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  • Reality

    Rayanne e Victor Pecoraro enfrentam acusações de jogo duplo no “Power Couple Brasil 7”

    23 de junho de 2025 /

    Casal se torna alvo após Quebra-Power e acumula críticas por contradições e isolamento no reality

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    Joaquin Phoenix abandona romance gay na véspera das filmagens

    9 de agosto de 2024 /

    Produção de época do diretor de "Carol" é cancelada após desistência do ator principal.

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  • Filme

    Cannes: Netflix fecha acordo para exibir novo filme do diretor de “Carol”

    23 de maio de 2023 /

    A Netflix venceu um leilão para adquirir os direitos de distribuição do longa “May December”, estrelado e produzido por Natalie Portman (“Cisne Negro) ao lado de Julianne Moore (“Kingsman: O Círculo Dourado”) e Charles Melton (“Riverdale”). A gigante do streaming fechou um acordo de US$ 11 milhões para exibir o longa dirigido por Todd Haynes (“Carol”), que estreou no último sábado (20/5) no Festival de Cannes. O contrato foi considerado a maior negociação do festival até o momento e trouxe otimismo para os filmes norte-americanos, que tiveram um início de vendas morno no evento. De acordo com o Deadline, o diretor reagiu com muita alegria ao acordo e confirmou que a equipe ficou empolgada com a notícia. Após sua primeira exibição, “May December” recebeu uma salva de palmas do público em pé por oito minutos. As primeiras reações dos críticos foram bastante positivas, com 90% de aprovação no Rotten Tomatoes e elogios as performances dos atores e a direção cuidadosa de Haynes. Com esse prestígio, ele se tornou um dos poucos filmes norte-americanos adquiridos pela Netflix ao longo de sua tumultuada relação com Cannes. Normalmente, o streaming aposta em títulos de fora dos Estados Unidos. Vale apontar a ironia por trás desse negócio. O Festival de Cannes impede produções da Netflix e outras plataformas de participarem da competição da Palma de Ouro, com a justificativa de que os filmes precisam passar nos cinemas. Entretanto, vários títulos premiados de Cannes já foram adquiridos pela plataforma após sua passagem pelo festival e lançados diretamente em streaming. As negociações estão sendo finalizada pela CAA Media Finance e pela UTA Independent Film Group, com a Rocket Science intermediando os acordos internacionais. Antes de a Netflix conseguir o acordo, haviam rumores de até cinco empresas interessadas. Na edição deste ano do Festival de Cannes, os longas americanos foram recebidos em uma temperatura mais fria que o comum. Além do longa de Haynes, o único outro filme dos Estados Unidos que conseguiu um acordo de distribuição foi “The End We Start From”, da diretora Mahalia Belo (“The Long Song”). O longa estrelado por Jodie Comer (“Killing Eve: Dupla Obsessão”) e Benedict Cumberbatch (“Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”) será distribuído pela Republic Pictures, uma divisão da Paramount. Segundo o Deadline, a greve de roteiristas prejudicou o mercado, que já enfrentava uma redução nas grandes aquisições pelas plataformas de streaming. Acredita-se que os vendedores estejam buscando valorizar filmes completos que possam ser lançados rapidamente após a greve, sem passar por modificações ou refilmagens. “May December” acompanha Elizabeth (Natalie Portman), uma atriz de Hollywood que viaja para a Geórgia para pesquisar sobre a vida de Gracie (Julianne Moore), uma mulher que se tornou notícia após começar um relacionamento com Joe (Charles Melton), um homem 23 anos mais novo que ela. Enquanto se prepara para o filme sobre o passado do casal, a atriz observa o casamento de Gracie e Joe, 20 anos depois do relacionamento virar fofoca nacional. O longa ainda não tem previsão de estreia.

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    Joaquin Phoenix viverá romance gay em novo longa do diretor de “Carol”

    22 de maio de 2023 /

    O ator Joaquin Phoenix (“Coringa”) vai estrelar um novo projeto do diretor Todd Haynes (“Carol”) ainda sem título divulgado. A trama será um romance gay de época ambientado na década de 1930 em Los Angeles. A informação foi revelada pelo próprio Haynes durante sua passagem pelo Festival de Cannes. “O próximo filme é um longa que é um roteiro original que desenvolvi com Joaquin Phoenix baseado em alguns pensamentos e ideias que ele me trouxe”, revelou o diretor ao IndieWire. “Nós basicamente escrevemos com ele como um escritor de histórias. Eu, Jon Raymond e Joaquin compartilhamos o crédito da história”. Ainda segundo Haynes, ele espera que o filme comece a ser rodado no início do próximo ano. Seguindo a linha conceitual dos filmes estrelados por Phoenix, o longa deve retratar temas adultos de forma crua. “Joaquin estava me pressionando ainda mais e dizendo ‘não, vamos mais longe’”, disse Haynes. “Este será um filme NC-17” (expressamente proibido para menores nos EUA). Com a previsão da classificação indicativa mais elevada, abaixo só da pornografia, a trama deve trazer cenas fortes. Narrativas LGBTQIAPN+ são comuns para o diretor, já consagrado em produções do gênero como “Veneno” (1991), “Velvet Goldmine” (1998) e “Carol” (2015), sendo esta última coprotagonizada pela atriz Rooney Mara, esposa de Joaquin Phoenix. Entretanto, a escalação de um ator heterossexual para uma história queer foi alvo de críticas negativas do público. Nas redes sociais, apontaram que o longa deveria ser estrelado por um ator gay e não por Phoenix. Além disso, os internautas pontuaram que o mesmo foi feito em “Carol”. O romance lésbico foi protagonizado por Rooney Mara ao lado de Cate Blanchett, duas atrizes também heterossexuais. Inclusive, Blanchett interpretou novamente uma personagem queer no aclamado “Tár” (2022), que rendeu uma série de indicações ao Oscar, incluindo na categoria de Melhor Atriz. O argumento na internet é que esse hábito da indústria em escalar atores heterossexuais para papéis LGBTQIAPN+ a torna menos inclusiva, impedindo a verdadeira representatividade em produções prestigiadas. “Não há mais homens gays em Hollywood para interpretar esses papéis agora?”, ironizou uma internauta”. “Por que estão escolhendo todos esses atores heterossexuais para interpretar homens gays?”, disse outra. “Joaquin é um ator incrível. Mas o último ator gay a ganhar um Oscar foi John Gielgud em 1981. Então, se mais um homem heterossexual ganhar um Oscar por interpretar um personagem gay, vou ficar um pouco irritado”, apontou outro comentário Até o momento, nem Phoenix ou Haynes se pronunciaram sobre as críticas. Recentemente, o diretor compareceu ao Festival de Cannes para a premiere de seu novo longa “May December”, que concorre à Palma de Ouro. Exibido no evento no último sábado (20/5), o filme foi aclamado pela crítica especializada. No gay men left in Hollywood to do these roles now? — sk (@generalmyth) May 21, 2023 Why are they choosing all these straight actors to play gay men?this is like the 4th gay romance movie filmupdates posted with no actual gay men. — riley (@Ripleyriley26) May 21, 2023 Joaquin is an incredible actor. But the last gay actor to win an Oscar was John Gielgud in 1981. So if one more heterosexual man wins an Oscar for playing a gay character, I'm going to be a little pissed off. — Drew (@drewlpool) May 21, 2023

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    Cara Delevingne e Shailene Woodley vão estrelar biografia da escritora Patricia Highsmith

    11 de maio de 2023 /

    As atrizes Shailene Woodley (“Big Little Lies”) e Cara Delevingne (“Carnival Row”) se reunem com a francesa Noémie Merlant (“Retrato de Uma Jovem em Chamas”) no elenco da nova cinebiografia sobre a escritora Patricia Highsmith. O longa é desenvolvido pela produtora independente Killer Films, responsável pelo premiado “Carol” (2015). Intitulado “The Murderous Miss Highsmith” (“A Assassina Srta. Highsmith” em tradução livre), o filme vai recriar a vida da autora como uma história de terror. A trama foca no período que antecedeu a criação de seu livro mais conhecido, “O Talentoso Ripley”, que teve inspiração em seus relacionamentos fracassados com duas mulheres. A autora será interpretada por Woodley, enquanto Delevingne e Merlant viverão suas companheiras. O projeto planeja explorar a mente de Highsmith e sua tumultuada vida amorosa para entender sua fascinação por assassinatos horríveis que escrevia em suas obras. Com essa imaginação macabra, os livros de Highsmith serviram como inspiração para longas como “Pacto Sinistro” (1951), “O Sol por Testemunha” (1960), “O Amigo Americano” (1977), “O Talentoso Ripley” (1999) e outros, além do romance lésbico “Carol” (2015). Highsmith não era conhecida apenas por seu talento para desenvolver thrillers psicológicos. Ela tinha uma vida pessoal excêntrica bastante comentada, algo que deve ser explorado pelo longa. A juventude da artista foi tema de diversas reportagens pela vida amorosa marcada por casos lésbicos, numa época em que poucos assumiam a preferência sexual por pessoas do mesmo sexo. A direção da cinebiografia está nas mãos de Alexandra Pechman, dos curtas “Thumb” (2021) e “Sleep” (2022). Pechman também trabalhou em roteiros para as séries “Into the Dark” (2021) e “Channel Zero” (2018), e o filme será seu primeiro longa-metragem como diretora. As filmagens devem começar entre os meses de setembro e novembro na Itália, e ainda não há previsão de estreia.

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    Helen Mirren vai viver autora de “O Talentoso Ripley” em suspense

    7 de fevereiro de 2023 /

    A atriz Helen Mirren (“1923”) vai estrelar o filme “Switzerland”, em que vai interpretar a famosa escritora Patricia Highsmith, autora dos livros que deram origem aos filmes “Pacto Sinistro” (1951), “O Amigo Americano” (1977), “O Talentoso Ripley” (1999) e “Carol” (2015), entre outros. A trama será ambientada nos Alpes Suíços, onde Highsmith (Mirren) resolveu passar a aposentadoria. Porém, o sossego dela é interrompido pela chegada de Edward, um jovem agente literário enviado pela editora para convencê-la a escrever um último romance da sua popular série “Ripley”. Highsmith usa sua famosa imaginação macabra para assustar Edward, mas antes que eles percebam, os dois iniciam uma colaboração à medida que realidade e ficção começam a se misturar. O roteiro foi escrito por Joanna Murray-Smith (“Palm Beach”), com base em uma peça de teatro homônima de sua autoria. O filme será dirigido por Anton Corbijn (“Life: Um Retrato de James Dean”), e contará com a produção de Gabrielle Tana (“Treze Vidas: O Resgate”), Troy Lum (“A Síndrome de Berlin”) e Andrew Mason (“Promessas de Guerra”). “Ficamos tão impressionados com o roteiro brilhante de Joanna e, quando o compartilhamos com Anton Corbijn, ele ficou imediatamente empolgado e compartilhou nosso entusiasmo por este thriller centrado nos personagens”, disseram os produtores ao site Deadline. “Anton tem um olhar maravilhoso e todos os seus filmes têm atuações centrais poderosas, o que o torna perfeito para ‘Switzerland’, uma história que tem como cerne uma disputa emocionante entre dois personagens lindamente desenhados. Estamos muito animados por termos a formidável Helen Mirren interpretando Patricia Highsmith. Ela será perfeita para encapsular a fria ameaça de Highsmith e sua mistura de monstruosidade e vulnerabilidade.” As filmagens devem acontecer ainda nesse ano, mas “Switzerland” ainda não tem previsão de estreia. Helen Mirren será vista a seguir nas super-produções “Shazam! Fúria dos Deuses”, que chega aos cinemas em março, e “Velozes e Furiosos 10”, com lançamento agendado para maio.

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    Oscar 2016: Cerimônia exibirá a maior saia justa da história da Academia de Hollywood

    28 de fevereiro de 2016 /

    A premiação do Oscar 2016, que acontece na noite deste domingo (28/2), já é considerada a maior saia justa da história da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. Criticada pela ausência, pelo segundo ano consecutivo, de artistas negros entre seus indicados, a situação constrangedora tem sido reforçada por vitórias de atores negros em outras premiações importantes da temporada. E amplificada por novas gafes da produção do evento, como a exclusão da cerimônia da cantora transexual Anohni, indicada ao Oscar de Melhor Canção (por “Manta Ray”, de “A Corrida contra a Extinção”). Discursos contundentes são esperados. Mas grandes mudanças já estão em curso, que tendem a fazer deste o último Oscar à moda antiga. O último Oscar escolhido por uma maioria esmagadora de homens brancos idosos. Não deixa de ser interessante que a premiação chegue a seu crepúsculo dividida, em seu favoritismo, entre seus três candidatos mais brancos e masculinos, “O Regresso”, “A Grande Aposta” e “Spotlight – Segredos Revelados”, que expõem a macheza de seus protagonistas, capazes de vencer a natureza, a economia e as instituições, rangendo os dentes e se dizendo mais puros e dignos que seus rivais. Esta divisão foi expressa nas votações dos sindicatos de Hollywood, em que diretores preferiram “O Regresso”, produtores “A Grande Aposta” e atores “Spotlight”. Dos favoritos, o mais fraco agrada ao maior grupo de votantes. “Spotlight” não é apenas um filme conservador, no sentido de não ousar esteticamente como os demais, mas se mostra reducionista até naquilo que tem motivado elogios à sua realização. Para o filme do diretor Tom McCarthy, jornalismo investigativo se resume à pesquisa de arquivos, especialmente reportagens antigas. Como a história se passa no começo dos anos 2000, boa parte de sua “ação” acontece em salas cheias de pastas e papéis. Mas se fosse trazida para os dias atuais, a trama mostraria um jornalismo paralisado diante do Google. “A Grande Aposta” é o mais arrojado. Usando técnicas de documentário e derrubando a quarta parede, o diretor Adam McKay surpreende por tornar interessante, da forma mais cínica possível, um tema que afeta a todos, mas que a maioria prefere ignorar: o funcionamento da bolsa de valores. Não que suas explicações convençam. Ao contrário, apenas entretêm. Mas a acidez com que corroem o capitalismo é bastante subversiva para o padrão dos liberais de Hollywood. Por sua vez, “O Regresso” já foi sublimado, pelo grande público, como o Oscar de Leonardo DiCaprio. Fãs que seguem o ator desde “Titanic” (1997) decidiram que o filme representará sua canonização no firmamento cinematográfico, tantas são as romarias anunciadas para celebrar o fim de seu martírio e sua esperada consagração como vencedor do Oscar. Entretanto, como cinema, o filme dirigido por Alejandro González Iñárritu é, na verdade, do diretor de fotografia Emmanuel Lubezki, que pode fazer História ao se tornar o primeiro cinematógrafo a vencer o Oscar por três anos consecutivos. Vista por outro ângulo, a escolha poderia ser bem mais simplificada. Afinal, quem merece vencer o Oscar 2016, o novo filme do diretor da bomba “Trocando os Pés” (2014), do pastelão “Tudo Por um Furo” (2013) ou do oscarizado “Birdman” (2014)? Azarão nesta disputa, “Mad Max: Estrada da Fúria”, de George Miller, mantém a torcida de uma parcela da crítica, que destaca suas cenas insanas e um diretor que merece mais reconhecimento. Além disso, o filme deixa um legado de frases impactantes e uma protagonista feminina poderosa, algo ainda raro na centenária Hollywood. O apuro de sua produção deve render muitos prêmios técnicos. Porém, todo esse talento é colocado a serviço de uma longa perseguição, que visa o espetáculo visual sem pretender chegar a lugar algum – tanto que é, de forma mais instigante que a jornada de DiCaprio, circular. Embora seja possível enxergar alegorias profundas em sua realização, até os fanboys mais radicalizados apostariam contra “Mad Max” numa disputa de roteiro – categoria a qual nem foi indicado. Há questões importantes de gênero embutidas também nas indicações periféricas de “Carol” e “A Garota Dinamarquesa”, que trazem o universo LGTB ao Oscar. Entretanto, quando barrou a participação de Anohni da cerimônia, a própria Academia tratou de colocar o tema em seu devido lugar, como figurante da festa, que não deve chamar mais atenção que já conquistou. Os dois sequer foram convidados a disputar o Oscar de Melhor Filme. Mesmo assim, “A Garota Dinamarquesa”, que resulta num filme mais convencional que seu tema, acabou criando uma polêmica inesperada. Mais uma. Isto porque a Academia permite aos produtores decidirem em que categoria os candidatos irão concorrer. E “A Garota Dinamarquesa” inscreveu sua protagonista, a atriz sueca Alicia Vikander, como coadjuvante. Graças a esta artimanha, ela se tornou favorita ao prêmio. Mas gerou protestos de quem ficou fora da disputa. Vikander pode ser responsável por impedir a reunião dos astros de “Titanic” na premiação, pois Kate Winslet vinha vencendo troféus como Melhor Atriz Coadjuvante por seu papel em “Steve Jobs”. Indiretamente, ao evitar a disputa de Melhor Atriz, ela também deixa aberto o caminho para Brie Larson levar seu Oscar por “O Quarto de Jack”. Embora a seleção de filmes indicados apresente uma tendência inquietante, os flashes quase ofuscam outro tipo de conservadorismo. Afinal, o tapete vermelho é mais que um ritual cafona, em que estrelas desfilam vestidos de grife. É o instante em que a Academia, com a ajuda da mídia, tenta evocar o antigo glamour de Hollywood. Um conceito que também emana da visão de homens brancos idosos, que guardam saudades de uma época em que astros e estrelas, em suas roupas de gala, pareciam descer de carruagens num baile de contos de fadas. A consagração dessa nostalgia, por uma mídia mais interessada em vestidos e sapatinhos de cristal, é o que inspira as torcidas fabulosas por DiCaprio. A generalização do “será que DiCaprio vence?” é digna do público de novelas, que torce pela reviravolta redentora, mesmo que o desfecho tenha sido vazado com antecedência. Melhor seria, ainda, se houvesse a consagração simultânea de Kate Winslet, materializando o final feliz que faltou a “Titanic”, como num conto de fadas da “vida real”. E tudo isso sem que os filmes atuais tenham qualquer relevância para a torcida. Isto é o Oscar para o público e a imprensa médias. O mesmo simbolismo alimenta a torcida por Sylvester Stallone, que concorre como Melhor Coadjuvante por “Creed – Nascido para Lutar”, 39 anos após disputar como Ator e Roteirista pelo mesmo personagem, Rocky. O público, de fato, gosta de um final feliz no cinema. A antítese dessa narrativa à moda antiga pode virar a vitória mais importante do Oscar 2016, encaminhada pelo resultado do Sindicato dos Atores, que já reconheceu, como sendo a melhor, a estrela menos badalada da festa: Brie Larson. Ela não é exatamente uma revelação, pois começou a fazer séries com 10 anos de idade e vem se destacando em filmes indies desde 2010. Aliás, já deveria ter sido indicada por “Temporário 12” (2013), filmaço que teve como pecado ser uma produção sem dinheiro para campanha de premiação. A importância de seu potencial Oscar, por sinal, reside em “O Quarto de Jack” ser a única produção realmente indie na disputa deste domingo, tendo fechado sua distribuição com a pequena A24 apenas após sua exibição no Festival de Toronto – que, inclusive, venceu. Os demais supostos indies da competição, como “Spotlight” e “Carol”, além de destacar estrelas já consagradas, foram realizados com toda a estrutura de estúdio e distribuição garantidas. Brie Larson não era visada por paparazzi antes de “O Quarto de Jack”. O filme não é repleto de famosos, não tem diretor incensado e seus produtores não frequentam a lista dos VIP de Hollywood. Além disso, trata de questões femininas, de abuso e maternidade, representadas sem maquiagem ou glamour algum. Menos comentado entre todos os indicados, trata-se do filme que mais bem representa as mudanças que se espera do Oscar, pós-velhos brancos. Já no outro extremo, o Oscar dos velhos brancos é mais bem representado por “Ponte dos Espiões”, que fez Steven Spielberg bater um recorde, atingindo nove indicações, como o diretor que mais vezes disputou o Oscar de Melhor Filme em todos os tempos. Infelizmente, também é o mais fraco dos trabalhos com que o cineasta concorreu, discutindo justiça e espionagem num cenário de Guerra Fria – a analogia serve, mas seria mais corajoso se, de fato, tratasse do mundo em que vive Edward Snowden. A propósito, a presença de “Ponte dos Espiões” é um dos motivos de questionamento da lista do Oscar de Melhor Filme do ano. Produção apenas mediana, deixou de fora “Straight Outta Compton: A História do N.W.A.”, “Creed – Nascido para Lutar” e “Carol”, para citar apenas os mais evidentes – dois filmes estrelados e dirigidos por negros e um terceiro sobre um casal lésbico. Mas a lista poderia incluir ainda “Tangerine”, a maior provocação de todas, protagonizado por uma transgênero negra. Afinal, “Tangerine” também vem conquistando prêmios importantes. Além disso, as regras da Academia permitem até dez indicações nesta categoria, e os escolhidos foram apenas sete, passando a mensagem de que os demais não eram bons – ou dignos – o suficiente para o Oscar. Vale destacar que nenhum filme premiado no Festival de Sundance foi selecionado – nem mesmo o brasileiro “Que Horas Ela Volta?”. Por fim, o foco da polêmica mais recente, o Oscar de Melhor Canção, pode se tornar ainda mais constrangedor. Único negro indicado a qualquer coisa no Oscar 2016, the Weeknd tem tudo para repetir o que aconteceu no ano passado, quando John Legend, o negro de 2015, levou a estatueta de Melhor Canção pelo tema do filme “Selma”. Infelizmente, the Weeknd também representa o pior filme do ano, “Cinquenta Tons de Cinza”, e, junto com Lady Gaga e Sam Smith, entra no mix como sugestão de que a Academia está atenta ao pop moderno. Tão atenta que deixou de fora a melhor música de cinema da temporada, “See You Again”, da trilha de “Velozes e Furiosos 7”, que emocionou tanto quanto o incensado tema de “Titanic”, cantado por Celine Dion. O consolo do rapper Wiz Khalifa é que a Academia jamais considerou rap digno da categoria de Melhor Canção, embora tenha tolerado Common na companhia de John Legend no ano passado – a música, porém, era um gospel. Talvez isto também explique porque nenhum diretor negro tenha, até hoje, “merecido” indicação ao Oscar. Mas nem tudo é apocalipse. Houve uma evolução positiva, por conta da internacionalização da categoria de Melhor Animação. Em vez das produções bobinhas da DreamWorks, acompanham “Divertida Mente” um filme indie (“Anomalisa”) e produções do Reino Unido (“Shaun, o Carneiro”), Japão (“Quando Estou com Marnie”) e até do Brasil! “O Menino e o Mundo”, de Alê Abreu, emplacou a primeira indicação de um filme 100% brasileiro no Oscar desde que “Cidade de Deus” surpreendeu em 2004. Apesar disso, a vitória de “Divertida Mente” é considerada até mais garantida que o Oscar de Leonardo DiCaprio. Justos ou injustos, os vencedores do Oscar 2016 serão conhecidos na noite deste domingo (28/2), em cerimônia que será realizada no Dolby Theatre, em Los Angeles, com apresentação do comediante Chris Rock (“Gente Grande”) e transmissão ao vivo para o Brasil pelos canais TNT e Globo. Confira abaixo a lista completa dos indicados: INDICADOS AO OSCAR 2016 FILME “A Grande Aposta” “Ponte dos Espiões” “Brooklyn” “Mad Max: Estrada da Fúria” “Perdido em Marte” “O Regresso” “O Quarto de Jack” “Spotlight – Segredos Revelados” DIREÇÃO Adam McKay, “A Grande Aposta” George Miller, “Mad Max: Estrada da Fúria” Alejandro G. Iñarritu, “O Regresso” Lenny Abrahamson, “O Quarto de Jack” Tom McCarthy, “Spotlight: Segredos Revelados” ATOR Bryan Cranston, “Trumbo – Lista Negra” Leonardo DiCaprio, “O Regresso” Eddie Redmayne, “A Garota Dinamarquesa” Michael Fassbender, “Steve Jobs” Matt Damon, “Perdido em Marte” ATOR COADJUVANTE Christian Bale, “A Grande Aposta” Tom Hardy, “O Regresso” Mark Ruffalo, “Spotlight – Segredos Revelados” Mark Rylance, “Ponte dos Espiões” Sylvester Stallone, “Creed: Nascido Para Lutar” ATRIZ Cate Blanchett, “Carol” Brie Larson, “O Quarto de Jack” Jennifer Lawrence, “Joy: O Nome do Sucesso” Charlotte Rampling, “45 Anos” Saoirse...

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    Carol é um dos filmes mais belos da temporada de premiações

    28 de janeiro de 2016 /

    Um dos filmes mais belos desta atual temporada de premiações é “Carol”, de Todd Haynes, cineasta que já havia mostrado sua sensibilidade no trato de relacionamentos proibidos no igualmente ótimo “Longe do Paraíso” (2002), que também se passava na década de 1950 e que emulava, de maneira mais forte, o cinema de Douglas Sirk, o mestre do melodrama na velha Hollywood. A diferença é que nos filmes de Haynes, e em “Carol” especificamente, as emoções são mais contidas. Como numa tentativa de captar também o sentimento de impotência diante de uma sociedade que não permite seguir impulsos fora da norma. As paixões devem ser tolhidas ou muito bem escondidas, o que não é fácil, especialmente para uma mulher casada, como é o caso de Carol, vivida brilhantemente por Cate Blanchett. Conhecemos inicialmente Carol pelos olhos assustados, mas também muito curiosos, de Therese (Rooney Mara), uma moça que trabalha como balconista em uma loja de departamentos e que sonha em ser fotógrafa. É nessa loja que as duas se descobrem, com uma troca de olhares e de informações e um par de luvas esquecido que faz com que Therese queira mudar de vida, deixar para trás tudo aquilo que não lhe faz mais sentido, inclusive o namorado. Já Carol tem uma história de vida mais longa e complicada. Está passando por um processo de divórcio e tem uma filha que ela corre o risco de perder na justiça para o marido. Aliás, a questão da filha chega a causar mais emoção do que o próprio relacionamento entre as duas mulheres, que é tratado de maneira mais sutil e sóbria. As cenas fotografadas através de vidros e véus funcionam como uma metáfora da dificuldade de alcançar o objeto de desejo naquela sociedade que arruinava a vida de quem fugisse ao padrão estipulado de família. Se nos dias de hoje ainda é um pouco assim, que dirá na década de 1950, quando astros de Hollywood eram obrigados a esconder suas preferências sexuais, ainda que fossem óbvias. Haynes recria a época com apuro, emoldurando tudo de maneira muito elegante. Cada detalhe de roupa, penteado ou mobília ao redor do casal é cuidadosamente pensado, a fim de compor uma espécie de pintura viva, em movimento. Os detalhes da intimidade compartilhada se beneficiam com a direção segura, mas também com a bela atuação do par central, indicadas ao Oscar, assim como a fotografia, o desenho de produção, a trilha e o roteiro adaptado. Curiosamente, o filme é baseado em um romance de Patricia Highsmith, mais conhecida por escrever livros policiais – ela é a autora de “Pacto Sinistro”, que virou um clássico de Alfred Hitchcock, e criadora do assassino serial Ripley, já adaptado em diversos filmes. Mas “Carol”, de certa forma, é um filme sobre um crime, pelo menos um crime para as normas que deviam ser seguidas naquela época. Como dois ladrões, as duas mulheres fogem de carro pelos Estados Unidos em busca de liberdade, paz e amor.

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    Carol e Ponte dos Espiões lideram indicações aos BAFTA Awards, o Oscar britânico

    8 de janeiro de 2016 /

    A Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas (BAFTA, na sigla em inglês) divulgou a lista dos indicados a seu prêmio anual de cinema, na qual três filmes se destacaram com mais indicações. O drama da Guerra Fria “Ponte dos Espiões”, dirigido por Steven Spielberg, e o romance lésbico “Carol”, de Todd Haynes, aparecem empatados, disputando nove categorias, mas são seguidos de perto pelo western de sobrevivência “O Regresso”, de Alejandro González Iñárritu, que aparece oito vezes. Os três disputam, inclusive, os prêmios de Melhor Filme e Direção, tendo como concorrentes na categoria principal o drama financeiro “A Grande Aposta” e o drama jornalístico “Spolight: Segredos Revelados”. Entre os atores, os indicados foram Eddie Redmayne, por “A garota Dinamarquesa”, Bryan Cranston, por “Trumbo”, Leonardo DiCaprio, por “O Retorno”, Matt Damon, por “Perdido em Marte”, e Michael Fassbender, por “Steve Jobs”, enquanto a lista das atrizes traz Alicia Vikander, também por “A Garota Dinamarquesa”, Brie Larson, por “O Quarto de Jack”, Cate Blanchett, por “Carol”, Maggie Smith, por “A Senhora da Van”, e Saoirse Ronan, por “Brooklyn”. Curiosamente, Alicia Vikander aparece duas vistas na seleção do BAFTA, concorrendo também como Melhor Atriz Coadjuvante por “Ex Machina”, onde disputa com Ronney Mara, por “Carol”, Kate Winslet, por “Steve Jobs”, Jennifer Jason Leigh, por “Os Oito Odiados”, e Julie Walters, por “Brooklyn”. Os BAFTA Awards também vão premiar o ator em ascensão do ano, que coloca na competição representantes de filmes mais populares que os cotados nas categorias principais. São os casos de Dakota Johnson, por “Cinquenta Tons de Cinza”, John Boyega, por “Star Wars: O Despertar da Força”, e Taron Egerton, por “Kingsman: Serviço Secreto”. Os vencedores serão anunciados durante uma cerimônia na Royal Opera House, em Londres, no dia 14 de fevereiro, duas semanas antes do Oscar. INDICADOS AOS BAFTA AWARDS 2016 Melhor Filme A Grande Aposta Ponte dos Espiões Carol O Regresso Spotlight Melhor Direção Adam McKay – A Grande Aposta Steven Spielberg – Ponte dos Espiões Todd Haynes – Carol Ridley Scott – Perdido em Marte Alejandro González Iñárritu – O Regresso Melhor Ator Bryan Cranston – Trumbo – Lista Negra Eddie Redmayne – A Garota Dinamarquesa Leonardo Dicaprio – O Regresso Matt Damon – Perdido em Marte Michael Fassbender – Steve Jobs Melhor Atriz Alicia Vikander – A Garota Dinamarquesa Brie Larson – O Quarto de Jack Cate Blanchett – Carol Maggie Smith – A Senhora da Van Saoirse Ronan – Brooklyn Melhor Ator Coadjuvante Benicio Del Toro – Sicario Christian Bale – A Grande Aposta Idris Elba – Beasts of No Nation Mark Ruffalo – Spotlight Mark Rylance – Ponte dos Espiões Melhor Atriz Coadjuvante Alicia Vikander – Ex Machina Jennifer Jason Leigh – Os Oito Odiados Julie Walters – Brooklyn Kate Winslet – Steve Jobs Rooney Mara – Carol Melhor Ator em Ascensão Bel Powley – A Royal Night Out Brie Larson – O Quarto de Jack Dakota Johnson – Cinquenta Tons de Cinza John Boyega – Star Wars: O Despertar da Força Taron Egerton – Kingsman: Serviço Secreto Melhor Filme Britânico 45 Years Amy Brooklyn A Garota Dinamarquesa Ex Machina The Lobster Melhor Filme de Cineasta Estreante Britânico 45 anos – Andrew Haigh e Tristan Goligher Amy – Asif Kapadia e James Gay-Rees Brooklyn – John Crowley, Finola Dwyer, Amanda Posey e Nick Hornby A Garota Dinamarquesa – Tom Hooper Ex Machina – Alex Garland, Andrew Macdonald e Allon Reich The Lobster – Yorgos Lanthimos, Ceci Dempsey, Ed Guiney, Lee Magiday, Efthimis Filippou Melhor Filme em Língua Estrangeira The Assassin (Taiwan/China) Força Maior (Suécia) Theeb (Emirados Árabes) Timbuktu (França/Mauritânia) Relatos Selvagens (Argentina) Melhor Animação Divertida Mente Minions Shaun, o Carneiro Melhor Documentário Amy Cartel Land He Named Me Malala Listen to Me Sherpa Melhor Roteiro Original Ponte dos Espiões – Matthew Charman, Ethan Coen e Joel Coen Ex Machina – Alex Garland Os Oito Odiados – Quentin Tarantino Divertida Mente – Mark Cooley, Pete Docter, Meg Lefauve Spotlight – Tom Mccarthy, Josh Singer Melhor Roteiro Adaptado A Grande Aposta – Adam McKay e Charles Randolph Brooklyn – Nick Hornby Carol – Phyllis Nagy O Quarto de Jack – Emma Donoghue Steve Jobs – Aaron Sorkin Melhor Fotografia Ponte dos Espiões – Janusz Kaminski Carol – Ed Lachman Mad Max: Estrada da Fúria – John Seale O Regresso – Emmanuel Lubezki Sicario – Roger Deakins Melhor Edição A Grande Aposta – Hank Corwin Ponte dos Espiões – Michael Kahn Mad Max: Estrada da Fúria – Margaret Sixel Perdido em Marte – Pietro Scalia O Regresso – Stephen Mirrione Melhor Trilha Sonora Original Ponte dos Espiões – Thomas Newman Os Oito Odiados – Ennio Morricone O Regresso – Carsten Nicolai, Ryuichi Sakamoto Sicario – Jóhann Jóhannsson Star Wars:O Despertar da Força – John Williams Melhor Design de Produção Ponte dos Espiões – Adam Stockhausen e Rena Deangelo Carol – Judy Becker, Heather Loeffler Mad Max: Estrada da Fúria) – Colin Gibson, Lisa Thompson Perdido em Marte – Arthur Max, Celia Bobak Star Wars: O Despertar da Força – Rick Carter, Darren Gilford, Lee Sandales Melhores Efeitos Visuais Homem-Formiga Ex Machina Mad Max: Estrada da Fúria Perdido em Marte Star Wars: O Despertar da Força Melhor Som Ponte dos Espiões Mad Max: Estrada da Fúria Perdido em Marte O Regresso Star Wars: O Despertar da Força Melhor Figurino Brooklyn Carol Cinderella The Danish Girl Mad Max: Estrada da Fúria Melhor Maquiagem Brooklyn Carol A Garota Dinamarquesa Mad Max: Estrada da Fúria O Regresso Melhor Curta Britânico Elephant Mining Poems or Odes Operator Over Samuel-613 Melhor Curta Animado Britânico Edmond Manoman Prologue

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    Joy, Carol, Creed, Brooklyn, O Quarto de Jack, Steve Jobs e outros filmes cotados para o Oscar vazam na internet

    21 de dezembro de 2015 /

    Os grupos hackers Hive-CM8 e Evo vazaram na internet uma nova leva de filmes cotados para o Oscar 2016. Desta vez, apenas “Joy – O Nome do Sucesso” ainda não foi exibido nos cinemas americanos. Mas alguns dos demais, como “Carol”, “Steve Jobs”, “O Quarto de Jack”, “Brooklyn” e “Creed – Nascido para Lutar”, permanecem inéditos em vários países, inclusive no Brasil. O vazamento acontece poucos dias após a aparição de cópias piratas de “Os Oito Odiados”, de Quentin Tarantino, e “O Regresso”, de Alejandro González Iñárritu, ambos ainda inéditos nos EUA. Na ocasião, o Hive-CM8 proclamou, em mensagem nos fóruns piratas, que iria disseminar mais 39 screeners de filmes da temporada de premiações. Segundo o site Variety, a cópia pirata de “O Regresso” já foi baixada mais de 739 mil vezes, enquanto mais 539 mil pessoas fizeram o download de “Os Oito Odiados”. O novo filme de Sylvester Stallone, “Creed”, também já aparece na lista, com 499 mil acessos. Os filmes foram distribuídos via torrents e em serviços de armazenamento de arquivos, linkados por sites especializados em pirataria. As cópias são todas provenientes de ‘screeners’, que é como são chamados os DVDs enviados para a imprensa (atualmente raros) e para os eleitores dos troféus de melhores do ano (screeners mais comuns), como o Globo de Ouro e o Oscar. Para evitar esse tipo de vazamento, os screeners costumam ter marcas d’água que identificam os destinatários das cópias físicas, servindo para localizar a fonte da pirataria. Diante do tamanho do vazamento, uma investigação criminal deve ser iniciada nos próximos dias.

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    Críticos da internet elegem Mad Max: Estrada da Fúria como Melhor Filme de 2015

    14 de dezembro de 2015 /

    A associação dos críticos de cinema da internet, Online Film Critics Society (OFCS), entrou para o fã-clube de “Mad Max: Estrada da Fúria”, tornando-se mais uma entidade a reverenciar o longa de George Miller. Além de ser eleito o Melhor Filme do Ano, o novo “Mad Max” também recebeu reconhecimentos nas categorias de Melhor Direção, Fotografia e Edição. Os críticos da internet ainda destacaram o romance lésbico “Carol” com três prêmios, compartilhados por seu roteiro e suas protagonistas, a Melhor Atriz Cate Blanchett e a Melhor Atriz Coadjuvante Rooney Mara. Entre os intérpretes masculinos, os vencedores foram Michael Fassbender por “Steve Jobs” e Oscar Isaac, como Coajuvante por “Ex Machina”. A premiação também destacou “Divertida Mente” como a Melhor Animação, “O Olhar do Silêncio” como Melhor Documentário e o longa taiwanês de artes marciais “A Assassina” como Melhor Filme Estrangeiro. [symple_toggle title=”Clique aqui para conferir a lista completa dos premiados” state=”closed”] Melhores do ano da Online Film Critics Society 2015 [symple_column size=”one-half” position=”first” fade_in=”false”] Melhor Filme Mad Max: Estrada da Fúria Melhor Direção George Miller, por Mad Max: Estrada da Fúria Melhor Ator Michael Fassbender, por Steve Jobs Melhor Atriz Cate Blanchett, por Carol Melhor Ator Coadjuvante Oscar Isaac, por Ex-Machina Melhor Atriz Coadjuvante Rooney Mara, por Carol [/symple_column] [symple_column size=”one-half” position=”last” fade_in=”false”] Melhor Roteiro Original Spotlight – Segredos Revelados Melhor Roteiro Adaptado Carol Melhor Animação Divertida Mente Melhor Documentário O Olhar do Silêncio Melhor Filme Estrangeiro A Assassina (Taiwan) Melhor Direção de Fotografia John Seale, por Mad Max: Estrada da Fúria Melhor Montagem Margaret Sixel, por Mad Max: Estrada da Fúria [/symple_column] [/symple_toggle]

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    Wagner Moura é Indicado ao Globo de Ouro por Narcos

    10 de dezembro de 2015 /

    A Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood divulgou nesta quinta (10/12) a lista de indicados ao troféu Globo de Ouro 2016. E uma das grandes novidades da premiação foi a inclusão de Wagner Moura entre os nomeados como Melhor Ator de Série Dramática, por seu papel como o traficante Pablo Escobar em “Narcos”. Moura irá disputar o troféu com concorrentes de peso, como Jon Hamm (“Mad Men”), Bob Odenkirk (“Better Call Saul”) e Liev Schreiber (“Ray Donovan”), além do também estreante na categoria Rami Malek (“Mr. Robot”). Mas tem, a seu favor, o fato de “Narcos” ter sido lembrada na disputa de Melhor Série de Drama, onde enfrentará o vencedor do Emmy “Game of Thrones” e mais três novidades do prêmio, “Mr. Robot”, “Empire” e “Galavant”. As duas últimas séries, por sinal, fazem mais barulho do que sentido nesta lista, caindo na velha “problemática” do Globo de Ouro, que, por sua posição no calendário, sempre tenta lançar “novidades”, ao mesmo tempo em que não abre mão das candidaturas mais populares. Este dilema já rendeu premiações absolutamente inócuas, como a precipitação na vitória de “Brooklyn Nine-Nine” como Melhor Série de Comédia em 2014, na metade de sua temporada inicial. Era tão boa que, depois disso, a série nunca mais foi lembrada pelo Globo de Ouro – nem pelo Emmy, Critics Choice, etc. Já a lembrança de Wagner Moura consagra um trabalho que foi muito questionado na Colômbia e no Brasil pelo detalhe do sotaque, mas subestimado pela força de sua interpretação. Ignorando a polêmica, o Globo de Ouro reconheceu a dedicação do ator, que inclusive o levou, nos últimos meses, a se instalar na região em que viveu Escobar, visando aprimorar as peculiaridades da fala local para continuar o show na 2ª temporada de “Narcos”. Sua inclusão também aumenta a torcida brasileira pela premiação, já que, infelizmente, o Globo de Ouro ignorou “Que Horas Ela Volta?” em sua porção cinematográfica, na disputa de Melhor Filme Estrangeiro. O único candidato latino acabou sendo o chileno “O Clube”, de Pablo Larraín. Entre as atrizes, a indicação de Lady Gaga por “American Horror Story”, na categoria de Telefilmes ou Minisséries, também tende a reverberar, mas com outro sentido, pelo apelo da cantora no circo das celebridades. O reconhecimento a seu possível talento dramático parece um risco calculado, visando atrair maior audiência à transmissão do prêmio, ainda que torne ainda mais tênue a credibilidade da premiação, conferida por cerca de 70 jornalistas paparicados pela indústria do entrenimento. Com o que lhe resta de reputação, a disputa de cinema materializa uma liderança de “Carol”, que obteve cinco indicações. Mas, curiosamente, o filme de Todd Haynes (também indicado como Melhor Diretor) só poderá levar no máximo quatro estatuetas, já que suas duas protagonistas, Cate Blanchett e Rooney Mara, concorrem entre si. O dado curioso é que, apesar de vencedor o Festival de Cannes como Melhor Atriz, Rooney Mara tem sido listada como Coadjuvante nas disputas oficiais de Hollywood, inclusive no prêmio do Sindicato dos Atores (SAG Awards). Esta confusão de categorias é uma das características do Globo de Ouro, que não leva em consideração a forma como outras premiações procedem. Isto pode ser conferido até na competição televisiva, que lista a série “Orange Is the New Black” como comédia, apesar de o Emmy ter definido oficialmente a produção como drama. Com quatro indicações, “A Grande Aposta” também renderá disputa entre seu elenco. Christian Bale e Steve Carell entraram, de forma surpreendente, na lista de Melhor Ator de Comédia. A categoria, por sinal, é bem engraçada. Afinal, além dos astros do drama financeiro, inclui ainda Matt Damon pela sci-fi “Perdido em Marte”, Mark Ruffalo pelo drama indie “Sentimentos que Curam” e, por incrível que pareça, Al Pacino por “Não Olhe para Trás”, um filme que é realmente comédia (e musical). Por estas e outras, ver o Globo de Ouro sempre é divertido. Por outro lado, é notável a ausência do elenco de “Spotlight” (destacado na disputa do Sindicato dos Atores) nas categorias de Ator e Coadjuvantes de Drama. Assim como a de Johnny Depp, por “Aliança do Crime”. Talvez devessem tê-lo incluído como Ator de “Comédia”, no lugar de Al Pacino. Mesmo sem menções a seu superelenco, “Spotlight”, que venceu o Gotham Awards e lidera as seleções de fim de ano da crítica americana, acabou lembrado na disputa de Melhor Filme, contra “Carol”, a superprodução “O Regresso”, o surpreendente suspense indie “O Quarto de Jack”, que venceu o Festival de Toronto, e o blockbuster “Mad Max: Estrada da Fúria”, que combina as duas qualidades preferidas do Globo de Ouro: novidade (é de fato inovador) e popularidade (maior bilheteria entre todos os indicados). A cerimônia será realizada no dia 10 de janeiro, em Los Angeles, com apresentação do comediante britânico Ricky Gervais e transmissão ao vivo no Brasil pelo canal pago TNT. [symple_toggle title=”Clique aqui para conferir a lista completa dos indicados ao Globo de Ouro 2015″ state=”closed”] Indicados ao Globo de Ouro 2015 [symple_column size=”one-half” position=”first” fade_in=”false”] CINEMA MELHOR FILME – DRAMA O Regresso Spotlight – Segredos Revelados Carol O Quarto de Jack Mad Max: Estrada da Fúria MELHOR FILME – COMÉDIA OU MUSICAL Joy: O Nome do Sucesso Perdido em Marte Descompensada A Grande Aposta A Espiã que Sabia de Menos MELHOR DIRETOR Alejandro González Iñarritu (O Regresso) Ridley Scott (Perdido em Marte) Todd Haynes (Carol) George Miller (Mad Max) Tom McCarthy (Spotlight – Segredos Revelados) MELHOR ATOR – DRAMA Bryan Cranston (Trumbo: Lista Negra) Leonardo DiCaprio (O Regresso) Michael Fassbender (Steve Jobs) Eddie Redmayne (A Garota Dinamarquesa) Will Smith (Concussion) MELHOR ATRIZ – DRAMA Cate Blanchett (Carol) Rooney Mara (Carol) Brie Larson (O Quarto de Jack) Saoirse Ronan (Brooklyn) Alicia Vikander (A Garota Dinamarquesa) MELHOR ATOR – COMÉDIA OU MUSICAL Christian Bale (A Grande Aposta) Steve Carell (A Grande Aposta) Matt Damon (Perdido em Marte) Al Pacino (Não Olhe Para Trás) Mark Ruffalo (Sentimentos que Curam) MELHOR ATRIZ – COMÉDIA OU MUSICAL Jennifer Lawrence (Joy: O Nome do Sucesso) Amy Schumer (Descompensada) Melissa McCarthy (A Espiã que Sabia de Menos) Maggie Smith (A Senhora da Van) Lily Tomlin (Grandma) MELHOR ATOR COADJUVANTE Idris Elba (Beasts of No Nation) Mark Rylance (Ponte dos Espiões) Michael Shannon (99 Homes) Sylvester Stallone (Creed) Paul Dano (Love & Mercy) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE Jennifer Jason Leigh (Os Oito Odiados) Jane Fonda (Youth) Alicia Vikander (Ex_Machina) Helen Mirren (Trumbo: Lista Negra) Kate Winslet (Steve Jobs) MELHOR ANIMAÇÃO Anomalisa O Bom Dinossauro Divertida Mente Peanuts Shaun, o Carneiro MELHOR FILME ESTRANGEIRO Son of Saul (Hungria) O Clube (Chile) Cinco Graças (Turquia/França) O Novíssimo Testamento (Bélgica/França) O Esgrimista (Finlândia/Alemanha) MELHOR ROTEIRO Quentin Tarantino (Os Oito Odiados) Tom Mccarthy e Josh Singer (Spotlight – Segredos Revelados) Charles Randolph e Adam Mckay (A Grande Aposta) Emma Donoghue (O Quarto de Jack) Aaron Sorkin (Steve Jobs) MELHOR TRILHA SONORA Carter Burwell (Carol) Alexandre Desplat (A Garota Dinamarquesa) Ennio Morricone (Os Oito Odiados) Daniel Pemberton (Steve Jobs) Ryuichi Sakamoto e Alva Noto (O Regresso) MELHOR CANÇÃO ORIGINAL Writing’s On The Wall (007 Contra Spectre) Simple Song #3 (Youth) See You Again (Velozes & Furiosos 7) One Kind of Love (Love and Mercy) Love Me Like You Do (Cinquenta Tons de Cinza) [/symple_column] [symple_column size=”one-half” position=”last” fade_in=”false”] TELEVISÃO MELHOR SÉRIE – DRAMA Empire Game of Thrones Mr. Robot Narcos Outlander MELHOR SÉRIE – COMÉDIA OU MUSICAL Orange is The New Black Silicon Valley Transparent Casual Mozart in the Jungle Veep MELHOR MINISSÉRIE OU TELEFILME American Crime American Horror Story Flesh & Bone Wolf Hall Fargo MELHOR ATOR – DRAMA Liev Schreiber (Ray Donovan) Jon Hamm (Mad Men) Rami Malek (Mr. Robot) Wagner Moura (Narcos) Bob Odenkirk (Better Call Saul) MELHOR ATRIZ – DRAMA Robin Wright (House of Cards) Viola Davis (How To Get Away With Murder) Caitriona Balfe (Outlander) Eva Green (Penny Dreadful) Taraji P. Henson (Empire) MELHOR ATOR – COMÉDIA OU MUSICAL Jeffrey Tambor (Transparent) Aziz Ansari (Master Of None) Gael García Bernal (Mozart In The Jungle) Rob Lowe (The Grinder) Patrick Stewart (Blunt Talk) MELHOR ATRIZ – COMÉDIA OU MUSICAL Gina Rodriguez (Jane The Virgin) Julia Louis-Dreyfus (Veep) Rachel Bloom (Crazy Ex-Girlfriend) Jamie Lee Curtis (Scream Queens) Lily Tomlin (Grace and Frankie) MELHOR ATOR – MINISSÉRIE OU TELEFILME Oscar Isaac (Show Me a Hero) Patrick Wilson (Fargo) Idris Elba (Luther) David Oyelowo (Nightingale) Mark Rylance (Wolf Hall) MELHOR ATRIZ – MINISSÉRIE OU TELEFILME Queen Latifah (Bessie) Lady Gaga (American Horror Story: Hotel) Sarah Hay (Flesh & Bone) Felicity Huffman (American Crime) Kirsten Dunst (Fargo) MELHOR ATOR COADJUVANTE – SÉRIE/MINISSÉRIE OU TELEFILME Alan Cumming (The Good Wife) Damian Lewis (Wolf Hall) Ben Mendelsohn (Bloodline) Tobias Menzies (Outlander) Christian Slater (Mr. Robot) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE – SÉRIE/MINISSÉRIE OU TELEFILME Joanne Froggatt (Downton Abbey) Uzo Aduba (Orange is The New Black) Regina King (American Crime) Judith Light (Transparent) Maura Tierney (The Affair) [/symple_column][/symple_toggle]

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