Christina Ricci e Juliette Lewis viram canibais no trailer de “Yellowjackets”
O canal pago Showtime divulgou o trailer de “Yellowjackets”, série estrelada por Christina Ricci (“Z: The Beginning of Everything”), Juliette Lewis (“Segredos e Mentiras”), Melanie Lynskey (“Mrs. America”) e Tawny Cypress (“The Blacklist”). Na juventude, elas foram sobreviventes de um acidente aéreo, e podem ou não ter virado canibais para se alimentar em meio ao nada, após a queda de seu avião. A trama tem como ponto de partida uma história similar a de “Sobreviventes dos Andes” (1976), sobre o acidente real de um avião com um time uruguaio de rúgbi que apelou para o canibalismo para não morrer de fome no meio da neve das montanhas chilenas. Em “Yellowjackets”, o acidente acontece com jogadoras adolescentes de futebol, que após a queda de seu avião se veem perdidas em montanhas geladas, famintas e ameaçadas por lobos. A trama se desdobra em dois tempos diferentes. Além de mostrar os desafios após o desastre, também lida com as mentiras que elas contaram após serem resgatadas, reencontrando as personagens já adultas, 25 anos depois, quando são interpretadas pelas atrizes famosas, em busca de um ajuste de contas pelo que aconteceu no passado. Escrita por Ashley Lyle e Bart Nickerson (que trabalharam juntos em “The Originals” e “Narcos”), a série estreia em 14 de novembro nos EUA e deve ser lançada no Brasil pela plataforma Paramount+.
Ex-namorada diz que Armie Hammer queria fazer “churrasco” com costela dela
Uma ex-namorada de Armie Hammer resolveu comentar as acusações de violência sexual e mensagens polêmicas que estão circulando nas redes sociais, em que o astro de “Me Chame pelo Seu Nome” supostamente se define como canibal. Em entrevista ao Page Six, Courtney Vucekovich, que ficou com o ator por alguns meses do ano passado, disse que conviver com Hammer era como namorar Hannibal Lecter — o famoso personagem canibal de “O Silêncio dos Inocentes” e da série “Hannibal”. De acordo com a mulher, fundadora do app Flashd, as conversas que Armie tinha na cama eram fantasias a respeito de partes do corpo dela que ele gostaria de assar e devorar. “Ele disse para mim que queria quebrar minha costela, fazer churrasco dela e comer”, alegou Vucekovich. Ela diz que achou tudo muito bizarro, mas não deu atenção às falas na época. “‘F*da, isso é estranho’, mas você nunca pensa sobre isso de novo”, admitiu. “Ele dizia: ‘Eu quero tirar um pedaço de você’”, ela acrescentou. “Se eu tivesse um cortezinho na minha mão, ele chuparia ou lamberia. Isso foi o mais estranho que ficou”, afirmou Vucekovich, que ficou com o ator de junho a agosto de 2020. Apesar de não sabers os prints circulando online, em que Hammer manifesta desejo canibal, são verdadeiros, ela disse que não ficou surpresa quando os viu. “Ele gosta da ideia de pele nos dentes dele”, disse. Além das conversas e fantasias bizarras, Vucekovich contou ao Page Six que a relação com o artista era “emocionalmente abusiva”. “Ele entra na sua vida de forma tão grande. Ele é uma pessoa tão cativante. Ele tem uma presença muito forte, e ele sabe disso e usa isso de um jeito que a maioria das mulheres pensa: ‘Oh meu Deus, ele é incrível’, mas especialmente mulheres jovens, essa é a parte assustadora — o quão bom ele é em manipular e fazer você pensar que ele nunca se sentiu desse jeito por ninguém”, descreveu. Vucekovich aponta que a presença, o charme e o carisma de Armie Hammer a fizeram se submeter a ele fisicamente e emocionalmente, até perceber que estava sendo manipulada. “Ele rapidamente ‘prepara’ você no relacionamento. Ele cativa você, e enquanto está sendo charmoso, ele está preparando você para essas coisas que são sombrias e pesadas e que lhe consomem. Quando eu digo consumir, eu quero dizer mentalmente, fisicamente, emocionalmente, financeiramente, apenas tudo”, explicou. A empresária alegou que Hammer é um “camaleão”, que se transforma “exatamente no que você precisa que ele seja”. “Ele suga tudo de bom que você ainda tem. Isso foi o que ele fez comigo. Eu dei e dei e dei até que doeu”, disse. A mulher afirma que comportamento do ator, eventualmente, se tornou “obsessivo”. Chegou a um ponto em que ela e Hammer passaram três semanas juntos, todas as horas do dia, e quando eles não estavam juntos, ela disse que recebia 100 mensagens dele no celular. “Eu não estava segura. Ele meio que faz, tipo, ‘eu vou ensinar coisas a você’. Eu sou mais inteligente do que isso, mas onde eu estava durante isso? Eu sabia o tempo todo. Eu tive um pressentimento o tempo todo de que isso não estava certo. Ele não está bem”, analisou. Vucekovich também alegou que o ator bebia e usava drogas “o tempo todo”, o que a fez se sentir assustada. “Ele fez algumas coisas comigo com as quais eu não estava confortável. Sabe lá por qual razão ele me convenceu de que essas coisas eram OK, e ele me colocou em situações perigosas com as quais eu não estava de acordo, nas quais ele estava bebendo muito, e eu não estava bebendo daquele jeito, e me assustou”, afirmou. E acrescentou: “Você acaba fazendo coisas que são muito fora da sua personalidade, incluindo atos sexuais”. De acordo com a empresária, Hammer é uma das pessoas mais “quebradas” que ela já conheceu. “Ele faz você se sentir mal por ele, e isso é muito assustador, e faz você continuar com ele”, explicou. Ela também disse que, em um ponto da relação, se viu pagando por todas as despesas deles, incluindo gasolina para a caminhonete de Hammer, porque ele supostamente estaria falido: “Ele precisa de você. Ele realmente precisa de você. É um trabalho em tempo integral quando você está com ele do jeito que eu estava. Eu estava tentando respirar o tempo inteiro durante a nossa relação. Você está se afogando no buraco negro dele, tentando ficar na superfície. Há momentos aleatórios bons, que convencem você a ficar”. Ela diz que o relacionamento acabou após uma briga explosiva. “Ele implode a vida das mulheres desse jeito e vai embora”, alegou. Depois do término, a empresária começou a ter ataques de pânico, pensando em tudo que enfrentou durante o relacionamento volátil. Ela, inclusive, se inscreveu em um programa para tratar de traumas e transtorno de estresse pós-traumático. “Não queria levar isso para o meu futuro”, justificou. Recentemente, ao informar que se afastaria do filme “Shotgun Wedding”, o ator classificou as acusações que estão na internet como mentirosas. “Não estou respondendo a essas alegações de m*rda, mas à luz dos ataques online viciosos e espúrios contra mim, não posso, em sã consciência, deixar meus filhos por quatro meses para fazer um filme na República Dominicana. A Lionsgate está me apoiando nisso e sou grato a eles por isso”, explicou, sobre a paralisação da carreira. Nos últimos dias, uma conta criada no Instagram, House of Effie, tem exposto mensagens violentas que supostamente seriam do ator. A dona do perfil, que não se identifica, alega que viveu um relacionamento abusivo com ele, enquanto Hammer era casado com Elizabeth Chambers. Além de prints de mensagens, também há fotos de machucados feitos pelo ator. Outras mulheres que alegam ter envolvimentos abusivos com ele também se pronunciaram. Todas também de forma anônima. Atualmente, o ator está nas ilhas Cayman, onde seus dois filhos, Harper, de 6 anos, e Ford, de 3, vivem com sua ex-mulher. Hammer está lutando por custódia conjunta das crianças no processo de divórcio.
Armie Hammer é acusado de canibalismo nas redes sociais
O ator Armie Hammer, conhecido por filmes como “Me Chame pelo Seu Nome” e “Rebecca, a Mulher Inesquecível”, está enfrentando uma série de acusações nas redes sociais, com o surgimento de supostas mensagens pessoais compartilhadas por mulheres com quem ele conversava online. O teor dos textos é profundamente perturbador. Neles, Hammer se assume canibal e demonstra predileção por violência sexual, estupro e tortura. Algumas descrições são atos de serial killer e parecem vir de um filme de terror. A maioria das mensagens foram supostamente enviadas da conta do Instagram de Hammer para duas mulheres distintas – uma delas à qual ele se refere como “Kitten” (Gatinha, em português) e outra à qual ele se refere como “B”. Agora, a escritora Jessica Ciencin Henriquez, que foi apontada como affair do ator em setembro de 2020, logo após o divórcio dele com Elizabeth Chambers, declarou que as mensagens devem ser reais, pois refletem o homem que ela conheceu. Jessica ainda comparou o caso com a cultura do estupro. “Se você ainda está questionando se as DMs [Mensagens diretas] de Armie Hammer são reais – e acredite, são – , talvez você deva começar a questionar por que vivemos em uma cultura disposta a dar aos abusadores o benefício da dúvida em vez de dar isso às vítimas”, disse ela, de acordo com o site JustJared. Por enquanto, apenas publicações especializadas em fofocas estão repercutindo os supostos textos do ator, mas o assunto já domina as redes sociais, inclusive entre os que consideram que tudo não passa de uma farsa. Esta não foi a primeira vez que Hammer viralizou devido à preferências sexuais. Em 2017, pessoas descobriram que ele tinha curtido uma série de tuítes sobre BDSM, conjunto de práticas consensuais envolvendo bondage e disciplina, dominação e submissão (sadomasoquismo e etc). Armie terminou seu casamento com Elizabeth Chambers em julho do ano passado. Depois disso, ele foi visto com Rumer Willis, filha de Demi Moore e Bruce Willis, que já fez ensaio inspirado em BDSM e criticou a negatividade em torno da prática sexual. Veja abaixo um suposto “print” de mensagem privada do ator.
Gary Oldman vai produzir série de terror canibal
O serviço de streaming Sony Crackle (até 2017 conhecido apenas como Crackle) anunciou sua primeira série de terror. Trata-se de “The Butcher”, criada pelo cineasta Charles Burmeister (“Território sem Lei”) e produzida pelo ator Gary Oldman (“O Destino de uma Nação”). “É uma história contemporânea da investigação épica de um detetive de homicídios para encontrar, caçar e matar um assassino serial que vive entre nós”, descreveu o diretor da plataforma Eric Berger, durante o evento semestral de imprensa da TCA (Associação dos Críticos de TV dos EUA). “O assassino é alguém que é muito humano, mas também mais que humano”. “Ao longo de sua jornada, o herói da história, um detetive de homicídio de Los Angeles chamado Mitch Dixon, deve descobrir o mistério de quem é o Açougueiro, como ele opera e aceitar uma verdade inacreditável – que ele descobriu a chave da imortalidade, cujo preço é o consumo de carne humana”. Berger acrescentou: “Estamos entusiasmados em nos associar com Doug e Gary neste drama sobrenatural e estamos ansiosos para compartilhar mais notícias sobre essa série nos próximos meses”.
Vídeos mostram infância e adolescência do psicopata da motoserra Leatherface
A Millennium Films divulgou um pôster, novo trailer e uma cena do terror “Leatherface”, que conta a origem do psicopata mascarado de “O Massacre da Serra Elétrica” (1974). As prévias mostram a infância e a adolescência do demente e o papel do serife Hal Hartman (vivido por Stephen Dorff, de “Um Lugar Qualquer”) em sua formação, ao afastá-lo de Mama Sawyer (Lili Taylor, da série “Hemlock Grove”). A partir daí, a história tem um salto temporal para acompanhar quatro foragidos de um hospital psiquiátrico, entre eles o jovem que se tornará Leatherface. Durante a fuga, eles raptam uma jovem enfermeira e a arrastam em uma viagem de pesadelo, enquanto são perseguidos por Hartman, um homem da lei igualmente perturbado. O elenco também inclui Jessica Madsen (série “Tina and Bobby”), Sam Strike (novela “EastEnders”), James Bloor (“Lembranças de um Amor Eterno”), Sam Coleman (o jovem Hodor em “Game of Thrones”), Vanessa Grasse (“Roboshark”) e até Finn Jones (o “Punho de Ferro”). O personagem Leatherface foi apresentado em “O Massacre da Serra Elétrica” como membro de uma família de canibais. Apesar de ser um coadjuvante no filme, foi ele quem mais chamou a atenção, ganhando mais importância nas continuações da franquia para se tornar um ícone do cinema de terror. Seu intérprete original, o islandês Gunnar Hansen, morreu em 2015. A direção de “Leatherface” é da dupla Alexandre Bustillo e Julien Maury (“A Invasora”) e a estreia está marcada para 20 de outubro nos Estados Unidos. Não há previsão para o lançamento no Brasil.
Origem do psicopata Leatherface ganha primeiro trailer
A Millennium Films divulgou novas fotos e o trailer do terror “Leatherface”, que conta a origem do psicopata mascarado de “O Massacre da Serra Elétrica” (1974). A prévia dispensa palavras para se concentrar em gritos, sustos e sangue. A trama vai acompanhar quatro foragidos de um hospital psiquiátrico, entre eles o jovem que se tornará Leatherface. Durante a fuga, eles raptam uma jovem enfermeira e a arrastam em uma viagem de pesadelo, enquanto são perseguidos por um homem da lei igualmente perturbado. O filme não revela qual dos quatro foragidos é Leatherface, mas apenas três são homens. Seus intérpretes são: Jessica Madsen (série “Tina and Bobby”), Sam Strike (novela “EastEnders”), James Bloor (“Lembranças de um Amor Eterno”) e Sam Coleman (o jovem Hodor em “Game of Thrones”). O elenco central ainda inclui Vanessa Grasse (“Roboshark”) no papel da enfermeira raptada, Stephen Dorff (“Um Lugar Qualquer”) como o xerife que os persegue e Lili Taylor (série “Hemlock Grove”) como Vera Sawyer, a avó de Leatherface. Finn Jones (o “Punho de Ferro”) também está na trama num papel não revelado. O personagem Leatherface foi apresentado em “O Massacre da Serra Elétrica” como membro de uma família de canibais. Apesar de ser um coadjuvante no filme, foi ele quem mais chamou a atenção, ganhando mais importância nas continuações da franquia para se tornar um ícone do cinema de terror. Seu intérprete original, o islandês Gunnar Hansen, morreu em 2015. A direção de “Leatherface” é da dupla Alexandre Bustillo e Julien Maury (“A Invasora”) e a estreia está marcada para outubro nos Estados Unidos. Não há previsão para o lançamento no Brasil.
Terror que conta a origem de Leatherface ganha primeiras imagens
O terror “Leatherface”, centrado na origem do psicopata mascarado de “O Massacre da Serra Elétrica” (1974), ganhou um pôster oficial e teve três fotos divulgadas pelo site Bloody Disgusting (como atesta o indefectível logotipo). As imagens não economizam sangue, dando uma mostra do que se pode esperar da produção. A trama vai acompanhar quatro foragidos de um hospital psiquiátrico, entre eles o jovem que se tornará Leatherface. Durante a fuga, eles raptam uma jovem enfermeira e a arrastam em uma viagem de pesadelo, enquanto são perseguidos por um homem da lei igualmente perturbado. O filme não revela qual dos quatro foragidos é Leatherface, mas apenas três são homens. Seus intérpretes são: Jessica Madsen (série “Tina and Bobby”), Sam Strike (novela “EastEnders”), James Bloor (“Lembranças de um Amor Eterno”) e Sam Coleman (o jovem Hodor em “Game of Thrones”). O elenco central ainda inclui Vanessa Grasse (“Roboshark”) no papel da enfermeira raptada, Stephen Dorff (“Um Lugar Qualquer”) como o xerife que os persegue e Lili Taylor (série “Hemlock Grove”) como Vera Sawyer, a avó de Leatherface. O personagem Leatherface foi apresentado em “O Massacre da Serra Elétrica” (1974) como membro de uma família de canibais. Apesar de ser um coadjuvante no filme, foi ele quem mais chamou a atenção, ganhando mais importância nos filmes seguintes e se tornando um ícone do cinema de terror. Seu intérprete original, o islandês Gunnar Hansen, morreu em 2015. A direção é da dupla Alexandre Bustillo e Julien Maury (“A Invasora”). A estreia está marcada para outubro nos Estados Unidos e não há previsão para o lançamento no Brasil. Clique nas fotos para ampliá-las.
Cinema americano distribui sacos de vômito para o público de terror canibal
Um cinema de Los Angeles resolveu distribuir sacos de vômito para quem for assistir ao terror canibal “Raw” (Grave), lembrando que o filme deixou pessoas passando mal em sua première no Festival de Toronto. “Um dos funcionários tomou a iniciativa de fazer os sacos. Me lembrei que isso costumava ser feito com alguns lançamentos de horror na década de 1970”, disse Mark Valen, programador do cinema Nuart. Coprodução entre França e Bélgica, o filme acompanha uma jovem vegetariana que, depois de sofrer um trote em um curso de veterinária, desenvolve um “desejo incontrolável” por carne… humana, é claro. Estreia em longas da cineasta francesa Julia Ducournau, o filme se tornou um dos mais aguardados do gênero pelo mal estar que vem causando no circuito de festivais. Após revirar estômagos no Festival de Cannes, onde venceu um prêmio da crítica, sua exibição no Festival de Toronto foi recebida não com aplausos, mas com desmaios. Projetado na popular sessão da meia-noite do festival, Midnight Madness, dedicada a filmes extremos, “Raw” fez com que alguns espectadores tivessem que receber atendimento médico após assisti-lo. Uma ambulância precisou ser chamada ao local após duas pessoas desmaiarem diante do forte conteúdo exibido na tela. Depois disso, o frisson só aumentou. A produção lotou sessões no Festival de Londres, onde conquistou o prêmio de Melhor Filme de Estreia, e venceu tudo no Festival de Sitges, na Espanha, o mais famoso evento de cinema fantástico do mundo. “Raw” estreou em 10 de março nos EUA, mas, apesar de ter passado no Festival do Rio, permanece sem previsão de lançamento no Brasil. Protagonizado por Garance Marillier, Raw promete dar que falar durante 2017, sendo de esperar mais iniciativas como esta nos diversos países onde o filme vai ser exibido. Aproveite e veja dois trailers aqui.
Premiadíssimo filme de terror canibal divulga cinco cenas inéditas
A Focus divulgou um novo pôster e cinco cenas do terror canibal “Raw” (Grave), que mostram alguns momentos importantes do filme, mas nada que faça o espectador desmaiar, como aconteceu durante sua exibição no Festival de Toronto. É verdade. Projetado na popular sessão da meia-noite do festival, Midnight Madness, dedicada a filmes extremos, “Raw” fez com que alguns espectadores tivessem que receber atendimento médico após assisti-lo. Uma ambulância precisou ser chamada ao local após duas pessoas desmaiarem diante do forte conteúdo exibido na tela. Coprodução entre França e Bélgica, o filme acompanha uma jovem vegetariana que, depois de sofrer um trote em um curso de veterinária, desenvolve um “desejo incontrolável” por carne… humana, é claro. Estreia em longas da cineasta francesa Julia Ducournau, o filme se tornou um dos mais aguardados do gênero em 2017, pela mistura de mal-estar e elogios que vem gerando no circuito de festivais, inclusive em Cannes, onde venceu um prêmio da crítica, e no Festival de Londres, onde conquistou o prêmio de Melhor Filme de Estreia. “Raw” também venceu tudo no Festival de Sitges, na Espanha, o mais famoso evento de cinema fantástico do mundo. A estreia comercial está marcada para 10 de março nos EUA e na semana seguinte na França, mas, apesar de ter passado no Festival do Rio, ainda não há previsão para seu lançamento no Brasil.
Mistério na Costa Chanel cria humor surreal com personagens bizarros
Uma comédia surrealista é o que o diretor Bruno Dumont oferece com seu novo filme “Mistério na Costa Chanel”. Um elenco estelar, de grandes atores e atrizes, constrói personagens insanos, estranhos, exagerados, ambíguos ou que se inspiram em clichês e tipos familiares à história do cinema. Ma Loute (Brandon Lavieville), que dá o nome original ao filme, é uma figura bizarra. Ele transporta pessoas de um lado ao outro da água, carregando-as nos braços, mas também levando-as, junto com o pai, por meio de um barco, para mais longe. As pessoas que vão podem não voltar mais e esse é o mistério que se passa, no começo do século 20, numa pequena cidade costeira do litoral norte da França. Há muitos desaparecidos por lá, mas uma dupla de detetives desastrada, inspirada em o Gordo e o Magro do cinema, não percebe nada. Nem mesmo a existência de uma família de canibais da qual Ma Loute faz parte. O Gordo (Didier Despres) rola morro abaixo, enquanto a família Van Peteghem: André (Fabrice Luchini), Isabelle (Valeria Bruni Tedeschi) e dois filhos utilizam uma enorme e confortável casa com uma vista privilegiada do local. Receberão a visita de Aude (Juliette Binoche) e sua filha/filho Billie (Ralph). A ambiguidade de gênero do personagem Billie percorre todo o filme: será uma menina que gosta de se vestir de menino ou um menino feminino? Androginia, transexualidade, travestismo ou caso de intersexo? Também não importa muito. Quem disse que os mistérios existem para serem solucionados? Ali ninguém se entende ou se comunica para alcançar algo, muito menos qualquer tipo de racionalidade. Reações histéricas para fatos corriqueiros convivem com uma placidez diante de coisas muito graves que acontecem. As reações não combinam com os fatos. E, naturalmente, o amor que se estabelece entre Ma Loute e Billie pode ser um problema. Há um contexto de luta de classes implícito na trama que contrapõe a alta burguesia esnobe da família Van Peteghem aos pescadores pobres que com eles convivem. Mas ninguém se salva no exagero da caricatura e da farsa. Não há bem e mal, embora estejam caracterizadas diferenças sociais extremas. A maldade e a loucura dominam a cena e detonam tudo. É preciso, evidentemente, entrar na onda do filme, surfar no non sense e rir do besteirol criado por Dumont, que também assina o roteiro e a montagem. Mas não é uma bobagem qualquer. Trata-se de um diretor talentoso, responsável por filmes como “Camille Claudel 1915” (2013), “Fora de Satã” (2011) e “O Pecado de Hadewijch” (2009), capaz de criar sequências muito bem feitas, com um elenco magnífico que atrai todo o interesse. As locações são muito bonitas, mas não é só na Costa Chanel, na França, em 1910, que reside a insanidade. O mundo é uma loucura só. E sempre foi, parece nos dizer Bruno Dumont.
Terror canibal Raw, que provoca desmaios e devora prêmios, ganhou dois trailers pra quem tem estômago forte
A Universal Pictures do Reino Unido divulgou o pôster e dois trailers fortes, ainda sem legendas, do terror canibal “Raw” – o segundo foi proibido para menores nos EUA. As cenas são perturbadoras, ao combinarem insinuações sexuais e violência. Coprodução entre França e Bélgica, o filme acompanha uma jovem vegetariana que, depois de sofrer um trote em um curso de veterinária, desenvolve um “desejo incontrolável” por carne… humana, é claro. Estreia em longas da cineasta francesa Julia Ducournau, o filme se tornou um dos mais aguardados do gênero pelo mal estar que vem causando no circuito de festivais. Após revirar estômagos no Festival de Cannes, onde venceu um prêmio da crítica, sua exibição no Festival de Toronto foi recebida não com aplausos, mas com desmaios. Projetado na popular sessão da meia-noite do festival, Midnight Madness, dedicada a filmes extremos, “Raw” fez com que alguns espectadores tivessem que receber atendimento médico após assisti-lo. Uma ambulância precisou ser chamada ao local após duas pessoas desmaiarem diante do forte conteúdo exibido na tela. Depois disso, o frisson só aumentou. A produção lotou sessões no Festival de Londres, onde conquistou o prêmio de Melhor Filme de Estreia, e venceu tudo no Festival de Sitges, na Espanha, o mais famoso evento de cinema fantástico do mundo. “Raw” ainda será exibido no Festival de Sundance, que começa na quinta (19/1), e tem estreia comercial marcada para 10 de março nos EUA. Apesar de ter passado no Festival do Rio, ainda não há previsão para seu lançamento no Brasil.
Grave: Terror canibal causa desmaios no Festival de Toronto
Fazer o público passar mal pode ser uma receita de desastre para qualquer filme. A menos que seja um terror. Pois o filme “Grave” (Raw), estreia em longas da francesa Julia Ducournau, está virando um dos mais aguardados do gênero pelo mal estar que vem causando no circuito de festivais. Após revirar estômagos no Festival de Cannes, onde venceu um prêmio da crítica, sua exibição no Festival de Toronto foi recebida não com aplausos, mas com desmaios. Projetado na popular sessão da meia-noite do festival, Midnight Madness, dedicada a filmes extremos, “Grave” fez com que alguns espectadores tivessem que receber atendimento médico após assisti-lo. Uma ambulância precisou ser chamada ao local após duas pessoas desmaiarem diante do forte conteúdo exibido na tela. Coprodução entre França e Bélgica, o filme acompanha uma jovem vegetariana que, depois de sofrer um trote em um curso de veterinária, desenvolve um “desejo incontrolável” por carne… humana, é claro. O filme ainda vai passar por outros festivais internacionais, entre eles o de Sitges, um dos mais tradicionais eventos do cinema de terror. “Grave” ainda não tem distribuição garantida no Brasil.










