Helen Mirren se transforma em Golda Meir no trailer da cinebiografia
A Diamond Films divulgou o pôster e o trailer nacional de “Golda – A Mulher de uma Nação”, que traz a atriz britânica Helen Mirren, vencedora do Oscar por “A Rainha” (2006), irreconhecível no papel da ex-primeira-ministra israelense Golda Meir. A cinebiografia se concentra nos eventos reais ocorridos durante a tensa Guerra do Yom Kippur em 1973. O filme do diretor Guy Nattiv (“Skin – À Flor da Pele”) mostra Meir no comando de Israel durante o conflito, quando o país foi surpreendido por um ataque de Egito, Síria e outros países do Oriente Médio. A trama retrata a líder israelense em meio ao desenrolar do conflito e à montagem de uma defesa antes que os exércitos do Egito e da Síria chegassem a Tel Aviv, na costa oeste do país. Em uma das cenas do trailer, Meir se encontra com o então Secretário de Estado americano, Henry Kissinger, interpretado por Liev Schreiber. Kissinger lembra a primeira-ministra que, apesar de ser judeu, deve agir de acordo com os melhores interesses dos Estados Unidos. A resposta de Meir é emblemática: “Você esquece que em Israel lemos da direita para a esquerda”. Polêmica de Helen Mirren A escolha de Mirren para o papel gerou controvérsias, com críticas sugerindo que uma atriz não judia não deveria interpretar Meir, cujo governo é considerado lendário em Israel. A atriz chegou a colocar sua escalação nas mãos do diretor. “Eu disse, ‘Olha, Guy, eu não sou judia, e se você quiser pensar sobre isso e decidir seguir em uma direção diferente, sem ressentimentos. Eu vou entender completamente'”, lembrou Mirren. “Mas ele queria muito que eu interpretasse o papel, e lá fomos nós.” “Golda” também conta com a participação de Camille Cottin, estrela do hit francês da Netflix “Call My Agent”, que interpreta Lou Kaddar, assistente pessoal de longa data de Meir. O filme, que teve première mundial no Festival de Berlim, chega aos cinemas brasileiros em 31 de agosto, uma semana após o lançamento nos EUA.
A Noite das Bruxas: terror baseado em livro de Agatha Cristie ganha trailer
O 20th Century Studios divulgou um novo pôster e o trailer completo do terror “A Noite das Bruxas”, baseado no livro homônimo de Agatha Cristie. O longa é dirigido por Kenneth Branagh, responsável por outras duas adaptações recentes da autora, “Assassinato no Expresso do Oriente” (2017) e “Morte no Nilo” (2022). A trama serve como uma sequência dos filmes anteriores e apresenta uma nova investigação encarada pelo detetive Hercule Poirot (Branagh), só que desta vez com teor sobrenatural. Com um ritmo angustiante, a prévia mostra o detetive recrutado pela amiga Ariadne Oliver, vivida por Tina Fey (“Only Murders in the Building”), para resolver um mistério sombrio. “Eu encontrei algo e já analisei de todos os ângulos possíveis”, diz a personagem no início do trailer. “Sou a pessoa mais inteligente que já conheci e não consigo entender, então recorri à segunda”. Ambientada em Veneza, na Itália, a trama acompanha a investigação da médium Joyce Reynolds, interpretada pela vencedora do Oscar Michelle Yeoh (“Tudo em Todo o Lugar ao Mesmo Tempo”). Ela realiza sessões espíritas tão reais que deixam os descrentes – como o detetive – perplexos. A tensão aumenta quando ela incorpora a voz de uma jovem falecida e um misterioso assassinato acontece. “Alguém está morto. Ninguém deve sair deste lugar até que eu saiba quem fez isso”, declara o detetive, que vai encarar o sobrenatural na busca de uma explicação racional para o mistério – o que o leva a colocar sua própria vida em risco. Franquia de Agatha Christie no cinema Inspirado no romance de Agatha Christie, publicado em 1969, o roteiro é assinado por Michael Green, que também escreveu “Assassinato no Expresso do Oriente” e “Morte no Nilo”. Vale mencionar que os longas anteriores somaram quase US$ 500 milhões nas bilheterias mundiais. O elenco ainda conta com Jamie Dornan (“Cinquenta Tons de Cinza”), Kyle Allen (“Ainda Estou Aqui”), Camille Cottin (“Stillwater”), Jude Hill (“Belfast”), Kelly Reilly (“Yellowstone”), Ali Khan (“A Escola do Bem e do Mal”), Emma Laird (“Entre Estranhos”) e Riccardo Scamarcio (“John Wick 3”). “A Noite das Bruxas” estreia nos cinemas brasileiros em 14 de setembro, um dia antes do lançamento nos EUA.
Kenneth Branagh reúne elenco grandioso para terceira adaptação de Agatha Christie
O 20th Century Studios vai produzir a terceira adaptação de Agatha Christie estrelada e dirigida por Kenneth Branagh, após “Assassinato no Expresso Oriente” e “Morte no Nilo”. O estúdio anunciou nesta segunda (10/10) o grandioso elenco de “A Haunting In Venice”, que reunirá os atores Jamie Dornan (“Cinquenta Tons de Liberdade”), Tina Fey (“30 Rock”), Kelly Reilly (“Yellowstone”), Michelle Yeoh (“Tudo Em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”), Kyle Allen (“O Mapa das Pequenas Coisas Perfeitas”), Camille Cottin (“Killing Eve”), Jude Hill (“Belfast”), Ali Khan (“Red Rose”), Emma Laird (“Mayor of Kingstown”) e Riccardo Scamarico (“O Último Paraíso”) num mistério passado na cidade de Veneza, na Itália. O filme será uma adaptação do romance “A Noite das Bruxas”, lançado em 1969, e que se passa após a 2ª Guerra Mundial. Na trama, Hercule Poirot (novamente interpretado por Branagh) está aposentado e vivendo em um exílio auto-imposto na cidade mais glamorosa do mundo. No dia do Halloween, ele assiste a uma sessão espírita em um palácio decadente e assombrado. E quando um dos convidados é assassinado, o detetive se vê envolvido em jogo sinistro de sombras e segredos. “Este é um desenvolvimento fantástico do personagem Hercule Poirot, assim como da franquia Agatha Christie. Baseado em um livro complexo e pouco conhecido de mistério ambientado no Halloween em uma cidade pitorescamente arrebatadora, é uma oportunidade incrível para nós, como realizadores, e estamos aproveitando a chance de entregar algo verdadeiramente arrepiante para nosso fiel público”, disse Branagh em comunicado oficial. O roteiro foi escrito por Michael Green (roteirista dos dois filmes anteriores) e a produção está à cargo do próprio Branagh e do cineasta Ridley Scott (“Casa Gucci”). “A Haunting In Venice” ainda não tem previsão de estreia.
Amanda Knox ataca filme “Stillwater” por ficcionalizar sua vida sem autorização
A americana Amanda Knox, que ficou conhecida devido a um caso criminal midiático, que a levou a passar cinco anos presa na Itália sob acusação de homicídio, atacou o filme “Sillwater”, estrelado por Matt Damon, por querer lucrar com sua tragédia pessoal. Em texto publicado nas redes sociais, Amanda questionou o direito do filme de ficcionalizar sua história sem lhe pedir permissão e ignorar os erros da Justiça que a levaram à sua prisão. “Meu nome pertence a mim? Meu rosto? E quanto à minha vida? Minha história? Por que meu nome é usado para se referir a eventos dos quais não participei?”, escreveu a atriz, frisando que não autorizou os produtores do longa a filmarem sua história. “Volto a essas perguntas repetidamente, porque continuam a lucrar com minha identidade e meu trauma, sem meu consentimento”. Apesar do que ela afirma, não há nenhuma personagem chamada Amanda Knox no filme, embora o diretor Tom McCarthy (de “Spotlight”) tenha admitido que se inspirou na história de Amanda como ponto de partida para contar uma trama fictícia. Além disso, toda a perspectiva de “Stillwater” é centrada na angústia de um pai de família. “Stillwater” conta a história de Bill, um americano interpretado por Matt Damon, que vai à França para ajudar sua filha Allison (Abigail Breslin), após ela ser presa e acusada de matar uma amiga. “Fiquei muito fascinado pelo caso Amanda Knox. Serviu somente como inspiração mesmo”, disse McCarthy durante a divulgação do filme. “Eu comecei a pensar sobre a relação com o pai, porque havia acabado de ter uma filha”. Em 2007, Amanda foi detida, aos 20 anos, por suspeita de assassinar a companheira de quarto, Meredith Kercher, na Itália. Ela passou cinco anos na prisão, durante um julgamento que se estendeu por oito anos, antes de ser inocentada em 2015 devido a vários erros cometidos pela polícia durante a investigação. A história real já foi contada em um filme e também em documentário – lançado em 2016 pela Netflix com o nome “Amanda Knox”. Após ser exibido fora de competição no Festival de Cannes, “Stillwater” estreou neste fim de semana nos cinemas dos EUA, recebendo 75% de aprovação da crítica. A estreia no Brasil está marcada para 2 de setembro. Veja abaixo os trailers de “Stillwater” e do documentário da Netflix, seguidos pelo tuite de protesto de Amanda Knox. Does my name belong to me? My face? What about my life? My story? Why does my name refer to events I had no hand in? I return to these questions because others continue to profit off my name, face, & story without my consent. Most recently, the film #STILLWATER. / a thread — Amanda Knox (@amandaknox) July 29, 2021
Matt Damon tenta tirar filha da prisão no trailer do novo filme do diretor de “Spotlight”
A Focus Features divulgou o pôster e o primeiro trailer de “Stillwater”, novo filme estrelado por Matt Damon e dirigido por Tom McCarthy – o cineasta de “Spotlight: Segredos Revelados” (2015), pelo qual venceu o Oscar de Melhor Roteiro Original. Na trama vagamente inspirada pela história real de Amanda Knox (que rendeu um documentário homônimo), o astro de “Jason Bourne” vive um pai desesperado que viaja para a França, onde sua filha foi presa e acusada de assassinar a namorada. Mesmo sendo um estrangeiro sem saber como agir no país, ele começa uma perigosa investigação por conta própria, que coloca em risco até as pessoas que tentam ajudá-lo. Além de Damon, “Stillwater” destaca Abigail Breslin (“Zumbilândia”) como a filha e Camille Cottin (“Killing Eve”) em seu elenco. A estreia está marcada para 30 de julho nos Estados Unidos, mas ainda não há previsão para o Brasil.
Tal Mãe, Tal Filha é um pastelão francês com a cereja de Juliette Binoche
Tem cara de pastelão o início do longa-metragem “Tal Mãe, Tal Filha”, de Noémie Saglio (“Beijei Uma Garota”). E é. O pôster de divulgação do filme já dá uma ideia do que vem pela frente, ao mostrar as duas protagonistas grávidas. A mãe, Mado, vivida por Juliette Binoche (“Ghost in the Shell”), praticamente troca de papel com a filha, Avril (Camille Cottin, de “Aliados”). Enquanto a moça, aos 30 anos, é casada, tem emprego fixo e é responsável, a mãe vive de favor na casa da filha, é bagunceira e tem comportamento de adolescente no modo de se vestir e de agir. A cena dela mascando chiclete no supermercado mostra bem isso. Até que um dia Avril anuncia que está grávida e Mado alega que não está pronta para ser avó. Em cena também está o pai de Avril e ex-marido de Mado, personagem vivido por Lambert Wilson, de “Sobre Amigos, Amor e Vinho” e “Homens e Deuses”, que acaba originando a segunda gravidez da história. A diretora Noémie Saglio, que escreveu o roteiro ao lado de Agathe Pastorino, teve a ideia da trama lendo revistas femininas, nas quais havia histórias sobre mães e filhas engravidando ao mesmo tempo. Ou seja, embora pareça surreal, o comportamento é mais comum (e real) do que parece. O que não me parece comum, porém, é a maneira de agir da mãe. Binoche, uma das atrizes francesas mais cobiçadas por renomados diretores – ela já filmou, por exemplo, com o iraniano Abbas Kiarostami, o alemão Michael Haneke e o polonês Krzysztof Kieslowski – parece um pouco desconfortável no papel da mãe bancando a adolescente. A plateia, assim, não compra a personagem de primeira. É preciso insistência pra ir se convencendo aos poucos. É difícil, mas rir de comédias pastelões – principalmente quando já se é mãe, no caso desta trama – não faz mal a ninguém.





