Fred Willard (1933 – 2020)
O ator americano Fred Willard, que estrelava a série “Modern Family”, morreu na sexta (15/5), em Los Angeles, de causas naturais aos 86 anos. Sua morte aconteceu poucos meses após seu personagem morrer do mesmo modo na série. Ele vivia Frank Dunphy, o pai de Phil (Ty Burrell), e sua última participação em “Modern Family” foi ao ar em janeiro passado, na temporada final da sitcom. Geralmente escalado em papéis engraçados, Willard provocava sorrisos desde os anos 1960, quando apareceu na série clássica “Agente 86”. Sua vocação para o humor o levou a participar de filmes como “O Expresso de Chicago” (1976), que reuniu Gene Wilder e Richard Pryor, “Adivinhe Quem vem para Roubar” (1977), com Jane Fonda e George Segal, o cultuado “Isto é Spinal Tap” (1984), de Rob Rainer, e “Roxanne” (1987), com Steve Martin e Daryl Hannah. Ele também foi o chefe de Mike Myers em “Austin Powers” (1999), o pai de Alyson Hannigan em “American Pie: O Casamento” (2003), o apresentador do programa de competição canina de “O Melhor do Show” (2007) e o diretor do canal de TV dos dois filmes de “O Âncora” (de 2004 e 2013), estrelados por Will Ferrell. Apesar disso, Willard acabou se destacando mais por seus trabalhos na TV. Após um arco como presidente dos EUA em “Lois & Clark – As Novas Aventuras do Superman” (1993–1997), ele também apareceu em mais de um episódio de “Irmã ao Quadrado”, “Ally McBeal”, “Roseanne”, “Louco por Você” (Mad About You), “Os Feiticeiros de Waverly Place”, “Chuck” e especialmente “Everybody Loves Raymond”, que lhe rendeu três indicações consecutivas ao Emmy como Melhor Ator Convidado – ele vivia o sogro conservador de Brad Garrett na série. Seu papel em “Modern Family” ainda lhe rendeu mais uma – a quarta e última – indicação ao Emmy, em 2010. Willard também teve uma vasta carreira como dublador, dando vozes a personagens das séries animadas “Hércules”, “A Lenda de Tarzan” e “Kim Possible”, da Disney, “O Rei do Pedaço”, da Fox, e “The Loud House”, da Nickelodeon, além de ser ouvido em filmes como “O Galinho Chicken Little” (2005), “A Casa Monstro” (2006), “Wall-E” (2008) e “Aviões 2: Heróis do Fogo ao Resgate” (2014), entre muitas outras produções. Seu último trabalho foi concluído no começo deste ano e ainda permanece inédito. Ele interpretou o pai de Steve Carell na série inédita “Space Force”, que estreia em 29 de maio na Netflix.
Reencontro virtual do elenco de Chuck deixa criadores com vontade de retomar a série
Uma das séries que deixou mais fãs inconsoláveis com seu final, “Chuck” voltou a reunir seu elenco completo de forma virtual, numa videoconferência, para ajudar a campanha Feeding America dedicada à alimentar pessoas em situação de vulnerabilidade durante a pandemia do coronavírus. E o reencontro deixou os criadores com vontade de retomar a série! Organizada pela revista Entertainment Weekly, a reunião aconteceu na semana passada e foi uma oportunidade para os fãs e os próprios envolvidos matarem as saudades da série. Além de conversarem sobre os velhos tempos, eles também fizeram a leitura coletiva do roteiro de um episódio. Nas palavras icônicas de Devon “Capitão Incrível” Woodcomb, foi incrível – e pode ser conferido no vídeo baixo. A reunião contou com Zachary Levi (Chuck Bartowski), Yvonne Strahovski (Sarah Walker), Adam Baldwin (John Casey), Joshua Gomez (Morgan Grimes), Sarah Lancaster (Ellie Bartowski), Ryan McPartlin (Devon Woodcomb), Vik Sahay (Lester Patel), Scott Krinsky (Jeff Barnes), Mark Christopher Lawrence (Big Mike) e Brandon Routh (Daniel Shaw), entre outros, além dos criadores Chris Fedak e Josh Schwartz. Mas o principal desse encontro foi lembrar a Schwartz e Fedak o quanto eles amavam o programa, que encerrou suas cinco temporadas em 2012 . “Nós realmente adoramos essa reunião”, disse Fedak à EW. “Eu saí dizendo: ‘Que grupo legal! Que momento divertido foi fazer esse show!’ Ficamos cheios de todos os sentimentos”. Schwartz completou, dizendo que bastaram 10 segundos da leitura do roteiro para ver que “a química ainda estava lá”. E isso os motivou a pensar que “poderíamos fazer mais disso”. “Acho que realmente se resume a saber qual seria a história e por qual motivo. Somos realmente orgulhosos do legado da série e da série, então qualquer coisa que fizermos precisaria corresponder às expectativas do original”. “Nós não tínhamos realmente pensado nisso. Mas se existir pedidos e interesse dos fãs e de nossos parceiros na Warner Brothers, bem, seria nossa tarefa descobrir a história então”, completou. Para quem não lembra, a série do criador de “Gossip Girl” e “The O.C.” e de seu amigo de faculdade, o estreante Chris Fedak, era uma comédia de ação, que partia da típica fantasia nerd – o cara comum que vira superespião por acidente – para divertir com cenas de pastelão e ritmo de aventura. A responsabilidade de fazer os clichês funcionarem coube ao então pouco conhecido Zachary Levi (hoje, o super-herói Shazam), intérprete do personagem-título. Mas, desde a primeira aparição em cena, em 2007, quem mais encantou o público foi a ainda obscura atriz australiana Yvonne Strohovski (hoje em “The Handmaid’s Tale”), intérprete da loira fatal Sarah Walker, agente de CIA designada a monitorar e explorar Chuck como um recurso para missões de espionagem. A química já era clara no piloto. O nerd medroso e a loira gélida formaram um par perfeito. Forçados a viver um romance de fachada pela CIA, os opostos inevitavelmente seguiram as leis da física. Ao longo de cinco anos, o público presenciou a primeira missão, o primeiro beijo, a primeira briga, o começo do namoro, o noivado, o casamento e os planos para o resto de suas vidas. Considerada uma comédia de ação, “Chuck” acabou revelando ter um coração romântico. Mas a série também foi tão geek quando “The Big Bang Theory”. Do pôster original de “Tron” (1983) no quarto do protagonista à participação do próprio Tron, o ator Bruce Boxleitner, “Chuck” não economizou referências, com direito a abundância de diálogos sobre “Star Trek”, “Star Wars” e até um papel para Linda Hamilton, estrela de “O Exterminador do Futuro”, como a mãe de Chuck. Mate as saudades com o vídeo abaixo.
Astro da série Chuck vai estrelar o filme do super-herói Shazam!
O mortal mais poderoso da Terra perdeu peso e massa muscular. Segundo o site The Hollywood Reporter, Zachary Levy, astro da série “Chuck”, vai estrelar o filme do super-herói Shazam!, antigamente conhecido como Capitão Marvel. Entre outros, ele venceu o musculoso lutador John Cena (“Pai em Dose Dupla”) na disputa pelo papel. Nos quadrinhos originais, o personagem era um menino chamado Billy Batson, que se transformava num adulto superfortão proferindo a palavra mágica “Shazam!”, um acrônimo formado pelas iniciais de deuses, semideuses e profetas do mundo antigo – Salomão, Hércules, Atlas, Zeus, Aquiles e Mercúrio -, que conferem ao jovem seus atributos heroicos. Chamado originalmente de Capitão Marvel, o herói foi criado em 1939 por Bill Parker e C.C. Beck, e chegou a ser o personagem de quadrinhos mais popular da década de 1940, com vendas mensais de 1,3 milhão de exemplares e vários spin-offs centrados na chamada “Família Marvel” – Mary Marvel, Capitão Marvel Jr., etc. Todo esse sucesso incomodou a DC Comics, que entrou com um processo contra sua editora, a Fawcett Comics, por considerar que Capitão Marvel era plágio do Superman. Apenas os poderes eram similares, como os juízes que julgaram o caso atestaram, mas a DC recorreu por mais de uma década, aumentando os custos do processo, ao mesmo tempo em que os super-heróis saíam de moda e as publicações começavam a encalhar nos anos 1950. Endividada, a Fawcett resolveu abandonar os quadrinhos e encerrar a disputa com a DC, concordando em pagar uma compensação financeira e desistir de publicar o herói em 1954. Anos depois, quando os super-heróis voltaram à moda, a Fawcett vendeu os direitos do personagem à única editora que poderia publicá-lo após seu acordo legal, e assim a DC reviveu o super-herói em 1972, numa edição com participação de Superman. A ironia é que outra editora ameaçou processar o personagem. Em 1967, a Marvel tinha registrado o nome Capitão Marvel para batizar outro herói. E embora o editor Carmine Infantino tenha publicado o revival sob o título “Shazam!”, trazendo o nome do herói apenas no subtítulo, como “o Capitão Marvel original”, a Marvel exigiu que as referências a este nome fossem abandonadas. E assim, o antigo Capitão Marvel virou Shazam!, com o subtítulo de “o mortal mais poderoso da Terra”. Estabelecido no universo DC, o personagem até virou integrante da Liga da Justiça. Mas suas histórias sempre foram mais leves que as dos outros heróis, por sua característica única: ser apenas uma criança, sob a aparência de um adulto superfortão. Isto abre caminho para a criação de uma comédia. E a escalação de Zachary Levi, se não reflete os músculos do personagem, ao menos aponta este caminho. Curiosamente, ele também tem passagens pelos filmes de super-heróis da Marvel, no papel do asgardiano Frandal, que pode ser visto atualmente em “Thor: Ragnarok”. O roteiro de “Shazam!” está sendo escrito por Darren Lemke (“Goosebumps: Monstros e Arrepios”), Henry Gayden (“Terra para Echo”) e Geoff Johns (cocriador da série “The Flash”), mas a direção é de um especialista em terror: David F. Sandberg (“Quandos as Luzes se Apagam” e “Annabelle 2: A Criação do Mal”). O filme não deve trazer participação do astro Dwayne Johnson (“Velozes e Furiosos 8”), escalado há vários anos para viver o vilão Adão Negro, um dos principais antagonistas do Capitão… Shazam!. Johnson deve estrelar só o spin-off de seu personagem. “Shazam!” é o terceiro filme na fila de estreia dos heróis da DC, após “Liga da Justiça”, que chega aos cinemas já em novembro, e “Aquaman”, previsto para dezembro de 2018. As filmagens vão começar em fevereiro em Toronto, no Canadá, com uma estimativa de lançamento para abril de 2019.
História real do lutador que inspirou o filme Rocky ganha trailer legendado
A California Filmes divulgou o trailer legendado de “Punhos de Sangue” (Chuck). Com direção do canadense Philippe Falardeau (“O que Traz Boas Novas”), o drama indie traz Liev Schreiber (série “Ray Donovan”) como Chuck Wepner, boxeador amador de Nova Jersey que aguentou 15 assaltos em uma luta de pesos-pesados contra Muhammad Ali em 1975, derrubando o campeão uma vez antes de ser derrotado. A luta inspirou Sylvester Stallone a escrever “Rocky” (1976). “Rocky” se tornou icônico, ganhou continuações e foi entronizado na cultura pop, mas a vida de Chuck não teve direito a revanche vitoriosa. Sua façanha acabou esquecida. Apesar do tom melancólico, a prévia também inclui momentos doces e engraçados. A história é real e Stallone admitiu a inspiração, inclusive precisou entrar em um acordo judicial com o lutador, que o processou por não ter cumprido as promessas de pagamento feitas pelos direitos de sua trajetória. Além de estrelar o filme, Schreiber escreveu o roteiro. O elenco também inclui Naomi Watts (“A Série Divergente: Convergente”), Ron Perlman (“Círculo de Fogo”), Elisabeth Moss (série “Mad Men”) e Morgan Spector (série “Pessoa de Interesse”) como Stallone. “Punhos de Sangue” terá première mundial na sexta (28/4), no Festival de Tribeca, e estreia comercialmente na próxima semana nos EUA. No Brasil, o lançamento está marcado para 25 de maio.
História real do lutador que inspirou o filme Rocky ganha fotos e primeiro trailer
A IFC divulgou as fotos e o trailer de “Chuck”, que vai virar “Punhos de Sangue” em “tradução” brasileira. Com direção do canadense Philippe Falardeau (“O que Traz Boas Novas”), o drama indie traz Liev Schreiber (série “Ray Donovan”) como Chuck Wepner, boxeador de Nova Jersey que aguentou 15 assaltos em uma luta de pesos-pesados contra Muhammad Ali em 1975, derrubando o campeão uma vez antes de ser derrotado. A luta inspirou Sylvester Stallone a criar Rocky. A história é real e Stallone admitiu a inspiração, mas precisou entrar em um acordo judicial com o lutador, que o processou por não ter cumprido as promessas de pagamento feitas antes do lançamento de “Rocky”. O Chuck do título original, entretanto, acabou esquecido, vivendo à sombra do lutador da ficção. A história é melancólica, mas a prévia também inclui momentos doces e engraçados. Além de Schreiber, que inclusive escreveu o roteiro, o elenco inclui Naomi Watts (“A Série Divergente: Convergente”), Ron Perlman (“Círculo de Fogo”), Elisabeth Moss (série “Mad Men”) e Morgan Spector (série “Pessoa de Interesse”) como Stallone. O filme terá première no Festival de Tribeca, em 28 de abril, e estreia na semana seguinte nos EUA. No Brasil, o lançamento está marcado para 25 de maio.



