo o diretor das salas, André Sturm, que é ex-secretário da Cultura de São Paulo. “Mas ontem eu passei na frente de um bar, e tinha um monte de gente se abraçando”, afirma. Ele defende que as salas respeitam os limites de lotação, não têm circulação de pessoas e possuem um sistema de ar condicionado seguro. Mas não fala nada da grande razão da insegurança do público: os cinemas insistem em vender comes e bebes, que são consumidos sem máscaras em suas imediações, muitas vezes no escuro, onde casais também trocam beijos sem máscaras. O diretor do Belas Artes revela que o espaço teve um déficit de R$ 2 milhões durante a pandemia e que, mesmo fechado, terá um gasto de R$ 150 mil em manutenção durante dezembro. Vale lembrar que durante o período em que esteve fechado, no auge da transmissão de coronavírus, o Belas Artes operou um drive-in bem-sucedido no estacionamento do Memorial da América Latina, com ingressos esgotados. O fim desse projeto coincidiu justamente com a reabertura dos cinemas. Sturm adiantou que vai suspender o contrato de 49 pessoas até o fim do ano e elas passarão a receber do governo federal, conforme prevê a lei de combate à covid-19. E espera poder reabrir o cinema em janeiro.

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    Academia vai considerar projeção em drive-in para o Oscar 2021

    7 de outubro de 2020 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos EUA anunciou nesta quarta-feira (7/10) que alterou suas regras de elegibilidade mais uma vez, devido à pandemia de coronavírus. As novas mudanças tem o objetivo de aceitar exibições de filmes no circuito dos drive-ins como sessões oficiais de cinema, nos termos da premiação. As regras foram alteradas porque os cinemas de Nova York e Los Angeles continuam fechados, mas filmes estão sendo projetados nestas cidades em sessões de drive-in ao ar livre. Além disso, a Academia criou uma “screening room” digital para seus membros, onde os estúdios deverão disponibilizar os lançamentos de streaming e VOD com pretensões à disputar prêmios no Oscar de 2021. Neste ano, excepcionalmente, a Academia vai permitir que títulos de streaming possam ser considerados para o Oscar sem que também tenham sido exibidos nos cinemas, e estendeu o período de elegibilidade das candidaturas para lançamentos realizados até 28 de fevereiro de 2021. A próxima cerimônia do Oscar está marcada para 26 de abril no Dolby Theatre em Los Angeles.

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    Volume Morto: Suspense brasileiro estreia no circuito drive-in

    21 de agosto de 2020 /

    Com cinemas fechados por conta da quarentena na maioria dos estados, alguns lançamentos podem passar em branco. É o caso do suspense brasileiro “Volume Morto”, produção da O2 Filmes que entrou em cartaz em Manaus e chega ao circuito drive-in nesta sexta (21/8), em São Paulo (Cine Drive-In Morumbi e Cine Auto), Brasília (Cine Drive-In), Fortaleza (Imprensa Cine Drive-iN) e outros estados. Escrito e dirigido por Kauê Telloli (diretor de “Eu Nunca”, mas mais conhecido como ator de “O Negócio”), a trama aborda a história de um menino que não fala nas aulas de inglês e, por isso, é apelidado de Volume Morto. Quando seus pais são convocados a irem à escola, algumas histórias vêm à tona. A pouca variedade de ambientes e ausência do personagem central (o menino) contribuem para um tom teatral, que também reflete a falta de recursos – o longa foi rodado em apenas 9 dias – , apesar do resultado bastante profissional. Isto não impediu que sua exibição no Festival de Brasília do ano passado desse o que falar. O filme foi considerado polêmico por suposto menosprezo ao abuso infantil e violência contra mulheres. O elenco destaca Fernanda Vasconcellos (“3%”) como professora, e Júlia Rabello (“Ninguém Tá Olhando”) e Daniel Infantini (“Toda Forma de Amor”) como os pais. Veja o trailer e o pôster abaixo.

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    Novo drive-in de São Paulo vai exibir filmes nacionais em sessões gratuitas

    21 de julho de 2020 /

    São Paulo vai ganhar mais um drive-in em agosto. Mas não será mais um espaço a cobrar ingresso caro para o público assistir filmes disponíveis em streaming. O Projeto Paradiso, iniciativa filantrópica do Instituto Olga Rabinovich, fechou parceria com a Secretaria Municipal de Cultura, a Spcine e o Cine Autorama – e conta com apoio da Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) – para oferecer sessões gratuitas exclusivamente de filmes brasileiros. O novo cinema ao ar livre Drive-In Paradiso será instalado no estacionamento da Alesp, no Ibirapuera, e funcionará de 1 a 23 de agosto com uma programação realmente diferenciada, com curadoria da cineasta e cinéfila Marina Person (“Califórnia”). Para marcar o lançamento do projeto, o premiado “Meu Nome É Bagdá”, de Caru Alves de Souza, será exibido na estreia, no dia 1º de agosto. Inédito em circuito comercial, o drama de ficção sobre skatistas paulistas foi premiado no Festival de Berlim, no começo do ano. “Meu Nome É Bagdá” será exibido entre “Café com Canela”, de Glenda Nicácio e Ary Rosa, premiado no 50º Festival de Brasília, e o icônico “Central do Brasil”, de Walter Salles, que integra uma homenagem aos grandes clássicos brasileiros na programação do drive-in. As sessões serão realizadas apenas aos sábados e domingos, às 17h, 20h e 23h. No primeiro domingo de programação, estão previstos o infantil “As Aventuras do Avião Vermelho”, a biografia musical “Elis” e a comédia blockbuster “De Pernas pro Ar 3”. Nos próximos dias, serão realizadas exibições de “Bacurau” – em sessão dupla com filme surpresa escolhido pelo diretor Kleber Mendonça Filho – e “Pacarrete”, de Allan Deberton, grande vencedor do Festival de Gramado do ano passado e também inédito em circuito comercial de cinema. Antes dos longas, ainda haverá a exibição de curtas-metragens produzidos por cineastas das periferias de São Paulo, que integram o projeto Curta em Casa – desenvolvido durante a pandemia pelo Projeto Paradiso em parceria com o Instituto Criar e a Spcine.

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    São Paulo chega a 10 cines drive-ins em um mês

    17 de julho de 2020 /

    Com a abertura de mais dois drive-ins, o estado de São Paulo passou a ter dez estabelecimentos do tipo em um mês, oito deles na capital, oferecendo programação regular de cinema. O Drive-In Marte começa a funcionar no aeroporto Campo de Marte neste sábado (18/7), com ingressos que variam de R$ 75 a R$ 100 e uma programação inaugural repleta de filmes inspirados em quadrinhos, como “Coringa”. Já o drive-in Go Dream começa a operar na quinta (23/7) no estádio do Pacaembu, que até recentemente abrigava um hospital de campanha para pacientes contaminados pelo coronavírus. Com espaço para 148 carros, o mais novo drive-in de São Paulo vai cobrar por R$ 200 por veículo, mas há a possibilidade de pagar uma meia-entrada solidária, doando 1 kg de alimento não perecível. A programação dos drive-ins paulistanos, entre esta sexta (17/7) e a próxima quinta, prevê a exibição de 49 filmes diferentes espalhados pelos dez drive-ins. Mas nenhum filme anunciado é inédito. Vale lembrar que até o mês passado a capital paulista não tinha nenhum estabelecimento do gênero – os primeiros foram abertos em 12 de junho, décadas após a tendência dos cinemas para carros sair de moda. Retrato maior da reviravolta, o cine drive-in da Praia Grande era um dos dois únicos estabelecimentos do tipo remanescentes em todo o país antes da pandemia de coronavírus. Ele continua a ser a única opção de cinema no litoral paulista.

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    Clássicos de Spielberg lideram bilheterias dos cines drive-in nos EUA

    23 de junho de 2020 /

    A volta dos cines drive-in também trouxe a reboque filmes antigos de Hollywood, que têm sido projetados como alternativa à falta de novos lançamentos. Este fenômeno fez com que dois clássicos liderassem as bilheterias dos EUA no fim de semana passado. Dois dos filmes mais populares de Steven Spielberg, o primeiro “Jurassic Park” (de 1993) e o icônico “Tubarão” (1975), foram os que mais venderam ingressos entre sexta (19/6) e segunda (22/6), data em que se comemorou o Dia dos Pais nos EUA. De acordo com o site Deadline, “Jurassic Park” rendeu US$ 517 mil e “Tubarão”, quase empatado, fez US$ 516 mil, bem mais que os líderes da semana anterior, os títulos de 2020 “O Homem Invisível” (US$ 383 mil) e “Trolls 2” (US$ 275 mil). No Brasil, o repertório das sessões de cines drive-in têm sido bastante eclético, com alguns espaços, como o Drive-in – Cine Belas Artes, oferecendo filmes cultuados como os exemplares americanos citados. Mas a maioria tem insistido em filmes que estiveram recentemente nos cinemas – e que também tiverem lançamento recente em streaming. Por conta disso, o filme mais assistido no Brasil no fim de semana passado foi “Jumanji: Próxima Fase” com público de 1.344 pessoas. O Top 3 incluiu ainda “Coringa”, com 1.294 espectadores, e “O Homem invisível”, visto por 974 pessoas. Saiba mais aqui.

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    Em um mês, Brasil ganha 18 novos cines drive-in

    22 de junho de 2020 /

    A volta dos cines drive-in é o principal fenômeno do circuito cinematográfico do período da pandemia de coronavírus. Segundo um levantamento da consultoria Comscore, no último final de semana 6,5 mil brasileiros assistiram filmes num total de 20 drive-ins espalhados pelo Brasil. Isto representa um aumento expressivo na quantidade de cinemas ao ar livre no país, mais exatamente de 81,8% em relação à semana passada, quando eram 11 em funcionamento. E de 900% na comparação com o mês passado, quando havia apenas 2 cines drive-in em todo o território nacional – o Cine Drive-In Brasília e o Cinesystem Litoral Plaza Drive-In, em Praia Grande (SP). Em um mês, o Brasil ganhou nada menos que 18 novos cines drive-in. As primeiras inaugurações aconteceram em 22 de maio: o Cineprime Drive-In, em Uruguaiana (RS), e o Cineplus Drive-in, em Curitiba (PR). São Paulo lidera esse mercado com 7 espaços do gênero (3 na capital), seguido pelo Paraná (4), Rio Grande do Sul (3) e Rio (2), etc. A velocidade do crescimento impressiona, já que esse tipo de espaço era considerado em extinção. Popularizados nos anos 1950 e em declínio desde os 1970, os drive-in também ganharam força nos EUA como alternativa durante a pandemia. Para completar, o festival Cine-PE, de Recife, informou que também vai acontecer num esquema de drive-in, entre 24 a 30 de agosto. Apesar de configurar um fenômeno, os 20 cines drive-ins não são suficientes para a indústria cinematográfica comemorar uma retomada nas bilheterias. Eles renderam apenas R$ 161,3 mil em ingressos vendidos no fim de semana. O filme mais assistido foi “Jumanji: Próxima Fase” com público de 1.344 pessoas. O Top 3 incluiu ainda “Coringa”, com 1.294 espectadores, e “O Homem invisível”, visto por 974 pessoas. Todos esses títulos estão disponíveis em streaming.

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    São Paulo vive renascimento dos cinemas drive-in

    12 de junho de 2020 /

    Sem cinemas drive-in em funcionamento há vários anos, São Paulo experimenta um renascimento do segmento. Três espaços do gênero estão sendo abertos nestes dias – dois já nesta sexta-feira, o terceiro na próxima semana. Popularizados nos anos 1950 e em decadência desde os 1970, os drive-in ressurgiram com força como alternativa durante a pandemia de coronavírus e atualmente são responsáveis pelas únicas bilheterias de cinema do Brasil. O grande atrativo desses cinemas é a possibilidade das pessoas assistirem filmes de dentro de seus carros, o que deixa de ter um apelo simplesmente nostálgico para ser a grande aposta do entretenimento em 2020, o ano do distanciamento social. Um dos espaços mais badalados – e caros – , o Arena Estaiada Drive-In, idealizado junto à Visualfarm, reúne diferentes frentes de negócio, priorizando ações 360º, e começa suas projeções nesta sexta (12/6), Dia dos Namorados, com a realização do Cine Stella Artois – sessão de cinema patrocinada pela marca de cerveja. Com capacidade de até 100 carros e ingressos ao preço de R$ 100 por carro (de até quatro passageiros), as duas sessões desta sexta já estão esgotadas, mas o cinema vai funcionar até agosto. O Centro de Tradições Nordestinas também vai receber um cinema ao ar livre com a primeira sessão nesta noite. Em parceria com a rede Centerplex, o Cine Drive-in Centerplex CTN tem espaço para 107 veículos e uma tela de 72m², que deve funcionar por dois meses. Por fim, o Belas Artes Autorama Drive-in, idealizado pelo cinema de rua paulistano Petra Belas Artes, será inaugurado na quarta (17/6) no Memorial da América Latina, com um telão de 15 metros de largura. São cem vagas e o ingresso custa R$ 65 para até quatro pessoas no mesmo carro. O público-alvo dos três espaços serão bem diferentes. Enquanto o Cine Stella Artois e o Cine Drive-in Centerplex CTN vão oferecer sucessos comerciais, o Belas Artes Autorama Drive-in prioriza títulos cults. A programação divulgada até o momento não prevê lançamentos inéditos em nenhuma das três telas.

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    Memorial da América Latina vai virar cinema drive-in

    27 de maio de 2020 /

    A capital de São Paulo vai voltar a ter um grande cinema drive-in. Popularizados nos anos 1950 e em decadência desde os 1970, os drive-in ressurgiram com força como alternativa durante a pandemia de coronavírus e atualmente são responsáveis pelas únicas bilheterias de cinema do Brasil. Idealizado pelo cinema de rua paulistano Petra Belas Artes, o Belas Artes Autorama Drive-in será inaugurado em junho, no Memorial da América Latina, com uma programação de cerca de 35 filmes para motoristas e passageiros que estacionarem no pátio do complexo arquitetônico da Barra Funda, projetado por Oscar Niemeyer. Antes usada para shows e feiras, a área agora vai virar cinema. Ou melhor, o único tipo de cinema que respeita as regras de distanciamento social com absoluta segurança, já que seu público fica confinado dentro do próprio carro, tendo pouca ou nenhuma interação com o exterior. “O drive-in veio como uma possibilidade de o Belas Artes existir durante a pandemia, atendendo às questões do isolamento”, disse André Sturm, dono do Petra Belas Artes e da iniciativa, para o jornal Folha de S. Paulo. “Os cinemas estão fechados e não vão abrir tão cedo, provavelmente estarão na última leva de flexibilização — o que eu entendo que é necessário. Eu vi então que esse assunto [dos drive-ins] começou a pipocar e foi aí que procurei o Memorial.” A expectativa é que, com o início da flexibilização do isolamento social, o drive-in possa iniciar suas sessões no dia 16 de junho. A expectativa é ocupar o Memorial até o dia 31 de julho, mas Sturm ressalta que esse período é prorrogável e que, se depender dele, deve se esticar até o final do ano. As exibições acontecerão uma vez ao dia, na terça e na quarta, e duas vezes entre as quintas e os domingos. Providenciada pelo Cine Autorama, projeto que já organizava sessões de cinema ao ar livre bem antes do início da pandemia, a tela terá 15 metros de largura e o som dos filmes poderá ser sintonizado por meio dos rádios dos carros. A programação ainda está sendo finalizada, mas alguns dos títulos já foram definidos. A abertura ficará com “Apocalypse Now: Final Cut”, filme de Francis Ford Coppola sobre a Guerra do Vietnã premiado com a Palma de Ouro em 1979. Restaurada, a versão exibida tem cenas extras e quase uma hora a mais de duração em relação ao filme original, e foi originalmente lançada no Festival de Tribeca. Também estão previstos quatro longas de Stanley Kubrick: “2001: Uma Odisséia no Espaço”, “Laranja Mecânica”, “O Iluminado” e “De Olhos Bem Fechados”. Outro cineasta prestigiado é Tim Burton, que será tema de uma das semanas da programação. Quatro de seus títulos serão projetados na mesma seção que abriga “O Abominável Dr. Phibes”, filme de 1971 protagonizado por Vincent Price, ídolo de Burton, e que teve uma participação importante em “Edward Mãos de Tesoura”. A expectativa é que outros clássicos do terror sejam incluídos nas sessões. Os ingressos serão vendidos online e custarão R$ 40 por motorista ou R$ 60 para um carro com até quatro pessoas. Pela internet também será possível comprar combos de pipoca e outras guloseimas tradicionais de cinema. O único contato dos visitantes com funcionários será justamente no momento de entrada no local, quando o ingresso será validado e os combos retirados. Nas primeiras noites de evento, haverá espaço para cem carros no Memorial a cada sessão, mas a capacidade pode ser ampliada nas semanas seguintes, caso haja demanda. Informações sobre vendas de ingressos e a lista completa de filmes serão divulgadas nos próximos dias.

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    O Último Cine Drive-In: Cinema retratado no filme de 2015 lidera bilheterias na pandemia

    26 de maio de 2020 /

    Um cinema bem conhecido dos cinéfilos brasileiros, que serviu de cenário e batizou o filme “O Último Cine Drive-In” (2015), virou o maior vendedor de ingressos de cinema no país durante a pandemia de covid-19. O Cine Drive-In Brasília recebeu 3,1 mil pessoas no último fim de semana na capital federal, o que rendeu mais de 80% de toda a bilheteria do período no Brasil. Premiado nos festivais de Gramado e do Rio, “O Último Cine Drive-In”, do diretor Iberê Camargo, tinha como pano de fundo a decadência desse tipo de cinema, que por suas características típicas teve o destino virado do avesso pelo surto de coronavírus, tornando-se a principal alternativa de projeção cinematográfica por suas características de distanciamento social. Não por coincidência, os outros poucos cinemas abertos no fim de semana também são de estilo drive-in, em que os espectadores assistem exibições ao ar livre sem sair de seus carros. Segundo apuração do site Cine B, o Cinesystem Litoral Plaza Drive-In, de Praia Grande, no litoral paulista, foi o segundo cinema que mais futurou no fim de semana, seguido pelo Cine Globo Santa Rosa, no interior do Rio Grande do Sul. O filme mais visto nesses cinemas foi “Jumanji: Próxima fase”, que vendeu 1,2 mil ingressos e arrecadou R$ 24,6 mil no Cine Drive-In Brasília, virando o líder da bilheteria nacional no fim de semana. O blockbuster estrelado por Dwayne Johnson e Jack Black, que estreou dia 16 de janeiro no Brasil, foi seguido no ranking por “Era uma Vez em… Hollywood” (R$ 21,4 mil) e “Uma Aventura Lego 2” (R$ 20,4 mil), ambos também em cartaz no Cine Drive-In Brasília. O Filme B ainda informou que dois novos cinemas drive-in foram abertos no último domingo, mas sem divulgação de bilheteria: o Cineprime Drive-In, no Parque Agrícola Pastoril, em Uruguaiana (RS), e o Cineplus Drive-in, no Shopping Castello, em Curitiba (PR). E outros devem ser inaugurados em breve, inclusive uma competição para o Cine Drive-In Brasília, prevista para junho no estacionamento do Taguatinga Shopping, em Brasília. Para completar, o festival Cine-PE, de Recife, informou que deve acontecer num esquema de drive-in, entre 24 a 30 de agosto. Popularizados nos anos 1950 e em decadência desde os 1970, os drive-in também ganharam força nos EUA como alternativa durante a pandemia. Recentemente, “O Último Cine Drive-In” venceu uma eleição entre assinantes da Netflix para ser incorporado ao catálogo mundial da plataforma.

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