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  • Série

    McMafia: Série inglesa com Caio Blat é renovada para a 2ª temporada

    1 de maio de 2018 /

    A série inglesa “McMafia”, que conta com participação do ator brasileiro Caio Blat (novela “Deus Salve o Rei”), foi renovada pela rede britânica BBC e o canal pago americano AMC. A confirmação da 2ª temporada ocorreu apesar da exibição da primeira leva de episódios nos Estados Unidos, encerrada há duas semanas, ter registrado baixa audiência – média de 295 mil espectadores e 0,07 ponto na demo. “McMafia” é inspirada no livro homônimo de Misha Glenny, que escolheu este nome por acreditar que as redes criminosas atuam da mesma maneira em todas as partes do mundo, como uma grande franquia. A trama acompanha uma família russa vivendo em exílio na Inglaterra e foi adaptada por Hossein Amini, responsável pelos roteiros dos filmes “Drive” (2011), “Branca de Neve e o Caçador” (2012), “47 Ronins” (2013), “As Duas Faces de Janeiro” (2014), “Nosso Fiel Traidor” (2016) e outros. A trama gira em torno do personagem Alex Godman, vivido pelo inglês James Norton (série “Happy Valley”), que em seu mergulho cada vez mais profundo no mundo do crime organizado, acaba se tornando incapaz de resistir às atrações da corrupção. Caio Blat interpreta um criminoso latino chamado Antonio Mendez. O brasileiro entrou no elenco porque a produção buscava um ator latino que não estivesse dentro do padrão que o mundo já conhece. O elenco internacional ainda inclui o americano David Strathairn (série “Lista Negra/The Blacklist”), a inglesa Juliet Rylance (“A Entidade”), a inglesa Faye Marsay (série “Game of Thrones”), o russo Aleksey Serebryakov (“Leviatã”), a russa Maria Mashkova (“Papa”), a isralense Yuval Scharf (“Nota de Rodapé”), o isralense Oshri Cohen (“Alexandria”), o indiano Nawazuddin Siddiqui (“Lion”), a indiana Rajshri Deshpande (série “24 Horas”) e o egípcio Amir El-Masry (minissérie “The Night Manager”).

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  • Etc

    Caio Blat revê postura após considerar assédio de José Mayer “brincadeira”

    5 de abril de 2017 /

    O ator Caio Blat tentou se explicar nas redes sociais, após a reação negativa causada por sua defesa de José Mayer, acusado de assédio por uma figurinista da Globo. A rejeição veio após ele tentar minimizar a situação do companheiro de emissora, dizendo não achar “certa” a decisão da Globo de afastar Mayer por tempo indefinido, elogiar o pedido de desculpas do ator e chamar o assédio de “uma brincadeira fora de tom”. Bastou para ser hostilizado. “Gostaria de deixar claro que sou totalmente contra qualquer tipo de assédio e provocação machista, e que apoio e admiro o movimento corajoso das mulheres contra essa covardia. Diferente do que alguns veículos publicaram, distorcendo minha declaração, jamais defendi ou relativizei a violência de uma assédio, apenas elogiei a capacidade de um acusado de se desculpar a assumir seu erro publicamente, que é a única atitude cabível. Espero que esse movimento traga uma nova consciência sobre os resquícios de machismo que ainda existem na nossa sociedade, e que ninguém mais seja constrangido em seu local de trabalho ou em qualquer ambiente”, disse o ator ao lado da imagem de uma obra de Barbara Kruger. A artista norte-americana Barbara Kruger é conhecida por trabalhos que questionam temas como o machismo em campanhas de publicidade. A imagem exibe a frase “Your body is a battleground” (“o seu corpo é um campo de batalha”, em português). Mulheres criticaram o ator na postagem. “Não cabe elogios ao Zé por ter assumido. Foi O MÍNIMO. E vc, casado com uma mulher inteligentíssima, ainda reproduz posições machistas como achar que assédio é uma brincadeira fora do tom”, disse uma seguidora. Blat chegou a ser questionado sobre o que pensaria se a situação tivesse ocorrido com a sua esposa, a também atriz Maria Ribeiro, e afirmou que isso faz parte da cultura e hierarquia. “A Maria passa por isso diversas vezes, me conta. Ainda faz parte da nossa cultura. Ainda mais quando existe uma relação hierárquica. Existe essa tomada de consciência e a mobilização de hoje foi importante. Uma brincadeira que talvez as pessoas estejam acostumadas porque sempre foi assim. A campanha foi muito legal, todo mundo se engajando. Existe essa questão de outras gerações”, completou. A denúncia da figurinista foi feita através de uma postagem num blog do jornal Folha de S.Paulo, em 31 de março, onde a profissional de 28 anos relatou a situação, que começou há oito meses, nos bastidores da novela “A Lei do Amor”. No primeiro momento, José Mayer negou as acusações, mas depois admitiu ter cometido o assédio e foi afastado pela Globo por tempo indeterminado. Gostaria de deixar claro que sou totalmente contra qualquer tipo de assédio e provocação machista, e que apóio e admiro o movimento corajoso das mulheres contra essa covardia. Diferente do que alguns veículos publicaram, distorcendo minha declaração, jamais defendi ou relativizei a violência de uma assédio , apenas elogiei a capacidade de um acusado de se desculpar a assumir seu erro publicamente, que é a única atitude cabível. Espero que esse movimento traga uma nova consciência sobre os resquícios de machismo que ainda existem na nossa sociedade, e que ninguem mais seja constrangido em seu local de trabalho ou em qualquer ambiente. Arte de Barbara Kruger. Uma publicação compartilhada por Caio Blat (@caio_blat) em Abr 5, 2017 às 8:29 PDT

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  • TV

    Atores da Globo são criticados nas redes sociais por defenderem José Mayer

    5 de abril de 2017 /

    Após a manifestação de atrizes e funcionárias da Globo contra o assédio sofrido pela figurinista Su Tonani, na última terça-feira (4/3), Caio Blat e Thiago Rodrigues resolveram defender o ator José Mayer e foram criticados nas redes sociais. A declaração mais polêmica veio de Caio Blat, que afirmou ao site Glamurama não achar “certa” a decisão da Globo de afastar o ator por tempo indefinido. “José Mayer é uma pessoa que a gente conhece. A declaração que ele deu hoje foi brilhante. A forma como ele se colocou foi perfeita. Ele não representa ameaça a ninguém. Fez uma brincadeira fora de tom, e na presença de outras pessoas. Não houve intimidação”. Bastou para Blat se tornar alvo de críticas. Em seu Instagram, vários internautas deixaram comentários afirmando que “assédio não é brincadeira”. Até sua mulher, a atriz Maria Riberio, foi cobrada no Twitter, fazendo-a se posicionar. “Estou do lado da Su, estou com as mulheres”, ela respondeu. O ator Thiago Rodrigues também foi criticado por reclamar da repercussão do caso. “Eu conheço o Zé. Eu gosto dele. Posso te garantir que ele está mal com tudo isso. Que ele pague se tiver que pagar. Apenas sou contra crucificação e ódio”, afirmou ele, nas redes sociais. Já a atriz Marcella Rica, que contracenou com Mayer em “A Lei do Amor”, disse que apoia o movimento “Mexeu com uma, mexeu com todas”, mas foi criticada por elogiar a resposta de Mayer à polêmica. “Fiquei muito triste quando soube de tudo, mas hoje lendo a carta do Zé e vendo toda essa manifestação latente, com tanta gente lutando por algo tão importante e fundamental, eu achei bonito. Não o que aconteceu, claro! Sou do time #MexeuComUmaMexeuComTodas, sempre. Mas o ato de reconhecer, se desculpar e buscar essa mudança. Que todos os muitos, que por pura cultura e costume, invadem e assediam – mesmo que através de leves piadas – em qualquer tipo de ambiente, comecem também a repensar e a lutar contra essa postura já natural. Que natural seja sempre o respeito. Obrigada, Su, pela coragem. E obrigada Zé, pela carta. Que ela provoque ainda mais mudanças”.

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  • Série

    Caio Blat vai estrelar série britânica do roteirista de Drive e do diretor de A Mulher de Preto

    21 de fevereiro de 2017 /

    O ator Caio Blat (“Alemão”) é o mais novo brasileiro a estrelar uma série internacional. Ele foi contratado pela rede britânica BBC para integrar o elenco de “McMafia”, produção original que irá expor como funciona o crime organizado no mundo. A trama é inspirada no livro homônimo de Misha Glenny, que escolheu este nome por acreditar que as redes criminosas atuam da mesma maneira em todas as partes do mundo, como uma grande franquia. A trama acompanha uma família russa vivendo em exílio na Inglaterra e foi adaptada por Hossein Amini, responsável pelos roteiros dos filmes “Drive” (2011), “Branca de Neve e o Caçador” (2012), “47 Ronins” (2013), “As Duas Faces de Janeiro” (2014), “Nosso Fiel Traidor” (2016) e o vindouro “Snowman” (2017). Caio Blat interpretará um criminoso latino chamado Antonio Mendez. O brasileiro entrou no elenco porque a produção buscava um ator latino que não estivesse dentro do padrão que o mundo já conhece. Para comemorar o papel, o ator compartilhou uma foto dos bastidores das gravações em seu perfil no Instagram. “Primeira fase concluída… Obrigado, papai do céu”, escreveu. O elenco internacional ainda inclui o americano David Strathairn (série “Lista Negra/The Blacklist”), o inglês James Norton (série “Happy Valley”), a inglesa Juliet Rylance (“A Entidade”), a inglesa Faye Marsay (série “Game of Thrones”), o russo Aleksey Serebryakov (“Leviatã”), a russa Maria Mashkova (“Papa”), a isralense Yuval Scharf (“Nota de Rodapé”), o isralense Oshri Cohen (“Alexandria”), o indiano Nawazuddin Siddiqui (“Lion”), a indiana Rajshri Deshpande (série “24 Horas”) e o egípcio Amir El-Masry (minissérie “The Night Manager”). “McMafia” está em fase de gravações, com direção do cineasta britânico James Watkins (“Sem Saída”, “A Mulher de Preto”) e deve estrear somente em 2018, com um total de seis episódios.

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  • Etc,  Filme

    Domingos de Oliveira é o grande vencedor do Festival de Gramado 2016

    4 de setembro de 2016 /

    O drama “Barata Ribeiro, 716”, do veterano cineasta Domingos de Oliveira, foi o vencedor da 44ª edição do Festival de Gramado. E além do Kikito de Melhor Filme, o diretor também conquistou os troféus de Melhor Direção e Trilha Sonora, que ele assinou. Para completar, seu filme ainda rendeu o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante para Glauce Guima. A premiação ocorreu na noite de sábado (3/9) e, segundo informações dos grandes portais, manteve o tom político que marcou a abertura do festival, quando foi exibido “Aquarius”, de Kleber Mendonça Filho. Além de discursos e slogans, alguns atores carregavam cartazes de protesto. Teve até faixa da época das “Diretas Já”, numa demonstração anacrônica. E quando o logotipo do Ministério da Cultura, que apoia o evento e o cinema brasileiro, foi exibido, vaias sonoras foram disparadas. Há quatro meses, quando o Ministério foi temporariamente extinto, a classe artística entrou em frenesi, com medo de um apagão cultural, graças ao destino incerto dos financiamentos públicos, e promoveu ocupações de museus e equipamentos culturais para pedir sua volta. O Ministério voltou, o novo ministro garantiu a manutenção dos programas de financiamento. E o que em maio era considerado primordial para a existência da classe, após o afago e a mão estendida passou a ser metaforicamente apedrejado e escarrado, como no poema de Augusto dos Anjos. Nada disso impediu a emocionante consagração de Domingos de Oliveira. O diretor foi ao palco receber seus prêmios amparado por Caio Blat, protagonista de “Barata Ribeiro, 716”, que interpreta um alterego do cineasta, já que a trama é baseada em memórias de sua juventude. Por sofrer de Mal de Parkinson, Oliveira tem dificuldades para caminhar e falar. Seu discurso, ao receber o troféu de Melhor Direção, foi uma contagem até 79, sua idade. “A vida não é curta. É curtíssima”, acrescentou, conforme registro do G1. Na “curta” carreira do cineasta, “Barata Ribeiro, 716” é seu 18º longa-metragem. Foi aplaudido de pé pelo público presente ao Palácio dos Festivais, lotado. O filme se passa na época de um golpe de estado verdadeiro, ao acompanhar o engenheiro e aspirante a escritor Felipe (Caio Blat) numa vida de festas alucinantes, no apartamento que ganhou do seu pai na famosa rua Barata Ribeiro, em Copacabana. Lá, ele e seus amigos desfrutam de tudo que a liberdade pode oferecer durante o começo dos anos 1960. Liberdade que terminaria com o golpe militar de 1964. A segunda vitória mais aplaudida foi a de Andreia Horta, ao receber o Kikito de Melhor Atriz pelo papel-título de “Elis”, cinebiografia da cantora gaúcha Elis Regina. “Quero agradecer a todos que acreditaram que eu podia fazer esse trabalho”, discursou ela, feliz pelo reconhecimento obtido “aqui, na terra dela, no Sul”. O filme chega aos cinemas em 24 de novembro. “O Roubo da Taça” foi outro destaque da premiação. O filme de Caíto Ortiz rompeu uma tradição de Gramado, que não costuma premiar comédias, e levou quatro estatuetas: Melhor Fotografia, Melhor Direção de Arte, Melhor Roteiro e Melhor Ator para Paulo Tiefenthaler, considerado, segundo o UOL, a zebra da noite, já que as apostas eram em Caio Blat. “Ainda existe preconceito com a comédia, precisa ter timing, não é só ser uma aventura ou um filme de gags. A situação toda é patética e, dentro disso, fizemos um filme bom. Foi um presente, um reconhecimento”, declarou Tiefenthaler ao portal, refletindo sobre o tema da produção: o roubo da Taça Jules Rimet do interior da CBF. “O Silêncio do Céu” levou o prêmio especial do júri. Apesar de protagonizado por Carolina Dieckmann e Leonardo Sbaraglia, o longa de suspense é falado em espanhol, com apenas uma curta cena em português. O filme também já possuiu estreia agendada nos cinemas para breve, no dia 22 de setembro. Entre as premiações de curta-metragem, categoria vencida pelo brasiliense “Rosinha”, de Gui Campos, chamou atenção a lembrança de Elke Maravilha, recentemente falecida, que conquistou um Prêmio Especial do Júri por seu desempenho em “Super Oldboy”, filme que ainda venceu o troféu do público. Confira abaixo a lista completa com todos os prêmios. Vencedores do Festival de Gramado 2016 LONGAS-METRAGENS BRASILEIROS Melhor Filme “Barata Ribeiro, 716”, de Domingos Oliveira Melhor Direção Domingos Oliveira (“Barata Ribeiro, 716”) Melhor Atriz Andréia Horta (“Elis”) Melhor Ator Paulo Tiefenthaler (“O Roubo da Taça”) Melhor Atriz Coadjuvante Glauce Guima (“Barata Ribeiro, 716”) Melhor Ator Coadjuvante Bruno Kott (“El Mate”) Melhor Roteiro Lucas Silvestre e Caíto Ortiz (“O Roubo da Taça”) Melhor Fotografia Ralph Strelow (“O Roubo da Taça”) Melhor Montagem Tiago Feliciano (“Elis”) Melhor Trilha Musical Domingos Oliveira (“Barata Ribeiro, 716”) Melhor Direção de Arte Fábio Goldfarb (“O Roubo da Taça”) Melhor Desenho de Som Daniel Turini, Fernando Henna, Armando Torres Jr. e Fernando Oliver (“O Silêncio do Céu”) Melhor Filme – Júri Popular “Elis”, de Hugo Prata Melhor Filme – Júri da Crítica “O Silêncio do Céu”, de Marco Dutra Prêmio Especial do Júri “O Silêncio do Céu”, pelo domínio da construção narrativa e da linguagem cinematográfica LONGAS-METRAGENS ESTRANGEIROS Melhor Filme “Guaraní”, de Luis Zorraquín Melhor Direção Fernando Lavanderos (“Sin Norte”) Melhor Atriz Verónica Perrotta (“Os Golfinhos Vão para o Leste”) Melhor Ator Emilio Barreto (“Guaraní”) Melhor Roteiro Luis Zorraquín e Simón Franco (“Guaraní”) Melhor Fotografia Andrés Garcés (“Sin Norte”) Melhor Filme – Júri Popular “Esteros”, de Papu Curotto Melhor Filme – Júri da Crítica “Sin Norte”, de Fernando Lavanderos Prêmio Especial do Júri “Esteros”, pela direção delicada e inteligente da história de amor dos atores mirins. CURTAS-METRAGENS BRASILEIROS Melhor Filme “Rosinha”, de Gui Campos Melhor Direção Felipe Saleme (“Aqueles Cinco Segundos”) Melhor Atriz Luciana Paes (“Aqueles Cinco Segundos”) Melhor Ator Allan Souza Lima (“O Que Teria Acontecido ou Não Naquela Calma e Misteriosa Tarde de Domingo no Jardim Zoológico”) Melhor Roteiro Gui Campos (“Rosinha”) Melhor Fotografia Bruno Polidoro (“Horas”) Melhor Montagem André Francioli (“Memória da Pedra”) Melhor Trilha Musical Kito Siqueira (“Super Oldboy”) Melhor Direção de Arte Camila Vieira (“Deusa”) Melhor Desenho de Som Jeferson Mandú (“O Ex-Mágico”) Melhor Filme – Júri Popular “Super Oldboy”, de Eliane Coster Melhor Filme – Júri da Crítica “Lúcida”, de Fabio Rodrigo e Caroline Neves Prêmio Especial do Júri Elke Maravilha (“Super Oldboy”) e Maria Alice Vergueiro (“Rosinha”), pela contribuição artística de ambas Prêmio Aquisição Canal Brasil “Rosinha”, de Gui Campos

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  • Série

    Filme Alemão vai virar minissérie com 35 minutos de cenas inéditas

    9 de janeiro de 2016 /

    O vibrante thriller policial “Alemão” vai virar minissérie. O diretor José Eduardo Belmonte estendeu a obra por quatro capítulos, com 35 minutos inéditos, que incluem registros documentais para esticar a trama, além de cenas exclusivas com a atriz Mariana Nunes, criadas para a TV, além da incorporação de Eucir de Souza e Erom Cordeiro, que não participaram do filme. Segundo o jornal O Globo, a maior parte do trabalho coube ao montador Bruno Lasevicius, que peneirou mais de 50 horas de reportagens gravadas pelas câmeras da rede Globo sobre a ocupação do Complexo do Alemão, no final de 2010. “O material jornalístico muitas vezes superava até a ficção, ficaria inverossímil se a gente tentasse reproduzir aquilo tudo”, disse Belmonte à publicação. Para se diferenciar do filme, a minissérie ganhou um subtítulo, “Os Dois Lados do Complexo”, mas a trama mantém o fio narrativo exibido nos cinemas. Tudo gira em torno de cinco policiais infiltrados no morro, que tem a identidade revelada e se vêem cercados por traficantes, enquanto forças de segurança estão prestes a entrar na comunidade. No elenco, estão Antonio Fagundes, Cauã Reymond, Caio Blat, Otávio Müller, Gabriel Braga Nunes, Marcello Melo Jr. e Milhem Cortaz. A estreia estreia na terça, dia 12 de janeiro, às 23h05m na Rede Globo. Não é a primeira vez que a Globo investe na mescla entre ficção e realidade a partir de um longa-metragem de sucesso. No ano passado, o canal percorreu o mesmo caminho ao exibir “Tim Maia”, misturando trechos do filme de Mauro Lima e entrevistas com os personagens retratados na cinebiografia do cantor e compositor. Na ocasião, o canal foi acusado de manipular a história do filme para mostrar Roberto Carlos sob uma luz mais positiva que a apresentada no cinema. Tanto “Alemão” quanto “Tim Maia” foram produzidos pela RT Features, produtora de Rodrigo Teixeira.

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  • Música

    Califórnia revive com graça e emoção a adolescência da geração dos anos 1980

    17 de dezembro de 2015 /

    “Califórnia”, que marca a estreia de Marina Person como diretora de ficção, sintetiza muito bem os anos 1980, década que foi um misto de alegria e colorido com algo de soturno e bem depressivo (inclusive com a chegada da Aids). A disparidade da música da época é bem representativa dessa bipolaridade. Por isso, a trilha é tão importante neste filme, em especial o destaque dado à banda The Cure, que, além de comparecer com duas faixas (em momentos bem especiais), ainda inspira um personagem muito importante que se veste um pouco como o seu ídolo Robert Smith – e é o esquisitão da escola. The Cure se caracterizava por alternar canções depressivas com outras extremamente alegres em seus discos. Do lado brasileiro, temos os Titãs, que comparecem também com esses dois lados da moeda: toca a alegre “Sonífera Ilha” e a versão acústica e noventista de “Não Vou Me Adaptar”. E tem o cantor Paulo Miklos (“Carrossel – o Filme”) presente, no papel de pai da protagonista Estela (a estreante Clara Gallo), uma moça cujo sonho maior é viajar para a Califórnia, lugar onde seu tio Carlos (Caio Blat, de “Alemão”) mora. Ele trabalha escrevendo sobre música pop, outra das paixões de Estela, que, ainda novinha, descobrindo a vida, é fã de David Bowie. O filme começa no dia de sua primeira menstruação. A sexualidade, como é natural, é algo muito importante para ela e para as amigas, que falam sobre os romances com os meninos. Assim, enquanto a viagem para a Califórnia não chega, Estela tem uma queda por um rapaz da escola e vê nele o sujeito ideal para tirar a sua virgindade. As coisas não saem muito bem como ela quer, assim como a viagem para a Califórnia, que é adiada pela chegada-surpresa do tio Carlos, visivelmente abatido e sem expectativa de retornar para os Estados Unidos. Sim, o filme também trata da Aids e de como ela trouxe consigo inúmeras tragédias familiares. A aproximação e o amor de Estela pelo tio são bastante evidenciados e há um momento em especial que é bem emocionante: a cena do restaurante, quando os dois estão sós. Estela nada sabe do grave problema do tio e os espectadores se tornam cúmplices daquele momento de nó na garganta, numa idade em que todos os sentimentos são potencializados. E que bom que o filme consegue potencializá-los, pois o público ganha com isso, com a paixão que aqueles personagens têm pela música, em especial pelo rock daquela época. Assim, há cenas em loja de discos, na casa cheia de discos (e livros e quadrinhos) do novo amigo que Estela conhece na escola (Caio Horowicz, da série “Família Imperial”), personagem que a apresenta a livros e discos que considera importantes, talvez até sem saber o quanto isso contribuísse para sua formação. Claro que acaba surgindo algo além da amizade entre os dois, algo esperado pela estrutura da narrativa. O que não quer dizer que não tenhamos uma sucessão de pequenas surpresas ao longo da jornada de autoconhecimento de Estela. Uma jornada que contará com corações partidos, um parente querido muito doente e a sublimação pela arte, não apenas como válvula de escape, mas como descoberta da própria identidade e razão de viver. Embora Marina Person tenha dito que não se trata de um filme autobiográfico, é inevitável imaginá-la ali, guiando o público por um túnel do tempo que, ora é visto com certo distanciamento, ora experimentado como uma imersão na adolescência de sua geração. Quam já foi jovem sabe o quanto é perturbador ter tanta energia, ter o mundo inteiro pela frente e não ter a menor ideia de como agir, seja na vida amorosa, seja na construção de seu futuro. A vida é cheia de coisas lindas como a arte e o amor, que convivem ao lado de tragédias e tristezas. Essa é a graça, na verdade, e por isso às vezes é necessário que um filme como “Califórnia” nos ajude a lembrar disso.

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