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    Jack Black e Cate Blanchett são bruxos no primeiro trailer de O Mistério do Relógio na Parede

    27 de março de 2018 /

    A Universal Pictures divulgou o pôster, fotos e o primeiro trailer legendado de “O Mistério do Relógio na Parede”, aventura infantil estrelada por Jack Black (“Jumanji”) e Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”). A maior curiosidade deste história de terror para menores é quem está por trás dos planos de dar sustos nas crianças. A trama é uma adaptação do livro de fantasia de John Bellairs, mas a adaptação será levada para a tela por um time especializado em terror. O roteiro foi escrito por Eric Kripke, criador da série “Supernatural”, e a direção está a cargo de Eli Roth, do ultraviolento “O Albergue”. Já a produção é da Amblin Entertainment, empresa de Steven Spielberg. O filme gira em torno de Lewis Barnavelt (Owen Vaccaro, de “Pai em Dose Dupla”), um órfão de 10 anos, que descobre um mundo de passagens escondidas, magia e perigo na casa dos tios. Antiga moradia de um casal de bruxos, o local faz tique-taque sem parar, já que seu coração é um relógio antigo, e guarda inúmeros segredos, potencialmente perigosos. O pior acontece quando Lewis tenta impressionar um amigo com o pouco de magia que aprendeu, conseguindo, em vez disso, ressuscitar a bruxa que quer trazer o apocalipse. Lançado em 1973, o livro fez tanto sucesso que originou uma trilogia centrada em Lewis Barnavelt – que foi retomada após a morte de Bellairs e rende aventuras sobrenaturais até hoje. O primeiro livro já tinha sido adaptado anteriormente, como um dos três episódios da antologia televisiva de terror “Once Upon a Midnight Dreary”, apresentada por Vincent Price em 1979. O elenco também inclui Kyle MacLachlan (série “Twin Peaks”), Colleen Camp (“Joy”), Renée Elise Goldsberry (série “Altered Carbon”) e Sunny Suljic (“O Sacrifício do Cervo Sagrado”). A estreia está marcada para 21 de setembro nos Estados Unidos.

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    Cate Blanchett vai presidir o júri do Festival de Cannes 2018

    4 de janeiro de 2018 /

    A atriz australiana Cate Blanchett, vencedora de dois Oscars, por “O Aviador” (2004) e “Blue Jasmine” (2013), será a presidente do júri do 71º Festival de Cannes. Blanchett é a 12ª atriz a presidir o júri do festival, e assume a função quatro anos após a última mulher, a cineasta neozelandesa Jane Campion. No ano passado, o júri foi presidido pelo diretor espanhol Pedro Almodóvar, ocasião em que a Palma de Ouro foi para a comédia sueca “The Square”, que por coincidência estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta (4/1). “Vou a Cannes há anos como atriz, produtora e para as festas de gala e sessões de competição, inclusive pelo mercado. Mas ainda não fui pelo mero prazer de aproveitar a abundânica de filmes deste grande festival”, afirmou a atriz em um comunicado. “Estamos muito felizes de acolher uma artista rara e singular, cujo talento e convicções preenchem as telas de cinema e os palcos de teatro. Nossas conversas com ela nos prometem que será uma presidente comprometida, uma mulher apaixonada e uma espectadora generosa”, afirmaram Pierre Lescure, presidente do Festival de Cannes, e Thierry Frémaux, diretor-geral. Além de seu trabalho nos cinemas, Blanchett acaba de criar a fundação Time’s Up, junto a outras estrelas como Natalie Portman e Meryl Streep, para ajudar as vítimas de assédio sexual. O Festival de Cannes 2018 vai acontecer entre os dias 8 e 19 de maio, na Riviera francesa.

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    300 artistas e executivas de Hollywood se unem em iniciativa contra o assédio sexual

    2 de janeiro de 2018 /

    As atrizes Reese Witherspoon, Jennifer Aniston, Natalie Portman, Meryl Streep, Kerry Washington, Emma Stone e Cate Blanchett estão entre as mais de 300 artistas e executivas da indústria do entretenimento que lançaram a Time’s Up, uma iniciativa para enfrentar o assédio sexual generalizado em Hollywood e em outras áreas nos EUA. Entre os membros do Time’s Up também estão a produtora Shonda Rhimes, a presidente da Universal Pictures, Donna Langley, a escritora feminista Gloria Steinem, a advogada e ex-chefe de gabinete de Michelle Obama, Tina Tchen, e uma das presidentes da Nike Foundation, Maria Eitel. Elas decidiram se juntar para tomar uma atitude depois de que uma avalanche de acusações atingiu homens poderosos de Hollywood, da política, dos negócios e da imprensa, na carona do escândalo de sexual do produtor Harvey Weinstein. A Time’s Up inclui um fundo de defesa legal para proporcionar apoio legal subsidiado a mulheres e homens que foram sexualmente assediados, agredidos ou abusados em seu local de trabalho. Isto porque o projeto pretende dar atenção especial a pessoas que não contra com a mesma visibilidade das estrelas ou seus salários, como empregadas domésticas, porteiros, garçonetes, trabalhadores de fábricas e da agricultura. “Com muita frequência, o assédio persiste porque os perpetradores e os empregadores nunca enfrentam nenhuma consequência”, diz o comunicado da organização, publicado em um anúncio de página inteira no jornal The New York Times. Veja abaixo. O anúncio também reforça o pedido que as mulheres se vistam de preto na cerimônia de entrega dos Globos de Ouro, no domingo (7/1), como uma declaração contra a desigualdade de gênero e racial, assim como para aumentar a consciência sobre os esforços do grupo. “Seguimos comprometidas a fazer com que nossos lugares de trabalho sejam responsáveis, impulsionando mudanças rápidas e efetivas para que a indústria do entretenimento seja um lugar seguro e igualitário para todos”, afirma o texto.

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    Petição pede que Matt Damon seja cortado de Oito Mulheres e um Segredo após declarações polêmicas

    22 de dezembro de 2017 /

    Matt Damon foi pego na pororoca de duas “ondas” atuais de Hollywood: as denúncias de assédio sexual e as criações de petições sobre filmes. Após ter dado declarações infelizes sobre a importância de diferenciar estupro e assédio sexual na indústria do entretenimento, pedindo que assediadores fossem perdoados, ele foi alvo de uma petição para que sua participação no filme “Oito Mulheres e um Segredo” seja cortada. Uma petição que circula nas redes sociais para que o ator tenha sua breve aparição removida no filme já atingiu quase 20 mil assinaturas. A justificativa para a remoção é que “o filme deveria ser empoderador para as mulheres”, mas sua presença “trivializaria a natureza séria das acusações contra abusadores sexuais como Weinstein” e seria “um show de desrespeito” contra as mulheres corajosas que os estão denunciando. “Também enviaria uma mensagem terrível sobre a inevitabilidade de – e a falta de culpabilidade – de assédio sexual no local de trabalho, que experimentam quatro em cada dez mulheres americanas”. O texto também recupera uma denúncia de que Damon ajudou a evitar que uma reportagem do New York Times fosse publicada sobre o comportamento de Harvey Weinstein em 2004, e disse que ainda trabalharia pessoas que haviam sido acusadas de má conduta sexual, numa base de “caso a caso”. “Esse comportamento está além da habilitação – é simplesmente nojento”. “Matt Damon não deveria estar neste filme”, é a conclusão. Damon negou ter tentado sabotar as denúncias contra Weinstein e disse que não tinha ideia que ele era um predador sexual. Mas confessou que sabia do assédio sofrido por Gwyneth Paltrow. Ele se defendeu dizendo que achava que Weinstein era apenas “mulherengo” e “babaca”, não um estuprador em série. A participação do ator em “Oito Mulheres e Um Segredo” é pequena, mas foi incluída como forma de mostrar que a trama se passa no mesmo universo dos personagens de “Onze Homens e um Segredo”, filme que trazia Damon em seu elenco. Planejado como uma versão feminina do filme anterior, “Oito Mulheres e um Segredo” reúne Sandra Bullock (“Gravidade”), Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”), Anne Hathaway (“Interestelar”), Helena Bonham Carter (“Alice Através do Espelho”), Sarah Paulson (série “American Crime Story”), Mindy Kaling (série “The Mindy Project”), Awkwafina (“Vizinhos 2”) e a cantora Rihanna (“Battleship”). A estreia está marcada apenas para junho de 2018.

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    Oito Mulheres e um Segredo ganha pôster nacional e trailer legendado

    21 de dezembro de 2017 /

    A Warner divulgou o pôster nacional e a versão legendada do trailer de “Oito Mulheres e um Segredo” (Ocean’s Eight), o derivado feminino de “Onze Homens e um Segredo” (Ocean’s Eleven). A prévia mostra a formação da equipe de ladras do título. Mas, curiosamente, Sandra Bullock (“Gravidade”) não reúne oito, mas sete mulheres. A oitava é o alvo do crime: Anne Hathaway (“Interestelar”). Na trama, Debbie Ocean, personagem de Bullock e irmã de Danny Ocean (George Clooney nos filmes anteriores), sai da prisão planejando o golpe do século no baile anual Met Gala, recheado de estrelas de Hollywood. Mas para isso precisa juntar a gangue perfeita. É a deixa para reunir um superelenco com Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”), Helena Bonham Carter (“Alice Através do Espelho”), Sarah Paulson (série “American Crime Story”), Mindy Kaling (série “The Mindy Project”), Awkwafina (“Vizinhos 2”) e a cantora Rihanna (“Battleship”). O vídeo também revela uma história paralela de vingança de Debbie contra o personagem de Richard Armitage (da trilogia “O Hobbit”) e participação de James Corden (“Caminhos da Floresta”), que faz uma observação sobre a família Ocean. Com produção de Steven Soderbergh, que dirigiu “Onze Homens e um Segredo”, o filme tem roteiro e direção de Gary Ross (“Jogos Vorazes”) e previsão de estreia para 7 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

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    Sandra Bullock reúne time de estrelas no trailer de Oito Mulheres e um Segredo

    19 de dezembro de 2017 /

    A Warner divulgou o primeiro trailer completo de “Oito Mulheres e um Segredo” (Ocean’s Eight), o derivado feminino de “Onze Homens e um Segredo” (Ocean’s Eleven). A prévia mostra a formação da equipe de ladras do título. Mas, curiosamente, Sandra Bullock (“Gravidade”) não reúne oito, mas sete mulheres. A oitava é o alvo do crime: Anne Hathaway (“Interestelar”). Na trama, Debbie Ocean, personagem de Bullock e irmã de Danny Ocean (George Clooney nos filmes anteriores), sai da prisão planejando o golpe do século no baile anual Met Gala, recheado de estrelas de Hollywood. Mas para isso precisa juntar a gangue perfeita. É a deixa para reunir um superelenco com Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”), Helena Bonham Carter (“Alice Através do Espelho”), Sarah Paulson (série “American Crime Story”), Mindy Kaling (série “The Mindy Project”), Awkwafina (“Vizinhos 2”) e a cantora Rihanna (“Battleship”). O vídeo também revela uma história paralela de vingança de Debbie contra o personagem de Richard Armitage (da trilogia “O Hobbit”) e participação de James Corden (“Caminhos da Floresta”), que faz uma observação sobre a família Ocean. Com produção de Steven Soderbergh, que dirigiu “Onze Homens e um Segredo”, o filme tem roteiro e direção de Gary Ross (“Jogos Vorazes”) e previsão de estreia para 7 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

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    Oito Mulheres e um Segredo ganha primeiro teaser

    18 de dezembro de 2017 /

    A Warner divulgou o primeiro teaser de “Oito Mulheres e um Segredo” (Ocean’s Eight), o derivado feminino de “Onze Homens e um Segredo” (Ocean’s Eleven). A prévia é um trecho do trailer oficial, que será lançado na terça (19/12), e destaca Sandra Bullock (“Gravidade”) dizendo para Cate Blanchett (“Thor: Ragnarok”) que é boa de crime. Na trama, Debbie Ocean, personagem de Bullock e irmã de Danny Ocean (George Clooney nos filmes anteriores), tentará realizar o golpe do século no baile anual Met Gala, recheado de estrelas. Mas para isso precisa juntar a gangue perfeita. É a deixa para formar um superelenco com Blanchet, Anne Hathaway (“Interestelar”), Helena Bonham Carter (“Alice Através do Espelho”), Sarah Paulson (série “American Crime Story”), Mindy Kaling (série “The Mindy Project”), Awkwafina (“Vizinhos 2”) e a cantora Rihanna (“Battleship”). Com produção de Steven Soderbergh, que dirigiu “Onze Homens e um Segredo”, o filme tem roteiro e direção de Gary Ross (“Jogos Vorazes”) e previsão de estreia para 7 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

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    Sandra Bullock, Cate Blanchett e Rihanna se juntam no pôster de Oito Mulheres e um Segredo

    16 de dezembro de 2017 /

    A Warner divulgou o primeiro pôster de “Oito Mulheres e um Segredo” (Ocean’s Eight), o derivado feminino de “Onze Homens e um Segredo” (Ocean’s Eleven). A imagem destacam as oito protagonistas do título. São elas: Sandra Bullock (“Gravidade”), Cate Blanchett (“Carol”), Anne Hathaway (“Interestelar”), Helena Bonham Carter (“Alice Através do Espelho”), Sarah Paulson (série “American Crime Story”), Mindy Kaling (série “The Mindy Project”), a cantora Rihanna (“Battleship”) e Awkwafina (“Vizinhos 2”). Na trama, Debbie Ocean, personagem de Bullock e irmã de Danny Ocean (George Clooney nos filmes anteriores), tentará realizar o golpe do século no baile anual Met Gala, recheado de estrelas. Mas para isso precisa juntar a gangue perfeita. Com produção de Steven Soderbergh, que dirigiu “Onze Homens e um Segredo”, o filme tem direção de Gary Ross (“Jogos Vorazes”) e previsão de estreia para 7 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

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    Sandra Bullock, Cate Blanchett e Rihanna se juntam em fotos de Oito Mulheres e um Segredo

    9 de dezembro de 2017 /

    A revista Entertainment Weekly divulgou duas novas fotos de “Oito Mulheres e um Segredo” (Ocean’s Eight), o derivado feminino de “Onze Homens e um Segredo” (Ocean’s Eleven). As fotos, que destacam o elenco de estrelas, chegam após longo hiato do marketing da Warner, que liberou a primeira imagem oficial do filme há 11 meses. Uma das fotos reúne sete das oito protagonistas do título. São elas: Sandra Bullock (“Gravidade”), Cate Blanchett (“Carol”), Helena Bonham Carter (“Alice Através do Espelho”), Sarah Paulson (série “American Crime Story”), Mindy Kaling (série “The Mindy Project”), a cantora Rihanna (“Battleship”) e Awkwafina (“Vizinhos 2”). Quem está faltando é Anne Hathaway (“Interestelar”). Na trama, Debbie Ocean, personagem de Bullock, que seria irmã de Danny Ocean (George Clooney), tentará realizar o golpe do século no baile anual Met Gala, recheado de estrelas. Mas para isso precisa juntar a gangue perfeita. Com produção de Steven Soderbergh, que dirigiu “Onze Homens e um Segredo”, o filme tem direção de Gary Ross (“Jogos Vorazes”) e previsão de estreia para 7 de junho no Brasil, um dia antes do lançamento nos Estados Unidos.

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    Thor Ragnarok é uma piada – no bom sentido

    4 de novembro de 2017 /

    Elementos cômicos caracterizam os filmes da Marvel desde o primeiro “Homem de Ferro” (2008), mas após “Guardiões da Galáxia” (2014) vêm assumindo proporções cada vez maiores, a ponto de “Homem-Formiga” (2015) ser quase uma comédia. A evolução dessa linha narrativa rendeu “Thor: Ragnarok”, a primeira comédia assumida da Marvel. O filme é basicamente uma paródia de super-herói. Isto fica clara nas semelhanças em relação ao primeiro “Thor” (2011). Se o tom contrasta de forma radical com o clima de tragédia épica shakespeareana conjurado pelo diretor Kenneth Branagh há seis anos, a história parte exatamente da mesma premissa: Thor perde seu martelo místico, é exilado e precisava voltar a Asgard para salvar a cidade dos deuses de um inimigo mortal. Mas, como se trata de uma comédia, o caminho de volta é uma sucessão de piadas e não uma jornada de herói. Isto é, ele não precisa aprender humildade, como em “Thor”, apenas fazer gracejos, enquanto abre seu caminho à base de porradas. Ao mesmo tempo, “Thor: Ragnarok” é também o filme mais autoral de toda a linha industrial-cinematográfica da Marvel. Méritos do diretor neozelandês Taika Waititi, que tem comédias insanas e engraçadíssimas no currículo, entre elas o hilário documentário fake sobre vampiros “O Que Nós Fazemos Nas Sombras” (2014), que conseguiu a façanha de vencer a mostra Midnight do Festival de Toronto, dedicada a filmes extremos e assustadores. Se James Gunn abriu as portas com seus “Guardiões”, Taika Waititi derrubou as paredes. O novo “Thor” é um filme típico de Waititi, para rir do começo ao fim. E ele encontrou um aliado importante para realizar seu projeto: o próprio Thor. Ou melhor, o australiano Chris Hemsworth, que já tinha mostrado talento cômico anteriormente – em “Férias Frustradas” (2015) e “Caça-Fantasmas” (2016) – , e que entrega seu melhor desempenho como ator. Até Mark Ruffalo, que incorporava um Hulk atormentado, virou piadista. Pela primeira vez, o Hulk fala num filme da Marvel, apenas para contar piadas. O tom cômico agradou em cheio a maioria do público e até aos críticos de cinema, que consideravam os filmes de “Thor” como os mais fracos de todo o universo “cinemático” da Marvel. Mas irritou ferozmente os blogueiros nerds. Quem procurar por críticas de “Thor: Ragnarok” fora do Rotten Tomatoes pode se assustar com as notas baixas conquistadas pela produção na nerdosfera. Se a grande imprensa achou que o filme vale um 9, geeks irritados não dão nem 2. Isto porque o filme ridiculariza sem dó o gênero das adaptações de quadrinhos, e faz isso de forma consciente, com piadas sobre Tony Stark e outros personagens da Marvel. Mesmo assim, fãs dos quadrinhos não deveriam reclamar da paleta colorida e da extravagância visual dos novos personagens, pois remetem aos desenhos clássicos de Jack Kirby. E há inúmeras referências à tramas famosas da Marvel, de “Planeta Hulk” ao próprio “Ragnarok”. Por outro lado, a destruição de Asgard nas mãos de Hela, uma Cate Blanchett divina, causa tanto impacto quando a quarta explosão da Enterprise nos filmes de “Star Trek”. As piadinhas também fazem com que mortes de personagens conhecidos da franquia não sejam sentidas. E isto num filme intitulado “Ragnarok”, o apocalipse nórdico. A dramaticidade sucumbe sob o peso dos excessos. As nuances não funcionam. O destino dos personagens se torna irrelevante, já que o ritmo leva o público a esperar gags e não tragédias. E ironicamente, mesmo assim, as cenas de ação são muito bem realizadas. Mas o grande fato incontornável é que, sem as piadas, “Thor: Ragnarok” não valeria o ingresso de cinema. Isto porque a produção parte de um roteiro extremamente simplório, apesar de escrito por quatro roteiristas diferentes, e se resume a uma história de transição, criada para anunciar que vem outro filme da Marvel a seguir. Waititi conseguiu um milagre, ao tornar esse comercial gigante de “Vingadores: Guerra Infinita” num passatempo divertido. Para quem não espera nada de um terceiro filme do deus do trovão, “Thor: Ragnarok” pode se revelar uma boa surpresa. Já quem espera muito de qualquer filme da Marvel, a surpresa pode ser descobrir que o estúdio finalmente fez o filme que sempre ensaiou fazer: uma homenagem ao Batman da TV dos anos 1960.

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    Thor: Ragnarok ganha último pôster e vídeo com depoimentos do elenco

    26 de outubro de 2017 /

    Com o filme em cartaz no Brasil, a Marvel divulgou um último pôster e vídeo de “Thor: Ragnarok”, que traz depoimentos do elenco falando de seus personagens e da trama. Há menções que sugerem um filme bem diferente dos anteriores. E, de fato, é uma comédia, em que até o Hulk fala pela primeira vez – para contar piadas. Isto não significa algo negativo. O filme está atualmente com 97% de aprovação no site Rotten Tomatoes, mas o percentual deve diminuir um pouco até a estreia, pois a maioria das críticas publicadas até o momento são de blogs geeks. Dirigido pelo cineasta neozelandês Taika Waititi (“O Que Fazemos nas Sombras”), “Thor: Ragnarok” estreou nesta quinta-feira (26/10) nos cinemas brasileiros.

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    Thor: Ragnarok tem lançamento superpoderoso em mais de 1,3 mil cinemas

    26 de outubro de 2017 /

    O lançamento de “Thor – Ragnarok” engole o circuito nacional, ocupando 1378 salas nesta quinta (26/10). O predomínio é tanto que o fim de semana registra uma das menores quantidades de estreias do ano. São apenas mais cinco filmes. Clique nos títulos destacados para ver os trailers de todas as estreias. Neste caso, o maior também é o melhor. Isto porque o terceiro longa do deus loiro da Marvel troca o tom épico e solene dos filmes anteriores pelo humor piadista de “Guardiões da Galáxia”. O resultado é praticamente uma comédia com super-heróis, uma opção que deixa Chris Hemsworth à vontade para demonstrar seu talento como humorista. Até o Hulk aparece falando pela primeira vez, apenas para contar piadas. E não é só o humor, o visual de Thor também mudou – ele tem o cabelo raspado – , assinalando um make over completo da franquia. Os novos rumos são cortesia do diretor Taika Waititi (“O Que Fazemos nas Sombras”), especialista em comédias, que realizou um dos filmes mais divertidos da Marvel – a ponto de arrancar impressionantes 97% de aprovação no site Rotten Tomatoes. Cate Blanchett é um show à parte como a vilã Hela, e também pode ser vista em dose dupla, tripla, quíntupla aos cinemas com o lançamento simultâneo do australiano “Manifesto” no circuito limitado. Ela interpreta nada menos que 13 papéis diferentes neste filme, que não é exatamente um filme. “Manifesto” foi originalmente concebido como uma exposição do Australian Center of Moving Image em dezembro de 2016, na qual as cenas eram projetadas em várias telas diferentes. O diretor e roteirista Julian Rosefeldt decidiu montar todas essas sequências desconexas como um longa-metragem e fez sua première mundial no Festival de Sundance 2017. Por isso, não há trama, apenas monólogos inspirados em diversos manifestos de vanguardas artísticas, como dadaísmo e futurismo. Até texto de Lars Von Trier (“O Anticristo”) é citado, em evocação ao movimento Dogma 95. A programação inclui mais dois filmes americanos menos recomendados, após passarem em branco nas bilheterias dos Estados Unidos e serem trucidados pela crítica. Ambos são biográficos. “Mark Felt – O Homem que Derrubou a Casa Branca” aborda o escândalo Watergate e traz Liam Neeson (“Busca Implacável”) como o misterioso Garganta Profunda (Deep Throat). O maior escândalo político americano começou em 1972, com a invasão do prédio Watergate, onde estava alojado o comitê nacional do Partido Democrata, em Washington. Cinco pessoas foram detidas quando tentavam fotografar documentos e instalar aparelhos de escuta no escritório do partido. Mas a cúpula do FBI tentou interromper a investigação. O acobertamento envolveu altas esferas do governo federal e acabou denunciado numa série de reportagens históricas do jornal Washington Post, graças a uma fonte secreta no próprio FBI: Garganta Profunda. A investigação jornalística sacudiu o poder e levou à renúncia do presidente Richard Nixon em 1974, quando estava prestes a sofrer um processo de impeachment. Esta história já rendeu um drama clássico, “Todos os Homens do Presidente” (1976), centrados nos jornalistas do Washington Post, Carl Bernstein (vivido por Dustin Hoffman) e Bob Woodward (Robert Redford). Mas embora o filme recriasse os encontros secretos numa garagem subterrânea entre Woodward e o informante, ninguém sabia quem era Garganta Profunda na época. Apenas 30 anos depois, o ex-vice-diretor do FBI Mark Felt revelou ter sido a fonte das denúncias. Agora, o diretor Peter Landesman (“Um Homem entre Gigantes”) filma a sua versão da história, sem acrescentar nada que supere a obra de 40 anos atrás – 32% no Rotten Tomatoes. “Pelé – O Nascimento de uma Lenda” tem a curiosidade de ser um filme americano sobre um ídolo brasileiro. Era para ter sido lançado durante a Copa do Brasil e, às vésperas da Copa da Rússia, virou um gol contra, especialmente pela estranheza causada por sua opção pelo idioma inglês. Brasileiros falam inglês bem devagarzinho, com sotaque, ao lado de americanos que os imitam, no velho truque de Hollywood de fazer de conta que os personagens estão falando um idioma diferente – vide Kate Winslett com sotaque alemão em “O Leitor” e Harrison Ford com sotaque russo em “K-19: The Widowmaker”. O detalhe é que a luta com o sotaque interfere na performance do americano Vincent D’Onofrio (“Jurassic World”), que fala de forma pausada e hesitante em todas as suas aparições como o técnico brasileiro Feola – num elenco que destaca amadores mirins brasileiros no papel-título, além de Seu Jorge, Milton Gonçalves e Rodrigo Santoro. O tom assumido de hagiografia completa o placar final: uma derrota humilhante de 22%. Em tom oposto, ainda há uma terceira biografia entrando em cartaz. A comédia francesa “O Formidável” (Le Redoutable) transforma o cineasta Jean-Luc Godard em personagem. Na trama, Louis Garrel (“Dois Amigos”) encarna – de forma fisicamente convincente – o enfant terrible da nouvelle vague no final dos anos 1960, quando iniciou seu romance com a atriz alemã Anne Wiazemsky (Stacy Martin, revelação de “Ninfomaníaca”) nos bastidores de “A Chinesa” (1967). Ele tinha 37 anos e ela apenas 19 anos na época, mas os dois se casaram e ficaram juntos por mais de uma década. A trama é baseada no livro autobiográfico “Un An Après”, de Wiazemsky, que faleceu no início do mês. E tem direção de Michel Hazanavicius, que retorna ao tema dos bastidores cinematográficos de “O Artista”, seu filme mais conhecido – e que lhe rendeu do Oscar de Melhor Direção em 2012. A première aconteceu no Festival de Cannes 2017, onde seu retrato debochado de Godard dividiu opiniões – de forma sintomática, registra 52% no Rotten Tomatoes. A programação se completa com outro lançamento europeu: “Missão Cegonha”, animação digital de bichos falantes dos mesmos realizadores de “Epa! Cadê o Noé?” (2015). Desenho genérico, parte da fábula do “Patinho Feio” para virar um “Procurando Dory” com passarinhos que não chegaram ao “Rio”, porque queriam ir para “Madagascar”. Na trama, um pardal chocado por cegonhas é deixado para trás quando os pais migram para a África e ele não consegue acompanhá-los, mas logo encontra outros passarinhos, inclusive um bem doméstico, que o ajudam a fazer a viagem.

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