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  • Etc,  Série

    Louie Anderson (1953-2022)

    21 de janeiro de 2022 /

    O comediante Louie Anderson, que fez carreira no stand-up e estrelou a série “Baskets”, morreu nesta sexta-feira (21/1) em um hospital de Las Vegas de complicações de câncer. Ele tinha 68 anos. Louie Perry Anderson nasceu em uma família pobre de Minnesota com mais 10 irmãos e culpava o pai, um músico abusivo e fracassado que lutou contra o alcoolismo, pelos problemas da família, inclusive sua tendência de comer para enfrentar a depressão, que lhe rendeu problemas de peso por toda a vida. Ao mesmo tempo, idolatrava a mãe, que serviu de inspiração para seu papel em “Baskets”. Sua família e seu corpo enorme inspiraram suas primeiras piadas. E graças a sua capacidade de autodepreciação, começou a se destacar em competições de stand-up, até ser convidado a aparecer na TV no “The Tonight Show” em 1984. Poucos meses depois, foi escalado no especial “Young Comedians” da HBO – ao lado de Bob Saget e outros novatos da época. E no mesmo ano ainda figurou em seu primeiro filme, “Os Heróis Não Têm Idade”. Não demorou para Anderson deslanchar no cinema, aparecendo em produções famosas como “Curtindo a Vida Adoidado” (1986) e “Um Príncipe em Nova York” (1988), onde teve uma participação memorável, a convite de Eddie Murphy. Papel que, inclusive, ele reprisou na continuação lançada em 2021. O próprio Murphy contou em março de 2021, no programa “Jimmy Kimmel Live!”, como Anderson entrou em “Um Príncipe em Nova York”. Ele lembrou que a Paramount queria pelo menos um ator branco no elenco. “Todo o elenco era negro – e isso foi nos anos 1980 – então era tipo, ‘Nós temos que ter uma pessoa branca! Tem que haver uma pessoa branca no filme'”, Murphy explicou. “Então pensamos: ‘Quem é o cara branco mais engraçado por aí?’ Era Louie e com ele nós sabíamos que ficaríamos bem. Então, foi assim que Louie entrou no filme.” Ele ganhou sua primeira série em 1994. E foi curiosamente uma animação: “Life with Louie”, onde Anderson dublava sua versão criança e seu pai. A produção durou três temporadas, até 1998, e rendeu os primeiros dois Emmys para o ator. Com o sucesso do desenho, Anderson ganhou seu programa live-action, “The Louie Show”, em que interpretava um psicoterapeuta de Minnesota ao lado de Bryan Cranston (“Breaking Bad”) e Paul Feig (o diretor de “Missão Madrinha de Casamento”). Apesar desse elenco, a atração fracassou, durando apenas seis episódios. O tropeço prejudicou seus projetos televisivos. Ainda assim, ele encabeçou vários especiais de comédia ao longo dos anos e fez muitas participações especiais em séries de sucesso, como “O Toque de um Anjo”, “Ally McBeal”, “Chicago Hope” e “Scrubs”. A consagração televisiva veio tarde em sua trajetória, ao virar a mãe de um palhaço fracassado em 2016. Quando Zack Galifianakis começou a descrever a voz de Christine para os co-criadores de “Baskets”, Louis C.K. e Jonathan Krisel imediatamente pensaram em Anderson para assumir o papel. O ator se emocionou ao perceber que a personagem era igualzinha a sua mãe, que tinha morrido em 1990. Na série, Galifianakis vivia Chip Baskets, um palhaço clássico que se frustra ao tentar carreira em Paris e precisa voltar a viver com a mãe, contentando-se com um emprego de palhaço de rodeio. Anderson venceu o Emmy pela 1ª temporada da série e foi indicado mais duas vezes ao prêmio, ao longo das quatro temporadas da atração, exibida até 2019. Após o fim de “Baskets”, ele ainda apareceu em episódios de “Young Sheldon”, “No Activity”, teve um arco em “Search Party” e se despediu em dois capítulos de “Twenties”, em novembro passado. O ator também publicou livros confessionais, como “Dear Dad: Letters From an Adult Child” (1989), composto por uma coleção de cartas emocionalmente carregadas que escreveu para seu falecido pai, e “Hey Mom: Stories for My Mother, but You Can Read Them Too” (2018), em homenagem a sua mãe, ensinando ainda a sobreviver à família em “The F Word: How to Survive Your Family” (2002).

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  • Série

    FX cancela Baskets no final da 4ª temporada

    31 de julho de 2019 /

    O canal pago americano FX anunciou o cancelamento da série “Baskets”, do comediante Zach Galifianakis (“Se Beber Não Case”), no final da sua 4ª e atual temporada. O último episódio vai ao ar no dia 22 de agosto. Em comunicado, o co-presidente de programação original do canal, Eric Schrier, elogiou a equipe de produção. “Ao longo de quatro temporadas, ‘Baskets’ assumiu seu lugar entre as grandes comédias do FX com um olhar cativante e hilariante sobre os sonhos e a ambição de Chip Baskets e sua extensa e amorosa família e somos gratos a Jonathan Krisel, Zach Galifianakis, Louie Anderson, Martha Kelly e ao resto do elenco e equipe por nos dar a joia. ” Criada pelos comediantes Zach Galifianakis (trilogia “Se Beber, Não Case!”), Louis C.K. (série “Louie”) e o diretor-roteirista Jonathan Krisel (série “Portlandia”), “Baskets” marcou a volta de Galifianakis à TV após “Bored to Death” (2009-2011), na qual era coadjuvante. A série correu risco de ser cancelada bem antes, devido ao envolvimento de Louis C.K. em sua produção. Após ser acusado de assédio e assumir sua culpa, o produtor perdeu vários contratos. De todas as suas produções, especiais, filmes, pilotos, séries e projetos encaminhados, apenas “Better Things” e “Baskets” sobreviveram ao escândalo, mas sem seu envolvimento. A continuidade de “Baskets” se deu muito por conta das indicações a prêmios para Galifianakis e seu coadjuvante Louie Anderson, respectivamente pelos papéis de um palhaço triste e sua mãe. Na trama, a família tenta manter viva a tradição circense dos palhaços, nem que seja em rodeios. Anderson chegou a vencer o Emmy em 2016. Mas, neste ano, a série não recebeu nenhuma indicação ao prêmio da Academia da Televisão dos Estados Unidos.

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  • Etc,  Filme,  Série

    Barbara Perry (1921 – 2019)

    5 de maio de 2019 /

    A atriz Barbara Perry morreu neste domingo (5/5) de causas naturais, aos 97 anos, em Los Angeles. Ela estrelou diversos filmes e programas televisivos, e chegou a ter papel recorrente na recente série “How I Met Your Mother”, como uma vizinha sempre disposta a ajudar Ted (Josh Radnor) a conhecer a mãe de seus futuros filhos. Nascida em Norfolk, Virgínia, em 22 de junho de 1921, Perry começou a carreira como dançarina de balé, participando da equipe infantil do corpo de balé do Met. Ela acabou se especializando em tap dancing e virou estrela em uma variedade de casas noturnas nos anos 1930, incluindo o Hotel Nacional de Cuba, o Chez Paris em Chicago, o Cocoanut Grove em Los Angeles e o Café de Paris em Londres. Ela também teve a honra de abrir shows das icônicas cantoras Lena Horne e Peggy Lee. Tinha apenas 12 anos quando começou a fazer cinema, estreando em “O Conselheiro” (1933), do mestre William Wyler. Mas na época preferiu o palco às telas, priorizando a Broadway sobre Hollywood por várias décadas. Como se estabeleceu em Nova York, acabou migrando do teatro para a TV (os estúdios televisivos ainda ficavam na Costa Leste dos Estados Unidos), aparecendo em episódios famosos de “Além da Imaginação”, “O Fugitivo”, “The Dick Van Dyke Show”, “A Feiticeira” e outras atrações populares. Seu retorno ao cinema se deu pelas mãos do cineasta Samuel Fuller, que lhe deu destaque em dois filmes marcantes, “Paixões Que Alucinam” (1963), passado num hospício, e o noir “O Beijo Amargo” (1964). Perry ainda fez o thriller “Miragem” (1965) antes de outro grande hiato – preenchido por novas séries -, só retomando seu ciclo cinematográfico a partir da década de 1980, quando apareceu na sci-fi “Trancers” (1984), no musical “Tap – A Dança de Duas Vidas” (1989) e na comédia “O Pai da Noiva” (1991). Sua carreira de atriz, porém, continuou sem interrupções na TV, com aparições constantes até a década atual, em episódios de “How I Met Your Mother” e “Baskets” – seu último trabalho, em 2017.

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  • Série

    Série de comédia Baskets é renovada para a 4ª temporada

    24 de maio de 2018 /

    O canal pago americano FX renovou a série “Baskets”, do comediante Zach Galifianakis (“Se Beber Não Case”), para sua 4ª temporada. Em comunicado, o co-presidente de programação original do canal, Eric Schrier, ainda elogiou a equipe de produção. “‘Baskets’ continua a empolgar graças à equipe criativa dos sonhos liderada por Jonathan Krisel e Zach Galifianakis, e não poderíamos estar mais felizes em encomendar uma 4ª temporada para ser exibida no próximo ano. Cada temporada nos aproxima da família Baskets e sua busca pela vida, amor e glória de palhaçadas. Nossos agradecimentos aos produtores e ao elenco por fazer de Baskets uma alegria tão grande de se ver.” Criada pelos comediantes Zach Galifianakis (trilogia “Se Beber, Não Case!”) e Louis C.K. (série “Louie”) e o diretor-roteirista Jonathan Krisel (série “Portlandia”), “Baskets” marcou a volta de Galifianakis à TV após o cancelamento de “Bored to Death” em 2011, na qual era coadjuvante. A série correu risco de sair do ar devido ao envolvimento de Louis C.K. em sua produção. Após ser acusado de assédio e assumir o comportamento, o produtor perdeu vários contratos. De todas as suas produções, especiais, filmes, pilotos, séries e projetos encaminhados, apenas “Better Things” e agora “Baskets” vão continuar em frente, mas sem seu envolvimento. Galifianakis estrela a série como os gêmeos Chip e Dale Baskets, mas o grande destaque do elenco é o veterano ator Louie Anderson, que vive sua mãe, Christine Baskets, papel que lhe rendeu um prêmio Emmy em 2016. Na trama, a família tenta manter viva a tradição circense dos palhaços, nem que seja em rodeios.

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  • Etc,  Série

    Louis C.K. é demitido das produções da FX e dispensado da animação Pets 2

    11 de novembro de 2017 /

    O comediante Louis C.K. perdeu todos os contratos e projetos que tinha em andamento. Após o cancelamento da estreia do filme “I Love You, Daddy”, que ele escreveu e dirigiu, e do anúncio da HBO e da Netflix sobre interrupção de produções, retirada de especiais das plataformas de streaming e dispensa de projetos futuros, seus últimos parceiros o dispensaram. A FX Productions (FXP) anunciou o rompimento do contrato com a produtora de C.K., Pig Newton. Além disso, a Universal informou que ele não voltará a trabalhar como dublador na continuação da animação “Pets: A Vida Secreta dos Bichos” (2016). Ele dublava o protagonista, o cachorrinho Max. As decisões foram tomadas após ele admitir que as denúncias de assédio sexual feitas por colegas comediantes eram verdadeiras. A FXP trabalhava com C.K. em quatro séries: “Better Things” e “Baskets”, exibidas no canal pago FX, na vindoura animação “The Cops”, que estrearia no TBS, e “One Mississippi”, na Amazon. Das quatro, “The Cops” era a única que incluía C.K. como intérprete, dublando um dos personagens centrais. Por conta disso, a série teve a produção suspensa e não deve mais estrear na TV. As demais devem continuar a ser produzidas, mas sem participação do comediante. “Ele não servirá mais como produtor executivo ou receberá compensações em qualquer uma das séries que produzimos com ele”, diz o comunicado da FXP. “Louis confirmou que é verdadeiro o relato das cinco mulheres que foram vítimas de sua má conduta, da qual desconhecíamos anteriormente. Tanto quanto sabemos, seu comportamento nos últimos 8 anos em todas as cinco séries que ele produziu para a FX Networks e/ou FX Productions foi profissional. No entanto, agora não é hora dele fazer programas de televisão. Agora é hora dele falar honestamente sobre as mulheres que compartilharam suas experiências dolorosas, um processo que ele começou hoje com sua declaração pública”, segue o texto. “A FX Networks e a FX Productions continuam empenhadas em fazer tudo o que pudermos para garantir que todas as pessoas trabalhem em um ambiente seguro, respeitoso e justo, e continuaremos nossa averiguação a respeito do ambiente de todas essas produções para garantir que foi e é o caso”, termina o comunicado. Já a Universal não acrescentou nenhum comentário à dispensa do trabalho do comediante. Ele também foi dispensado pelas duas empresas que empresariavam sua carreira, a 3 Arts, que agenciava suas produções, e a APA, que cuidava de seus shows de stand-up.

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  • Filme

    Louis C.K. sobre acusações de assédio: “É tudo verdade”

    10 de novembro de 2017 /

    Um dia depois de ser acusado de assédio por mulheres comediantes, Louis C.K. admitiu sua culpa. Ao contrário de outros acusados, que afirmam inocência ou desconhecimento, o humorista americano afirmou, num longo comunicado divulgado nesta sexta-feira (10/11), que “essas histórias são verdadeiras”. De acordo com a reportagem publicado pelo jornal The New York Times na quinta-feira, Louis C.K. gostava de se masturbar na frente de mulheres. Ele fez isso na frente de duas comediantes em 2002. No ano seguinte, fez a mesma coisa enquanto conversava com uma colega de profissão, por telefone. E em 2005 perguntou se podia se masturbar diante de uma outra comediante, que o proibiu. Apesar de confirmar as acusações, ele alega que sempre pediu permissão para se expor diante das colegas. “Eu dizia para mim mesmo que o que eu fazia era ok porque eu nunca mostrei meu pênis para uma mulher sem perguntar primeiro, o que também é verdade. Mas o que eu aprendi mais tarde, tarde demais, é que quando você tem poder sobre outra pessoa, pedir para que ela olhe para o seu pênis não é uma questão. É colocá-la em uma situação difícil. O poder que eu tive sobre essas mulheres veio da admiração que elas sentiam por mim. E eu exerci esse poder de forma irresponsável”, ele assumiu. “Eu estou arrependido das minhas atitudes. E tenho tentado aprender com elas. E a correr delas. Agora estou ciente do tamanho do impacto das minhas ações. Eu aprendi ontem o quanto deixei essas mulheres que me admiravam se sentindo mal com elas mesmas, e cautelosas com relação a outros homens que jamais as colocariam nessa posição”. “Também tirei vantagem do fato de que eu era muito admirado na nossa comunidade, o que as impediu de compartilhar suas histórias e trouxe dificuldades quando elas tentaram fazer isso, porque as pessoas que me seguiam não queriam ouvir (essas histórias). Eu não pensei no que eu estava fazendo porque minha posição me permitiu não pensar nisso”, ele continua. Ele se desculpou especificamente para as pessoas que atualmente estão sendo afetadas profissionalmente por suas ações, incluindo os elencos e as equipes das séries “Better Things” e “Baskets”, do FX, da vindoura animação “The Cops”, no TBS, “One Mississippi”, na Amazon, e de seu “I Love You, Daddy”, que teve o lançamento cancelado pela distribuidora indie Orchard. “Eu trouxe dor para minha família, meus amigos, meus filhos e a mãe deles”, ele escreveu. “Passei minha carreira longa e sortuda falando e dizendo o que quiser. Agora vou dar um passo atrás e ficar ouvindo por um bom tempo”. Além do cancelamento da estreia do filme, HBO e Netflix anunciaram que cortaram seus laços com o humorista, interrompendo produções e retirando convites para sua participação em projetos futuros, enquanto o FX declarou estar “revisando” a situação das séries produzidas por ele.

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  • Série

    Baskets é renovada para sua 3ª temporada

    12 de março de 2017 /

    O canal pago americano FX renovou a série “Baskets” para sua 3ª temporada. O anúncio foi feito por meio de comunicado, em que o presidente de programação original do FX, Nick Grad, chamou a produção de “uma das melhores comédias na televisão”. “Este ano, ‘Baskets’ consolidou sua posição como uma das melhores comédias na televisão, aproveitando o impulso de sua 1ª temporada, que se tornou aclamada pelos fãs e ganhou vários prêmios”, ele declarou. Criada pelos comediantes Zach Galifianakis (trilogia “Se Beber, Não Case!”) e Louis C.K. (série “Louie”) e o diretor-roteirista Jonathan Krisel (série “Portlandia”), “Baskets” é estrelada por Galifianakis, marcando seu retorno à TV após o cancelamento de “Bored to Death” em 2011, na qual era coadjuvante. Ele interpreta um homem chamado Chip Baskets, que persegue o sonho de ser um palhaço respeitado. Mas depois de ser rejeitado na escola de palhaços de Paris, o único trabalho que ele consegue arranjar é num rodeio local. Além disso, ao voltar para casa, ainda enfrenta a reprovação de sua mãe, interpretada pelo ator Louie Anderson, que venceu o Emmy 2016 de Melhor Ator Coadjuvante pelo papel.

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    Game of Thrones vence o Emmy mais nerd de todos os tempos e bate recorde de prêmios

    19 de setembro de 2016 /

    A série “Game of Thrones” entrou para a história do Emmy com os três troféus conquistados na 68ª edição anual da premiação da Academia da Televisão dos EUA. Realizada na noite de domingo (18/9), a cerimônia apresentada por Jimmy Kimmel foi marcada pelo domínio de algumas produções óbvias, mas também por vitórias surpreendentes de artistas em suas primeiras indicações e o reconhecimento de séries de perfil nerd. Após ter vencido nove troféus “técnicos” na premiação preliminar no fim de semana passado, “Game of Thrones” celebrou seu feito histórico ao vencer as categorias de Melhor Roteiro (para os criadores David Benioff e D.B. Weiss), Melhor Direção (para Michael Saposnick pelo sensacional episódio da “Batalha dos Bastardos”) e ainda levou a cereja do bolo, como Melhor Série Dramática pelo segundo ano consecutivo. Com isso, chegou a 12 troféus da Academia da Televisão em 2016, somando um total de 38 estatuetas ao longo de suas seis temporadas. A marca é recorde. Com ela, “Game of Thrones” superou a comédia “Frasier”, que tinha 37 prêmios, e virou a série mais premiada de todos os tempos no Emmy. Mas não foi a produção mais premiada da noite. A honra coube a “The People vs. O.J. Simpson – American Crime Story”, que monopolizou a categoria de série limitada, vencendo cinco de sete Emmys possíveis. A reconstituição do julgamento de O.J. Simpson levou as estatuetas de Melhor Série Limitada, Melhor Roteiro (D.V. DeVincentis), Ator (Courtney B. Vance), Atriz (Sarah Paulson) e Ator Coadjuvante (Sterling K. Brown). Entre as produções de comédia houve mais equilíbrio, com “Veep” e “Transparent” recebendo dois Emmys cada, nas categorias em que eram mais fortes. “Veep” levou como Melhor Série de Comédia e Atriz (Julia Louis-Dreyfus pela quinta vez consecutiva!), enquanto “Transparent” por Melhor Direção (da criadora Jill Solloway) e Ator (Jeffrey Tambor pela segunda vez). Pode-se considerar que todos esses prêmios eram mais ou menos esperados. Entretanto, o Emmy preparou algumas surpresas impactantes ao longo da noite. Em vez dos nomes de sempre, alguns rostos diferentes subiram no palco do Microsoft Theater para receber os primeiros Emmys de suas vidas. A renovação começou sem muito alarde com a premiação de Louie Anderson, Melhor Ator Coadjuvante de Comédia pela série “Baskets”, e foi dando sustinhos, com Kate McKinnon, levando seu troféu de Melhor Atriz Coadjuvante de Comédia por “Saturday Night Live”, e por a dupla Aziz Ansari e Alan Yang tirar do óbvio a competição de Melhor Roteiro de Comédia com sua conquista por “Master Of None”. Entre as séries limitadas, a dinamarquesa Susanne Bier (que já tem um Oscar de Melhor Filme Estrangeiro por “Em um Mundo Melhor”) impediu a hegemonia de “The People vs. O.J. Simpson” ao conquistar o Emmy de Melhor Direção da categoria por “Night Manager” – anunciado pelo próprio ator da minissérie, Tom Hiddleston. Outra produção britânica, um episódio especial da série “Sherlock”, da BBC, surpreendeu ao vencer como Melhor Telefilme, um feudo histórico da HBO. Mas ainda vale lembrar que, entre os intérpretes de Série Limitada ou Telefilme, só Regina King tinha um Emmy no currículo, vencido no ano passado – na mesma categoria de Melhor Atriz Coadjuvante e pela mesma série “American Crime”. Dentre os três atores premiados por “The People vs. O.J. Simpson”, dois debutaram no Emmy com suas vitórias. E nem mesmo Sarah Paulson tinha vencido antes, apesar de ter angariado quatro indicações em anos anteriores. Os momentos de cair o queixo, porém, ficaram por conta das premiações dos intérpretes das séries dramáticas. Ao receber o primeiro Emmy na primeira indicação da carreira, Rami Malek, protagonista de “Mr. Robot”, chegou a brincar, indagando se todos estavam vendo o que ele estava vendo, numa referência à própria série. Mais surpresa só Tatiana Maslany. A excepcional intérprete de “Orphan Black” estava distraída, com o celular na mão, quando seu Emmy de Melhor Atriz foi anunciado e, sem ter feito cola com agradecimentos, contou com notas escritas no dito e possivelmente mensagens de texto com os nomes que precisava lembrar, num improviso tecnológico digno da trama de sua série. “Game of Thrones” pode ter batido recorde, mas Tatiana também fez história, como a primeira atriz de série sci-fi premiada no Emmy. Interpretando oito personagens diferentes na temporada, ela dá um show de caracterização que nem os comediantes de esquetes conseguem superar. Por isso, o Emmy mais inesperado foi também o mais merecido de toda a noite. Foi também uma autêntica vingança dos nerds. Durante anos considerado um prêmio distante do público jovem, voltado a produções de audiência mais adulta (da meia-idade, na verdade), o Emmy 2016 premiou séries de forte apelo juvenil e perfil geek, a começar pelo próprio “Game of Thrones” e sem esquecer, obviamente, de “Orphan Black” e “Mr. Robot”, mas também entram nesse nicho “Sherlock” e “The Night Manager”. “The People vs. O.J. Simpson” à parte, por ser um fenômeno tipicamente americano, quem poderia imaginar que as séries mais maduras do Emmy 2016 viriam a ser as comédias? Confira abaixo a lista completa dos premiados. VENCEDORES DO EMMY 2016 MELHOR SÉRIE DRAMÁTICA “Game of Thrones” MELHOR SÉRIE DE COMÉDIA “Veep” MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DRAMÁTICA Tatiana Maslany (“Orphan Black”) MELHOR ATOR EM SÉRIE DRAMÁTICA Rami Malek (“Mr. Robot”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DRAMÁTICA Ben Mendelsohn (“Bloodline”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DRAMÁTICA Maggie Smith (“Downton Abbey”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DRAMÁTICA David Benioff e D.B. Weiss (“Game Of Thrones”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE DRAMÁTICA Miguel Sapochnik (“Game Of Thrones”) MELHOR ATRIZ EM SÉRIE DE COMÉDIA Julia Louis-Dreyfus (“Veep”) MELHOR ATOR EM SÉRIE DE COMÉDIA Jeffrey Tambor (“Transparent”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA Kate McKinnon (“Saturday Night Live”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE DE COMÉDIA Louie Anderson (“Baskets”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE DE COMÉDIA Jill Solloway (“Transparent”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE DE COMÉDIA Aziz Ansari e Alan Yang (“Master Of None”) MELHOR TELEFILME “Sherlock: The Abominable Bride” MELHOR SÉRIE LIMITADA “People Vs OJ Simpson” MELHOR ATRIZ EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Sarah Paulson (“The People vs. O.J. Simpson”) MELHOR ATOR EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Courtney B. Vance (“The People vs. O.J. Simpson”) MELHOR ATOR COADJUVANTE EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Sterling K. Brown (“The People v. O.J. Simpson”) MELHOR ATRIZ COADJUVANTE EM SÉRIE LIMITADA OU TELEFILME Regina King (“American Crime”) MELHOR DIREÇÃO EM SÉRIE LIMITADA Susanne Bier (“The Night Manager”) MELHOR ROTEIRO EM SÉRIE LIMITADA D.V. DeVincentis (“The People v. O.J. Simpson”) MELHOR SÉRIE DE ESQUETES “Key & Peele” MELHOR REALITY SHOW “The Voice” MELHOR PROGRAMA DE VARIEDADES “Last Week Tonight with John Oliver” MELHOR DIREÇÃO EM ESPECIAL DE VARIEDADES Thomas Kail E Alex Rudzinski (“Grease: Live”) MELHOR ROTEIRO EM ESPECIAL DE VARIEDADES Patton Oswalt (“Patton Oswalt: Talking For Clapping”)

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