Filha de Charlie Sheen entra na OnlyFans
Sami Sheen, filha dos atores Charlie Sheen e Denise Richards, completou 18 anos e criou um perfil na OnlyFans, plataforma de conteúdo adulto por assinatura. Ela anunciou a novidade em um post no Instagram nesta segunda-feira (13/6). Ao lado de uma foto de biquíni, Sami sugeriu aos seguidores interessados em ver mais que clicassem seu link para a OnlyFans. Conhecida pelo picante “Garotas Selvagens” (1996) e “007 – O Mundo Não é o Bastante” (1997), a mãe da jovem comentou a postagem para demonstrar concordância – ou conformidade – com a decisão. “Sami, eu sempre te apoiei e sempre te apoiarei. Eu te amo”, escreveu Richards. Falando ao site Page Six, Richards esclareceu sua posição sobre o anúncio da filha: “Sami tem 18 anos e essa decisão não foi baseada na casa em que ela mora. Tudo o que posso fazer como mãe é orientá-la e confiar em seu julgamento, mas ela faz suas próprias escolhas”. Sami é a filha mais velha de Charlie Sheen e Denise Richards, que foram casados de 2002 a 2006 e também são pais de Lola, de 17 anos.
Charlie Sheen vai voltar às séries interpretando a si mesmo
Depois de oito anos afastado da TV, Charlie Sheen vai voltar a estrelar uma série de comédia. Intitulada “Ramble On”, a atração vai mostrar o ator interpretando a si mesmo. Desenvolvida por Doug Ellin (criador de “Entourage”), a série mostrará Sheen e dois atores de “Entourage”, Kevin Connoly e Kevin Dillon, dando vida a versões ficcionais deles mesmos. A premissa é exibir celebridades veteranas de Hollywood que buscam se reinventar, junto de aspirantes que procuram fazer seus próprios nomes. O elenco incluiu até o pai de Charlie, o ator Martin Sheen, além de Kimiko Glenn (“Orange Is the New Black”), Bre-Z (“All American”), John C. McGinley (“Scrubs”) e muitos outros. A série é uma produção da Angry Lunch, empresa formada recentemente por Ellin em associação com a Action Park Media. Ainda sem previsão de estreia e sem uma plataforma específica para exibição, a série concluiu a gravação de seu episódio piloto na quinta (3/3) para levá-lo ao mercado em busca de interessados em investir em uma temporada completa. “Essa ideia está girando na minha cabeça há anos e vê-la ganhar vida é incrível”, disse Ellin em comunicado. “Sinto-me muito grato por tantos membros da minha equipe e elenco de ‘Entourage’, juntamente com algumas das forças cômicas mais talentosas da indústria, se juntarem a nós nesta nova e emocionante jornada. Mal podemos esperar para compartilhar isso com o mundo.” Vale lembrar que Charlie Sheen já foi o ator mais bem-pago da TV americana, graças ao sucesso de “Two and a Half Men” (“Dois Homens e Meio” na TV aberta brasileira), mas caiu em desgraça ao ser demitido em 2011, após surtar devido ao excesso de consumo de drogas. Mesmo assim, conseguiu emplacar uma última série, a sitcom “Tratamento de Choque”, que foi ao ar entre 2012 e 2014 sem repercussão.
Atriz de Punky revela lado sombrio da carreira infantil em documentário
A atriz Soleil Moon Frye, que marcou época como a personagem-título de “Punky – A Levada da Breca”, em meados dos anos 1980, assina um documentário que foi lançado na plataforma americana Hulu nesta sexta-feira (12/3). Produzido por seu amigo Leonardo DiCaprio, o filme se chama “Kid 90” e traz a atriz relembrando o lado nada infantil de sua carreira como estrela mirim, regada por excessos com entorpecentes, além de apresentar histórias de bastidores das filmagens com outros atores infantis da época. Dirigido e apresentado por Soleil, “Kid 90” traz imagens dela durante toda a sua juventude, mas se concentra na sua transição para a adolescência, após o fim da série infantil. “Fazíamos coisas que adolescentes fazem, só que acontecia de estarmos em Hollywood”, explicou a atriz em entrevista sobre o projeto para o The New York Times. Sobre o fato de DiCaprio produzir seu filme, ela contou que ambos faziam parte do mesmo grupo de astros infantis. “Havia umas 12 crianças na indústria, então a gente se conhecia”, citando outros amigos famosos como Brian Austin Green, Daniel O’Connor, Jenny Lewis, David Arquette, Jonathan Brandis, Sara Gilbert, Kevin Connolly e Charlie Sheen. Entre outras coisas, o documentário revela que Soleil perdeu a sua virgindade com Sheen quando tinha 18 anos, logo depois de se mudar para Nova York. Os dois tiveram um caso, mas segundo ela, nunca foi um namoro sério. Além disso, Soleil diz que Jenny Lewis, que se tornou uma cantora famosa na cena indie, era sua fornecedora de drogas, enquanto David Arquette era seu companheiro na hora de usar heroína. Livre das drogas, Soleil hoje tem quatro filhos, de seu casamento com o produtor Jason Goldberg, que durou de 1998 a 2020. Atualmente, ela estrela uma continuação de sua série clássica. “Punky Brewster” (o mesmo título original de “Punky – A Levada da Breca”) traz Soleil Moon Frye como uma Punky adulta e mãe divorciada de três crianças, prestes a incluir uma quarta menina adotada na família. A nova série foi lançada em 25 de fevereiro nos EUA, na plataforma de streaming Peacock. Veja o trailer de “Kid 90”, em que a atriz relembra “os velhos tempos”.
Conchata Ferrell (1943 – 2020)
A atriz Conchata Ferrell, que viveu a governanta Berta na série de sucesso “Two and a Half Men”, morreu na segunda (12/10), aos 77 anos, de complicações após uma parada cardíaca. Ela estava internada desde julho e morreu na companhia de toda a família no Hospital Sherman Oaks, na Califórnia. Ferrell começou a carreira em peças da trupe Circle Repertory Company, que fazia sensação no circuito off-off-Broadway no começo dos anos 1970. Por seu papel de Gertrude Blum na peça “The Sea Horse”, ela venceu três prêmios de prestígio: Drama Desk, Theatre World e Obie Awards, como Melhor Atriz. E chamou atenção do famoso produtor Norman Lear, que adaptou outra peça estrelada pela atriz, “Hot L Baltimore”, especialmente para lançá-la na TV em 1975. A atração durou só 13 episódios, mas lhe abriu as portas de Hollywood, levando-a ao oscarizado drama “Rede de Intrigas” (1976), enquanto participava de outras séries de Lear, como “Good Times” e “One Day at a Time”. Em 1979, ela estrelou “Heartland”, seu principal trabalho no cinema, vivendo uma mãe viúva que vai trabalhar como empregada doméstica num rancho isolado no começo do século 20. O filme do diretor Richard Pearce venceu o Urso de Ouro no Festival de Berlim. Ela também teve papel de destaque em dois filmes estrelados por Julia Roberts, a comédia romântica “Três Mulheres, Três Amores” (Mystic Pizza, 1988) e “Erin Brockovich” (2000), além de ter trabalhado em “Edward Mãos de Tesoura” (1990), “Amor à Queima Roupa” (1993), “Entre o Céu e a Terra” (1993), “Freeway – Sem Saída” (1996), “Meus Queridos Presidentes” (1996), “K-Pax: O Caminho da Luz” (2001), “A Herança de Mr. Deeds” (2002) e feito dezenas de participações especiais em séries clássicas. Entre os papéis televisivos mais longos, incluem-se aparições recorrentes em “As Aventuras de B.J.” (entre 1979 e 1981), “Plantão Médico”/”ER” (1984-1985) e “L.A. Law” (1988-1992). Pelo trabalho nesta última, foi indicada ao Emmy de Melhor Atriz Coadjuvante. Claro, nenhum desses papéis teve a popularidade de seu desempenho como Berta, a governanta do folgado Charlie Sheen, do atrapalhado Jon Cryer e, posteriormente, do alheio Ashton Kutcher em “Two and a Half Men”. Ela apareceu em 212 episódios das 12 temporadas da atração, de 2003 a 2015, recebendo duas indicações ao Emmy (em 2005 e 2007) de Melhor Atriz Coadjuvante em Série de Comédia. Após o fim da série, Ferrell estrelou dois filmes de Natal – incluindo o terrir “Krampus: O Terror do Natal” (2015) – e reencontrou Kutcher num papel recorrente em “O Rancho” (The Ranch), na Netflix. Além de atuar, ela também deu aulas de interpretação televisiva na UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles) por vários anos. “Ela era uma linda humana”, disse Jon Cryer, co-estrela de “Two and a Half Men”, no Twitter. “O exterior rude de Berta foi uma invenção dos roteiristas. O calor e a vulnerabilidade de Chatty eram seus verdadeiros pontos fortes. Estou chorando pela mulher de que vou sentir falta e pela alegria que ela trouxe a tantas pessoas”, completou, citando o apelido da atriz. Charlie Sheen acrescentou: “Um amor absoluto, uma profissional consumada, uma amiga genuína. Uma perda chocante e dolorosa. Berta, sua arrumação da casa era um pouco suspeita, mas sua arrumação de ‘pessoas’ era perfeita”.
Grizzly II: Terror perdido com George Clooney e Laura Dern é resgatado após 37 anos
Um terror de 37 anos atrás, que durante muitos anos teve sua existência questionada, vai finalmente ganhar estreia comercial, destacando interpretações do começo das carreiras de George Clooney, Laura Dern e Charlie Sheen. “Grizzly II: Revenge” (1983), continuação de “Grizzly, a Fera Assassina” (1976), ganhou seu primeiro trailer, antecipando o lançamento digital, após fazer sua primeira exibição pública em fevereiro num festival de cinema independente dos EUA. A maior parte do filme chegou a ser completada em 1983, mas o produtor executivo John Proctor fugiu com o dinheiro que deveria bancar as cenas finais do urso mecânico. A criatura, que deveria ser assustadora, era defeituosa, pegou fogo e acabou confiscada pelas autoridades de Budapeste, na Hungria, onde o longa foi rodado, junto com todo o equipamento das filmagens para o pagamento de dívidas do produtor. O Cannon Group comprou os negativos em 1987, planejando encontrar um filme na pós-produção, mas a empresa começou a ter problemas financeiros logo em seguida e o projeto nunca foi completado. A existência do longa só era confirmado por relatos dos envolvidos, até que em 2007 uma versão não finalizada surgiu na internet. Finalmente, em 2019, a empresa GBGB International assumiu a missão de resgatar o longa dos arquivos. A prévia deste esforço pode ser conferida abaixo. A trama girava em torno de um urso vingativo que aterrorizava jovens durante um show num parque nacional dos Estados Unidos. Clooney e Sheen vivam seus primeiros personagens nomeados num filme (após aparecerem anteriormente como figurantes sem nome). Mais velho, Clooney tinha 22 anos, Sheen, 18, e a pequena Laura Dern, mais experiente que ambos, estava em seu terceiro longa com apenas 16 anos. Eles aparecem rapidamente, como as primeiras vítimas do bicho, deixando John Rhys-Davies (Gimli, de “O Senhor dos Anéis”), Steve Inwood (“Os Embalos de Sábado Continuam”) e a veterana Louise Fletcher (vencedora do Oscar por “O Estranho no Ninho”) para enfrentar a fera. “Grizzly II: Revenge” marcou a estreia na direção do húngaro André Szöts, e foi também o final de sua carreira.
Charlie Sheen estaria gravando vídeos de aniversário para pagar contas
Charlie Sheen, que durante sua participação na série “Two and a Half Men” foi o ator mais bem pago da TV americana, arrecadando cerca de US$ 1,7 milhão por episódio, hoje vende vídeos personalizados para os fãs. De acordo com o tabloide britânico Mirror, o ator usa o site Cameo para comercializar os vídeos com mensagens de aniversário, casamento ou outras comemorações, por US$ 440 cada. Sem nenhum trabalho como ator desde 2018, esta atividade teria se tornado sua principal fonte de rendimentos. Mas o jornal encontrou um aspecto positivo na atual fase do astro. Apesar da “crise financeira”, o ator está com boa de saúde e sóbrio há dois anos. O vício de Charlie em drogas e álcool veio à tona em 2011, após surtos, e foi o motivo de sua demissão de “Two and a Half Men”. Em 2015, ele revelou que havia sido diagnosticado com HIV quatro anos antes. Depois disso, ele se retirou dos holofotes. Charlie Sheen tem cinco filhos. Sam e Lola Paula ProfitRose são filhas do casamento do ator com a atriz Denise Richards. Bob e Max nasceram da união com a socialite Brooke Mueller. E Cassandra Jade é fruto do relacionamento dele com Paula Speers.
Charlie Sheen nega ter abusado de Corey Haim e recebe apoio da mãe do ator
Charlie Sheen está negando de forma veemente a acusação feita por Corey Feldman em seu documentário, “(My) Truth: The Rape of Two Coreys”, que alega que a estrela de “Dois Homens e Meio” estuprou o falecido Corey Haim quando este era menor. Um porta-voz do ator emitiu um comunicado sucinto em que afirma: “Essas alegações doentes, distorcidas e estranhas nunca ocorreram. Ponto final. Peço a todos que considerem a fonte e leiam o que a mãe de Corey, Judy Haim, tem a dizer”. Judy, por sua vez, disse: “Eu sinto que essa é uma grande acusação sem nenhuma prova e sem o meu filho estar aqui para se defender. Eu estou firme em dizer que Charlie NÃO fez isso. Isso, é claro, nunca aconteceu. Infelizmente, Feldman perdeu a cabeça e o pior é que ele acha que essa é uma ótima maneira de comemorar os dez anos da morte do meu filho”. Corey Haim morreu em 2010 aos 38 anos. No documentário, Feldman alega que ele sofreu abuso de Sheen durante as filmagens de “A Inocência do Primeiro Amor” (1986), que ambos protagonizaram. Na época, Sheen tinha 19 anos, enquanto Haim tinha 13. A primeira vez que essas acusações surgiram foi em 2017, mas em outro contexto – teria sido por vontade própria de Haim. Na época, Sheen também negou as alegações e instaurou processos legais por difamação contra o responsável pela declaração – o ator Dominick Brascia (“Sexta-Feira 13 – Parte 5: Um Novo Começo”), que acabou morrendo em 2018. Judy Haim acredita que Dominick Brascia foi quem, na verdade, abusou de seu filho, e teria lançado essa cortina de fumaça para escapar da acusação. Brascia também é nomeado como suposto molestador de Haim no documentário de Feldman, lançado em Los Angeles na segunda-feira. Feldman ainda afirma ter sido, ele próprio, abusado sexualmente por outros três homens quando jovem: o ator Jon Grissom, o dono de boate Alphy Dominick e o empresário de jovens talentos Marty Weiss. “(My) Truth: The Rape of Two Coreys” deveria ter sido disponibilizado online para o grande público, mas isso não aconteceu.
Corey Feldman acusa Charlie Sheen de estuprar Corey Haim quando este era menor
Corey Feldman, que foi um dos atores mirins mais famosos dos anos 1980 – estrela de “Os Goonies”, “Conta Comigo”, “Garotos Perdidos”, etc – , lançou na noite de segunda (9/3) o documentário “My Truth: The Rape of Two Coreys”, em que ele denuncia os homens que supostamente teriam abusado sexualmente dele e do amigo Corey Haim, seu colega em “Garotos Perdidos” e “Sem Licença para Dirigir”, quando ainda eram menores. O nome do astro Charlie Sheen aparece entre os acusados. Segundo Feldman, Sheen estuprou Haim durante as gravações do filme “A Inocência do Primeiro Amor” (1986), que ambos protagonizaram. No documentário, ele alega que seu amigo, falecido em 2010, lhe contou tudo o que teria acontecido na época. “Isso não foi uma coisa do tipo que aconteceu uma vez. Isso não foi como: ‘Ah, por falar nisso, isso aconteceu’. Ele deu muitos detalhes sobre isso”, alega Feldman no documentário. E, em seguida, cita os detalhes. “Ele me disse: ‘Charlie me curvou entre dois carros, passou óleo nas minhas nádegas e me estuprou em plena luz do dia’. Qualquer pessoa poderia ter passado, qualquer um poderia ter visto.” A ex-mulher de Feldman, Susannah Sprague, reforçou a acusação em seu depoimento. “Ele me contou que foi estuprado no set do filme quando ainda era um garoto”, disse. “Ele me contou que Charlie Sheen foi o responsável”, apontou. Haim tinha 13 anos durante as gravações de “A Inocência do Primeiro Amor” (1986), enquanto Charlie Sheen estava com 19 anos. Procurado pela revista Entertainment Weekly, Sheen negou de forma categórica qualquer envolvimento no caso. Não é a primeira vez que esta história vem à tona. Em 2017, no começo do movimento #MeToo, o ator Dominick Brascia (“Sexta-Feira 13 – Parte 5: Um Novo Começo”) tornou-se o primeiro a contar ter ouvido de Corey Haim que ele e Sheen fizeram sexo durante a filmagem de “A Inocência do Primeiro Amor”. Mas sua versão tinha detalhes diferentes. “Ele me disse que eles fumaram maconha e transaram. Ele disse que eles fizeram sexo anal. Haim me contou que, depois, Sheen ficou muito distante e o rejeitou. Quando Corey quis ficar de novo, Charlie não teve interesse.” Na época, Sheen também negou as alegações e instaurou processos legais por difamação contra o responsável pela declaração, que acabou morrendo em 2018. Judy Haim acredita que Dominick Brascia foi quem, na verdade, abusou de seu filho, e teria lançado essa cortina de fumaça para escapar da acusação. Brascia também é nomeado como suposto molestador de Haim no documentário de Feldman, lançado em Los Angeles na segunda-feira. Em seu documentário, Feldman ainda afirma ter sido, ele próprio, abusado sexualmente por outros três homens quando jovem: o ator Jon Grissom, o dono de boate Alphy Dominick e o empresário de jovens talentos Marty Weiss. “Eu já disse que não fui eu. Eu estou cansado de dizer e de ninguém me ouvir. Eu não vou mais repetir isso”, afirmou Grissom, ao negar as acusações. Feldman, que também era amigo pessoal de Michael Jackson, não nomeou o cantor em seu filme. Com comportamento considerado bizarro, o ator tem se apresentado como vítima de ameaças desde que anunciou o projeto, inclusive alegando ter sobrevivido a uma tentativa de assassinato. A polícia não encontrou evidências do ataque, nem mesmo do ferimento à faca supostamente sofrido pelo ator. Durante a première do documentário, na noite passada, Feldman chegou a interromper a projeção do documentário, acompanhada por amigos pessoais e integrantes da imprensa, para anunciar que o streaming simultâneo da produção estava sendo sabotado. Ele ameaçou até não mostrar o resto do filme – a parte em que nomeava as pessoas citadas acima. Mas, depois da performance, retomou a sessão.
Charlie Sheen comemora dois anos de sobriedade
O ator Charlie Sheen comemorou seu segundo ano de sobriedade e recebeu o carinho dos amigos e família pelo feito. “Parabéns ao meu irmão há mais de 45 anos Charlie Sheen por seu segundo ano de sobriedade. Muito orgulhoso de seu compromisso e de sua determinação para viver uma vida saudável”, escreveu o ator Tony Todd em seus Stories no Instagram. De acordo com o site The Blast, várias outras mensagens de parabéns foram enviadas pelas pessoas mais próximas do ator. O vício de Sheen veio à tona em 2011, quando ele foi demitido da série “Two and a Half Men”. Na época, ele era o ator mais bem pago da televisão norte-americana, com um salário de aproximadamente R$ 3 milhões por episódio. Depois disso, ele estrelou a série “Tratamento de Choque” (Anger Management), exibida entre 2012 e 2014, e tem feito filmes independentes, sem sucesso.
Sylvia Miles (1924 – 2019)
A atriz Sylvia Miles, duas vezes indicada ao Oscar de Melhor Coadjuvante – por “Perdidos na Noite” (1969) e “O Último dos Valentões” (1975) – , morreu nesta quarta-feira (12/6) em sua casa em Nova York, aos 94 anos. Miles era nova-iorquina, filha de um fabricante de móveis, e estudou no célebre Actors Studio antes de fazer sua estréia como atriz numa peça off-Broadway em 1956. Ela chegou a gravar o piloto da série de comédia “The Dick Van Dyke Show”, mas perdeu o papel para Rose Marie quando a produção foi aprovada. Assim, foi aparecer primeiro no cinema, em pequenos papéis em “Assassinato S.A.” (1960) e “No Vale das Grandes Batalhas” (1961), antes de virar coadjuvante do episódio da semana de inúmeras séries televisivas. Já tinha 45 anos quando ganhou o papel que mudou sua carreira, embora ele parecesse igual a muitos outros. Na pele de uma prostituta chamada Cass, Miles apareceu apenas em seis minutos de “Perdidos na Noite”, drama pesado de John Schlesinger em que Jon Voight (o pai de Angelina Jolie) interpretava um garoto de programa em Nova York. A cena que chamou atenção envolvia sexo com Voight, e em uma entrevista de 2006 para o jornal The Scotsman, ela contou que os dois ensaiaram muito para o resultado ser convincente – como de fato foi – e contribuíram com ideias próprias. “Jon vinha para o meu apartamento no Central Park South vestido com chapéu de cowboy, jeans e botas [como seu personagem]. Meus vizinhos achavam que eu tinha esse cowboy toyboy. Ah, se fosse verdade!” Sua segunda indicação ao Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante foi por um papel com mais tempo em cena. Em vez de seis, ela apareceu em oito minutos de “O Último dos Valentões”, novamente como uma mulher durona, que esconde um grande segredo do célebre detetive noir Philip Marlowe (em interpretação de Robert Mitchum). Entre uma indicação e outra, ela ficou conhecida por sua personalidade extravagante. Em um incidente famoso, jogou um prato cheio de comida no crítico de teatro John Simon, que havia detonado uma de suas performances, após encontrá-lo em uma festa. Festeira, ela era figura frequente nas baladas da era das discotecas, descrita em diversas reportagens da época como a juba loira que adornava os principais eventos de Nova York. Nesse contexto, acabou se aproximando da entourage de Andy Warhol na lendária Factory, e topou estrelar “Heat” (1972), filme cultuadíssimo em que aparecia nua e tinha uma cena de sexo com o jovem Joe Dallesandro sob direção de Paul Morrissey. Incentivada por Warhol, o produtor, ela atuou sem roteiro, inventando cada linha de seu diálogo filmado. Sua filmografia pouco convencional também inclui participação no drama contracultural “O Último Filme” (1971), de Dennis Hopper, um papel de zumbi lésbica alemã enlouquecida no terror “A Sentinela dos Malditos” (1977), de Michael Winner, a interpretação de uma cartomante assassinada no terror “Pague para Entrar, Reze para Sair” (1981), de Tobe Hooper, uma performance inesquecível como a agente imobiliária agressiva de Charlie Sheen em “Wall Street: Poder e Cobiça” (1982), de Oliver Stone e a senhoria vulgar de uma casa de striptease em “Go Go Tales” (2007), de Abel Ferrara. Ela também apareceu na série “Sex and the City”, como uma velhinha excêntrica que enfeita seu sorvete de chocolate com comprimidos anti-depressivos. Seu último papel foi sua única continuação, em “Wall Street: O Dinheiro Nunca Dorme”, que encerrou sua carreira em 2010. Sofrendo com a idade, ela vivia num asilo de artistas, mas pediu para sair nos últimos meses. Não queria morrer num lugar de velhos.
Charlie Sheen faz participação em clipe de rapper sobre viciados em drogas
O ator Charlie Sheen voltou a explorar sua imagem de “doidão” ao participar do clipe de “Drug Addicts” (“viciados em drogas”, em tradução literal), do rapper Lil Pump. No vídeo, o ator interpreta o médico de uma clínica de reabilitação que, ao invés de ajudar os pacientes, fica “chapado” com eles. Antes mesmo de ser demitido de “Two and a Half Men”, em meio a uma briga com o criador Chuck Lorre, seguida por um mergulho público nas drogas, Sheen já tinha diversas vezes por clínicas de reabilitação graças ao seu vício. Mais recentemente, ele revelou ter sido diagnosticado com HIV positivo. “Drug Addicts” é a primeira música do segundo álbum de Lil Pump, que estreou no mercado fonográfico em 2017.
Charlie Sheen processa tabloide que o acusou de ter estuprado Corey Haim
O ator Charlie Sheen (das séries “Two and a Half Men” e “Anger Management”) resolveu processar o tabloide National Enquirer após a publicação de uma reportagem que o acusa de ter estuprado Corey Haim (“Os Garotos Perdidos”) nos anos 1980. O tabloide soltou a bomba em meio às denúncias de assédio que vem sacudindo Hollywood desde outubro, quando o New York Times publicou a primeira reportagem expondo Harvey Weinsten. As acusações partiram de Dominick Brascia, um ator inexpressivo que se apresentou como amigo de Haim, já falecido. Em entrevista ao tabloide, Brascia disse que Sheen, então com 19 anos, abusou sexualmente de Haim, que tinha 13 na época em que ambos trabalhavam juntos no filme “A Inocência do Primeiro Amor”, de 1986. Haim teria confidenciado detalhes do caso para o suposto amigo. Este abuso teria colocado o jovem astro na rota de autodestruição que levou à sua morte em 2010. Na ação por calúnia e difamação, o advogado de Sheen aponta que “a National Enquirer afirma ter centenas de pessoas que confirmam as acusações, mas a única pessoa citada, Dominick Brascia, foi ele próprio acusado de ter molestado sexualmente Corey Haim!”. “É igualmente ofensivo que o editor da National Enquirer, o réu Dylan Howard, esteja publicando essa história contra o Sr. Sheen com um ato de vingança pessoal, após não ter conseguido ser o primeiro a revelar a história de que o Sr. Sheen é HIV positivo”, descreve o processo. “A publicação cruel e maliciosa dessa história é particularmente ofensiva porque o Sr. Sheen é pai de cinco filhos, alguns com aproximadamente a mesma idade do Sr. Haim. Esta história não é apenas prejudicial e ofensiva para o Sr. Sheen, mas é prejudicial para a família e seus filhos pequenos também”, informa o documento. Em resposta, o grupo American Media, que publica o National Enquirer, declarou que “mal pode esperar para expor as depravações de Charlie Sheen em um tribunal de justiça”. Apesar do tom abusado da resposta, o diretor de conteúdo da American Media, Dylan Howard, é quem está sendo atualmente processado por assédio, numa história que seu tabloide não publicou. O empresário é alvo de denúncias de funcionárias de sua própria empresa, que ficaram furiosos ao descobrir, numa reportagem da revista New Yorker, que Howard estava ajudando Harvey Weinstein a tentar impedir as denúncias de assédio. Pelo menos cinco funcionárias entraram na justiça contra o patrão, que diz apenas, por meio de seu porta-voz, que as acusações “não tem fundamento”. A novela esquenta.







