PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Série

    Daniel Brühl e Luke Evans vão estrelar nova série de suspense gótico da TNT

    30 de novembro de 2016 /

    O espanhol Daniel Brühl (“Capitão América: Guerra Civil”) e o galês Luke Evans (“Drácula: A História Nunca Contada”) vão estrelar uma nova série de suspense gótico, encomendada pelo canal pago TNT sem passar por fase de piloto. Trata-se de “The Alienist”, adaptação do best-selling homônimo de Caleb Carr, que se passa em Nova York no ano de 1896. Na trama, várias prostitutas começam a aparecer mortas, indicando a chegada do primeiro serial killer na cidade. Daniel Brühl irá interpretar o brilhante e excêntrico Dr. Laszlo Kreizler, especialista em psicologia forense, que é o alienista do título. Convocado para o caso pelo novo comissário de polícia Theordore Roosevelt (futuro presidente dos EUA), ele se junta ao jornalista John Moore, vivido por Luke Evans, nas investigações dos homicídios. A equipe de investigação incluirá outros personagens importantes, como Sara Howard, secretária de Roosevelt que está determinada a se tornar a primeira detetive policial feminina dos EUA. A trama evoca a série britânica “Ripper Street”, ao mesmo tempo em que demonstra preocupação com aspectos históricos, como o desenvolvimento da ciência forense e os primeiros passos da luta pelos direitos das mulheres. Desenvolvida pelas produtoras Anonymous Content e Paramount TV, “The Alienist” começou a sair do papel em 2015, quando o diretor Cary Fukunaga (série “True Detective”) apresentou o projeto e assumiu sua produção executiva. Originalmente, ele planejava dirigir a produção, mas acabou se envolvendo em muitas séries simultâneas, como “Maniac” e “Telex from Cuba”. Por conta disso, a direção dos episódios ficará a cargo do belga Jakob Verbruggen, que já assinou capítulos de “Black Mirror” e “House of Cards”. A adaptação está sendo escrita por Hossein Amini (roteirista de “As Duas Faces de Janeiro” e “Drive”), que também será um dos produtores executivos da atração. As gravações de “The Alienist” vão acontecer em Budapeste no primeiro trimestre de 2017 para uma estreia na próxima temporada de outono.

    Leia mais
  • Série

    Emma Stone e Jonah Hill vão estrelar nova série do diretor de True Detective

    21 de março de 2016 /

    A atriz Emma Stone (“O Espetacular Homem-Aranha”) e o ator Jonah Hill (“Anjos da Lei”) vão estrelar uma nova série de Cary Fukunaga, o diretor de “Beasts of No Nation” (2015) e de todos os episódios da 1ª temporada de “True Detective” (2014), informou o site The Hollywood Reporter. Trata-se do remake de “Maniac”, série norueguesa de humor negro, com produção da Paramount Television. Assim como em “True Detective”, Fukunaga pretende dirigir todos os episódios, além de produzir a atração, conjuntamente com Stone e Hill. Os dois atores já trabalharam juntos antes, embora apenas uma vez: na comédia “Superbad” (2007), bem no começo de suas carreiras. Foi a estreia de Emma Stone no cinema e o primeiro papel de protagonista de Hill. A trama original norueguesa gira em torno de Espen, um homem adorado por todos, que vive uma vida onde tudo é possível, pois se trata de um mundo de fantasia em sua mente. Na verdade, Espen é um doente mental trancado em uma ala psiquiátrica. A Paramount está atualmente em busca de um roteirista para desenvolver a versão americana da trama, que será oferecida ao mercado com condições específicas. O canal/serviço de streaming interessado em exibir a produção assinará um contrato antes de ver um piloto e terá que encomendar duas temporadas de uma vez. Este tipo de negociação tem se tornado cada vez mais frequente, valorizando conteúdos que agregam nomes famosos em sua produção, no mercado competitivo das séries “premium”.

    Leia mais
  • Filme

    Netflix faz estreia impactante no cinema com Beasts of No Nation

    14 de novembro de 2015 /

    Primeiro longa metragem produzido pelo Netflix, “Beasts of No Nation” conta a história do jovem Agu (o pequeno e impressionante Abraham Attah) que após a morte de sua família é adotado pelo Comandante de um grupo guerrilheiro de um obscuro país da África, tornando-se parte de um exército formado em sua maioria por crianças. Escrito e dirigido por Cary Fugunaga (da 1ª temporada de “True Detective”), possui ecos inegáveis de “Apocalipse Now” (1979), seja na figura ao mesmo tempo fascinante e repugnante do personagem do Comandante interpretado por Idris Elba (“Círculo de Fogo”) como na própria trajetória de Agu, que vai se tornando cada vez mais violenta e surreal, numa espiral de violência regada a lavagem cerebral, rituais sadísticos e abuso de todo os tipos. Baseado no livro homônimo de Uzondinma Iweala, “Beasts of No Nation” não faz questão de – e nem precisa – identificar o país em que Agu vive. Em determinando momento, sabemos que o exército nigeriano atua nas forças de paz, mas é o máximo que temos de qualquer localização possível. Não que isso importe. Para Fugunaka, a bestialidade da guerra não precisa de limites ou fronteiras para se estabelecer. Da mesma forma, aos poucos percebemos que tanto as forças do governo quanto os rebeldes são apenas dois lados da mesma moeda, já que veem espiões e conspirações por todos os lados, executando a sangue frio qualquer pessoa que passar pela frente. O filme mostra, a princípio, como Agu vive na miserável vila que habita. Há nestes momentos iniciais, uma sequência absolutamente fascinante, na qual Agu e seus amigos tentam vender uma carcaça de televisão – a TV da Imaginação – na qual enxergam e representam um mundo quase ideal, de brincadeiras, jogos, lutas de caratê e romances. Fica evidente que Fukunaga evita fantasiar tanto uma infância como um família ideal, mas é visível a segurança e a felicidade de Agu ao lado de seus pais. Quando o pai e o irmão são assassinados pelo exército do governo, Fukunaga trata estas sequências com uma displicência quase cruel, mostrando que na guerra a violência atinge qualquer um, objetificando pessoas e transformando-as em simples estatísticas de um massacre. Ainda que o garoto Abraham conduza o filme com a segurança de um adulto, é Idris Elba, no papel do Comandante, que merece todos os aplausos – e prêmios – do mundo por encarnar um dos personagens mais complexos de sua carreira, um líder carismático capaz de convencer dezenas a lutar por sua causa – e uma pessoa absolutamente abjeta por usar deste poder para sua satisfação e realização pessoal. Elba é um guerrilheiro falastrão, de roupas coloridas e óculos escuros, que usa de todo o seu arsenal de palavras e conceitos deturpados para convencer crianças a segui-lo. Quase como um pastor – a crítica religiosa é pontual e acertada -, sua eloquência atira para todos os lados: seja no discurso sobre justiça e sobre devolver o país a seus donos, na conversa ao pé da fogueira sobre como as mulheres amam homens de guerra ou nas danças e canções de viés ritualístico. E quando tudo isso já fez o seu estrago, há ainda a droga, injetada em crianças para que estas consigam sobreviver ao pesadelo em que vivem. Para as crianças menores, como Agu e seu amigo Stryka (o também impressionante Emmanuel Nii Adom Quaye), há ainda outros fardos mais pesados que o filme indica com uma frieza contundente. Beirando muitas vezes o insuportável, o filme estabelece com clareza o conceito de perda da inocência, tão comum em filmes de guerra. Que vejamos isso em crianças de 10 ou 12 anos tornadas assassinos frios e cruéis é algo absolutamente perturbador. Há outro momento particularmente impressionante e gráfico no filme, justamente na prova final de Agu para mostrar-se digno de carregar uma arma. Ali, aliado a uma narração em off econômica e pontual, percebemos que Agu trilha agora um caminho sem volta, algo que já havia evidentemente destruído seu irmão de armas Stryka. À medida que o filme avança, a narrativa vai se tornando cada vez mais surreal, culminando em um momento em que Fukunaga chega a trocar a paleta de cores e transforma toda a selva verde em um inferno vermelho, uma opção estética mais do que apropriada para o estado mental do pequeno Agu – que, em determinado momento, chega a acreditar que encontra sua mãe ao ver uma senhora indefesa numa casa, para logo em seguida tratá-la com a violência usual a que se acostumou. O filme ainda encontra espaço para lidar com as questões políticas referentes à guerra – repleta de acordos, tratados, cargos e dinheiro -, mas este desvio, ainda que importante por estabelecer ainda mais o caráter podre do Comandante, soa infinitamente menos interessante do que a trajetória de Agu. E ainda que o filme termine com uma nota levemente otimista, Fukunaga faz questão de nos mostrar – em um último e brilhante diálogo – que, para Agu, a TV da Imaginação será para sempre uma lembrança de uma época e de uma vida que não voltarão mais. Tudo o que resta para ele é viver a cada dia, com seus fantasmas e com o sangue que jamais sairá de suas mãos. “Beasts of No Nation” não é apenas um filme tecnicamente impecável e com interpretações antológicas. É uma obra tão atual e relevante que ninguém fica imune após conhecê-la.

    Leia mais
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie