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  • Filme

    Robert Redford, lenda de Hollywood e fundador do Festival de Sundance, morre aos 89 anos

    16 de setembro de 2025 /

    Astro foi ícone do cinema americano, estrela de filmes clássicos, cineasta premiado com o Oscar, produtor de filmes brasileiros e pai do novo cinema independente

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  • Música

    Rick Derringer, lenda do rock, morre aos 77 anos

    28 de maio de 2025 /

    Guitarrista, cantor e produtor marcou gerações com clássicos do rock e parcerias históricas

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  • Música

    Barbra Streisand anuncia novo álbum de duetos com Paul McCartney, Mariah Carey, Ariana Grande e mais

    2 de maio de 2025 /

    "The Secret of Life: Partners, Volume Two" será lançado em 25 de junho e também terá Bob Dylan, Sting, Seal, Sam Smith e Hozier

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  • Filme,  Música

    Kris Kristofferson, astro de cinema e da música country, morre aos 88 anos

    29 de setembro de 2024 /

    O cantor estrelou clássicos como "Nasce uma Estrela" e "Pat Garrett & Billy the Kid", além dos filmes de "Blade" da Marvel

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  • Etc

    Famosos repercutem desistência de Joe Bidden à reeleição nos Estados Unidos

    21 de julho de 2024 /

    Mark Ruffalo, Mark Hammil, Barbra Streisand, Lil Nas X, Finneas, Lizzo, Spike Lee, Jamie Lee Curtis, Julia Louis-Dreyfus e até Gil do Vigor se manifestaram nas redes sociais

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  • Música

    Taylor Swift ultrapassa Madonna e vira 2ª cantora mais rica do mundo. Rihanna é a 1ª

    1 de junho de 2023 /

    Taylor Swift se destacou na lista das 100 mulheres mais ricas do mundo divulgada pela revista “Forbes” nesta quinta-feira (1). A cantora surpreendeu e alcançou o 2ª lugar no ranking das artistas musicais, com impressionantes US$ 740 milhões. Com um aumento de US$ 150 milhões desde o balanço do ano passado, Taylor ultrapassou Madonna e seu patrimônio de US$ 580 milhões. Entre o ranking geral, que engloba mulheres de diversas áreas, a intérprete do hit “Bejewed” chegou a 34ª posição entre as mais ricas do mundo. No ano passado, Taylor havia ocupado a 48ª posição, com uma fortuna avaliada em US$ 570 milhões. Além de suas vendas de discos e turnês lucrativas, a artista também possui parcerias e acordos de patrocínio que impulsionam sua fortuna. Seu impacto no mercado musical também tem sido reforçado pela sua turnê atual. De acordo com a Forbes, a “The Eras Tour” pode se tornar a turnê mais lucrativa da história. Iniciada em março deste ano, com apresentações nos Estados Unidos, a turnê ainda deve anunciar datas internacionais – inclusive no Brasil. Com isso, o valor arrecadado pode alcançar o marco de US$ 1,5 bilhão. Embora o montante chame atenção, Taylor ainda fica abaixo da cantora e empresária Rihanna, que lidera a lista com impressionantes US$ 1,4 bilhão. Além da longa carreira na música, Rihanna tem se dedicado ao mercado da moda e beleza. De acordo com uma pesquisa divulgada pela Cosmetify, em março, sua marca de cosméticos, Fenty Beauty, tem uma receita anual de U$ 582 milhões. Já o 4º lugar é ocupado por Beyoncé, que ultrapassou a cantora canadense Celine Dion. Com quase 30 anos de carreira, Beyoncé atingiu um patrimônio de US 540 milhões. No início do ano, ela ainda bateu o recorde no Grammy e se tornou a artista com mais prêmios de todos os tempos, juntando 32 estatuetas. De quebra, comprou há poucas semanas, com o marido Jay-Z, a mansão mais cara da história da Califórnia, com valor estipulado em US$ 200 milhões. Outras mulheres notáveis ​​no entretenimento que fazem parte da lista das mulheres mais ricas da Forbes incluem a apresentadora e dona do canal OWN Oprah Winfrey, as socialites Kim Kardashian e Kylie Jenner, a atriz e produtora Reese Witherspoon, a tenista Serena Williams e a produtora e roteirista Shonda Rhimes. Confira o ranking com as cantoras mais ricas do mundo. 1 Rihanna – US$ 1,4 bilhão 2 Taylor Swift – US$ 740 milhões 3 Madonna – US$ 580 milhões 4 Beyoncé – US 540 milhões 5 Celine Dion – US$ 480 milhões 6 Dolly Parton – US$ 440 milhões 7 Barbra Streisand – US$ 430 milhões

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  • Série

    Lea Michele realiza sonho de “Glee” com papel na Broadway

    11 de julho de 2022 /

    A atriz Lea Michele vai realizar o sonho de Rachel Berry, sua personagem na série “Glee”. Ela foi escalada para interpretar Fanny Brice no nova montagem de “Funny Girl”, na Broadway, justamente o papel que Rachel sonhava em viver na série musical. Em “Glee”, Michele cantou várias músicas da peça, entre elas a famosa “Don’t Rain on My Parade”, e na reta final da atração chegou a assumir o papel no musical. Michele substituirá Beanie Feldstein, que anunciou no último domingo (10/7) sua saída em razão do desejo da produção “de levar a peça para outra direção”. O elenco de “Funny Girl” já incluía uma atriz de “Glee”: Jane Lynch, a intérprete de Sue Sylvester. Mas as duas atrizes não vão contracenar. Lynch também está de partida e será substituída por Tovah Feldshuh (“Crazy Ex-Girlfriend”) no papel da Sra. Brice a partir de 6 de setembro, mesma data em que Michele fará sua estreia como protagonista. Além de ser um musical de sucesso há 48 anos na Broadway, a peça também virou um filme: “Funny Girl: A Garota Genial”, lançado em 1968 com a então jovem Barbra Streisand no papel principal. Lembre abaixo a interpretação de Lea Michele para a música “Don’t Rain on My Parade” em “Glee”.

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  • Etc

    Nehemiah Persoff (1919–2022)

    6 de abril de 2022 /

    Nehemiah Persoff, ator veterano que apareceu em dezenas de séries e filmes clássicos, morreu na terça (5/4) num hospital em San Luis Obispo, Califórnia. Ele tinha 102 anos. Isralense nascido em Jerusalém, Persoff tinha 10 anos quando sua família migrou para os EUA em 1929. Ele serviu no Exército dos EUA e trabalhou como eletricista no metrô de Nova York, antes de virar ator. Com 18 anos, estreou na Broadway, chegando a trabalhar com o famoso diretor Elia Kazan em 1947. Por conta disso, foi convidado a participar de uma reunião organizada por Kazan, ao lado de John Garfield, Marlon Brando, Karl Malden, Montgomery Clift, Kim Hunter e Maureen Stapleton, entre outros, que deu origem ao Actors Studio, um centro de treinamento de atores de Nova York que originou o chamado “Método” de atuação e revolucionou a profissão. Sua estreia nas telas foi como figurante no clássico noir “Cidade Nua” (1948), de Jules Dassin, seguindo por outra ponta como taxista numa das cenas mais famosas de “Sindicato dos Ladrões” (1954), com Marlon Brando no banco traseiro e Elia Kazan atrás das câmeras. Ele também apareceu em “O Homem Errado” (1956), de Alfred Hitchcock, como cunhado de Henry Fonda, mas preferia a Broadway a Hollywood. Por conta disso, apareceu em várias montagens que marcaram época – inclusive “Peter Pan” com Jean Arthur e Boris Karloff. Devido a seu trabalho teatral, o ator tinha dificuldades em sair de Nova York, cidade que durante décadas também foi o centro das produções televisivas dos EUA. A situação estimulou suas muitas aparições em episódios de séries populares entre os anos 1950 e 1980, como a atração baseada no filme “Cidade Nua”, “Alfred Hitchcock Apresenta”, “Além da Imaginação”, “Os Intocáveis”, “Gunsmoke”, “Missão: Impossível”, “Agente da UNCLE”, “Túnel do Tempo”, “Viagem ao Fundo do Mar”, “Terra de Gigantes”, “James West”, “A Ilha dos Birutas”, “O Rei dos Ladrões”, “A Noviça Voadora”, “Chaparral”, “Mod Squad”, “Havaí 5-0”, “O Homem Invisível”, “O Homem de Seis Milhões de Dólares”, “A Mulher Biônica”, “Mulher-Maravilha”, “Galactica: Astronave de Combate”, “Ilha da Fantasia”, “MacGyver – Profissão: Perigo” e “Jornada nas Estrelas: A Nova Geração”, entre inúmeras outras. Em pouco tempo, ele se estabeleceu como o vilão da semana na TV, condição que acompanhou sua escalação em papéis de gângsteres e pistoleiros no cinema. Ele foi malvadão até naquela que é considerada a melhor comédia de todos os tempos, “Quanto Mais Quente Melhor” (1959), de Billy Wilder, em que interpretou o mafioso Little Bonaparte. Outros desempenhos notáveis incluíram Johnny Torrio, mentor de “Capone” (1959), e o implacável Graile, rival do cowboy vivido por John Wayne no western “Comancheros” (1961), de Michael Curtis. Curiosamente, Persoff demorou a se destacar como interprete de judeus, o que veio a acontecer no dramático “A Viagem dos Condenados” (1976), de Stuart Rosenberg, sobre a tentativa de fuga de judeus da Alemanha nazista a bordo de um navio. Mas seu desempenho mais celebrado foi justamente como um judeu israelense: o pai que ensina secretamente o Talmud para a filha vivida por Barbra Streisand, no drama musical “Yentl” (1983). Também participou de duas filmagens do Novo Testamento: “A Maior História de Todos os Tempos” (1965), de George Stevens, e “A Última Tentação de Cristo” (1988), de Martin Scorsese. E encontrou sucesso como dublador com a animação “Um Conto Americano” (1989), dando voz ao patriarca da família do protagonista, o ratinho Fievel. O desenho foi um dos maiores fenômenos de bilheteria produzidos fora da Disney (pela Amblin, de Steven Spielberg) até então e ganhou mais três continuações (duas delas em vídeo no final dos anos 1990), que contaram novamente com dublagem de Persoff. Seu último trabalho foi como rabi na premiadíssima minissérie “Anjos na América”, vencedora de 11 troféus no Emmy de 2004. Persoff se aposentou da atuação no começo do século 21, mas não abandonou a carreira artística, dedicando-se à pintura. Ele passou seus anos finais trabalhando num estúdio ao ar livre em sua casa em Cambria, perto da costa da Califórnia.

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  • Filme,  Música

    Marilyn Bergman (1929–2022)

    8 de janeiro de 2022 /

    A compositora Marilyn Bergman, vencedoras de três estatuetas do Oscar, morreu neste sábado (8/1) aos 93 anos, vítima de uma parada respiratória não relacionada à covid-19. Ao lado do marido Alan Bergman, com quem colaborou por décadas, ela conquistou o Oscar pela composição das canções “The Windmills of Your Mind”, do filme “Crown, o Magnífico” (1968), e “The Way We Were”, sucesso musical de “Nosso Amor de Ontem” (1973). O terceiro Oscar foi pela trilha sonora de “Yentl” (1983). Ao todo, o casal recebeu 16 indicações ao prêmio da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas do EUA, entre 1968 e 1990 – a última foi por “Moonlight”, do remake de “Sabrina”. Já o primeiro trabalho de Marilyn, por coincidência, foi a letra da música-tema do filme “No Calor da Noite” (1967), estrelado por Sidney Poitier, que morreu na sexta-feira (7/1). Marilyn e Alan Bergman também trabalharam, ao longo da carreira, com artistas como Neil Diamond (“You Don’t Bring Me Flowers”), Quincy Jones (“The World Goes On), o brasileiro Sergio Mendes (“Look Around”) e Barbra Streisand, para quem compuseram a oscarizada “The Way We Were” e as músicas de “Yentl” (três delas indicadas individualmente ao Oscar), além de terem roteirizado um especial televisivo de 1995, “Barbra: The Concert”. Em suas redes sociais, Streisand descreveu os Bergman como parte de sua família. “Nós nos conhecemos há mais de 60 anos nos bastidores de uma pequena boate, e nunca paramos de nos amar e de trabalhar juntos. Suas canções são atemporais, e nosso amor também”, ela escreveu. Lembre abaixo as músicas do casal que venceram o Oscar de Melhor Canção Original.

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  • Etc

    Barbra Streisand dá ações da Disney para filha de George Floyd

    15 de junho de 2020 /

    A cantora, atriz e cineasta Barbra Streisand usou de criatividade para ajudar a pequena filha – agora órfã – de George Floyd, cuja morte por policiais brancos deu início à onda de protestos antirracistas pelo mundo. Ela doou ações da Disney para Gianna Floyd, de 6 anos. O fato foi revelado pela própria Gigi “Pink” Floyd no Instagram, que postou uma foto com seu presente valiosíssimo para agradecer à cantora. “Graças à você, agora sou uma investidora da Disney”, escreveu a menina. Na bolsa de valores, as ações da Disney estão valendo cerca de US$ 115 cada (o que em reais daria mais de R$ 580 na cotação de hoje), mas não se sabe com quantas ações Gianna Floyd ganhou. De qualquer forma, as ações da Disney costumam ser as mais seguras e valiosas do mercado. Além do presente de Barbra Streisand, a menina também teve um fundo de doações aberto em seu nome, que já arrecadou mais US$ 2 milhões em depósitos feitos pelas mais diversas pessoas desde a morte do seu pai. O assassinato de George Floyd, sufocado pela polícia até morrer, mesmo já imobilizado e clamando pela vida, causou grande comoção mundial e iniciou o questionamento das instituições que perpetuam o racismo no século 21, não apenas por meio da força bruta, mas também via cultura – por meio de estátuas em praça pública de antigos escravocratas, por exemplo. Ver essa foto no Instagram Thank You @barbrastreisand for my package, I am now a Disney Stockholder thanks to you 🥰🥰🥰 Uma publicação compartilhada por GIGI FLOYD (@giannapinkfloyd_) em 13 de Jun, 2020 às 7:59 PDT

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  • Etc,  Filme,  Série

    Buck Henry (1930 – 2020)

    10 de janeiro de 2020 /

    Morreu o ator, roteirista e diretor Buck Henry, duas vezes indicado ao Oscar, pelo roteiro de “A Primeira Noite de um Homem” (1967) e pela direção de “O Céu Pode Esperar” (1978). Ele também foi cocriador da série clássica “Agente 86” (1965-1970) e faleceu nesta quinta (9/1) aos 89 anos, em Los Angeles, após sofrer uma parada cardíaca no hospital Cedars-Sinai. Henry Zuckerman era filho de um general da Força Aérea dos EUA e da atriz Ruth Taylor, estrela do cinema mudo que protagonizou a primeira versão de “Os Homens Preferem as Loiras” (1928), no papel que 30 anos depois seria vivido por Marilyn Monroe. “Buck” era um apelido de infância, que ele adotou como nome artístico ao estrear como ator. O mais curioso é que Henry ficou famoso como ator antes mesmo de estrelar uma peça, um filme ou uma série, graças a uma pegadinha histórica. Entre 1959 e 1963, ele apareceu como G. Clifford Prout, presidente de uma organização conservadora, numa série de entrevistas em jornais, revistas e programas de TV, para defender a agenda da fictícia Sociedade contra a Indecência dos Animais Nus (SINA, na sigla em inglês). O objetivo era divulgar campanhas, petições e angariar fundos para vestir animais selvagens, que poderiam causar acidentes nas estradas com a distração de sua nudez, e animais domésticos, que traumatizavam crianças por exibir suas partes íntimas sem pudor. A SINA tentou até fechar o Zoológico de São Francisco por mostrar animais indecentes à menores, mas, após quatro anos de zoeira, a farsa foi descoberta. Muitos jornalistas ficaram irritados por terem caído na pegadinha. Mas isso lançou a carreira de Henry. Ele passou a integrar uma trupe de humoristas nova-iorquinos, chamada The Premise, fez stand-up e foi escrever programas de comédia, onde pudesse exercitar seu humor febril. Em 1964, ajudou a criar a série “That Was the Week That Was”, uma sátira de telejornais, em que também apareceu como ator, e roteirizou seu primeiro projeto de cinema, “O Trapalhão”, estrelado por vários integrantes da trupe The Premise. Logo depois disso, juntou-se a outro maluco beleza, Mel Brooks, para conceber uma comédia de espionagem para a televisão. Por incrível que pareça, a rede ABC não achou a premissa engraçada. Mas a NBC, que estava atrás de uma série para o humorista Don Adams, adorou o roteiro de Henry e Brooks, que resultou num dos maiores clássicos televisivos dos anos 1960. Com Adams no papel-título, “Agente 86” durou cinco temporadas, entre 1965 e 1970, continuou em telefilmes até 1995 e ainda rendeu um remake cinematográfico em 2008. Henry ganhou um Emmy de Melhor Roteiro pelo episódio de duas partes “Ship of Spies”, da 1ª temporada. Mas depois de criar o célebre Cone de Silêncio, preferiu seguir carreira no cinema. O diretor Mike Nichols estava descontente com o roteiro de seu segundo longa, que adaptava o livro de Charles Webb sobre um universitário recém-formado, envolvido com a esposa do parceiro de negócios de seu pai. Num impulso, resolveu apostar no roteirista televisivo em ascensão. O resultado foi outro clássico: “A Primeira Noite de Um Homem” (1967), que rendeu a Henry sua primeira indicação ao Oscar – de Melhor Roteiro Adaptado. Henry ainda criou um papel para se divertir no filme, como o gerente do hotel que sugere ter flagrado a atividade sexual do graduado (Dustin Hoffman) e da Mrs. Robinson (Anne Bancroft). Nichols manteve a parceria com o roteirista em seus longas seguintes, “Ardil 22” (1970) e “O Dia do Golfinho” (1973), e nesse meio-tempo Henry ainda assinou o cult psicodélico “Candy” (1968) e as comédias de sucesso “O Corujão e a Gatinha” (1970) e “Essa Pequena é uma Parada” (1972), ambas estreladas por Barbra Streisand. Paralelamente, alimentou sua carreira de ator com pequenos papéis nos filmes que escrevia e também em produções como “O Homem que Caiu na Terra” (1976), com David Bowie, e “Glória” (1980), um dos maiores clássicos de John Cassavetes, além de virar quase um integrante fixo do humorístico “Saturday Night Live”. A experiência atrás e à frente das câmeras o impulsionou a estrear como diretor. Em seu primeiro trabalho na função, dividiu o comando de “O Céu Pode Esperar” (1978) com o astro Warren Beatty. Remake de “Que Espere o Céu” (1941), o filme trazia Beatty como um jogador de futebol americano que voltava a vida no corpo de um milionário, e recebeu nada menos que nove indicações ao Oscar, inclusive Melhor Filme e Direção. Entusiasmado, Henry resolveu dirigir sozinho seu filme seguinte, que ele também escreveu. Mas “Primeira Família” (1980) foi um fracasso clamoroso de público e crítica. Ele nunca mais dirigiu outro filme. E assinou apenas mais quatro roteiros de cinema, todos comédias: a clássica “Trapalhadas na Casa Branca” (1984), com Goldie Hawn, a cultuada “Um Sonho sem Limites” (1995), que transformou Nicole Kidman numa atriz de prestígio, o fracasso “Ricos, Bonitos e Infiéis” (2001), num reencontro com Warren Beatty, e “O Último Ato” (2014), que juntou Al Pacino e Greta Gerwig sem muita repercussão. Nos últimos anos, Henry vinha se dedicando mais à atuação, fazendo pequenas participações em filmes repletos de celebridades. Ele chegou a encarnar o “difícil” papel de si mesmo em “O Jogador” (1992), de Robert Altman, em que tenta convencer o executivo de cinema vivido por Tim Robbins a produzir “A Primeira Noite de um Homem – Parte II”. Mas os demais trabalhos foram todos fiascos de bilheteria, como “À Beira da Loucura” (1999), “Gente Famosa” (2000) e “Luzes, Câmera, Ação” (2004). Acabou chamando mais atenção na TV, com papéis recorrentes nas séries “30 Rock”, na qual viveu o pai de Tina Fey (entre 2007 e 2010), e “Hot in Cleveland”, como noivo de Betty White (em 2011). Sua última aparição televisiva foi como juiz em dois episódios de “Franklin & Bash”, exibidos em 2013.

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    Camille Paglia chama o novo Nasce uma Estrela de “desgraça misógina”. Mas é pior

    20 de fevereiro de 2019 /

    Em ensaio escrito para a revista The Hollywood Reporter nesta quarta (20/2), a escritora, acadêmica e crítica de arte feminista Camille Paglia comparou as quatro versões já filmadas de “Nasce uma Estrela”, concluindo que a nova produção, estrelada por Lady Gaga, dirigida por Bradley Cooper e indicada ao Oscar 2019, é a pior de todas. A expressão usada pela autora de “Sexo, Arte e Cultura Americana” foi “uma desgraça misógina”. Após destacar o pioneirismo de Janet Gaynor ao escolher sua carreira em vez do papel de esposa no filme original de 1937, a androginia ousada de Judy Garland na versão de 1954 e o empoderamento de Barbra Streisand, estrela e produtora em 1976, a escritora ponderou que o novo longa transforma a personagem feminina, vivida por Lady Gaga, em coadjuvante, diminuindo sua importância como mero suporte para o ego de Bradley Cooper, verdadeiro protagonista e diretor do filme. “No filme de Cooper, a história épica de Hollywood foi sequestrada pela vaidade masculina, restringindo o magnífico papel clássico da estrela ascendente, que eclipsa dolorosamente seu marido autodestrutivo e alcoólatra. O que o roteiro deixou para Gaga interpretar não é material de protagonista. Sua performance nunca pertenceu à categoria de Melhor Atriz, porque Cooper a rebaixou a Atriz Coadjuvante desde o início”, escreveu Paglia. O ponto mais baixo, segundo a escritora, é a cena de humilhação do personagem masculino. Nos filmes anteriores, elas ocorreram em momentos de embriaguez que despertavam raiva na plateia contra o homem. No novo filme, a humilhação também se estende à mulher, quando ela tenta esconder o vexame diante de todos, reduzindo-a à mera esposa de astro decadente, no momento que deveria representar a consagração de sua carreira individual. “Esta cena feia, que reduz uma mulher de carreira triunfante a alguém que desajeitadamente tenta esconder um esguicho de urina de seu homem com a aba de seu vestido, é uma desgraça misógina”. Apesar de dura em sua análise, Camille Paglia não reparou no detalhe que representa a maior diferença – e a mais machista de todas – entre o filme de Cooper e os anteriores. Há uma reprovação implícita do sucesso individual da personagem de Gaga, que, supostamente, só faz músicas boas ao lado de seu homem. Quando decide gravar por conta própria, o resultado são bobagens de pop feminino descartável. Como se, sozinha, ela não pudesse fazer rock como qualquer homem – ou mulher, convenhamos – e precisasse se conformar em imitar Madonna nos anos 1980 – pop essencialmente feminino – , obedecendo feito “mulherzinha” a um produtor mandão. Talvez por não ponderar as idiossincrasias da música, Paglia não deu atenção a este subtexto. A personagem de Lady Gaga tem seu talento questionado mesmo quando ganha um Grammy na trama, enquanto as protagonistas anteriores foram todas celebradas pela qualidade artística de suas realizações. Como as estrelas em ascensão do título. Não como artistas sem identidade ou luz própria.

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