Ator que foi humilhado por virar caixa de supermercado é confirmado em série
O ator Geoffrey Owens fechou acordo para participar do elenco recorrente da série “The Haves and the Have Nots”. Ele vai aparecer em 10 episódios da 6ª temporada da atração, líder de audiência do canal pago OWN, de Oprah Winfrey. Este foi o final feliz de uma tentativa de humilhação do ator, perpetrada pela rede de notícias Fox News, o jornal Daily Mail e sites de fofoca, após ele ser flagrado no fim de semana passado trabalhando como caixa em um supermercado. Conhecido pelo papel de Elvin Tibideaux, o marido da filha mais velha de Bill Cosby na série “The Cosby Show” entre 1985 e 1992, Owens foi ridicularizado por aparecer num uniforme sujo, atendendo clientes num mercadinho de Nova Jersey. Mas a cobertura causou comoção nacional. Após a notícia viralizar em sites de fofoca, diversos artistas famosos manifestaram-se em solidariedade a Owens e em protesto contra um novo tipo de bullying: “humilhação de trabalhador”. Detalhe: para aumentar o equívoco de julgamento, a reportagem foi ao ar na semana do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. O ator, produtor e roteirista Tyler Perry foi um dos que se manifestou via Twitter, onde fez o convite para Owens entrar na série. “Estou prestes a gravar a série ‘The Haves and the Have Nots’ na próxima semana. Venha se juntar a nós! Eu tenho muito respeito por quem luta entre papéis. É o que demonstra [ser] um grande artista”. Em entrevista ao programa “Entertainment Tonight”, Owens comentou o convite. “Isso foi muito legal. Eu fiquei um pouco cético na hora, ‘Sério? Você realmente está falando para trabalhar comigo?’. Porque nunca fizemos nada juntos antes. Então, isso é uma coisa muito, muito generosa de se falar. E vamos ver o que vai acontecer a partir de agora, mas é encorajador”. Owens nunca deixou de atuar e este ano já apareceu num episódio de “Elementary”, mas as oportunidades de exercer sua profissão são escassas. Por conta disso, passou a trabalhar como caixa no Trader Joe’s há 15 meses.
Após humilhação por virar caixa de supermercado, Geoffrey Owens voltará a integrar uma série
Geoffrey Owens não deve ficar muito tempo mais em seu emprego como caixa de supermercado. Após a repercussão de reportagens humilhantes do jornal Daily Mail e da Fox News sobre o ator, conhecido pelo papel de Elvin Tibideaux, o marido da filha mais velha de Bill Cosby na série “The Cosby Show” entre 1985 e 1992, Owens recebeu convite para integrar uma nova série. O ator, produtor e roteirista Tyler Perry convidou Owens via Twitter. “Estou prestes a gravar a série ‘The Haves and the Have Nots’ na próxima semana. Venha se juntar a nós! Eu tenho muito respeito por quem luta entre papéis. É o que demonstra [ser] um grande artista”. “The Haves and the Have Nots”, que vai entrar em sua 6ª temporada, é um novelão e lidera a audiência do OWN, canal pago de Oprah Winfred. Em entrevista ao programa “Entertainment Tonight”, Owens comentou o convite. “Isso foi muito legal. Eu fiquei um pouco cético na hora, ‘Sério? Você realmente está falando para trabalhar comigo?’. Porque nunca fizemos nada juntos antes. Então, isso é uma coisa muito, muito generosa de se falar. E vamos ver o que vai acontecer a partir de agora, mas é encorajador”. Ele nunca deixou de atuar e este ano já apareceu num episódio de “Elementary”, mas as oportunidades de exercer sua profissão tem sido escassas. Por conta disso passou a trabalhar como caixa no Trader Joe’s há 15 meses. Além de ajudar a pagar as contas, o emprego lhe dá flexibilidade de horários, que lhe permite aceitar eventuais participações em episódios televisivos. Mas a forma como a Fox abordou o fato dele ter virado caixa de supermercado de Nova Jersey causou comoção nacional. Ele foi humilhado e, após a notícia viralizar em sites de fofoca e tabloides neste mesmo tom jocoso, despertou revolta nas redes sociais. Diversos artistas famosos manifestaram-se em solidariedade a Owens e em protesto contra um novo tipo de bullying: “humilhação de trabalhador”. Detalhe: para aumentar o equívoco de julgamento da emissora, a reportagem foi ao ar na semana do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. A polêmica acabou dando nova visibilidade a Owens e pelo menos uma nova oferta de trabalho. Entre os diversos atores que saíram em sua defesa, Terry Crews (“Brooklyn Nine-Nine”) contou no Twitter que varreu chão após trabalhar no humorístico “Saturday Night Live”. “Se necessário, eu faria de novo. Trabalho bom e honesto não é nada para se envergonhar”, afirmou. “Que notícia é essa?”, questionou Patricia Heaton (“Everybody Loves Raymond”), atacando a Fox. “Por que vocês estão tentando humilhar esse ator honrado e trabalhador? Vocês deviam se envergonhar”. O veterano James Woods (“O Ataque”) também se manifestou, ironizando o fato de que Owens está ganhando hoje mais do que Bill Cosby, o protagonista da série que ele estrelava na juventude. “Agora, talvez, algum diretor de elenco tome nota deste bom homem que engoliu o seu orgulho e está disposto a trabalhar”, completou.
Ator da série Cosby é humilhado pela Fox News ao ser flagrado trabalhando num supermercado
O ator Geoffrey Owens, que ficou conhecido como Elvin Tibideaux, o marido da filha mais velha de Bill Cosby na série “The Cosby Show” entre 1985 e 1992, foi alvo de uma reportagem vergonhosa da Fox News, ao ser flagrado em seu trabalho atual, como caixa no mercadinho Trader Joe’s, em Nova Jersey. A notícia viralizou em sites de fofoca e tabloides, mas também rendeu um onda positiva de apoios nas redes sociais, com diversos artistas famosos atacando o canal identificado com a direita americana por inventar um novo tipo de bullying: “humilhação de trabalhador”. Detalhe: para aumentar o equívoco de julgamento da emissora, a reportagem foi ao ar na semana do Dia do Trabalho nos Estados Unidos. A reportagem acabou dando nova visibilidade a Owens, que na verdade nunca deixou de exercer sua função principal, embora as participações em séries sejam esporádicas – de modo que ele precisa reforçar seus rendimentos. Convidado a aparecer no programa “Good Morning America” para falar sobre a repercussão do caso, o ator confessou que ficou “arrasado” pela forma como a imprensa retratou seu trabalhando no supermercado. Mas não demorou a se sentir melhor, graças ao apoio que recebeu de diversos atores, que saíram em sua defesa. Owens afirmou que aceitou o emprego no Trader Joe’s há 15 meses por causa da flexibilidade de horários, enquanto buscava outros empregos na área de atuação, direção ou ensino. “Espero que reavaliemos a ideia de que há um trabalho melhor do que o outro. Isso não é verdade”, afirmou Owens, reforçando que ninguém deveria sentir pena dele. “Tive uma ótima vida e uma ótima carreira. Tive uma carreira pela qual a maioria dos atores morreria”. Entre os diversos atores que saíram em sua defesa, Terry Crews (“Brooklyn Nine-Nine”) contou no Twitter que varreu chão após trabalhar no humorístico “Saturday Night Live”. “Se necessário, eu faria de novo. Trabalho bom e honesto não é nada para se envergonhar”, afirmou. “Que notícia é essa?”, questionou Patricia Heaton (“Everybody Loves Raymond”), atacando a Fox. “Por que vocês estão tentando humilhar esse ator honrado e trabalhador? Vocês deviam se envergonhar”. O veterano James Woods (“O Ataque”) também se manifestou, ironizando o fato de que Owens está ganhando hoje mais do que Bill Cosby, o protagonista da série que ele estrelava na juventude. “Agora, talvez, algum diretor de elenco tome nota deste bom homem que engoliu o seu orgulho e está disposto a trabalhar”, completou. Vale lembrar que Bill Cosby foi condenado recentemente por abuso sexual e caiu em desgraça nos Estados Unidos. A Justiça ainda não decidiu a pena, mas ele pode pegar até 30 anos de prisão. Veja abaixo a reportagem do programa “Entertainment Tonight” que contextualiza a polêmica e resume a entrevista do ator.
Roman Polanski chama movimento #MeToo de “histeria coletiva” e “hipocrisia”
O cineasta Roman Polanski chamou o movimento #MeToo de “histeria coletiva” e “hipocrisia”, em uma entrevista para a edição polonesa desta semana da revista Newsweek. “Parece-me que é uma histeria coletiva, do tipo que acontece nas sociedades de tempos em tempos”, disse o diretor de 84 anos, em entrevista realizada poucos dias antes de ser expulso da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, devido ao código de ética implementado justamente após demandas do #MeToo. Polanski comparou o movimento à histeria criada em outros momentos históricos da civilização. Para ele, tais fenômenos “às vezes tomam um rumo mais dramático, como a Revolução Francesa ou a noite de São Bartolomeu na França (massacre de protestantes em 1572), e às vezes menos sangrenta, como em 1968 na Polônia (revolta estudantil e campanha antissemita) ou o macarthismo nos Estados Unidos”, disse Polanski. “Todos, impulsionados principalmente pelo medo, se esforçam para se juntar a esse movimento. Quando observo isso, me faz lembra da morte de um amado líder norte-coreano, que fez todo mundo chorar terrivelmente, e alguns choravam tão forte que não pudemos deixar de rir”. “Então, é puramente hipocrisia?”, pergunta-lhe o jornalista da publicação. “Na minha opinião, é tudo hipocrisia”, confirma o diretor. Além do caso em que assumiu o estupro de Samantha Geimer, de 13 anos, em 1977, outras quatro mulheres, algumas delas atrizes, sentiram-se encorajadas pelo movimento #MeToo a acusar Polanski de outros abusos cometidos no mesmo período. Ele nega as novas acusações, que não foram à julgamento por terem prescrito. Após a entrevista, mas antes que Newsweek polonesa chegasse às bancas, Polanski foi expulso da Academia. “O Conselho continua a encorajar padrões éticos que exigem que membros mantenham os valores da Academia de respeito pela dignidade humana”, afirmou a instituição em nota.
Advogado e vítima de Polanski chamam expulsão do diretor pela Academia de abuso
O advogado do cineasta Roman Polanski considerou um “abuso” a decisão de sua expulsão da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos, anunciada na quinta-feira (3/5), junto do banimento do ator Bill Cosby, condenado na semana passada por estupro. E foi ecoado pela vítima do diretor, que chamou o ato de “cruel”. Polanski, atualmente com 84 anos, também tinha sido condenado por agressão sexual em 1977, envolvendo uma menina de 13 anos. Ele fez um acordo com promotoria pelo qual confessaria a culpa e passaria alguns dias na cadeia. Mas após cumprir esse período, percebeu nas audiências que o juiz do caso pretendia ignorar o acordo e fugiu para a França, de onde não poderia ser extraditado devido à sua nacionalidade, e lá continuou sua carreira como diretor de cinema. Mesmo no exílio, a Academia reconheceu seu trabalho, dando-lhe o Oscar de Melhor Direção por “O Pianista” (2002). “O que aconteceu tem a característica de abuso psicológico a nosso cliente, uma pessoa idosa. Colocar Bill Cosby e Roman Polanski no mesmo nível é um mal-entendido, uma perseguição”, manifestou-se o advogado do diretor, Jan Olszewski, em registro da agência France Presse. “Polanski teve apenas um incidente em sua vida, pelo qual foi considerado culpado, assumiu a responsabilidade, e pelo qual sua vítima o perdoou”, afirmou Olszewski, comparando o caso do diretor com o de Cosby, que não assumiu erro, foi acusado por mais de 40 mulheres e jamais perdoado. Segundo o advogado, o cineasta é um homem psicologicamente forte, mas está “chocado” com a decisão da Academia. “Ele já viveu coisas (ruins) em sua vida, e não está feliz. Está chocado”, ressaltou o defensor. A vítima de Polanski, Samantha Geimer, atualmente com 55 anos, também reclamou da hipocrisia da Academia ao banir Polanski após lhe dar um Oscar, descrevendo a expulsão de “um membro que há 41 anos se declarou culpado de uma única acusação e cumpriu sua sentença” como um “ato cruel que só serve às aparências”. “Isso não contribui em nada para mudar a cultura sexista em Hollywood e prova que eles comeriam uns aos outros para sobreviver”, ela escreveu em seu blog. A decisão de expulsar Polanski (e Cosby) aconteceu seis meses após a expulsão de Harvey Weinstein, cujo escândalo sexual precipitou um movimento de cunho feminista, que vem varrendo os predadores da indústria do entretenimento nos Estados Unidos, e pouco mais de um mês após o próprio presidente da Academia, John Bailey, ser inocentado de acusação de assédio sexual. Em dezembro, a Academia divulgou um código de conduta, motivado pelo caso de Weinstein, apontando que os membros da organização poderiam ser expulsos por abuso, assédio e discriminação. Polanski e Cosby foram os primeiros a ser enquadrados neste código. Assim como Polanski, Woody Allen também foi julgado por abuso de menor, a própria filha Dylan Farrow, mas o caso não resultou em condenação.
Bill Cosby e Roman Polanski são expulsos da Academia de Cinema dos EUA, responsável pelo Oscar
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, instituição responsável pelo Oscar, anunciou nesta quinta-feira (3/5) a expulsão de Bill Cosby e Roman Polanski de seu quadro de membros. O ator e o cineasta foram julgados culpados em casos de estupros distintos. Polanski nos anos 1970, situação que não o impediu de receber um Oscar em 2003 como Melhor Diretor por “O Pianista”, e Cosby na semana passada. “O Conselho continua a encorajar padrões éticos que exigem que membros mantenham os valores da Academia de respeito pela dignidade humana”, afirmou a instituição em nota. A decisão aconteceu seis meses após a expulsão de Harvey Weinstein, cujo escândalo sexual precipitou um movimento de cunho feminista, que vem varrendo os predadores da indústria do entretenimento nos Estados Unidos, e pouco mais de um mês após o próprio presidente da Academia, John Bailey, ser inocentado de acusação de assédio sexual. Em dezembro, a Academia divulgou um código de conduta, motivado pelo caso de Weinstein, apontando que os membros da organização poderiam ser expulsos por abuso, assédio e discriminação. Polanski e Cosby foram os primeiros a ser enquadrados neste código.
Bill Cosby é considerado culpado em julgamento por abuso sexual
A julgamento do ator Bill Cosby terminou nesta quinta-feira (26/4), com o veredito de culpado do júri, que considerou verdadeira a única denúncia de estupro contra ele que ainda não tinha prescrito. O juiz O’Neill permitiu que Cosby ficasse em liberdade até o anúncio da sentença, que será feito nos próximos meses. Cosby pode chegar até a 30 anos de prisão. Foi a segunda vez que Andrea Constand, de 45 anos, confrontou o comediante de 80 anos no tribunal na Filadélfia. Na primeira vez, o júri não foi capaz de chegar a um veredicto, o que levou a uma anulação e, a pedido da promotoria, a um segundo julgamento. Desta vez, o júri conseguiu unanimidade para a condenação. Constand é apenas uma das cerca de 50 mulheres que acusaram o comediante americano, que ficou famoso por desempenhar o papel de um patriarca sábio no sucesso televisivo “The Cosby Show”. Mas as demais denúncias de abusos sexuais datam de décadas. A acusação de Constand era a única recente o suficiente para instaurar processo criminal. Ela relatou que na época do suposto ataque trabalhava na Temple University, universidade que Cosby patrocinava, como treinadora da equipe de basquete. Ela disse ter ido à casa do ator para discutir uma possível mudança de carreira. Cosby teria aproveitado para lhe dar três pílulas azuis, que disse serem para relaxá-la. Segundo seu testemunho, as pílulas a fizeram se sentir tonta, e Cosby a levou até um sofá e a deitou. “A próxima coisa que eu lembro, eu estava meio acordada”, disse Constand. “Minha vagina estava sendo penetrada com bastante força. Eu senti meus seios sendo tocados. Ele colocou minha mão em seu pênis e se masturbou com minha mão. Eu não era capaz de fazer nada.” Cosby tem repetidamente negado qualquer ato irregular e disse que qualquer encontro sexual que teve foi consensual. Seus advogados descreveram Constand como uma vigarista que busca dinheiro. O caso já tinha rendido uma fortuna a Constand em 2005. Na época, o ator alcançou um acordo com a promotoria para indenizar a mulher pela via civil e evitar um processo criminal. Durante o julgamento, foi revelado que Cosby pagou US$ 3,38 milhões a Constand como parte desse acordo civil.
Acusadora de Bill Cosby descreve estupro no julgamento do comediante
A acusadora que levou Bill Cosby a julgamento por abusos sexuais testemunhou no tribunal da Pensilvânia na sexta-feira (13/4). E repetiu diante do juiz que o comediante a drogou e a estuprou em 2004, e só não falou nada antes porque ficou com medo, já que ele era famoso e ninguém nunca tinha o denunciado por violência sexual. Foi a segunda vez que Andrea Constand, de 45 anos, confrontou o comediante de 80 anos no tribunal na Filadélfia. Na primeira vez, o júri não foi capaz de chegar a um veredicto, o que levou a um segundo julgamento. Ela é apenas uma das cerca de 50 mulheres que acusaram o comediante americano, que ficou famoso por desempenhar o papel de um patriarca sábio no sucesso televisivo “The Cosby Show”. Mas as demais denúncias de abusos sexuais datam de décadas. A acusação de Constand é a única que não prescreveu e que poderia instaurar processo criminal. Constand relatou que na época do suposto ataque trabalhava na Temple University, universidade que Cosby cursou. Ela disse ter ido à casa do ator para discutir uma possível mudança de carreira. Cosby teria aproveitado para lhe dar três pílulas azuis, que disse serem para relaxá-la. Ela testemunhou que as pílulas a fizeram se sentir tonta, e que Cosby a levou até um sofá e a deitou. “A próxima coisa que eu lembro, eu estava meio acordada”, disse Constand. “Minha vagina estava sendo penetrada com bastante força. Eu senti meus seios sendo tocados. Ele colocou minha mão em seu pênis e se masturbou com minha mão. Eu não era capaz de fazer nada.” Cosby tem repetidamente negado qualquer ato irregular e disse que qualquer encontro sexual que teve foi consensual. Seus advogados descreveram Constand como uma vigarista que busca dinheiro.
Julgamento de Bill Cosby por estupro é anulado
O veterano comediante Bill Cosby escapou da prisão. O ruidoso julgamento em que ele era acusado por estupro foi anulado neste sábado (17/6), depois que o júri não alcançou um veredicto por unanimidade, condição exigida pela Justiça americana para uma condenação. Foram mais de 50 horas de deliberações, sem que as cinco mulheres e os sete homens do juri chegassem a um consenso sobre a culpa ou a inocência de Cosby. A anulação foi uma vitória parcial para o ator de 79 anos, que respondia acusação de abuso sexual cometida contra Andrea Constand em 2004. Caso fosse condenado, a estrela do popular sitcom “The Cosby Show” (1984-1992) corria o risco de ser condenado a 30 anos de prisão. Mas Cosby ainda não está totalmente livre. O promotor do condado de Montgomery, Kevin Steele, que havia acusado o ator, indicou que solicitará a abertura de um novo processo, como autoriza a lei. Isto significa que haverá um segundo julgamento com outros jurados. O caso de Constand foi o único que originou processo criminal, após mais de 60 mulheres apresentaram denúncias de abuso sexual contra Cosby. As outras denúncias tinham prescrito e não puderam ser levada a júri, mas ainda rendem ações na Justiça civil. Na ausência de testemunhas diretas ou elementos materiais de prova, todo o processo se concentrou no depoimento de seus dois protagonistas, Bill Cosby e Andrea Constand. O ator reconheceu que teve contato com a jovem na noite de janeiro de 2004, mas assinalou que se tratou de uma relação consensual. Também admitiu que deu a Andrea um sedativo, mas alegou que queria apenas que ela relaxasse, uma vez que havia dito que estava estressada. Já a canadense de 44 anos, que trabalha como massagista terapêutica em Toronto, apresentou incoerências em diversas declarações, destacadas com insistência pela defesa.
Começa o julgamento de Bill Cosby por abuso sexual
Começou nesta segunda-feira (5/6) o julgamento do ator americano Bill Cosby, acusado de drogar e abusar sexualmente uma mulher em sua mansão na Filadélfia há 13 anos. No maior julgamento de uma celebridade americana em muitos anos, o ator de 79 anos é acusado de drogar e abusar sexualmente uma ex-diretora de um time de basquete universitário. Além disso, cerca de 60 mulheres acusaram Cosby publicamente de abuso sexual ao longo de quatro décadas. Mas o julgamento em Norristown, uma pequena cidade da Pensilvânia, será provavelmente o único, já que a maioria das agressões de que ele é acusado teriam acontecido há muitos anos e os crimes prescreveram. O ator, que está quase cego, chegou no tribunal apoiado por uma das estrelas da série clássica “The Cosby Show” (1984-1992), Keshia Knight Pulliam, que, aos cinco anos, interpretou o papel de sua filha mais nova no programa. Durante décadas, Cosby foi “o papai dos Estados Unidos”, venerado por milhões de pessoas e, sobretudo, pela comunidade negra por seu papel como Cliff Huxtable, um afável ginecologista e pai benevolente, no seriado. O julgamento deverá durar duas semanas. Se for condenado, o ator corre o risco de passar o resto de sua vida atrás das grades, já que a sentença mínima é de 10 anos.
Uma Família da Pesada: Trailer da 15ª temporada traz piadas com Doctor Who e Bill Cosby
A rede americana Fox divulgou o trailer da 15ª temporada de “Uma Família da Pesada” (Family Guy). Exibido na San Diego Comic-Con, o vídeo reúne diversas piadas dos vindouros episódios, que incluem citações da cultura pop, tecnologia e escândalos recentes, com referências a “Doctor Who”, Bill Cosby, Uber e GoPro, entre outras. Apesar desse aspecto geek, a maioria das gags tem fundo sexual, ressaltando que a animação não é para crianças. A 15ª temporada da série animada, criada por Seth MacFarlane (“Ted”), estreia no dia 25 de setembro nos EUA. No Brasil, a série é exibida no canal pago Fox.
Bill Cosby tem mandato de prisão expedido em caso de abuso sexual
O comediante americano Bill Cosby, de 78 anos, teve um mandado de prisão expedido nesta quarta-feira (30/12), acusado de drogado e abusado sexualmente de uma ex-funcionária da Universidade de Temple em 2004, informou a revista People. O ator se apresentou à justiça e pagou uma fiança de US$ 1 milhão para responder ao processo em liberdade. Ele teve que entregar seu passaporte e precisará se apresentar diante de um tribunal para a audiência preliminar do caso, marcada para 14 de janeiro Trata-se da primeira acusação de crime sexual levada adiante contra o comediante, que entre 2014 e 2015 enfrentou um grande escândalo, após mais de 50 mulheres revelarem casos de abuso praticados por Cosby ao longo de sua carreira. De acordo com a People, a vítima que conseguiu levar o caso adiante é Andrea Constand, de 42 anos, que atualmente trabalha como massagista em Ontário, no Canadá. Ela não comentou o assédio, que teria acontecido numa mansão do humorista na Pensilvânia, mas uma de suas advogadas agradeceu à justiça. “Obviamente, nós agradecemos pela expressão de confiança”, afirmou Dolores Troiani. “Vamos ver o que acontece. Esperamos que a justiça seja feita. Vamos cooperar totalmente.” Em entrevista coletiva realizada nesta quarta-feira, o promotor-assistente Kevin Steele anunciou o início do processo. “O senhor Cosby foi indiciado por agressão indecente com agravante”, declarou. “Na noite em questão, o senhor Cosby insistiu para que ela [Andrea Constand] tomasse pílulas dadas por ele além de vinho. Seu efeito a tornou incapaz de mover-se e de responder a suas investidas. Ele então cometeu uma agressão indecente agravada contra ela”, explicou Steele. Para piorar a situação, a vítima era homossexual. No processo, Andrea se refere ao humorista como um “narcisista” que não percebeu que ela era lésbica. Duas semanas antes do mandato de prisão, no dia 14 de dezembro, Bill Cosby abriu seu próprio processo por difamação contra sete das 50 mulheres que o acusaram de abuso. O ator rotulou as acusações de “malvadas, oportunistas, falsas e difamatórias”, e de serem “uma mera tentativa para conseguir dinheiro” e “arruinar” sua reputação. Segundo a advogada de Cosby, as acusações “lhe causaram e continuam lhe causando dor substancial e danos a sua reputação, contratos empresariais, vergonha, mortificação, danos a suas propriedades, empresas, comércio, profissão e ocupação”. “O senhor Cosby alega sem rodeios que ele não drogou e não abusou sexualmente das acusadas e que cada uma delas publicou, maliciosamente e com pleno conhecimento, comentários falsos e acusações desde 2014 até hoje, em uma tentativa de prejudicar sua reputação e extrair benefícios pecuniários”, afirmou Monique. O advogado que representa as sete mulheres, Joseph Cammarata, por sua vez, rotulou o movimento de “jogada básica de qualquer advogado”, e destacou que Cosby apenas iniciou ações contra sete delas, quando há dezenas de outras mulheres que o processaram. A edição de julho da revista New York Magazine chegou a reunir 35 acusadoras, com idades entre 20 e 80 anos, e de profissões tão diversificadas quanto garçonetes e jornalistas, que teriam sido estupradas por Cosby desde os anos 1970. Muitas destas acusações já prescreveram aos olhos da lei. Bill Cosby já foi referência de humor televisivo, experimentando grande sucesso entre as décadas de 1960 e 1980, principalmente pelo sucesso do programa “The Cosby Show”, exibido pela rede NBC, no qual interpretava um pai de família conservador. A atriz brasileira Sonia Braga chegou a participar da série em 1986.










