Filme de Red Sonja é engavetado após denúncias contra o diretor Bryan Singer
A adaptação dos quadrinhos da “Red Sonja”, que seria dirigida por Bryan Singer (“Bohemian Rhapsody”), foi engavetada pela produtora Millennium Fims. Em comunicado oficial, o estúdio afirmou que o filme “não está na agenda no momento, e não vai ser vendido para distribuidoras” durante o Festival de Berlim, como estava anteriormente planejado. A Millennium não deixou claro se o engavetamento é permanente ou provisório. A decisão veio menos de um mês após o surgimento de novas acusações de abuso de menor contra Singer e após o presidente da Millennium, Avi Lerner, garantir a manutenção do diretor no projeto. Singer fechou um contrato milionário para dirigir “Red Sonja” e deveria receber em torno de US$ 10 milhões pelo trabalho. Ele se defendeu das acusações de abuso publicadas em janeiro pela revista The Atlantic acusando um dos repórteres de homofobia e revelando que a mesma denúncia tinha sido vetada por supostos problemas de apuração pela revista Esquire. Os autores da reportagem confirmaram que a editora da Esquire barrou a publicação original, mas disseram “não saber porquê”. Antes disso, porém, Singer foi alvo de duas ações legais por abuso sexual de menor. A mais recente é de 2017, quando foi acusado de estupro por Cesar Sanchez-Guzman. O jovem conta que tinha 17 anos quando compareceu a uma festa em um iate na qual Singer era um dos convidados. A ação ainda tramita na justiça americana. Mas chama atenção o fato de o advogado de Cesar Sanchez-Guzman ser Jeffrey Herman, o mesmo que representou Michael Egan em 2014, quando este também fez acusações de abuso sexual de menor contra vários figurões de Hollywood, inclusive Singer. Mais tarde, Egan voltou atrás nas denúncias, após inúmeras contradições em seus depoimentos. No caso de Singer, por exemplo, ele acusou o diretor de estuprá-lo numa viagem ao Havaí. Entretanto, Singer estava no Canadá filmando um dos longas dos “X-Men” no período apontado, e diante das evidências o caso foi retirado. Para defender a manutenção de Singer à frente de “Red Sonja”, Lerner citou “os mais de US$ 800 milhões arrecadados por ‘Bohemian Rhapsody'”, dizendo que eram “uma prova de sua notável visão e perspicácia”. “Eu sei a diferença entre fake news e realidade, e estou muito confortável com a decisão. Nos Estados Unidos, as pessoas são inocentes até que se prove o contrário”, completou o produtor. A permanência de Singer no projeto era uma decisão rara no clima que reina atualmente em Hollywood, considerando os inúmeros atores, produtores e executivos que foram demitidos após acusações menos graves ou similares. Mas a polêmica não esmoreceu, com o BAFTA (a Academia Britânica das Artes Cinematográficas e Televisivas) retirando o nome de Singer das indicações do filme “Bohemian Rhapsody” em seu prêmio anual. “O BAFTA considera o comportamento denunciado completamente inaceitável e incompatível com seus valores”, disse a instituição como justificativa para a exclusão. Diante da pressão negativa, o arquivamento de “Red Sonja” se tornou inevitável.
Bohemian Rhapsody é novelão hollywoodiano sem compromisso com os fatos
Vencedor do Globo de Ouro na categoria Melhor Filme Dramático e com cinco indicações ao Oscar (incluindo Melhor Filme e Melhor Ator, para Rami Malek), “Bohemian Rhapsody” cativou uma grande audiência ao mesmo tempo em que frustrou fãs do Queen por sua narrativa “descuidada”. Com custo de US$ 52 milhões e receita de mais de US$ 800 milhões, o filme pode ser visto por dois prismas: no primeiro, ele é um dramalhão hollywoodiano que não tem compromisso com a realidade e com a documentação dos fatos, embaralhando datas e causos para fins emocionais do roteiro. Neste caso, o filme alcança seu intento de novelão musicado, e tem seu lugar garantido numa futura “Tela Quente”. No segundo prisma, “Bohemian Rhapsody” é totalmente refém da incompetência de seus roteiristas, que não conseguiram criar momentos de clímax a contento com a narrativa temporal extensa de 15 anos (um recorte ajudaria tanto), precisando embolar os fatos, maquiar a realidade e criar tensões que não existiram para fisgar o espectador. A lista de incorreções é enorme e incomoda tanto colocar o Rock in Rio de janeiro de 1985 em 1978 quanto vaticinar que Fred Mercury revelou sua doença aos músicos antes do Live Aid em junho de 1985, sendo esse o decantado “show de retorno” da banda após uma não existente separação – só para lembrar: em 1984 a banda fez 36 shows e em 1985, antes do Live Aid, foram 16 datas, duas delas no Rio de Janeiro. Dito isso, “Bohemian Rhapsody” é uma produção pipoca de bom coração (e de grandes canções), que diverte, emociona e se fortalece com a grande atuação de Rami Malek (ao mesmo tempo em que se enfraquece com as polêmicas do diretor Bryan Singer). Só não deveria estar sendo cotado a prêmios como o Oscar. É para assistir sem analisar, porque, se for para analisar, a decepção vence.
Nome de Bryan Singer é retirado das indicações de Bohemian Rhapsody no “Oscar britânico”
A Academia Britânica de Artes Cinematográficas e Televisivas (conhecida pela sigla BAFTA) decidiu tirar o nome do diretor Bryan Singer das indicações de “Bohemian Rhapsody” em sua premiação anual, BAFTA Awards, considerada o “Oscar britânico”. Ele aparecia indicado na categoria de Melhor Filme, mas teve o nome removido, após sofrer novas denúncias de abuso sexual de menores. “Em vista das recentes e sérias alegações, o BAFTA informou a Bryan Singer que sua nomeação para o Bohemian Rhapsody foi suspensa, com efeito imediato”, disse o BAFTA em um comunicado, acrescentando que os nomes do produtor Graham King e do escritor Anthony McCarten permanecem. “O BAFTA considera o comportamento denunciado completamente inaceitável e incompatível com seus valores. A organização observa que o Sr. Singer nega as alegações. A suspensão de sua nomeação permanecerá em vigor até que as alegações tenham sido resolvidas”, acrescentou o texto. “Bohemian Rhapsody” ainda foi indicado nas categorias de Melhor Ator (Rami Malek), Direção de Fotografia, Edição, Maquiagem e Trilha Sonora. Singer foi demitido durante as filmagens de “Bohemian Rhapsody”, graças a atrasos e conflitos com a equipe. Embora tenha sido substituído por Dexter Fletcher (“Voando Alto”), permaneceu com o crédito final de direção e ainda pode ganhar US$ 40 milhões pelos lucros das bilheterias. O diretor se defendeu das acusações, publicadas pela revista The Atlantic, acusando um dos repórteres de homofobia e revelando que a mesma denúncia tinha sido vetada por supostos problemas de apuração pela revista Esquire. Os autores da reportagem confirmaram que a editora da Esquire barrou a publicação original, mas disseram “não saber porquê”. Anteriormente, Singer foi alvo de duas ações legais por abuso sexual de menor. A mais recente é de 2017, quando foi acusado de estupro por Cesar Sanchez-Guzman. O jovem conta que tinha 17 anos quando compareceu a uma festa em um iate na qual Singer era um dos convidados. A ação ainda tramita na justiça americana. Mas chama atenção o fato de o advogado de Cesar Sanchez-Guzman ser Jeffrey Herman, o mesmo que representou Michael Egan em 2014, quando este também fez acusações de abuso sexual de menor contra vários figurões de Hollywood, inclusive Singer. Mais tarde, Egan voltou atrás nas denúncias, após inúmeras contradições em seus depoimentos. No caso de Singer, por exemplo, ele acusou o diretor de estuprá-lo numa viagem ao Havaí. Entretanto, Singer estava no Canadá filmando um dos longas dos “X-Men” no período apontado, e diante das evidências o caso foi retirado. Apesar da demissão e das polêmicas, Singer sai fortalecido com o sucesso de “Bohemian Rhapsody” nas bilheterias e no Oscar 2019, onde o longa foi indicado a cinco prêmios, incluindo Melhor Filme. Ele também foi garantido pelo produtor Avi Lerner à frente da adaptação dos quadrinhos de “Red Sonja”, pelo qual assinou outro contrato milionário.
Diretor demitido vai ganhar US$ 40 milhões de bônus pelo sucesso de Bohemian Rhapsody
O sucesso de “Bohemian Rhapsody” vai deixar Bryan Singer milionário, graças aos termos de seu contrato com o estúdio 20th Century Fox. De acordo com apuração da revista The Hollywood Reporter, Singer vai receber um “bônus” de US$ 40 milhões pelo desempenho do longa nas bilheterias. Apesar de ter sido demitido duas semanas antes do final das filmagens e substituído por Dexter Fletcher (“Voando Alto”), o contrato do diretor estabelecia uma compensação extra caso o filme atingisse algumas metas. “Bohemian Rhapsody” superou os US$ 800 milhões de faturamento mundial e se tornou a cinebiografia musical mais bem-sucedida de todos os tempos, além de ter vencido o Globo de Ouro – não como musical, mas na categoria de drama. Singer foi dispensado da produção graças a supostos conflitos com a equipe e o elenco, provocados por atrasos, sumiços e outros comportamentos pouco profissionais do cineasta. Segundo boatos, uma briga entre Singer e o ator Rami Malek, intérprete de Freddie Mercury, foi tão grave que o diretor jogou um adereço do cenário no ator. “Basicamente, Bryan teve alguns problemas pessoais”, se limitou a dizer o produtor ao comentar os motivos que levaram o cineasta da franquia “X-Men” a sair do filme sobre o Queen. A tensão nos bastidores foi exposta quando Singer não voltou para o trabalho após o feriado do Dia de Ação de Graças em 2017. O diretor alegou que enfrentava problemas com doença na família e pediu para só retomar as filmagens após os feriados de fim de ano, mas a Fox optou por dispensá-lo e contratar um substituto para encerrar a produção. O nome de Singer gerou ainda mais desgaste para o estúdio com o ressurgimento de novas denúncias contra ele, envolvendo sexo com menores de idade. O diretor se defendeu das acusações publicadas na semana passada pela revista The Atlantic acusando um dos repórteres de homofobia e revelando que a mesma denúncia tinha sido vetada por supostos problemas de apuração pela revista Esquire. Os autores da reportagem confirmaram que a editora da Esquire barrou a publicação original, mas disseram “não saber porquê”. Anteriormente, Singer foi alvo de duas ações legais por abuso sexual de menor. A mais recente é de 2017, quando foi acusado de estupro por Cesar Sanchez-Guzman. O jovem conta que tinha 17 anos quando compareceu a uma festa em um iate na qual Singer era um dos convidados. A ação ainda tramita na justiça americana. Mas chama atenção o fato de o advogado de Cesar Sanchez-Guzman ser Jeffrey Herman, o mesmo que representou Michael Egan em 2014, quando este também fez acusações de abuso sexual de menor contra vários figurões de Hollywood, inclusive Singer. Mais tarde, Egan voltou atrás nas denúncias, após inúmeras contradições em seus depoimentos. No caso de Singer, por exemplo, ele acusou o diretor de estuprá-lo numa viagem ao Havaí. Entretanto, Singer estava no Canadá filmando um dos longas dos “X-Men” no período apontado, e diante das evidências o caso foi retirado. Apesar da demissão e das polêmicas, Singer sai fortalecido com o sucesso de “Bohemian Rhapsody” nas bilheterias e no Oscar 2019, onde o longa foi indicado a cinco prêmios, incluindo melhor filme. Ele também foi garantido pelo produtor Avi Lerner à frente da adaptação dos quadrinhos de “Red Sonja”, pelo qual assinou outro contrato milionário.
Guitarrista do Queen se desculpa por defender diretor de Bohemian Rhapsody de acusações de assédio
O músico Brian May, guitarrista do Queen, retratou-se de um post em que pareceu defender Bryan Singer, que dirigiu o premiado filme “Bohemian Rhapsody” e hoje enfrenta acusações de abuso sexual de menores. Após o comentário gerar controvérsia nas redes sociais, May decidiu pedir desculpas pela sua declaração. Tudo começou na terça (22/1), quando o guitarrista respondeu à sugestão de uma fã para que parasse de seguir Singer nas redes sociais. “Bri, você precisa deixar de seguir Byan Singer depois de tudo o que ele fez. Obrigada”, disse a seguidora. A resposta do músico foi: “Você tem de cuidar da sua vida e parar de me falar o que fazer. E precisa aprender sobre respeito e o fato de que um homem ou mulher são inocentes até que se prove o contrário.” Virou uma bola de neve, que fez o guitarrista precisar se retratar. “Estou mortificado de descobrir o efeito que minhas palavras produziram”, afirmou May no Instagram, na noite de quinta-feira (24/1), que então pediu desculpas “a qualquer um a quem sem querer ofendi”. “Me desculpo pela resposta”, continuou. “Ela foi resultado da minha percepção de que alguém estava me dando ordens sobre o que fazer. Na verdade, você estava tentando me proteger. Eu não tinha ideia de que dizer que alguém é inocente até que se prove o contrário poderia ser interpretado como uma defesa a Bryan Singer. Não foi minha intenção.” May deixou de seguir Singer nas redes sociais depois do caso desta semana. O diretor foi quem iniciou o projeto de “Bohemian Rhapsody”, mas foi demitido pela Fox e substituído por Dexter Fletcher (do vindouro “Rocketman”, cinebiografia de Elton John) após sumir durante as filmagens. O diretor nega as acusações publicadas nesta semana pela revista The Atlantic acusando um dos repórteres de homofobia e revelando que a mesma denúncia tinha sido vetada por supostos problemas de apuração pela revista Esquire. Os autores da reportagem confirmaram que a editora da Esquire barrou a publicação original, mas disseram “não saber porquê”. Anteriormente, Singer foi alvo de duas ações legais por abuso sexual de menor. A mais recente é de 2017, quando foi acusado de estupro por Cesar Sanchez-Guzman. O jovem conta que tinha 17 anos quando compareceu a uma festa em um iate na qual Singer era um dos convidados. A ação ainda tramita na justiça americana. Mas chama atenção o fato de o advogado de Cesar Sanchez-Guzman ser Jeffrey Herman, o mesmo que representou Michael Egan em 2014, quando este também fez acusações de abuso sexual de menor contra vários figurões de Hollywood, inclusive Singer. Mais tarde, Egan voltou atrás nas denúncias, após inúmeras contradições em seus depoimentos. No caso de Singer, por exemplo, ele acusou o diretor de estuprá-lo numa viagem ao Havaí. Entretanto, Singer estava no Canadá filmando um dos longas dos “X-Men” no período apontado, e diante das evidências o caso foi retirado. Visualizar esta foto no Instagram. Dear Folks – I was shocked and saddened to realise what I had done by my hasty and inconsiderate IG reply to this lady yesterday. I’ve posted an apology to her in the ‘reply’ box, but it seems to have disappeared – so I’m going to try to repeat it here, to be clear. ———- Dear Sue, I’m so sorry that I responded to your post so snappily and inconsiderately. My response was a result of my perception that someone was telling me what to do. I now realise that I was completely wrong in thinking that. You were actually just trying to protect me, for which I thank you. I am mortified to discover the effect my words produced. I had no idea that saying someone was innocent until proven guilty could be interpreted as “defending“ Bryan Singer. I had absolutely no intention of doing that. I guess I must be naive, because also it had never occurred to me that ‘following’ a person on Instagram could be interpreted as approving of that person. The only reason I followed Bryan Singer was that we were working with him on a project. That situation came to an end when Mr Singer was removed during the shooting of the film, but I suppose unfollowing him never occurred to me as a necessity. Now, because of this misunderstanding, I have unfollowed. I’m so sorry. This must have caused you a lot of upset. I wish I could take the comment back, but all I can do is apologise, and hope that my apology will begin to make amends. Sadly, this is all very public, but since I snapped at you in public, it’s only fitting that I should apologise in public. I’m going to try to follow you so we can communicate privately if you want. With love – Bri. —— I should add that this is also a sincere apology to anyone else out there that I inadvertently offended. No such offence was intended and I will be more careful in future. Bri Uma publicação compartilhada por Brian Harold May (@brianmayforreal) em 24 de Jan, 2019 às 8:25 PST
Apesar das denúncias de assédio, Bryan Singer está garantido como diretor de Red Sonja
As novas acusações de assédio e abuso de menor feitas contra o diretor Bryan Singer (de “X-Men” e “Bohemian Rhapsody”) não deverão impedi-lo de dirigir o filme da guerreira dos quadrinhos “Red Sonja” para a Millennium Films. Quem confirmou sua contratação foi o produtor executivo Avi Lerner, em entrevista à revista The Hollywood Reporter. “Eu continuo trabalhando em ‘Red Sonja’ e Bryan Singer está escalado no projeto”. “Os mais de US$ 800 milhões arrecadados por ‘Bohemian Rhapsody’ são uma prova de sua notável visão e perspicácia. Eu sei a diferença entre fake news e realidade, e estou muito confortável com a decisão. Nos Estados Unidos, as pessoas são inocentes até que se prove o contrário”, completou o produtor. A permanência de Singer no projeto é uma decisão rara no clima que reina atualmente em Hollywood, considerando os inúmeros atores, produtores e executivos que foram demitidos após acusações menos graves ou similares. Singer fechou um contrato milionário para dirigir “Red Sonja” e deverá receber em torno de US$ 10 milhões pelo trabalho. Ele se defendeu das acusações publicadas nesta semana pela revista The Atlantic acusando um dos repórteres de homofobia e revelando que a mesma denúncia tinha sido vetada por supostos problemas de apuração pela revista Esquire. Os autores da reportagem confirmaram que a editora da Esquire barrou a publicação original, mas disseram “não saber porquê”. Responsável pelo sucesso dos filmes dos “X-Men”, Singer pode agora iniciar uma nova franquia baseada em quadrinhos. O filme da “Red Sonja” se tornou prioridade da Millennium após o sucesso de “Mulher-Maravilha” nos cinemas. Apesar das aventuras da guerreira se passarem no mesmo universo hiboriano de Conan, a personagem não é uma criação literária de Robert E. Howard, o autor de Conan. Red Sonja foi criada pelo escritor e editor Roy Thomas, o substituto de Stan Lee na Marvel, como coadjuvante de uma história em quadrinhos de “Conan”, desenhada por Barry Windsor-Smith em 1973. Thomas se inspirou em diferentes personagens femininas de Howard – como a pirata Red Sonya de Rogatino – , mas sua criação é original e também teve grande contribuição do espanhol Esteban Maroto, que mais tarde desenhou o famoso biquíni de metal vestido pela heroína. Sua história pode ser resumida com o texto usado por Roy Thomas para introduzi-la nos anos 1970: “Cerca de 12 mil anos atrás, nos mesmos dias em que Conan da Ciméria caminhava sobre a Terra, surgiu Sonja, a Guerreira Hirkaniana de cabelos cor de fogo. Forçada a abandonar sua nação por ter assassinado um rei, ela fugiu para o leste… Onde tornou sua espada uma lenda e imortalizou seu nome em todos os reinos hiborianos”. Os leitores se apaixonaram e ela acabou promovida a protagonista de sua própria revista, que durou de 1975 a 1986. Neste período, Sonja também ganhou seu primeiro filme, “Guerreiros de Fogo” (Red Sonja) de 1985, vivida por Brigitte Nielsen. Uma personagem com o mesmo nome voltou aos quadrinhos em 2005, editada pela Dynamite Comics. Mas não é a mesma heroína e sim uma parente distante da Red Sonja original. O projeto de refilmar Red Sonja começou a tomar corpo por volta de 2008, quando o cineasta Robert Rodriguez (“Sin City”) escalou sua então namorada Rose McGowan (“Planeta Terror”) como a guerreira. Ilustrações da atriz no biquíni de bolinhas metálicas chegaram a ser divulgadas numa Comic-Con, mas o casal brigou e McGowan virou bruxa, literalmente, em “Conan, o Bárbaro” (2011). Rodriguez tentou manter o filme em pé, com Megan Fox (“As Tartarugas Ninja”) no papel principal. Mas a Millennium preferiu recomeçar do zero, contratando Simon West (“Lara Croft: Tomb Raider”) como diretor e Amber Heard (“3 Dias para Matar”) como Sonja. Os planos previam começar as filmagens logo após o lançamento de “Conan”, estrelado por Jason Momoa, mas não contavam com o fracasso daquele filme, que fulminou a produção. Uma ironia é que, anos depois, Amber Heard e Jason Momoa foram fazer par em “Liga da Justiça” e estourar juntos em “Aquaman”. Quem está escrevendo a nova versão do roteiro é Ashley Miller, de “Thor” e “X-Men: Primeira Classe”. Fontes ouvidas pelo THR justificaram a insistência da Millennium com Singer por considerarem que ele seja capaz de atrair os fãs dos “X-Men” para “Red Sonja”, apesar dos problemas que cercam o cineasta. Além das denúncias de abuso sexual de menores, o diretor sumiu durante as filmagens de “Bohemian Rhapsody” e foi demitido pela Fox.
Denúncias de abuso sexual contra Bryan Singer foram recusadas por outra revista
As novas acusações de abuso de menor publicadas pela revista The Atlantic contra o diretor Bryan Singer são as mesmas que seriam publicadas na Esquire no ano passado, mas a revista acabou vetando seu conteúdo. Em outubro, Singer usou suas redes sociais para se defender a reportagem, ao saber que amigos estavam sendo procurados para dar declarações que o comprometessem. Desde então, a editora da Esquire, Hearst Media, mandou suspender a reportagem. Mas os jornalistas a levaram para outra revista. “A última vez que postei sobre este assunto, a revista Esquire estava se preparando para publicar um artigo escrito por um jornalista homofóbico que tem uma obsessão bizarra por mim desde 1997”, apontou o cineasta em comunicado sobre a reportagem escrita por Alex French e Maximillian Potter. “Após cuidadosa checagem de fatos e, em consideração à falta de fontes confiáveis, a Esquire escolheu não publicar este pedaço de jornalismo vingativo”, acrescentou. “Isso não impediu que este autor vendesse [o conteúdo] para a revista The Atlantic”, continuou a declaração. “É triste que a Atlantic se rebaixe a este baixo padrão de integridade jornalística. Mais uma vez, sou forçado a reiterar que essa história retoma as afirmações de ações judiciais falsas, executada por um elenco de pessoas de má reputação, dispostas a mentir por dinheiro ou atenção.” ‘E não é surpresa que, com ‘Bohemian Rhapsody’ sendo um sucesso premiado, esta peça homofóbica foi convenientemente planejada para tirar proveito de seu sucesso”, completou Singer. A reportagem traz à tona quatro novas acusações contra o diretor, que teria feito sexo com menores de idade. Apenas um dos acusadores teve seu nome revelado. Victor Valdovinos alegou ter trabalhado como figurante aos 15 anos de idade no filme “O Aprendiz”, dirigido por Singer em 1998. Segundo ele, o cineasta apalpou seus órgãos genitais em um momento das filmagens. Os outros três acusadores permaneceram anônimos, identificados apenas por pseudônimos, e alegam ter participado de relações sexuais com o diretor quando eram menos, entre 15 e 17 anos. Anteriormente, Singer foi alvo de duas ações legais por abuso sexual de menor. A mais recente é de 2017, quando foi acusado de estupro por Cesar Sanchez-Guzman. O jovem conta que tinha 17 anos quando compareceu a uma festa em um iate na qual Singer era um dos convidados. A ação ainda tramita na justiça americana. Mas chama atenção o fato de o advogado de Cesar Sanchez-Guzman ser Jeffrey Herman, o mesmo que representou Michael Egan em 2014, quando este também fez acusações de abuso sexual de menor contra vários figurões de Hollywood, inclusive Singer. Mais tarde, Egan voltou atrás nas denúncias, após inúmeras contradições em seus depoimentos. No caso de Singer, por exemplo, ele acusou o diretor de estuprá-lo numa viagem ao Havaí. Entretanto, Singer estava no Canadá filmando um dos longas dos “X-Men” no período apontado, e diante das evidências o caso foi retirado. A acusação de Guzman coincidiu com a demissão do cineasta na reta final da produção de “Bohemian Rhapsody”, após atrasos, sumiços e conflitos com a equipe, duas semanas antes do fim das filmagens. Mas a versão oficial é outra. “Basicamente, Bryan teve alguns problemas pessoais”, se limitou a dizer o produtor ao comentar os motivos que levaram o cineasta da franquia “X-Men” a sair do filme sobre o Queen. Embora tenha sido substituído por Dexter Fletcher (“Voando Alto”), Singer ficou com o crédito final de direção do longa, que foi premiado no Globo de Ouro e indicado na categoria de Melhor Filme no Oscar 2019.
Diretor de Bohemian Rhapsody sofre novas denúncias de abuso sexual de menor
O cineasta Bryan Singer, de “X-Men” e “Bohemian Rhapsody”, enfrenta quatro novas acusações de sexo com menores de idade. Apenas um dos acusadores teve seu nome revelado na reportagem que traz as denúncias, publicada nesta quarta-feira (23/1) pela revista The Atlantic, de Boston. Victor Valdovinos alega ter trabalhado como figurante aos 15 anos de idade no filme “O Aprendiz”, dirigido por Singer em 1998. Segundo ele, o cineasta apalpou seus órgãos genitais em um momento das filmagens. Os outros três acusadores são identificados por pseudônimos: um deles, Andy, disse que também tinha 15 anos quando fez sexo com Singer. Outro, Eric, afirma ter começado um caso com o cineasta aos 17. E Ben relatou ter feito sexo oral em Singer quando tinha “17 ou 18 anos”. “Ele enfiava as mãos nas calças das pessoas e apalpava, sem consentimento”, disse o último acusador sobre sua experiência com o cineasta. “Ele era predatório, no sentido que dava álcool e drogas para as pessoas, e então fazia sexo com elas”. Singer respondeu ao artigo através de seu advogado, Andrew Bettler, negando todas as acusações. A denúncia foi publicada um dia depois do último filme dirigido por Singer, “Bohemian Rhapsody”, ser indicado ao Oscar 2019 de Melhor Filme. O cineasta foi demitido na reta final da produção, graças a atrasos, após sumiços e conflitos com a equipe, duas semanas antes do fim das filmagens. Rumores sugerem que teria havido desentendimentos entre o diretor e Rami Malek, o astro da série “Mr. Robot” que vive o cantor Freddie Mercury no filme. Além disso, Singer precisou lidar com o começo de uma nova leva de acusações de abuso sexual de menor. Mas a versão oficial é outra. “Basicamente, Bryan teve alguns problemas pessoais”, se limitou a dizer o produtor ao comentar os motivos que levaram o cineasta da franquia “X-Men” a sair do filme sobre o Queen. Embora tenha sido substituído por Dexter Fletcher (“Voando Alto”), Singer ficou com o crédito final de direção. O histórico do diretor de acusações de assédio e abuso sexual envolvendo menores de idade data de 2014, quando Michael Egan processou o cineasta, alegando que ele teria o estuprado “diversas vezes” durante uma viagem ao Havaí. A acusação trazia muitas contradições, fatos que foram contestados por provas e acabou sendo retirada. Mais recentemente, em 2017, Cesar Sanchez-Guzman processou o cineasta por tê-lo estuprado em 2003, durante uma festa em um iate. A ação coincide com a época de comportamento errático do diretor em “Bohemian Rhapsody” e ainda tramita na justiça americana.
“Esquecido” no Globo de Ouro, diretor de Bohemian Rhapsody comemora prêmio no Instagram
O diretor Bryan Singer, demitido na reta final das filmagens de “Bohemian Rhapsody” e propositalmente ignorado nos agradecimentos do ator Rami Malek e do produtor Graham King durante as conquistas do filme no Globo de Ouro, resolveu se manifestar. De forma discreta, ele agradeceu em seu Instagram à Associação da Imprensa Estrangeira em Hollywood pela vitória do longa como Melhor Filme de Drama. E ao lado do curto texto, postou uma foto dos bastidores da produção, em que aparece dirigindo Malek, sentado de costas numa cadeira onde se lê, em letras garrafais, a palavra Diretor. Ele foi demitido após sumir durante as filmagens. Rumores sugerem que teria havido desentendimentos entre o diretor e Rami Malek, o astro da série “Mr. Robot” que vive o cantor Freddie Mercury no filme. Além disso, precisou lidar com acusações de abuso sexual de menor. Mas a versão oficial é outra. “Basicamente, Bryan teve alguns problemas pessoais”, se limitou a dizer o produtor ao comentar os motivos que levaram o cineasta da franquia “X-Men” a sair do filme sobre o Queen. A tensão nos bastidores foi exposta quando Singer não voltou para o trabalho após o feriado do Dia de Ação de Graças em 2017. O diretor alegou que enfrentava problemas com doença na família e pediu para só retomar as filmagens após os feriados de fim de ano, mas a Fox optou por dispensá-lo e contratar um substituto para encerrar a produção. Apesar da demissão, Singer manteve seu crédito de diretor do filme. Entretanto, o longa foi finalizado por Dexter Fletcher (“Voando Alto”), responsável pela vindoura cinebiografia de Elton John, “Rocketman”, que também foi esquecido por todos no Globo de Ouro. Orçado em US$ 52 milhões, “Bohemian Rhapsody” também se tornou o maior sucesso comercial da Fox em 2018, ao superar a arrecadação de “Deadpool 2” no último fim de semana. Visualizar esta foto no Instagram. What an honor. Thank you #HollywoodForeignPress Uma publicação compartilhada por Bryan Singer (@bryanjaysinger) em 6 de Jan, 2019 às 10:41 PST
Bohemian Rhapsody vira maior lançamento de 2018 da Fox
Vencedor do Globo de Ouro 2019, “Bohemian Rhapsody” também virou o maior lançamento de 2018 da Fox no último fim de semana, ao atingir US$ 743,7 milhões de bilheteria mundial. O filme, que já era a cinebiografia musical mais bem-sucedida de todos os tempos, superou os US$ 742,6 milhões de “Deadpool 2” para liderar as arrecadações do estúdio em 2018. E deve aumentar ainda mais seu montante com a publicidade obtida pela premiação do Globo de Ouro. “Bohemian Rhapsody” venceu dois prêmios do Globo de Ouro, como Melhor Filme de Drama e Melhor Ator, troféu conquistado por Rami Malek por seu desempenho como o cantor Freddy Mercury. Mesmo que seja o Globo de Ouro, é um reconhecimento que ninguém apostaria durante o período mais crítico da produção. Para quem não lembra, Bryan Singer (“X-Men: Apocalipse”) começou as filmagens, antes de sumir e ser demitido. Apesar de ser creditado como único diretor do longa, o longa foi finalizado por Dexter Fletcher (“Voando Alto”). Por conta desses bastidores, tanto Rami Malek quanto o produtor Graham King deliberadamente esqueceram-se de agradecer qualquer diretor pela realização do filme, durante a premiação da Associação da Imprensa Estrangeira de Hollywood.
Bohemian Rhapsody supera US$ 700 milhões de bilheteria mundial
A bilheteria de “Bohemian Rhapsody” superou a arrecadação de US$ 700 milhões mundiais no fim de semana, aumentando seu recorde como a cinebiografia musical mais bem-sucedida de todos os tempos. Atualmente em exibição no Brasil, o filme superou dificuldades de bastidores para atingir esse patamar de sucesso, como a demissão de seu diretor no meio da produção. Para quem não lembra, Bryan Singer (“X-Men: Apocalipse”) começou as filmagens, antes de sumir e ser demitido. Apesar de ser creditado como único diretor do longa, o longa foi finalizado por Dexter Fletcher (“Voando Alto”). Orçado em US$ 52 milhões, “Bohemian Rhapsody” também se tornou o segundo maior sucesso da Fox em 2018. Só perde para “Deadpool 2” (US$ 734,2M). Além disso, ainda foi indicado ao Globo de Ouro 2019 nas categorias de Melhor Drama e Ator (Rami Malek, o intérprete de Freddie Mercury). Mesmo que seja o Globo de Ouro, é um reconhecimento que ninguém apostaria durante o período mais crítico da produção.
Bohemian Rhapsody bate recordes como maior cinebiografia musical de todos os tempos
“Bohemian Rhapsody” já pode trocar seu título pelo de outra música da banda Queen. Após pouco mais de um mês em cartaz, a cinebiografia entrou no tom de “We Are the Champions”, após fazer mais US$ 100M entre o fim de semana passado e o atual, atingindo quase US$ 600M (milhões) em todo o mundo. É recorde disparado para o gênero das cinebiografias musicais, que devem se multiplicar após esse resultado. O filme sobre a banda Queen também superou a cinebiografia da banda NWA, “Straight Outta Compton”, no mercado norte-americano. Antigo recordista das cinebios musicais, o filme dos rappers californianos rendeu US$ 161,1M nas bilheterias domésticas em 2015. Já a história de Freddie Mercury atingiu US$ 173,5M nos Estados Unidos e Canadá, e ainda está no TOP 10 dos filmes mais vistos do momento. Este desempenho supera todas as expectativas do estúdio Fox e contraria temores em relação ao resultado, após a demissão do diretor Bryan Singer em meio às filmagens. Orçado em US$ 52 milhões, “Bohemian Rhapsody” também se tornou o segundo maior sucesso da Fox em 2018. Só perde para “Deadpool 2” (US$ 734,2M). Mas se voltar a repetir performances como a dessa semana, pode até superar o desempenho mundial do super-herói. Além disso, ainda foi indicado ao Globo de Ouro 2019 nas categorias de Melhor Drama e Ator (Rami Malek, o intérprete de Freddie Mercury). Mesmo que seja o Globo de Ouro, é um reconhecimento que ninguém apostaria durante o período mais crítico da produção.








