Rodrigo Lombardi vai estrelar suspense passado em Nova York
"Em Suas Mãos" contará a história de dois imigrantes brasileiros que buscam vingança após um crime impune
Series online: Especial de Euphoria é destaque entre as estreias da semana
O segundo capítulo especial de “Euphoria” é o destaque entre o conteúdo online de séries desta semana. Embora a exibição esteja marcada para domingo (24/1) na TV, a atração já chega à HBO Go às 23h desta sexta (22/1). A estreia acontece um dia após a divulgação do clipe de sua trilha sonora, “Los Vas a Olvidar”, primeira música em espanhol de Billie Eilish, cantada em parceria com a espanhola Rosalía. Focado na personagem Jules, da atriz Hunter Schafer, o capítulo estendido se passa durante o feriado do fim de ano, enquanto ela reflete sobre tudo o que lhe aconteceu. Além de atuar, Schafer é creditada como co-produtora executiva e co-roteirista da trama, em parceria com Sam Levinson, criador da série. A produção complementa a história do primeiro especial, que seguiu Rue (Zendaya) durante o mesmo fim de semana, após as duas se separarem no final da 1ª temporada da série. Os dois capítulos foram gravados no auge da pandemia, observando as diretrizes de precaução contra a covid-19, e contam com poucos coadjuvantes. Os diversos serviços digitais disponíveis no Brasil também recebem muitas atrações novas. Vale destacar “Losing Alice”, thriller sexual israelense estrelada por Ayelet Zurer (a mãe biológica de Superman no filme “Homem de Aço” e a Vanessa da série “Demolidor”) na Apple TV+. Ela vive a Alice do título, uma cineasta de cerca de 50 anos que entrou em decadência após constituir família. Mas um encontro casual a aproxima de uma bela e jovem roteirista (Lihi Kornowski, de “The Burglar”), que é autora de uma história que pode recuperar sua carreira. O envolvimento vira obsessão sexual, ao mesmo tempo em que Alice começa a descobrir segredos sinistros da garota – como o fato de seu roteiro sombrio ser mais relato de fatos que ficção. A Apple ainda disponibiliza a série de comédia “Little America”, uma antologia focada em histórias de imigrantes, criada pelo casal Kumail Nanjiani (o Dinesh de “Silicon Valley”) e Emily V. Gordon, indicados ao Oscar 2018 pelo roteiro “Doentes de Amor”. E outra estreia adulta vem pela Globoplay: “Por que as Mulheres Matam”, nova dramédia criminal de Marc Cherry, o criador de “Desperate Housewives”. Por falar em séries criminais, a Globoplay também traz “Carcereiros: A Noite Sem Fim”, versão ampliada de “Carcereiros: O Filme”, que ganhou novas cenas para servir como 3ª e última temporada da série presidiária brasileira. Para quem só tem Netflix, a opção é “Fate: A Saga Winx”, adaptação live-action do desenho animado italiano “O Clube das Winx”, criado por Iginio Straffi em 2004. A série mediana acompanha a jornada de cinco fadas adolescentes em Alfea, um internato mágico que fica em Outro Mundo – literalmente, Outro Mundo é o nome do lugar – e segue basicamente a mesma premissa sobrenatural adolescente de outras séries do gênero que a Netflix adora cancelar sem concluir. “A Ordem”, vítima recente desta tendência, era bem melhor. O Top 10 semanal reserva ainda boas atrações para as crianças, como “Sessão Pipoca com a Pixar”, antologia de curtas com personagens dos filmes animados da Pixar (“Toy Story”, “Procurando Dory”, “Carros”, “Viva – A Vida É uma Festa” e até o recém-lançado “Soul”), além do novo programa dos Muppets, “Agora Muppets”, e a 2ª temporada de “Jurassic World: Acampamento Jurássico”. Confira abaixo a relação completa e os trailers das estreias das 10 melhores séries disponibilizadas para streaming nesta semana. Euphoria | EUA | Especial (HBO Go) Losing Alice | Israel | 1ª Temporada (Apple TV+) Little America | EUA | 1ª Temporada (Apple TV+) Por que as Mulheres Matam | EUA | 1ª Temporada (Globoplay) Fate: A Saga Winx | Itália, Reino Unido | 1ª Temporada (Netflix) Sessão Pipoca com a Pixar | EUA | 1ª Temporada (Disney+) Agora Muppets | EUA | 2ª Temporada (Disney+) Jurassic World: Acampamento Jurássico | EUA | 2ª Temporada (Netflix) Dix pour Cent | França | 4ª Temporada (Netflix) Carcereiros: A Noite sem Fim | Brasil | 3ª Temporada (Globoplay)
Globo transforma Carcereiros: O Filme em minissérie
A Globo está transformando “Carcereiros: O Filme” numa minissérie, que estreia nesta segunda-feira (18/1), com o objetivo de encerrar a história da atração, que é livremente inspirada no livro “Carcereiros”, de Drauzio Varella, e já teve duas temporadas, exibidas entre 2018 e 2019. A trama gira em torno da passagem de Abdel (Kaysar Dadour), um perigoso terrorista internacional, pelo presídio onde Adriano (Rodrigo Lombardi) trabalha. A adaptação para a TV tem quatro capítulos e inclui cenas inéditas, gravadas especialmente para a exibição televisiva, com depoimentos de Adriano. Neles, o carcereiro relembra momentos das temporadas anteriores, que se conectam à chegada de Abdel a uma carceragem em permanente estado de tensão entre duas facções criminosas. “No retorno de ‘Carcereiros’ para a TV, o encerramento do ciclo audiovisual da marca, trouxemos um pouco da série de volta. Quando Adriano passa por situações semelhantes às que já viveu, temos flashbacks das outras temporadas, em uma reedição clipada, como se fosse um trailer. Também temos depoimentos inéditos do personagem, falando diretamente para o público e não mais para a psicóloga como no filme”, diz o diretor José Eduardo Belmonte, em comunicado sobre a produção. Escrita por Fernando Bonassi, Marçal Aquino, Dennison Ramalho e Marcelo Starobinas, o final de “Carcereiros” tem direção geral de José Eduardo Belmonte e é uma coprodução da Gullane e a Spray Filmes. Os quatro episódios vão ao ar na TV Globo entre os dias 18 e 22 (exceto quarta-feira, dia 20), logo após a novela “A Força do Querer”. Veja o trailer da atração abaixo.
Prisioneiras: Produtora de Coisa Mais Linda vai transformar livro de Drauzio Varella em série
A Prodigo Films será a produtora responsável por transformar o livro “Prisioneiras”, escrito pelo médico Drauzio Varella, numa série. A empresa anunciou que a produção começará em 2020. Lançado em 2017, o livro conta a experiência de 11 anos do médico no atendimento voluntário em uma penitenciária feminina de São Paulo, e encerra uma trilogia dedicada ao sistema prisional brasileiro, que já rendeu um filme (“Carandiru”) e uma série (“Carcereiros”) anteriores. “Prisioneiras” será produzida por Beto Gauss e Francesco Civita, sócios da Prodigo. A produtora ainda está fase de negociações sobre o canal ou plataforma em que a obra estreará. Há um ano o projeto estava sendo apreciado pela Globoplay, mas a Prodigo Films é a parceira da Netflix na produção de “Coisa Mais Linda”, que foi renovada para a 2ª temporada, e também de “Cidade Invisível”, de Carlos Saldanha, prevista para 2020. A adaptação tem sido comparada a “Orange Is the New Black”, da Netflix, por acompanhar o dia-a-dia e a dura realidade de um grupo de prisioneiras brasileiras.
Carcereiros – O Filme tem ritmo e ação impressionantes, mas história fraca
“Carcereiros – O Filme” é uma adaptação da série de TV produzida pela Globoplay. A proposta desta versão cinematográfica é narrar uma história curta, que funcione tanto para os fãs da atração quanto para quem não a conhece. Espécie de “Operação – Invasão” (2011) brasileiro, o longa-metragem dirigido por José Eduardo Belmonte (“Alemão”) aposta em um ritmo frenético e ação quase ininterrupta, numa trama que se desenrola no período de uma única noite. O resultado técnico atesta a maturidade que o cinema de gênero – no caso, o thriller de ação – vem atingindo no Brasil. Escrito por Marçal Aquino, Fernando Bonassi, Dennison Ramalho e Marcelo Starobinas, o roteiro acompanha Adriano (Rodrigo Lombardi), um carcereiro acostumado a caminhar pela linha tênue que separa as grades do presídio e a violência dos prisioneiros. Adriano procura sempre resolver os conflitos por meio do diálogo, tratando os presos com respeito e dignidade. Além disso, ele respeita as “leis” que regem o interior da prisão, local que ele próprio compara ao microcosmo de um país, com governos distintos e diferença de classes. A própria arquitetura do espaço serve para reforçar tal ideia. Existem aqueles que ficam no topo e aqueles que ficam embaixo. As brigas entre as diferentes facções não afetam os “gravatas”, indiferentes a quem se encontra no poder. Mesmo em meio à aparente tranquilidade, Adriano sempre transita com cuidado, como se carregasse uma dinamite em mãos. O pavio é aceso com a chegada de Abdel Mussa (Kaysar Dadour), um terrorista internacional que precisa passar uma noite na prisão, antes de ser transferido. A presença de Mussa causa uma reestruturação forçada no local, com presos sendo trocados de celas e conflitos se agravando. A explosão acontece quando um grupo paramilitar invade o presídio, aparentemente em busca do criminoso internacional. E mais combustível é jogado na fogueira quando os próprios prisioneiros planejam um ataque contra o terrorista. Em meio a ataques que acontecem – literalmente – de todos os lados, Adriano precisa proteger o prisioneiro, ao mesmo tempo em que coloca sua própria vida em risco. Concebendo sequências impressionantes – como a que mostra a invasão do presídio –, Belmonte procura transmitir o sentimento de ameaça constante utilizando-se da câmera na mão, como forma de colocar o público no meio da ação. O recurso amplifica o sentimento de urgência. O problema é que as vezes a câmera treme demais e isso, somado à fotografia escura, dificulta a compreensão do que está acontecendo em cena. Ainda assim, Belmonte é hábil em outras escolhas visuais. É notável, por exemplo, a sutiliza com que ele apresenta o personagem de Dan Stulbach em certo momento, introduzindo-o à narrativa sem chamar atenção para isso. Em meio ao frenesi da trama, “Carcereiros – O Filme” peca, justamente, na composição dos seus personagens-título. Pois se por um lado é notável a cena em que Adriano pega uma arma, mas a larga em seguida, lembrando-se da sua verdadeira função, em outros momentos essa função parece ser esquecida tanto por ele quanto pelo filme. Muitas das mortes ocorridas ao longo da narrativa são culpa – direta ou indireta – das ações do protagonista. São suas escolhas de levar certos prisioneiros para determinados lugares que causam muitos dos problemas. Adriano começa o filme se apresentando como uma espécie de intermediário entre a sociedade além dos muros do presídio e as pessoas que estão lá dentro. Mas ele termina se tornando muito mais passivo do que intermediário. E vê-lo, ao final, assumindo crédito pelo resultado da operação é no mínimo contraditório.
Carcereiros – O Filme parece thriller de ação americano em nova prévia
A Imagem Filmes divulgou dois pôsteres e o segundo trailer de “Carcereiros – O Filme”, longa derivado da série de sucesso da Globo, que traz Rodrigo Lombardi de volta ao papel do agente penitenciário Adriano. A prévia está mais para filme de ação americano que para drama prisional nacional, com muitos tiroteios, num franco contraste com a narração de ditado escolar feita por Giovanna Rispoli, no papel da filha de Adriano. Apesar do título pouco esclarecedor, a produção não é uma reedição para cinema de um par de episódios televisivos. A trama é inédita, concebida para a tela grande por Marçal Aquino, Fernando Bonassi, Dennison Ramalho e Marcelo Starobinas, autores da série, e se passa ao longo de uma noite intensa. O personagem vivido por Lombardi precisa deixar seus dilemas familiares de lado com a chegada de um prisioneiro especial, Abdel (Kaysar Dadour, ex-“BBB”), um perigoso terrorista internacional, que acrescenta ainda mais tensão ao presídio, em eterna prontidão por conta da luta entre duas facções criminosas. No meio disso, armamento pesado vai parar na mão dos criminosos, que organizam uma fuga armada. O elenco também inclui Milton Gonçalves e Tony Tornado, repetindo seus papéis da série, além de Dan Stulbach (“O Vendedor de Sonhos”), Rômulo Braga (“Elon Não Acredita na Morte”), Jackson Antunes (“Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo”), Rainer Cadete (“Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral”) e Bianca Müller (“O Escaravelho do Diabo”). Com direção de José Eduardo Belmonte (“Alemão”), que também trabalha na série, o filme estreia em 28 de novembro nos cinemas.
Carcereiros: Filme derivado da série ganha trailer repleto de ação com Rodrigo Lombardi e Kaysar Dadour
A Imagem Filmes divulgou o primeiro trailer de “Carcereiros – O Filme”, longa derivado da série de sucesso da Globo, que traz Rodrigo Lombardi de volta ao papel do agente penitenciário Adriano. Apesar do título pouco esclarecedor, a produção não é uma versão de cinema de episódios televisivos. A trama é inédita, concebida para a tela grande por Marçal Aquino, Fernando Bonassi, Dennison Ramalho e Marcelo Starobinas, autores da série, e se passa ao longo de uma noite intensa. O personagem vivido por Lombardi precisa deixar seus dilemas familiares de lado com a chegada de um prisioneiro especial, Abdel (Kaysar Dadour, ex-“BBB”), um perigoso terrorista internacional, que acrescenta ainda mais tensão ao presídio, em eterna prontidão por conta da luta entre duas facções criminosas. A prévia ainda revela uma tentativa de fuga armada, com cenas de ação características dos thrillers americanos. O elenco também inclui Milton Gonçalves e Tony Tornado, repetindo seus papéis televisivos, além de Dan Stulbach (“O Vendedor de Sonhos”), Rômulo Braga (“Elon Não Acredita na Morte”), Jackson Antunes (“Mais Forte que o Mundo: A História de José Aldo”) e Bianca Müller (“O Escaravelho do Diabo”). Com direção de José Eduardo Belmonte (“Alemão”), que também trabalha na série, o filme estreia em 28 de novembro nos cinemas.
Globoplay planeja versão feminina da série Carcereiros
A plataforma Globoplay prepara uma versão feminina de “Carcereiros”, desenvolvida pela mesma equipe da série original – os roteiristas Marçal Aquino, Fernando Bonassi e Dennison Ramalho. Segundo a colunista Flavio Ricco, do Uol, a série acompanharia o dia a dia e a dura realidade de um grupo de prisioneiras brasileiras. Uma espécie de “Orange Is the New Black” nacional. Ainda não há informações a respeito do lançamento, apenas a confirmação do desenvolvimento do projeto e a opção inicial pelo streaming. Vale observar que a série “Carcereiros” foi inspirada pelo livro homônimo de Drauzio Varella, que faz parte de uma trilogia iniciada por “Carandiru”, levado ao cinema em 2003 por Hector Babenco. O livro que completa a trilogia do médico e escritor chama-se, justamente, “Prisioneiras”, e foi lançado no ano passado. É bem provável que o material seja a inspiração do “spin-off” da Globo. Veja as capas da trilogia abaixo.
Rainer Cadete vai aparecer deformado na série Carcereiros
O ator Rainer Cadete, que ficou famoso com o papel do advogado Rafael na novela “Amor à Vida”, vai voltar à Globo após dois anos, mas provavelmente terá dificuldade de ser reconhecido pelos fãs. Ele participará totalmente desfigurado da 2ª temporada de “Carcereiros”. Uma foto publicada no seu Instagram, ao lado do protagonista Rodrigo Lombardi, revela o extenso trabalho de maquiagem para simular carne viva e ferimentos expostos que seu personagem sofrerá na trama. “Demorou duas horas para criar a caracterização e mais três para tirar. Precisei de uns três banhos”, contou Cadete ao UOL, admitindo que passou mal ao se ver transformado pela primeira vez. “Cheguei a sentir náuseas ao me olhar no espelho, tamanha realidade do processo de caracterização. Foi muito forte me ver daquele jeito. Mas foi um processo muito bacana, com uma equipe ótima.” O último papel do ator na Globo foi em 2016, quando deu vida a Celso em “Êta Mundo Bom”. No mesmo ano, ator também participou da “Dança dos Famosos”. Na série policial, ele interpretará Príncipe, bandido que atua como chefe de uma facção. A Globo encomendou a sequência de “Carcereiros” após o sucesso da 1ª temporada, que ficou dez meses disponível apenas para assinantes da plataforma de vídeos da emissora. Na TV, a série policial teve a melhor estreia em oito anos e levantou a audiência das quintas-feiras. A 2ª temporada terá ainda no elenco Helena Ranaldi, José Loreto, Heslaine Vieira, João Côrtes, Giovanna Rispoli, João Vicente de Castro, Samantha Schmütz, Bruno Bellarmino, Letícia Sabatella, Monica Iozzi e Milton Gonçalves, entre outros atores, além do ex-BBB Kaysar Dadour. A estreia está marcada para 11 de outubro, mas há planos para exibir antes os episódios no cinema – o que ainda não foi oficialmente anunciado.
Globo renova Carcereiros, Sob Pressão e a inédita Ilha de Ferro
A rede Globo anunciou a renovação das séries dramáticas “Carcereiros”, “Sob Pressão” e “Ilha de Ferro”. As duas primeiras tiveram confirmação da 3ª temporada, um ano antes da estreia da segunda leva de episódios, enquanto “Ilha de Ferro” ainda nem começou a ser exibida. No caso de “Carcereiros”, trata-se de uma reviravolta completa, já que a série passou 15 meses aguardando para estrear na TV, desde que foi anunciada pela primeira vez em 2016. Apesar de ter vencido um prêmio internacional, a Globo preferiu guardá-la para lançamento em streaming, onde não teve a repercussão que atingiu ao estrear na TV neste ano, onde se tornou um sucesso de audiência. A série atualmente está gravando sua 2ª temporada em uma fábrica desativada em São Paulo, mas ainda não há previsão de estreia para os capítulos inéditos. Já o drama médico “Sob Pressão” estreia sua 2ª temporada no próximo semestre. Por sua vez, “Ilha de Ferro” deve ser lançada apenas em 2019, após ser disponibilizada em streaming na plataforma Globo Play. A renovação antecipada das três produções mostra um investimento da Globo no formato de séries, popular entre o público mais jovem. E acontece após “Sob Pressão” bater até a audiência da novela “A Lei do Amor” no ano passado. Por sua vez, o primeiro episódio de “Carcereiros” representou a melhor audiência de uma série desde o fenômeno “A Grande Família”. Além disso, as séries também renderam repercussão no mercado internacional. “Sob Pressão” foi destacada pela revista americana Variety por apresentar qualidade de cinema e “Carcereiros” venceu o MIPTV 2017, na França.
Após fracassar em streaming, Carcereiros vai finalmente estrear na Globo
Um ano após vencer o prêmio de Melhor Série Internacional do MIPTV 2017, festival/feira internacional de televisão, em Cannes, “Carcereiros” vai finalmente estrear na Globo. A emissora anunciou nesta sexta (6/4), que a série chega à TV em 26 de abril. Mas ela já estava disponível na plataforma Globo Play desde junho do ano passado, numa experiência para testar o interesse do público por produtos exclusivos de streaming. O resultado do teste, porém, foi decepcionante. Os números disponíveis no próprio aplicativo indicam que os 12 episódios da 1ª temporada foram vistos 849,5 mil vezes, ao todo. O primeiro episódio, o mais popular, teve 192 mil visualizações. Já o último, apenas 45 mil. Isto significa que, de cada quatro espectadores que assistiram à estreia, apenas um viu o desfecho. Sinal de que houve rejeição grande à série ou de que a exibição por streaming não agrada ao público da Globo. Gravada no último trimestre de 2016, “Carcereiros” deveria ter estreado em janeiro de 2017, mas as rebeliões dos presídios da região Norte fizeram com que fosse adiada na ocasião. Como a produção já estava inteiramente gravada, ela foi exibida no MIPTV 2017, na França, onde acabou consagrada. “Carcereiros” adapta o segundo livro da trilogia carcerária de Drauzio Varella, a mesma que rendeu o filme “Carandiru” (2003), de Hector Babenco. A trama é centrada nos conflitos cotidianos de agentes penitenciários. A série é estrelada por Rodrigo Lombardi (novela “Velho Chico”) no papel de Adriano, o carcereiro que tem a responsabilidade de passar o cadeado e controlar todo acesso às celas de um presídio. Colocado diariamente diante de dilemas éticos e morais, ele vive entre muros, grades, armas, ameaças e conflitos – humanos e psicológicos, principalmente. E também encara problemas dentro de sua própria casa. Além de Rodrigo Lombardi, o elenco inclui Aílton Graça (“Até que a Sorte nos Separe 3”), Matheus Nachtergaele (“Trinta”), Chico Díaz (“Em Nome da Lei”), Giovanna Rispoli (novela “Totalmente Demais”) e o rapper Projota, entre outros. A adaptação foi escrita por Marçal Aquino (“Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios”) e Fernando Bonassi (“Carandiru”), e a direção é de José Eduardo Belmonte (“Alemão”) e Fernando Grostein Andrade (“Quebrando o Tabu”). Os roteiristas e Belmonte também trabalharam juntos em “Supermax”. Para se ter ideia de como a abordagem é forte, no primeiro capítulo, intitulado “O Resgate”, explode uma rebelião, enquanto o agente Adriano (papel de Lombardi) é incumbido de levar um preso de um pavilhão para outro. Mas o presidiário só aceita se mudar se levar consigo sua namorada, uma travesti. O que pode não ter agradado aos fãs de seriados é que, nos episódios, as histórias de ficção são intercaladas com trechos de um documentário realizado por Fernando Grostein Andrade e Pedro Bial (“Jorge Mautner: O Filho do Holocausto”), no qual agentes veteranos relembram histórias reais vividas dentro de presídios. Nisto, a produção se aproxima mais de um quadro do “Fantástico” do que de uma série da Netflix. A Globo já encomendou a 2ª temporada da série. Veja o trailer abaixo.
Roteiristas já trabalham na 2ª temporada da série Carcereiros
A Globo já encomendou a 2ª temporada da série “Carcereiros”, disponibilizada na semana passada no aplicativo Globo Play e que só será exibida na TV em abril do ano que vem. Segundo a coluna de Patrícia Kogut no jornal O Globo, os roteiristas já escrevem a sinopse do próximo arco. Mas ainda haverá um grande período de pré-produção. As gravações só acontecerão no ano que vem. Serão 12 episódios novamente e o elenco fixo, encabeçado por Rodrigo Lombardi (novela “Velho Chico”), vai ser mantido. A única diferença em relação aos primeiros episódios ficará por conta dos cenários. A direção de “Carcereiros” não sabe onde serão as gravações, já que a 1ª temporada foi registrada num presídio de Votorantim, mas antes dele ser inaugurado. Há a possibilidade de uma cenografia reconstituí-lo. “Carcereiros” adapta o segundo livro da trilogia carcerária de Drauzio Varella, a mesma que rendeu o filme “Carandiru” (2003), de Hector Babenco. A trama é centrada nos conflitos cotidianos de agentes penitenciários. A adaptação foi escrita por Marçal Aquino (“Eu Receberia as Piores Notícias dos seus Lindos Lábios”) e Fernando Bonassi (“Carandiru”), e a direção é de José Eduardo Belmonte (“Alemão”) e Fernando Grostein Andrade (“Quebrando o Tabu”). Os roteiristas e Belmonte também trabalharam juntos em “Supermax”. Nos episódios, as histórias de ficção são intercaladas com trechos de um documentário realizado por Fernando Grostein Andrade e Pedro Bial (“Jorge Mautner: O Filho do Holocausto”), no qual agentes veteranos relembram histórias reais vividas dentro de presídios. Além de Rodrigo Lombardi, o elenco inclui Aílton Graça (“Até que a Sorte nos Separe 3”), Matheus Nachtergaele (“Trinta”), Chico Díaz (“Em Nome da Lei”), Giovanna Rispoli (novela “Totalmente Demais”) e o rapper Projota, entre outros. Curiosamente, “Carcereiros” deveria ter estreado no começo deste ano, mas as rebeliões dos presídios da região Norte fizeram com que fosse adiada indefinidamente. Como a produção já estava inteiramente gravada, ela foi exibida no MIPTV 2017, festival/feira internacional de televisão, realizado em abril em Cannes, na França, onde venceu o prêmio de Melhor Série Internacional de Drama do júri presidido pelo roteirista-produtor Frank Spotnitz (“Arquivo X”, “The Man in the High Castle”).





