Denzel Washington revela que “Gladiador II” cortou cena de beijo entre homens
Ator comenta que cena com beijo gay foi removida do filme de Ridley Scott por possível receio da produção
Ator de “Os Quatro da Candelária” critica destaque de cena de beijo com Bruno Gagliasso
Repercussão foi maior que o tema central da série, sobre a violência contra jovens negros no Rio
Bruno Gagliasso comemora beijo gay em “Os Quatro da Candelária” após censura em novela
Ator celebra impacto das cenas exibidas na Netflix e relembra polêmica de 2005, quando beijo foi cortado da novela "América"
Carmo Della Vecchia reclama da censura a beijo gay no Domingão do Huck: “Fiz minha parte”
O ator Carmo Dalla Vecchia expressou sua insatisfação com a decisão da TV Globo de não exibir um beijo gay entre ele e Amaury Lorenzo, no “Domingão com Huck” da semana passada (10/9). As declarações foram feitas durante o podcast Bee40Tona, apresentado pelo influenciador Márcio Rolim. “Eu fiz a minha parte e não cabe a mim [decidir se vai exibir], infelizmente. Tem momentos da história que a gente precisa se posicionar do lado certo, nem sempre a gente se posiciona”, afirmou Dalla Vecchia. O ator também apontou que a Globo tem suas próprias razões mercadológicas e empresariais para tomar tal decisão. “A gente está falando de uma empresa. Empresa tem várias razões que fazem com que ela exista, cada um sabe da sua história, razões morais, mercadológicas. Fiz o que eu pude”, completou. Detalhes do quadro e reações O beijo ocorreu durante o quadro “Batalha do Lip Sync”, onde Dalla Vecchia interpretou Madonna, enquanto Lorenzo encarnou Christina Aguilera e Diego Martins fez o papel de Britney Spears. A cena do beijo, que fazia parte do final da performance, foi cortada pela produção, gerando críticas nas redes sociais. Comentários como “Não entendi a censura do beijo” e “Lamentável o corte da cena do beijo” dominaram as redes sociais. O beijo fazia referência à performance de Madonna no VMA de 2003, onde a cantora beijou Christina Aguilera e Britney Spears. A cena foi um marco na cultura pop e na discussão sobre representatividade LGBTQIAPN+ na mídia. No entanto, a decisão da Globo de não exibir o beijo reacendeu debates sobre a visibilidade de relações homoafetivas na televisão brasileira. Durante a transmissão, as câmeras focaram na reação de Tiago Abravanel, outro concorrente do quadro, no momento em que o beijo deveria ter sido exibido. A expressão do neto de Silvio Santos e a reação da plateia indicaram que a cena foi impactante, embora não tenha sido mostrada ao público. Histórico recente de censuras da Globo Esse incidente ocorre meses após outra censura da Globo, envolvendo as personagens Clara (Regiane Alves) e Helena (Priscila Sztejnman) na novela “Vai na Fé”. Na ocasião, a emissora também cortou uma cena que incluía um beijo entre as duas. Na verdade, foram várias reescritas para evitar o beijo, o que também atingiu os personagens Yuri (Jean Paulo Campos) e Vini (Guthierry Sotero). Gay assumido, Carmo Dalla Vecchia é casado com o escritor João Emanuel Carneiro. Veja abaixo a cena censurada pela Globo e o que aconteceu 20 anos antes na MTV Exatamente 20 anos depois e o beijo ainda foi censurado kkkkkk e dizem que há progresso nos direitos. https://t.co/Z1G13uI3e3 — so blemer on the night (@lgblemer) September 10, 2023
Star vs. As Forças do Mal vai acabar na 4ª temporada
O Disney Channel vai encerrar a série animada “Star vs. As Forças do Mal” (Star vs The Forces of Evil) em sua 4ª temporada. “Colocamos nosso coração e alma nesta temporada final, e mal podemos esperar para celebrar a emocionante conclusão da série com nossos fãs que permaneceram leais ao longo desta jornada”, disse a criadora-produtora Daron Nefcy, em comunicado. Nefcy é apenas a segunda mulher a produzir uma série original para o Disney Channel. E sua criação fez história por mostrar o primeiro beijo gay animado da Disney – no 20º episódio da 2ª temporada – , em meio a uma cena em que vários casais se beijavam, entre eles casais gays. Pouco a pouco, a Disney vem assumindo a defesa da diversidade, muito por conta da opção sexual dos próprios criadores de seus desenhos. Um dos vencedores do Oscar 2017 de Melhor Animação por “Zootopia”, o diretor e roteirista Byron Howard, homenageou seu marido no discurso de agradecimento. As mudanças podem ser sentidas nas animações mais recentes do estúdio, como “Frozen” (2014), em que o amor verdadeiro da história era o de Elza pela irmã, e não por um príncipe encantado, e “Moana” (2016), em que a Princesa se mostrava mais valente que os homens e não busca romance algum.
Bruno Fagundes diz não ter receio de beijo gay na série Sense8
O ator Bruno Fagundes (novela “Meu Pedacinho de Chão”) fez sua estreia internacional numa pequena cena da 2ª temporada da série “Sense8″, que chega ao Netflix na sexta-feira (5/1). Sua aparição é curta, mas marcante. Ele aparece numa sequência rodada em São Paulo, beijando outro homem. Apesar de beijos gays ainda serem raros – e alguns diriam controversos – na TV brasileira, o filho do veterano Antonio Fagundes (o eterno Rei do Gado) não teve receio em fazer a cena. “Receio nenhum. Como ator, sou uma ferramenta para dar vida a todo e qualquer personagem e, assim, honrá-lo, respeitá-lo e defendê-lo com todo meu empenho e profissionalismo”, ele disse, em entrevista ao UOL. Enquanto “Sense8” e até produções da TV aberta americana como “How to Get Away with Muder” mostram abertamente beijos e sexo gay, os canais brasileiros ainda se mostram muito conservadores em relação a esse tipo de cena. Na opinião de Bruno, essa diferença de tratamento nos dois países passa pela educação. “Infelizmente, a educação no nosso país é deficitária – assim como cultura, saúde etc — quando comparada à dos EUA. Portanto, o diálogo sobre questões primordiais para a sociedade fica em segundo plano. Não é só uma questão de machismo ou da sociedade em que estamos inseridos. Nos EUA, desde muito cedo se fala disso, de uma forma bastante aberta e natural. O entretenimento lá absorve e traz às claras um reflexo real e necessário do que é, hoje, o mundo. Infelizmente, por aqui isso se torna alvo de preconceito, ignorância, ódio e tabus”, avalia. Por isso, ele acha que “Sense8” pode ajudar a quebrar preconceitos. “Acho a série necessária e atribuo o grande sucesso à forma corajosa como as Wachowskis contaram cada uma daquelas histórias, enfrentando tabus de forma audaciosa, com bom gosto e respeito”. “No final das contas, elas focaram no que é realmente importante: a humanidade, a compreensão e união de cada um daqueles personagens”, continua. “Quando o público entende quem são aquelas pessoas e todas as suas dores, que são praticamente as mesmas para todos nós como seres humanos, a orientação sexual fica quase irrelevante. Precisamos olhar para dentro, para o que realmente importa”. Criada pelas irmãs Wachowski (diretoras de “O Destino de Júpiter” e da trilogia “Matrix”) em parceria com o roteirista J. Michael Straczynski (“Thor” e série “Babylon 5”), a série acompanha oito pessoas aparentemente aleatórias ao redor do mundo, que passam a dividir consciência, habilidades e memórias repentinamente. A 1ª temporada mostrou o grupo reconhecendo sua nova realidade e se aproximando, enquanto lidam com os próprios problemas e com uma organização que os persegue. A 2ª temporada teve gravações em vários lugares do mundo, inclusive em São Paulo, a href=”https://pipocamoderna.com.br/2016/05/sense8-veja-fotos-e-videos-da-gravacao-da-serie-na-parada-de-orgulho-lgbt-de-sao-paulo/”>durante a Parada de Orgulho LGBT do ano passado.
Cinema do interior dos EUA não exibirá A Bela e a Fera em protesto contra personagem gay
Silas Malafaia não é único fundamentalista em guerra contra a “agenda gay” da Disney. O dono de um cinema “drive-in” do Alabama, considerado um dos Estados mais conservadores dos Estados Unidos, decidiu banir o filme “A Bela e a Fera” por não querer expor seus clientes a um novo personagem gay nas telas. O caso foi revelado pelo site da revista Variety. A versão com atores de “A Bela e a Fera”, que estreia em duas semanas,
Silas Malafaia pede boicote à Disney por beijo gay em animação
O pastor Silas Malafaia gravou um vídeo divertido, pedindo um boicote à Disney, motivado pelo primeiro beijo gay exibido em uma animação do estúdio. A cena foi ao ar num episódio do desenho “Star vs. As Forças do Mal”, do Disney Channel. Nela, vários casais se beijam durante um show – entre eles gays, héteros e idosos. “A safadeza da Disney em querer erotizar e ensinar homossexualismo a crianças chegou em seus desenhos. Vamos dizer não para esses devassos”, escreveu ele no Twitter, abrindo uma série de publicações sobre o assunto. “A Disney fez a escolha de ensinar homossexualismo para as crianças. A declaração universal de direitos humanos diz que esse ensino é dos pais”, continuou, usando um termo pejorativo para designar a homossexualidade. “Vamos fazer uma grande campanha para os pais não comprarem nenhum produto da Disney. Essa é a resposta para esses que querem destruir a família. Não existe coisa mais covarde e asquerosa do que atingir crianças indefesas”. O vídeo que defende a disseminação da homofobia na infância destaca que a Disney “resolveu comprar a agenda gay”, novamente chamando o estúdio infantil de “asqueroso, nojento e covarde”. “Peço que todos os pais deixem de comprar produtos da Disney. Tem que doer no bolso dessa cambada”. O nível só caiu daí em diante. Ao responder um artigo sobre o assunto, do colunista Anselmo Goes do jornal O Globo, o pastor chamou o jornalista de “marica”, seguido por um kkk, demonstrando toda a sua seriedade e educação. E, em tom de pregação, tratou de disseminar o ódio. “Gays, esquerdopatas, devassos, imorais e anarquistas. É uma honra ter essa gente contra”. De todo modo, a histeria homofóbica já virou piada. Em vez de respostas favoráveis ou protestos contra a intolerância, a maioria dos comentários sobre os tuítes do pastor foram debochados. “Imagino agora, nesse momento, o pessoal da Disney numa sala, apavorados e discutindo sobre o tal Silas que quer boicote”, ironizou um internauta. “Não acredito que Malafaia causou a falência da Disney”, brincou outro. No ano passado, a Disney tomou uma posição bastante clara e firme contra a homofobia de políticos e religiosos, ao ameaçar tirar seus negócios do estado da Geórgia, quando uma lei de caráter preconceituoso foi aprovada pelo legislativo estadual. Graças à pressão econômica do maior estúdio de Hollywood, o governador da Geórgia não promulgou a lei. Para completar, é preciso avisar para o pastor sobre “A Bela e a Fera”, versão com atores do clássico animado de 1991. Já exibido para a imprensa, o final do filme deve merecer outro vídeo de “alerta às famílias e aos pais”.
Disney produz seu primeiro beijo gay animado
A Disney produziu o seu primeiro beijo gay animado. O 20º episódio da 2ª temporada da série “Star vs. As Forças do Mal” (Star vs The Forces of Evil) foi ao ar no dia 23 de fevereiro no Disney Channel americano, mostrando uma cena em que vários casais se beijavam, entre eles casais gays. A série foi criada por Daron Nefcy, que é apenas a segunda mulher a produzir uma série original para o Disney Channel. Pouco a pouco, a Disney vem assumindo a defesa da diversidade, muito por conta da opção sexual dos próprios criadores de seus desenhos. Um dos vencedores do Oscar 2017 de Melhor Animação por “Zootopia”, o diretor e roteirista Byron Howard, homenageou seu marido no discurso de agradecimento. As mudanças podem ser sentidas nas animações mais recentes do estúdio, como “Frozen” (2014), em que a ideia amor verdadeiro era o amor de Elza pela irmã, e não por um príncipe encantado, e “Moana” (2016), em que a Princesa se mostra mais valente que os homens e não busca romance algum.






