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    Cássio Pereira dos Santos, diretor de “Valentina”, morre aos 42 anos

    1 de outubro de 2022 /

    O cineasta Cássio Pereira dos Santos, diretor do longa “Valentina”, morreu na sexta-feira (30/9), aos 42 anos. A informação foi confirmada hoje pela atriz Guta Stresser, que trabalhou com o cineasta. “É com muito pesar que nos despedimos desse pequeno gigante, Cássio Pereira dos Santos, diretor de ‘Valentina’ e de outros filmes, todos com a marca desse diretor generoso, talentoso e assertivo”, anunciou a artista em seu Instagram. Na postagem, Guta Stresser se despediu do amigo e confessou que ele fará falta. “Um coração enorme, deixa a nós todos, que trabalhamos com ele, e a sua família tão querida, meio órfãos e atônitos. (…) Força e carinho para sua família e para nós todos do lado de cá”, escreveu. O diretor estava em sua casa em Uberlândia, Minas Gerais, e até o momento não há informações sobre a causa da morte. Nascido em 1980 em Patos de Minas, Cássio estudou cinema na Universidade de Brasília (UnB) e iniciou sua carreira na capital brasileira, primeiro como assistente de produção e assistente de edição em comerciais de TV, curtas e vídeos institucionais para governo. Também atuou como produtor na TV Escola, canal do Ministério da Educação, onde acompanhou licitações e supervisionou a produção de séries documentais para televisão. Sua experiência com direção começou como assistente no documentário de 2003 sobre Dom Helder Camara, de Erika Bauer. E a partir daí passou a dirigir curtas-metragens. Fez oito, entre 2004 e 2018, sendo premiado por “A Menina-Espantalho” (2008) no Festival de Brasília e por “Marina Não Vai à Praia” (2014) no Cine Ceará. Lançado em 2020, “Valentina” foi seu primeiro e único longa-metragem, “um retrato esperançoso e inspirador das dificuldades da vida real enfrentadas por uma jovem que busca abraçar quem ela é”, de acordo com a sinopse oficial. O filme conta a história de uma jovem trans que se muda para o interior de Minas com a mãe, Márcia (Guta Stresser), para um recomeço. Com receio de ser intimidada na nova escola, a garota busca mais privacidade e tenta se matricular com seu nome social. No entanto, a menina e a mãe começam a enfrentar dilemas quando a escola começa a exigir, de forma injusta, a assinatura do pai ausente (Rômulo Braga) para realizar a matrícula. A obra colecionou aclamação mundial. “Valentina” fez sua première no Outfest Los Angeles, onde a atriz Thiessa Woinbackk recebeu o Grande Prêmio de Melhor Interpretação. A primeira exibição nacional aconteceu na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que consagrou o longa como Melhor Filme na escolha do público, além de render uma menção honrosa do júri para a atriz Thiessa Woinbackk. Em seguida, o longa venceu o Festival Mix Brasil, premiado duplamente como Melhor Filme, tanto pelo júri quanto pelo público, além de render prêmios de Melhor Roteiro para Cássio e Interpretação para Thiessa. Foram, ao todo 22 troféus conquistados pela produção, inclusive no exterior, em festivais da América do Norte e Europa, que garantiu a “Valentina” distribuição em cinemas da Espanha, Suécia e Japão, e também pela Netflix. Ele estava trabalhando em seu segundo longa. Em 2021, recebeu o Prêmio Paradiso do TorinoFilmLab, da Italia, e foi selecionado pelo programa Berlinale Talents, do Festival de Berlim, para desenvolver o filme “Temporada de Fogo”. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Maria Augusta L Stresser (@gutastresser)

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    Valentina é o grande vencedor do Festival Mix Brasil

    22 de novembro de 2020 /

    O Festival Mix Brasil anunciou neste domingo (22/11) os vencedores de sua 28ª edição, dando grande destaque para “Valentina”, de Cássio Pereira dos Santos, que foi premiado duplamente como Melhor Filme, tanto pelo júri quanto pelo público. Além do Coelho de Ouro, premiação máxima do festival, e o Coelho de Prata do Público, “Valentina” também recebeu prêmios de Melhor Interpretação, vencido pela atriz Thiessa Woinbackk, e de Melhor Roteiro, escrito pelo diretor do filme. O longa fez sua estreia mundial em agosto no Outfest Los Angeles, onde Thiessa Woinbackk também recebeu o Grande Prêmio de Melhor Interpretação. No Brasil, a première aconteceu na recente Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, que consagrou o longa como Melhor Filme na escolha do público, além de rende uma menção honrosa do júri para a atriz Thiessa Woinbackk. O filme conta a história de uma jovem trans que se muda para o interior de Minas com a mãe, Márcia (Guta Stresser), para um recomeço. Com receio de ser intimidada na nova escola, a garota busca mais privacidade e tenta se matricular com seu nome social. No entanto, a menina e a mãe começam a enfrentar dilemas quando a escola começa a exigir, de forma injusta, a assinatura do pai ausente (Rômulo Braga) para realizar a matrícula. Os produtores descrevem “Valentina” como “um retrato esperançoso e inspirador das dificuldades da vida real enfrentadas por uma jovem que busca abraçar quem ela é”. “Foi um longo caminho para criar o roteiro e descobrir a linguagem cinematográfica mais apropriada para ‘Valentina’, sete anos de trabalho até chegarmos ao resultado final”, disse o diretor Cássio Pereira dos Santos, em comunicado. A consagração do trabalho reforça os esforços de uma nova geração de cineastas brasileiros, que estão se notabilizando por inovar as representações da sexualidade e identidade no cinema, especialmente com temática trans, por meio de uma abordagem afirmativa e inspiradora. O elenco e equipe do longa também foram compostos em grande parte por membros da comunidade LGBTQI+, a começar pela protagonista Thiessa Woinbackk, influencer digital que estreia no cinema. Também vale ressaltar que canção original do filme, “Eu Nasci Ali”, é uma parceria da banda paranaense Tuyo (responsável pela trilha do longa) com a cantora e compositora Xan, outro talento trans envolvido na produção. Para chegar nas telas, o filme produzido de forma independente pela Campo Cerrado Produções contou com o apoio da Secretaria do Audiovisual e do edital de Longas de Baixo Orçamento de 2016 (SAV/Ancine), em parceria com o Fundo Setorial do Audiovisual (FSA). Por sinal, é importante ressaltar que o apoio financeiro aconteceu durante outro governo. O atual governo brasileiro, ao contrário, não apoia “este tipo” de filme e, desde que assumiu o comando da política cultural nacional, ninguém mais viu a cor da verba do FSA. Por isso, para lançar “Valentina” nos cinemas os produtores estão organizando uma campanha de financiamento coletivo na internet. Os recursos arrecadados serão usados para ações de divulgação e esforços de distribuição, com o objetivo de levar o filme a mais cidades e espectadores. Para apoiar a campanha, basta acessar o link www.catarse.me/valentinafilme Veja abaixo o trailer do vencedor do Festival Mix Brasil e a lista completa com todos os premiados. Vencedores do Festival Mix Brasil 2020 Coelho de Ouro – Prêmio do Júri da Mostra Competitiva Brasil Melhor Longa-Metragem Brasileiro: “Valentina”, de Cássio Pereira dos Santos Melhor Curta-Metragem Brasileiro: “A Mordida”, de Pedro Neves Marques Coelho de Prata – Prêmio do Júri da Mostra Competitiva Brasil de Longas Melhor Direção: Coraci Ruiz, por “Limiar” Melhor Roteiro: Cássio Pereira dos Santos, por “Valentina” Melhor Interpretação: Thiessa Woinbackk, por “Valentina” Menção Honrosa: “Mães do Derick”, de Dê Kelm Coelho de Prata – Prêmio do Júri da Mostra Competitiva Brasil de Curtas Melhor Direção: Victor di Marco e Márcio Picoli, por “O que Pode um Corpo?” Melhor Roteiro: Matheus Farias e Enock Carvalho, por “Inabitável” Melhor Interpretação: Luciana Souza, por “Inabitável” Menção Honrosa: Castiel Vitorino Brasileiro, de “Inabitáveis” Coelho de Prata – Prêmio do Público Melhor Longa-Metragem Nacional: “Valentina”, de Cássio Pereira dos Santos Melhor Longa-Metragem Internacional: “Pequena Garota”, de Sébastien Lifshitz (França) Melhor Curta-Metragem Nacional: “Letícia, Monte Bonito, 04”, de Julia Regis Melhor Curta-Metragem Internacional: “Cauda de Sereia”, de Alba Barbé i Serra (Espanha) Prêmio Canal Brasil de Curtas: “Inabitáveis”, de Anderson Bardot Prêmio SescTV: “O que Pode um Corpo?”, de Victor di Marco e Márcio Picoli Bolsa Ateliê Bucareste: Julia Leite, pela fotografia de “Letícia, Monte Bonito, 04”

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    Festival Mix Brasil começa edição virtual de 2020

    11 de novembro de 2020 /

    O 28° Festival Mix Brasil começa nesta quarta (11/11) uma edição verdadeiramente mista, parte presencial e parte virtual, com várias atrações dedicadas à cultura LGBTQIA+. A programação, que se estende até o dia 22 de novembro, terá algumas sessões de cinema no CineSesc, espetáculos teatrais no Centro Cultural da Diversidade e exposição em diversos Centros Culturais de São Paulo. Mas a boa notícia para quem não mora em São Paulo ou ainda tem receio de ir ao cinema/teatro devido ao coronavírus, é que os organizadores mantém a tendência do período da pandemia, priorizando a oferta de acesso online e gratuito para a maioria de suas atividades. Apesar de abrir espaço para espetáculos teatrais, literatura e shows, o forte do Mix Brasil sempre foi sua seleção cinematográfica e a edição de 2020 traz 101 filmes de 24 países. A cerimônia de abertura será online, com um pocket show da cantora Linn da Quebrada e exibição do premiado filme argentino “As Mil e Uma” de Clarisa Navas, inédito no Brasil e selecionado para a seção Panorama do festival de Berlim. O longa será disponibilizado na plataforma do Festival logo após o show ao vivo, marcado para as 20h. A lista caprichada de filmes do evento contém muitos títulos com passagem nos grandes festivais europeus, e é de dar inveja na Mostra de São Paulo. Entre os destaques internacionais, todos inéditos no Brasil, incluem-se “Verão de 85”, do premiado cineasta francês François Ozon, “The World to Come”, de Mona Fastvold, que destaca a atriz Vanessa Kirby (“The Crown”) e venceu o Queer Lion no recente Festival de Veneza, “I Carry You With Me”, de Heidi Ewing, vencedor do prêmio do público em Sundance, “Saint-Narcisse” do enfant-terrible canadense Bruce LaBruce; “Língua Franca”, de Isabel Sandoval, melhor filme do Queer Lisboa deste ano, “Suk Suk”, Ray Yeung, que retrata a comunidade queer de Hong Kong, “A Cidade Era Nossa”, de Netty van Hoorn, documentário sobre o movimento lésbico holandês nos anos 1970, além de “Shiva Baby”, “Cured”, “A Morte Virá e Levará Seus Olhos” e muitos outros. Já a Mostra Competitiva de filmes nacionais reúne nove títulos: “A Torre”, de Sérgio Borges, “Alfabeto Sexual”, de André Medeiros Martins, “Limiar”, de Coraci Ruiz, “Mães do Derick” de Dê Kelm, “Valentina”, de Cássio Pereira Dos Santos, “Vento Seco”, de Daniel Nolasco, “Vil, Má”, de Gustavo Vinagre, “Para Onde Voam as Feiticeiras”, de Eliane Caffé, Carla Caffé e Beto Amaral, e “Meu Nome É Bagdá” de Caru Alves de Souza, que foi premiado no Festival de Berlim deste ano. Toda a programação online do 28º Festival Mix Brasil poderá ser acessada gratuitamente pelo endereço mixbrasil.org.br e pelas plataformas digitais InnSaei (innsaei.tv), Sesc Digital (sesc.digital), Spcine Play (spcineplay.com.br/) e YouTube (https://www.youtube.com/user/fmixbrasil), onde acontecerão bate-papos virtuais. O acesso a alguns filmes será limitado e outros serão exibidos apenas em sessões presenciais (consulte a programação).

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