Exposição do “Castelo Rá-Tim-Bum” pega fogo em São Paulo
O evento comemorativo, que seria aberto na quinta-feira, foi suspenso devido ao incêndio
TV Cultura projeta remakes de programas infantis, incluindo “Castelo Rá-Tim-Bum”
A emissora deve exibir novas versões de programas clássicos, como "Mundo da Lua", a partir do segundo semestre
Cultura fará remake de “Castelo Rá-Tim-Bum” e “Cocoricó”
A TV Cultura confirmou a produção de remakes de “Castelo Rá-Tim-Bum” (1994-1997) e “Cocoricó” (1996-2013), dois de seus maiores sucessos infantis. As novas versões dos programas clássicos estão previstas para 2025. A emissora confirmou a volta das atrações noventistas como parte das comemorações de seus 55 anos, que serão completados em 2024. A Cultura ainda trabalha com o diretor Cao Hamburger num filme baseado no “Castelo” e numa outra série também inspirada na marca. “O nosso desafio é termos algumas dessas propriedades valiosas e de um valor imensurável revisitadas de forma contemporânea. Não interessa para a gente ficar olhando para trás, não é um retrovisor. O nosso slogan para 2024 é ‘o melhor é agora'”, declarou o vice-presidente executivo e diretor de programação, Eneas Pereira. O jornal Folha de S. Paulo acrescentou que a emissora também pode vir a produzir um remake de “Mundo da Lua” (1991), série infantil com participação de Antônio Fagundes, além de novos episódios do programa musical “O Bem Brasil”, exibido nas manhãs de domingo.
Castelo Rá-Tim-Bum volta à TV com reunião de elenco original
Os fãs de um dos programas infantis mais amados da TV brasileira vão ganhar um presente. A TV Cultura irá exibir um especial de reencontro do elenco original de “Castelo Rá-Tim-Bum”, mais de 25 anos depois do programa chegar ao fim. Com uma proposta similar ao que aconteceu na comemoração de 20 anos dos filmes de Harry Potter, a marca de biscoitos Oreo vai patrocinar o reencontro de todos os atores que fizeram parte de um dos programas mais memoráveis das crianças e que – até hoje – habita o imaginário de muitos brasileiros. O bate-papo especial vai ao ar no dia 25 de fevereiro, às 22h, após a exibição do “Jornal da Cultura”. E, no dia seguinte, já estará disponível no canal de YouTube da marca de biscoitos e nos redes sociais da TV Cultura. Estarão presentes Cao Hamburger, criador e diretor da série, assim como Rosi Campos (Morgana), Cinthya Rachel (Biba), Cassio Scapin (Nino), Fredy Állan (Zequinha), Fernando Gomes (Gato/ Relógio), Alvaro Peterson (Celeste/ Godofredo) e Enrico Verta (Mau). Outros nomes como Angela Dippe (Penélope), Eduardo Silva (Bongo), Patricia Gaspar (Caipora), Pascoal da Conceição (Dr. Abobrinha), as Passarinhas Dilma Souza e Ciça Meirelles e as Fadinhas Fafi Prado e Teresa Athayde também marcarão presença, mas, infelizmente, a festa não estará completa. Vale lembrar também que seis atores da produção já faleceram, entre eles o saudoso Sérgio Mamberti, intérprete do Dr. Victor. Os demais são Sérgio de Abreu (o Flap), Wagner Bello (o Etevaldo), Rodrigo Santiago (o Almirante Costa), Ada Chaseliov (a Xenóbia) e Cláudio Chakmati, que interpretou vários personagens. Mas um ator vai faltar à reunião por outro motivo. Luciano Amaral, o Pedro, é contratado da ESPN e não foi liberado pelo canal. Nas redes, ele disse: “Não, não estarei nessa, pessoal. Por questões contratuais, não pude fazer. Vai ser incrível mesmo assim. Aproveitem e celebrem!”. Nos comentários, os fãs se revoltaram e começaram a fazer um mutirão para a liberação do ator. “Eu vou pra porta do quartel protestar”, disse uma das admiradoras. Não, não estarei nessa pessoal.Por questões contratuais não pude fazer.Vai ser incrível mesmo assim. Aproveitem e celebrem! 🤗🏰 — Luciano Amaral (@LucianoAmaral) February 4, 2023 Não, não estarei nessa pessoal.Por questões contratuais não pude fazer.Vai ser incrível mesmo assim. Aproveitem e celebrem! 🤗🏰 — Luciano Amaral (@LucianoAmaral) February 4, 2023 Bixo, desumano 😭 pic.twitter.com/Qbn73BRQqR — Lauris ⭐️ (@Laurisliuxalene) February 4, 2023 ISSO NAO PODE ACONTECEEEEEERRRR EU VOU PRA PORTA DO QUARTEL PROTESTAAAAAR — Cura Tédio 🏳️🌈 (@steiaussoghi) February 4, 2023 Advogados do meu Brasil, vocês tem uma missão.. — Fiori Donegá (@donegafiori) February 4, 2023
Sérgio Mamberti (1939-2021)
O ator Sérgio Mamberti morreu na madrugada desta sexta (3/9), em São Paulo, aos 82 anos, de falência múltipla dos órgãos. Enfrentando problemas de saúde ao longo deste ano, ele passou por três internações por disfunção renal e pneumonia, e estava intubado desde o último sábado no hospital da rede Prevent Senior para cuidar de uma infecção nos pulmões. Mamberti teve longa carreira no cinema, televisão e teatro. Formado em artes cênicas pela Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD), foi, ao lado de seu irmão, Cláudio Mamberti, figura de extrema importância para a história do teatro brasileiro. Realizou montagens históricas, como “O Balcão”, do francês Jean Genet, em uma releitura de 1968 que remetia diretamente ao que passava na Ditadura Militar, e também “Réveillon”, conquistando o Prêmio Molière de Melhor Ator em 1975. A trajetória nas telas começou em 1966, na comédia “Nudista à Força”, estrelada pelo humorista Costinha, que foi seguida por diversos clássicos do cinema brasileiro, incluindo o marco marginal “O Bandido da Luz Vermelha” (1968), de Rogério Sganzerla, o fenômeno “Toda Nudez Será Castigada” (1973), de Arnaldo Jabor, a pioneira sci-fi distópica “Parada 88 – O Limite de Alerta” (1978), de José de Anchieta, e o tropicalista “O Homem do Pau-Brasil” (1982), de Joaquim Pedro de Andrade, entre muitos, muitos outros lançamentos cinematográficos. Mas foi na TV que ganhou popularidade. Ele apareceu em várias novelas desde “Ana”, da Record, em 1968. Foram mais de 40, apesar de ter chegado à Globo apenas em 1981, ocasião em que interpretou um dos seus personagens mais conhecidos, o Galeno de “Brilhante”. Outros papéis que marcaram época foram o mordomo Eugênio, de “Vale Tudo” (1988), e o carrasco Dionísio, de “Flor do Caribe” (2013). A despedida das novelas aconteceu em “Sol Nascente” (2016), no papel de Dom Manfredo. Seu personagem mais duradouro e querido, porém, ganhou vida numa produção infantil da TV Cultura, o Doutor Victor de “Castelo Rá-Tim-Bum” (1994–1997), dono do bordão “raios e trovões”. Graças à atração, ele virou referência entre as produções para crianças, chegando a trabalhar com Xuxa e Renato Aragão no cinema, respectivamente em “Xuxa Abracadabra” (2003) e “O Cavaleiro Didi e a Princesa Lili” (2006). Além disso, também se dedicou a desenvolver a Cultura nacional a nível federal, ocupando diversos cargos dentro do Ministério da Cultura durante o Governo Lula. Ele foi Secretário de Música e Artes Cênicas, Secretário da Identidade e da Diversidade Cultural, Presidente da Fundação Nacional de Artes FUNARTE e Secretário de Políticas Culturais. Sua atuação na política e seus posicionamentos sempre foram fortes. Ele se posicionou contrário ao processo de Impeachment de Dilma Rousseff e deu força para o movimento “Lula Livre”. Versátil, Mamberti manteve-se ativo em todas as mídias até o fim da carreira, trabalhando em filmes adultos como “Jogo das Decapitações” (2013), de Sergio Bianchi, na primeira série brasileira da Netflix, a sci-fi “3%” (2016), e na sitcom “Eu, Ela e um Milhão de Seguidores” (2017), do Multishow. Ele ainda deixou um filme ainda inédito, “O Pastor e o Guerrilheiro”, de José Belmonte. Quase como numa premonição, Mamberti lançou este ano sua autobiografia, “Senhor do Tempo”, em que contou várias histórias do teatro brasileiro e detalhes de sua vida, inclusive sua bissexualidade, que não era exatamente um segredo, assumindo seus dois amores: Vivian Mahr, com quem foi casado de 1964 a 1980, e Ednardo Torquarto, com quem viveu uma relação de 37 anos, até a morte do parceiro em 2019. O artista deixa três filhos, que também seguiram a carreira artística: o ator Duda Mamberti, o produtor Carlos Mamberti e o diretor de TV Fabrízio Mamberti.
MIS comemora 50 anos com programação especial online
O Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo celebra 50 anos de existência nesta sexta (29/5). Mas embora a data não possa ser devidamente comemorada no próprio espaço do MIS, devido à crise sanitária criada pela pandemia de covid-19, ela não foi esquecida. Estão previstas diversas atividades online. Com sede no Jardim Europa, um dos bairros mais ricos de São Paulo, a instituição foi fundada em 1970 com o objetivo de conservar a memória audiovisual, preservando material de interesse artístico, histórico, sociológico e cultural. No acervo há fotografias, filmes, artes gráficas, discos, vídeos e equipamentos, refletindo a diversidade de manifestações e a própria evolução das formas de captação, produção e suporte da imagem ao longo de meio século. Além da conservação desse material, o MIS tem promovido oficinas e exposições. Entre julho de 2014 e janeiro de 2015, a mostra sobre o “Castelo Rá-Tim-Bum” – que trazia os cenários, figurinos e outras lembranças do programa televisivo infantil – recebeu 410 mil pessoas e foi a exposição mais visitada da história do museu, superando outros sucessos, como exposições dedicadas aos diretores de cinema Tim Burton e Alfred Hitchocock, ao apresentador Sílvio Santos e aos cantores David Bowie e Renato Russo. Como parte da programação comemorativa dos 50 anos, celebrações virtuais terão início com um bate-papo às 20h sobre o “Castelo-Rá-Tim-Bum”, que contará com a participação de parte do elenco da série, como Pascoal da Conceição, o Dr. Abobrinha, e Angela Dip, a Penélope. A mediação será de André Sturm, curador da exposição e ex-diretor do MIS, com transmissão pelo canal do MIS no Youtube. No sábado, o canal disponibilizará o curta-metragem “Nasce o MIS”, dirigido por Eduardo Leone, em 1970. O filme foi feito para a inauguração da instituição e reflete sobre a criação do museu em paralelo com as transformações da cidade de São Paulo e os avanços tecnológicos para suporte de imagem e som – há 50 anos. Em parceria com a plataforma Google Arts & Culture, também foi disponibilizada a mostra Moventes, em que a pesquisadora Valquíria Prates apresenta os resultados de uma investigação poética no acervo do MIS. Podem ser vistos vídeos e fotografias de artistas consagrados, como Sebastião Salgado e Helena Tassara.
Elenco do Castelo Rá-Tim-Bum se reúne em vídeo para incentivar isolamento social
O elenco do programa “Castelo Rá-Tim-Bum”, um dos maiores sucessos televisivos infantis dos anos 1990, gravou um vídeo para incentivar o isolamento social durante a pandemia do novo coronavírus. A publicação foi feita no perfil do jornalista Marcelo Tas, que dava vida ao personagem Telekid na atração da TV Cultura. “Vamos aproveitar esse tempo em casa para brincar muito e ensinar os pais a brincar também”, diz Tas em um trecho da gravação “Puxa, puxa, que chato… todo mundo preso dentro de casa e não tem nada pra fazer. Imagine eu, preso dentro de um castelo por 300 anos”, brinca Nino, interpretado pelo ator Cássio Scapin. Também aparecem no vídeo os atores Sérgio Mamberti (Doutor Vitor), Angela Dipp (Penélope) e Alvaro Petersen, que deu vida aos bonecos Celeste, a serpente do castelo, e Godofredo, um monstro que vivia nos encanamentos. Criador de “Castelo Rá-Tim-Bum”, Cao Hamburger também deu sua contribuição: “Vilões querem que você saia de casa, mas não caia nessa. Fique em casa”. Nos últimos dias, a música “Lavar as Mãos”, que na série clássica já ensinava a importância da higiene contra doenças, multiplicou-se em versões na internet, evocando a atualidade do programa para enfrentar a crise sanitária. Ver essa foto no Instagram Recadinho dos moradores #casteloratimbum Uma publicação compartilhada por Marcelo Tas 👽 (@marcelotas) em 12 de Abr, 2020 às 7:58 PDT
Música do Castelo Rá-Tim-Bum vira hit dos tempos de coronavírus
Uma velha música do programa infantil “Castelo Rá-Tim-Bum”, da TV Cultura, virou o grande hit dos tempos do coronavírus. A música “Lavar as Mãos”, que ensina a importância da higiene contra doenças, multiplicou-se em versões na internet nos últimos dias. O exemplo mais recente surgiu nesta segunda-feira (23/3), uma versão remix do DJ Pedro Sampaio, autor de “Sentadão”, que ganhou até clipe, em que diversas pessoas, principalmente crianças, mães e profissionais de saúde, aparecem lavando as mãos. “A música passa exatamente a mensagem que queremos transmitir nesse momento. Cuide-se e estará cuidando do próximo! Lavem as mãos, não saiam de casa. Tudo isso vai passar”, escreveu o DJ sobre o vídeo no YouTube. Composta em 1995 pelo músico Arnaldo Antunes, especialmente para o “Castelo Rá-Tim-Bum”, “Lavar as Mãos” marcou época muitos antes da internet de banda larga possibilitar o compartilhamento de vídeos. O próprio Antunes lembrou do hit, postando um vídeo no YouTube e nas redes sociais em que aparece lavando as mãos e cantando a canção. A música já tinha ganhado uma versão da dupla Palavra Cantada, formada por Paulo Tatit e Sandra Peres, e os dois também repostaram seu clipe animado de 2014 há 10 dias no Instagram, protagonizado pelos personagens Pauleco e Sandreca, para resgatar o tema. Veja abaixo os clipes com a gravação original da música e as novas versões. Ver essa foto no Instagram Oi gente, essa canção foi composta por @arnaldo_antunes nos anos 90 para o Castelo Rá-Tim-Bum. Vejam que lavar as mãos é sempre necessário🖐🏻😉🦠 . . . #palavracantada Uma publicação compartilhada por Palavra Cantada (@palavracantada) em 13 de Mar, 2020 às 6:47 PDT
Elenco do Castelo Rá-Tim-Bum vai participar do humorístico Tá no Ar
O elenco do “Castelo Rá-Tim-Bum” voltou a se reencontrar, 20 anos após o final da série original. A Globo confirmou a participação dos atores Cassio Scapin (o aprendiz de feiticeiro Nino), Angela Dip (a jornalista Penélope) e Rosi Campos (a bruxa Morgana) numa homenagem especial do programa humorístico “Tá no Ar”. A notícia foi divulgada após a comediante Veronica Debom vazar a novidade, via compartilhamento no Instagram de fotos com seus ídolos de infância. Veja abaixo. Do elenco do “Castelo” que gravou “Tá no Ar”, somente Rosi Campos é contratada da Globo. Cassio Scapin deixou a Record, onde atuou pela última vez em “O Rico e o Lázaro”, e interpreta Nino no teatro. Angela Dip está no elenco de “Carinha de Anjo”, novela do SBT, e revive Penélope em seu canal no YouTube. “Castelo Rá-Tim-Bum” será o segundo programa de outra emissora que o “Tá no Ar” homenageia. Em 2016, o humorístico exibiu sua versão de “A Praça É Nossa” com a presença de Carlos Alberto de Nóbrega, liberado pelo SBT, e Marcius Melhem interpretando a Velha Surda. O programa humorístico estreou sua 5ª temporada na terça-feira (23/1). Aí tô no camarim e minha infância entra. Morri. Morri. Rolei no chão. Gritei. Boa tarde. Uma publicação compartilhada por Veronica Debom (@veronicadebom) em 22 de Jan, 2018 às 9:26 PST





