Comedy Central não exibirá programas com YouTuber acusado de racismo
O canal pago Comedy Central cancelou a exibição de todos os programas com a participação do YouTuber humorista Rodrigo Fernandes, mais conhecido como Jacaré Banguela. A decisão foi tomada após ele ser acusado de fazer piadas racistas, a partir de um tuíte que comparou Jaden Smith, filho de Will Smith, a um “flanelinha”. Repreendido por seguidores, ele não enxergou racismo na situação, mas logo outros tuítes de teor polêmico foram resgatados para reforçar a acusação. Rodrigo Fernandes participou de um programa de comédia stand-up do canal pago e chegou a comemorar o convite em suas redes sociais, mas a gravação não irá ao ar. Quando soube do comentário com teor preconceituoso de um de seus colaboradores, o Comedy Central avaliou com sua matriz, nos Estados Unidos, a posição do canal sobre o caso. “A Viacom e suas marcas repudiam todo e qualquer tipo de conteúdo de cunho racista, misógino, homofóbico ou que ofenda qualquer pessoa que possui o livre direito de escolher suas preferências religiosas, políticas, sexuais, dentre outras”, afirmou a assessoria do canal pago. Comprovando que o Brasil é mais tolerante com racismo, enquanto a participação do humorista no canal da empresa americana foi cancelada, ele continua na programação do SBT como jurado do quadro “Famosos da Internet”, do programa “Eliana”. Jacaré Banguela foi o terceiro YouTuber e “influencer” brasileiro acusado de preconceito em menos de um mês, após Júlio Cocielo, que comparou a velocidade do jogador francês Mbappé a de um ladrão fazendo arrastão na praia, e Cauê Moura. Ambos perderam patrocínios por piadas ofensivas. Por coincidência, todos os três participaram de “Internet – O Filme”, uma comédia com a nata dos “influencers” digitais – definição adorada por publicitários que é, além de brega no último, aparentemente maligna.
Mais um YouTuber brasileiro causa polêmica com piada racista. Desta vez, o alvo foi o filho de Will Smith
Mais uma semana, mais um YouTuber fazendo piada racista. O humorista Rodrigo Fernandes, conhecido como Jacaré Banguela, é o novo sem noção da vez, que não percebeu a chegada do século 21 e agora lida com a repercussão. Após ter zoado o vício em drogas de Casagrande no mês passado, ele agora resolveu zoar o filho de Will Smith, Jaden, comparando-o a um “flanelinha”. Não deu outra: o comediante foi acusado de racismo nas redes sociais. “Tenho quase certeza que o filho do Will Smith me pediu dinheiro ontem na esquina da rua Haddock Lobo dizendo que ‘tava’ olhando meu carro”, escreveu Rodrigo Fernandes ao publicar a foto de Jaden Smith com o pai no estádio da final da Copa do Mundo da Rússia, no último domingo (15/7). Quando um amigo mandou ele apagar a postagem, o humorista ainda reclamou. “Além de ter criado a internet, você também está censurando ela? Ah, Pablito”, escreveu. “É o departamento de vai dar mer…, mandando um memorando”, rebateu o amigo. Não demorou para diversos seguidores apontarem o teor preconceituoso da “brincadeira”, lembrando imediatamente o episódio envolvendo o YouTuber Júlio Cocielo, que comparou a velocidade do jogador francês Mbappé a de um ladrão fazendo arrastão na praia. “Jacaré Banguela” chegou a figurar entre os assuntos mais comentados do Twitter. E só depois da repercussão negativa, o humorista apagou a postagem. Mas sem concordar que se tratava de uma piada racista. “Falar que o cara está vestido igual um flanelinha é racismo? Jura mesmo?”, questionou o humorista. Um tuiteiro indignado quase desenhou para explicar a Rodrigo Fernandes que a piada era obviamente racista. “Entendo o teu privilégio ao ser alheio a essas questões, mas realmente me entristece saber que, em 2018, principalmente depois do caso Cocielo, seja necessário te explicar esse tipo de coisa”, respondeu o seguidor. Depois da polêmica, alguns internautas encontraram postagens de 2012 em que o humorista faz outras “piadas” racistas. “Gordo pode ser baleira, portugueses e louras podem ser burros. Argentino pode ser filho da p… e o negro tem que poder ser macaco”, escreveu Rodrigo Fernandes, em março de 2012. No mesmo mês ainda acrescentou: “Eu nunca vi um macaco processando outro por ter chamado ele de negro. Será que isso só acontece com animais que… pensam?”. Em 20 de junho, Rodrigo Fernandes foi repreendido por seguidores no Instagram ao publicar um vídeo de uma pessoa oferecendo um pó semelhante a cocaína para Casagrande, que estava na TV comentando a Copa. Centenas de comentários repudiaram a suposta brincadeira e pediram para o comediante apagá-la de sua rede social. Na ocasião, ele também se fez de desentendido. Jacaré Banguela é o terceiro YouTuber e “influencer” brasileiro acusado de racismo em menos de um mês. Além do citado Júlio Cocielo, Cauê Moura também enfrentou a ira das redes sociais. Ambos perderam patrocínios por piadas ofensivas. Por coincidência, todos os três participaram de “Internet – O Filme”, uma comédia com a nata dos “influencers” digitais – definição adorada por publicitários que é, além de brega no último, aparentemente maligna.
Famosos pedem boicote a Cocielo e fazem campanha contra piadas racistas
O tuíte racista de Júlio Cocielo, que tem mais de 16 milhões de seguidores no seu canal no YouTube, uniu diversas celebridades para cobrar conscientização dos ditos “influenciadores digitais”, e exigir boicote contra comediantes racistas. No sábado (30/7), durante o jogo entre as seleções da França e da Argentina, pela Copa do Mundo, Cocielo escreveu no Twitter sobre o principal jogador francês: “Mbappé conseguiria fazer uns arrastão top na praia hein”. O post contra o rapaz negro, que está doando todo o dinheiro recebido na Copa para causas sociais, acabou inspirando internautas a conferir o passado do comediante, e resgataram tuítes de “piadas” que falavam até em exterminar negros. Cocielo pediu desculpas. Mas isso não aliviou sua situação. Ele
Mais um YouTuber perde patrocínio por tuítes racistas e machistas
Depois de Júlio Cocielo perder patrocínios por conta de um tuíte racista, outro YouTuber seguiu o mesmo caminho. Cauê Moura, que tem 5 milhões de assinantes em seu canal no YouTube, também chamou a atenção de forma negativa e sentiu no bolso. A Warren Brasil, empresa financeira e plataforma de investimentos, anunciou nesta quarta-feira (4/7) em seu perfil no Facebook que encerrou o contrato com o canal do YouTube “Ilha de Barbados”, do qual Cauê Moura faz parte. Além dele, o canal junta PC Siqueira e Rafinha Bastos. A decisão da companhia de Porto Alegre, na verdade, aconteceu em maio, mas foi anunciada hoje após internautas resgatarem tuítes antigos de Cauê Moura e cobrarem posicionamento da empresa. “Nós repudiamos todo e qualquer discurso de ódio, de segregação, machista e homofóbico”, diz o post da Warren Brasil, que não quer ter sua marca associada ao YouTuber. Conhecido por posts no Twitter repletos de palavrões, ele tem um passado de arrepiar em sua timeline, que pode ser vislumbrado na arte abaixo, repleta de tuítes machistas e racistas, que impressionam ainda mais por terem sido postados como se fossem piadas. Após perder o patrocinador, Moura se desculpou, apagou todas as “piadas completamente absurdas, nojentas, deploráveis” e disse que isso nunca mais iria se repetir. “Ilha de Barbados” deve continuar no ar com o trio de apresentadores. Por coincidência, Cauê Moura e Júlio Cocielo estrearam no cinema no mesmo longa: “Internet – O Filme”, em 2017.
Trailer e pôsteres de Internet – O Filme juntam um monte de youtubers
A Paris Filmes divulgou uma coleção de pôsteres e o trailer de “Internet – O Filme”. É para ser uma comédia brasileira, como comprova a completa falta de graça da prévia. “Minha Mãe É uma Peça 2 – O Filme” também lançou um trailer sem graça e estourou nas bilheterias. Por esta lógica, “Internet – O Filme” fará muito, mas muito mais sucesso. Vale reparar também na forma como a coleção de pôsteres traz o elenco se contorcendo para recriar as poses do cartaz de “Bill e Ted – Dois Loucos no Tempo” (1991). A “originalidade” fica por conta de molduras de iPad. A ideia de “Internet – O Filme” se resume a juntar um monte de adolescentes que faz sucesso com suas egotrips no YouTube como chamariz para o público de cinema. Segundo a sinopse, o filme terá oito esquetes, a partir de um encontro em uma convenção de youtubers, levando os personagens a vivenciarem momentos de descobertas, ira, equívocos, raiva, inveja e confusões em busca pela fama. O elenco “em busca da fama” inclui Christian Figueiredo, Rafael Cellbit, Gusta Stockler, Teddy, Júlio Cocielo, Felipe Castanhari, Paulinho Serra, Cauê Moura, Nakada, Pathy dos Reis, entre outros. Kéfera Buchmann também estava nesta lista, mas ela saiu na frente com “É Fada”, e já tendo achado a fama ficou sem tempo em sua agenda para “Internet – O Filme”. A direção é de Fillipo Capuzzi Lapietra, que também estreia em longa-metragem. O lançamento estava marcado para janeiro, mas acabou adiado para 23 de fevereiro, visando sair da frente do filme de Christian Figueiredo, “Eu Fico Loko”, em que ele vive momentos de descobertas, ira, equívocos, raiva, inveja e confusões em busca pela fama.
Internet – O Filme: Mr. Catra detona elenco no primeiro teaser da comédia dos Youtubers
A Paris Filmes divulgou o primeiro teaser de “Internet – O Filme”, longa que será um verdadeiro teste de alcance e popularidade para “os comédia” do YouTube. A prévia traz Mr. Catra como produtor de elenco, recebendo as fichas dos youtubers e detonando cada um deles, como nerd, bêbado, gritão, etc. Por algum motivo, Rafinha Bastos, tiozinho do stand-up, aparece no meio da molecada. Ah, o motivo, na verdade, é que ele escreveu o roteiro! A ideia se resume a juntar um monte de adolescentes que gosta de aparecer em vídeo como chamariz para o público de cinema. Com sorte, alguma carreira pode deslanchar para além da Internet – A Internet. Com estrutura de programa televisivo, “O Filme” será formado por (dá-lhe release) “oito esquetes, com diferentes tramas que dialogam com situações recorrentes do dia a dia”. O ponto em comum das esquetes será o fato de todos moram no prédio do edifício Balança, mas não Cai. Não, péraí, é mais moderno. O fato de todos passearem pela Praça É Nossa. Não, não. Eles participam de uma convenção de youtubers, onde (volta o texto padrão de release) “vivenciam momentos de descobertas, erros, raiva, inveja e confusões em busca da fama”. O elenco “em busca da fama” inclui Rafael Cellbit, Gusta Stockler, Teddy, Júlio Cocielo, Felipe Castanhari, Paulinho Serra, Cauê Moura, Nakada, Pathy dos Reis, PC Siqueira, entre outros. Kéfera Buchmann também estava nesta lista, mas ela saiu na frente com “É Fada”, e já tendo achado a fama ficou sem tempo em sua agenda para “Internet – O Filme”. A direção é de Fillipo Capuzzi Lapietra, que também estreia em longa-metragem. O lançamento está marcado para 19 de janeiro.
Kéfera Buchmann não tem tempo para Internet – O Filme e desiste da produção
Kéfera Buchmann virou atriz e cantora e não tem mais tempo para se juntar com a turma do YouTube. É mais ou menos isso, resumido no famoso “conflito de agenda”, que explica sua saída da produção de “Internet – O Filme”. O motivo oficial, segundo a produção, seria incompatibilidade de agenda. Em outras palavras, ela priorizou outros compromissos. Kéfera vai estrear como protagonista de cinema e cantora na comédia “É Fada” (veja o trailer), que além de chegar às telas em 6 de outubro pretende emplacar sua trilha sonora nas paradas. O clipe da música que ela gravou já pode ser visto aqui. No meio disso, aconteceria a gravação de “Internet – O Filme”, cuja descrição lembra mais “Internet – O Humorístico da TV”. Em linguagem de release, “o filme terá oito esquetes em diferentes tramas que dialogam com situações recorrentes do dia a dia”. Tudo filmado, editado e lançado a toque de caixa, com previsão para estrear já em janeiro de 2017. Com roteiro de Rafinha Bastos e Dani Garuti, o longa-metragem terá no elenco Felipe Castanhari, Cauê Moura, Nakada, Teddy, Gusta, Cocielo, Igão, Polly Marinho, Pathy dos Reis, Patricia Gaspar, Antonio Pedro, Fernando Sampaio, Marcelo Laham e Isadora Aguillera, entre outros youtubers desconhecidos do grande público de cinema.






