PIPOCAMODERNA
Pipoca Moderna
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc
  • Filme
  • Série
  • Reality
  • TV
  • Música
  • Etc

Nenhum widget encontrado na barra lateral Alt!

  • Série

    Ava DuVernay desenvolve série sci-fi na Amazon

    27 de fevereiro de 2020 /

    A Amazon vai produzir a nova série da cineasta Ava DuVernay, após o sucesso de “Olhos que Condenam” na Netflix. Desta vez, trata-se de uma trama sci-fi. Ela vai produzir uma adaptação de “Despertar” (Dawn), premiado livro de Octavia E. Butler, escritora conhecida por juntar temas de ficção científica e questões raciais. “Despertar” é o primeiro volume de uma trilogia iniciada nos anos 1980, mas recém-publicada no Brasil, conhecida como “Lilith’s Brood” e “Xenogênese”. Publicada em 1987, a obra gira em torno de Lilith, uma mulher afro-americana que acorda 250 anos após uma guerra nuclear devastar o mundo. Toda a raça humana desapareceu da superfície do planeta, exceto uma pequena quantidade de espécimes, salva e colocada em hibernação por uma raça alienígena. Após o planeta voltar a ser habitável, os alienígenas planejam repopular a Terra, mas em troca da sobrevivência, querem cruzar com os humanos, para originar bebês híbridos que possam evoluir ambas as espécies. Lilith recebe a missão de convencer os demais a aceitar os termos, mas a maioria se horroriza com a proposta. A obra foi premiada com os troféus Nebula e Hugo, principais reconhecimentos da literatura de ficção científica. A adaptação será comandada por Victoria Mahoney, diretora de “Queen Sugar”, a primeira série criada por DuVernay, e que também foi diretora da segunda unidade de “Star Wars: A Ascensão Skywalker”. Ainda não há previsão de estreia.

    Leia mais
  • Série

    Rosario Dawson vai estrelar série baseada em quadrinhos da DC Comics

    23 de janeiro de 2020 /

    A atriz Rosario Dawson (“Zumbilândia: Atire Duas Vezes”) vai estrelar mais uma série baseada em quadrinhos. Ela entrou no elenco de “DMZ”, atração desenvolvida para a plataforma HBO Max pela cineasta Ava DuVernay (“Olhos que Condenam”). Lançados no Brasil como “ZDM – Terra de Ninguém”, os quadrinhos de Brian Wood e Riccardo Burchielli foram publicados pela Vertigo, antiga linha adulta da DC Comics. A trama se passa num futuro próximo, após uma guerra civil abalar os Estados Unidos e Manhattan virar uma zona desmilitarizada (daí o título, cuja sigla significa exatamente zona desmilitarizada, em inglês) e sem lei, isolada do resto do mundo, e acompanha um estagiário que se torna um dos poucos jornalistas vivos da região, além das pessoas com quem cria vínculos, como uma ex-estudante de medicina e uma jornalista rival, em meio a conflitos de gangues pelo controle da região. A premissa tem vários pontos em comum com a história clássica de “Fuga de Nova York” (1981), de John Carpenter. A adaptação está a cargo do roteirista Robert Patino (“Westworld”, “Sons of Anarchy”), que dividirá a produção com DuVernay. Rosario Dawson especializou-se em estrelar produções baseadas em quadrinhos. Não apenas por seu proeminente papel nas séries da Marvel exibidas pela Netflix, em que apareceu como Claire Temple, mas também por filmes como “MiB: Homens de Preto II” e “Sin City”. Além disso, ela tem uma forte relação com a DC Comics, tendo dublado as heroínas Batgirl em “LEGO Batman” e a Mulher-Maravilha em diversas animações, incluindo a recente “Mulher-Maravilha: Linhagem de Sangue”. A série também será o segundo projeto de DuVernay envolvendo quadrinhos da DC Comics. Ela está à frente do filme baseado nos “Novos Deuses”, personagens clássicos de Jack Kirby dos anos 1970, que ainda está em fase de roteiro. Não há previsão para a estreia para “DMZ”. Já a HBO Max será inaugurada em maio nos EUA e, por enquanto, não tem expectativa de chegar no Brasil.

    Leia mais
  • Filme

    Academia desqualifica filme nigeriano do Oscar 2020 e é criticada por Ava DuVernay

    5 de novembro de 2019 /

    A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas dos Estados Unidos desqualificou “Lionheart”, o representante da Nigéria na disputa por uma vaga no Oscar, na categoria de Melhor Filme Internacional, e a decisão desagradou causou polêmica nas redes sociais. Primeiro filme da Nigéria selecionado para participar do Oscar, “Lionheart” foi desqualificado porque, apesar de utilizar idiomas locais como igbo, hausa e ibo, boa parte dos diálogos são em inglês, que é a língua falada pela maioria da população do país devido à colonização britânica. Embora as regras da Academia estabeleçam que a inscrição nesta categoria deve ser de filmes de idioma estrangeiro, a aplicação dessa diretriz acaba excluindo a possibilidade de participação de todos os países de língua inglesa. O caso da Nigéria é exemplar, por ter uma das indústrias cinematográficas mais prolíficas do mundo, chamada de Nollywood, e mesmo assim nunca ter participado de uma premiação da Academia. “Lionheart” era sua primeira tentativa. Por conta disso, a decisão foi questionada pela cineasta americana Ava DuVernay (“Selma”, “Olhos que Condenam”). “Vocês estão barrando esse país de competir no Oscar em seu idioma oficial?”, DuVernay questionou frontalmente no Twitter, recebendo agradecimentos da diretora e estrela do longa, Genevieve Nnaji, por chamar atenção da Academia para essa questão. “O inglês é a língua que serve de ponte entre as mais de 500 línguas faladas no nosso país e que nos torna uma Nigéria única”, ainda reforçou Nnaji. A cerimônia do Oscar 2020 marcará uma mudança na denominação da categoria que embala essa polêmica. Pela primeira vez, ela será chamada de Filme Internacional, após passar décadas sendo referida como Filme de Língua Estrangeira. Aparentemente, a mudança no nome não alterou em nada o sentido do prêmio. O evento de gala da Academia vai acontecer em 9 de fevereiro, em Los Angeles (EUA), com transmissão ao vivo no Brasil pelos canais Globo e TNT. To @TheAcademy, You disqualified Nigeria’s first-ever submission for Best International Feature because its in English. But English is the official language of Nigeria. Are you barring this country from ever competing for an Oscar in its official language? https://t.co/X3EGb01tPF — Ava DuVernay (@ava) November 4, 2019 1/1 1/2 Thank you so much @ava❤️. I am the director of Lionheart. This movie represents the way we speak as Nigerians. This includes English which acts as a bridge between the 500+ languages spoken in our country; thereby making us #OneNigeria. @TheAcademy https://t.co/LMfWDDNV3e — Genevieve Nnaji MFR (@GenevieveNnaji1) November 4, 2019

    Leia mais
  • Série

    Minissérie Olhos que Condenam é processada por deturpar técnicas de interrogatório policial

    15 de outubro de 2019 /

    A Netflix e a cineasta Ava DuVernay estão sendo processadas pela empresa que criou a “técnica Reid” de interrogatório policial. Segundo apurou a revista Variety, o processo denuncia caracterizações falsas usadas pela minissérie “Olhos que Condenam” para criticar a técnica. A premiada minissérie, criada e dirigida por DuVernay, aborda a história real de cinco adolescentes de Nova York que foram condenados por um estupro que ocorreu no Central Park, em 1989, mas foram inocentados mais de uma década depois, por exames de DNA. No quarto episódio da minissérie, os métodos de interrogatório usados pelos policiais que lidaram com o caso são questionados. “Vocês deram um jeito de tirar declarações de culpa destes garotos após 42 horas de interrogatório e coerção, sem comida, sem pausas para o banheiro, sem supervisão dos pais. A técnica Reid já foi rejeitada universalmente”, diz um personagem para um policial. “Eu não faço ideia do que é a técnica Reid, ok? Eu só sei o que me ensinaram. Eu sei o que me pediram, e eu fiz”, rebate o oficial na cena. Segundo o processo, este diálogo caracteriza de forma desonesta a técnica Reid. A empresa John E. Reid and Associates, que criou a “técnica Reid” nos anos 1940, alega que seus cursos para departamentos de polícia por toda a extensão dos EUA foram prejudicados pela minissérie, pois ela distorce seus métodos, comparando-os a coerção, e que tampouco é correto dizer que a técnica Reid foi “rejeitada universalmente”. No processo, a John E. Reid and Associates afirma que “Olhos que Condenam” prejudicou seus negócios e por isso busca uma indenização por parte da Netflix, além de uma decisão judicial obrigando a plataforma a alterar a cena em questão.

    Leia mais
  • Série

    Ava DuVernay vai dirigir e produzir nova série baseada em quadrinhos da DC Comics

    1 de outubro de 2019 /

    A cineasta Ava DuVernay, responsável pela premiada minissérie “Olhos que Condenam” na Netflix, vai dirigir e produzir o piloto de uma nova série baseada em quadrinhos da Vertigo, antiga linha adulta da DC Comics. Trata-se de “DMZ”, que está sendo desenvolvida para a plataforma HBO Max. Criados por Brian Wood e Riccardo Burchielli, os quadrinhos de “DMZ” se passam num futuro próximo, após uma guerra civil abalar os Estados Unidos e Manhattan virar uma zona desmilitarizada (daí o título, cuja sigla significa exatamente zona desmilitarizada, em inglês) e sem lei, isolada do resto do mundo. A trama acompanha uma médica que entra em Manhattan em busca de seu filho, enfrentando gangues e milícias, mas também salvando vidas ao longo do caminho. A premissa tem vários pontos em comum com a trama clássica de “Fuga de Nova York” (1981), de John Carpenter. A adaptação está a cargo do roteirista Robert Patino (“Westworld”, “Sons of Anarchy”), que dividirá a produção com DuVernay. As gravações só devem começar no início de 2020. A série será o segundo projeto de DuVernay envolvendo quadrinhos da DC Comics. Ela está à frente do filme baseado nos “Novos Deuses”, personagens clássicos de Jack Kirby dos anos 1970, que ainda está em fase de roteiro.

    Leia mais
  • Filme

    Diretora confirma Darkseid como vilão do filme dos Novos Deuses

    31 de julho de 2019 /

    A cineasta Ava DuVernay (“Uma Dobra no Tempo”) confirmou Darkseid e as Fúrias Femininas como vilões do filme dos “Novos Deuses”, durante uma troca de tuítes com fãs nesta quarta (31/7). Não chega a ser surpresa, já que Darkseid é o principal antagonista da saga interplanetária criada por Jack Kirby nos quadrinhos da DC Comics. Já a participação das Fúrias Femininas reflete a preferência da diretora pela personagem Big Barda, que começa sua trajetória como líder da força de combate formada exclusivamente por mulheres. Ela também afirmou que o envolvimento do autor de quadrinhos Tom King como roteirista do filme se deve à sua apreciação do trabalho dele na minissérie premiada do Sr. Milagre – que deve ser um dos personagens do longa. A saga dos Novos Deuses foi um dos trabalhos mais marcantes de Jack Kirby para a DC Comics. Na trama original, divindades habitavam dois planetas: Novo Gênesis, um paraíso exuberante, e Apokolips, uma versão espacial do inferno. E ambos travam uma guerra eterna. Mas há muitas reviravoltas nessa história, especialmente em relação ao romance entre Senhor Milagre e Grande Barda. Trata-se de um amor improvável, já que Grande Barda comanda a tropa de elite feminina de Apokolips e Scott Free, o Senhor Milagre, é o filho do líder de Nova Gênesis, que foi criado em cativeiro em Apokolips, num acordo para garantir a paz entre os dois mundos. Vale lembrar que a DC já introduziu o universo de Jack Kirby em seus filmes, ao citar as caixas maternas e incluir o vilão Lobo da Estepe em “Liga da Justiça”. Ainda não há previsão de estreia ou detalhes adicionais sobre o filme de Novos Deuses, cujo roteiro ainda não foi finalizado.

    Leia mais
  • Filme

    Donald Trump não pedirá desculpas às vítimas de racismo retratadas em Olhos que Condenam

    19 de junho de 2019 /

    O presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse que não pretende pedir desculpas aos chamados Central Park Five, os cinco inocentes que ele queria ver mortos e que são tema da minissérie “Olhos que Condenam”, realizada pela cineasta Ava DuVernay para a Netflix. Questionado na terça (18/6) pelo correspondente da Casa Branca April Ryan sobre o tema, Trump retrucou: “Por que você traz essa questão agora? É um momento interessante para falar sobre isso”. Trump continuou: “Você tem pessoas em ambos os lados disso. Eles admitiram sua culpa. Se você olhar para [a promotora] Linda Fairstein, e olhar para alguns dos promotores, eles acham que a cidade nunca deveria ter entrado em acordo sobre esse caso. Então vamos deixar assim”. A história dos cinco rapazes é contada em detalhes na minissérie. A produção mostra como eles foram presos e condenados por estuprar uma mulher branca no Central Park em Nova York, em 1989, apesar de inocentes, sofrendo preconceito por serem negros. Apenas após o verdadeiro culpado confessar, em 2001, e provas de DNA corroborarem sua confissão, é que a Justiça descobriu que as confissões a que Trump se referiu para garantir a culpa deles foram resultado de coação e práticas ilegais da promotoria. O atual presidente dos Estados Unidos foi quem mais atacou publicamente os garotos, chegando a comprar um anúncio de página inteira no jornal The New York Times em 1989 pedindo a volta da pena de morte no estado para puni-los. Eles eram menores e inocentes. Trump, no entanto, insistiu que eles eram culpados durante várias ocasiões, inclusive em tempos tão recentes quanto 2016, após a cidade de Nova York concordar em indenizá-los pelo que ocorreu. Veja abaixo um reprodução do anúncio original de Trump pedindo a pena de morte para os garotos. No texto, ele garante que vai odiar os jovens para sempre. E parece ser um político de palavra.

    Leia mais
  • Série

    Olhos que Condenam vira a série mais vista da Netflix nos Estados Unidos

    14 de junho de 2019 /

    A Netflix divulgou em suas redes sociais que “Olhos que Condenam” (When They See Us), minissérie da diretora Ava DuVernay (“Selma”), virou a série mais assistida da plataforma de streaming nos Estados Unidos desde sua estreia, no dia 31 de maio. Vale lembrar que a Netflix não revela os números exatos de sua audiência, por isso não há como saber exatamente qual é a audiência da produção. Mas a série teve bastante repercussão e levou duas ex-promotoras, envolvidas no processo que condenou injustamente os cinco personagens na vida real, a perderem seus empregos atuais sob pressão popular. A história dos cinco rapazes que ficaram conhecidos como “Central Park Five” é contada em detalhes na minissérie. A produção mostra como eles foram condenados por estuprar uma mulher branca no Central Park em Nova York, em 1989, apesar de ser inocentes, sofrendo preconceito por serem negros. “Olhos que Condenam” aborda como a polícia e a promotoria de Nova York obrigaram os menores de idade Kevin Richardson, Yusef Salaam, Raymon Santana, Antron McCray e Korey Wise a confessarem o crime, após 30 horas seguidas de tortura psicológica, levando-os a serem condenados, embora exames de DNA, roupas e outras provas físicas indicassem sua inocência. Uma das promotoras chegou a impedir pessoalmente que os menores vissem seus parentes ou advogados antes de confessarem, num franco abuso de autoridade. Foram condenados e presos até que, em 2001, um estuprador serial chamado Matias Reyes confessou o crime. O DNA encontrado na vítima, desprezado na época pela promotoria, corroborou sua confissão. Após as acusações, a vida dos cinco jovens e de suas famílias foram destruídas. E tem um detalhe: quem mais atacou publicamente os garotos foi o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que publicou em 1989 um anúncio de página inteira no jornal The New York Times pedindo a volta da pena de morte no estado para punir os garotos. Que eram inocentes. O tema ecoa o documentário que a diretora Ava DuVernay fez para a Netflix, “A 13ª Emenda”, sobre o sistema prisional americano, que foi indicado ao Oscar 2017. Desta vez, porém, a produção é uma obra de ficção com atores. O elenco conta com Jovan Adepo (“Um Limite Entre Nós”), Vera Farmiga (“Bates Motel”), Felicity Huffman (“Desperate Housewives”), Joshua Jackson (“The Affair”), Famke Janssen (“How to Get Away with Murder”), Jharrel Jerome (“Moonlight”), John Leguizamo (“Bloodline”), Niecy Nash (“Claws”), Chris Chalk (“Gotham”) e Blair Underwood (“Quantico”), entre outros. When They See Us has been the most-watched series on Netflix in the US every day since it premiered on May 31 pic.twitter.com/jS8IXIh03g — Netflix US (@netflix) June 12, 2019

    Leia mais
  • Etc

    Olhos que Condenam vai ganhar especial com Oprah Winfrey e entrevistas dos injustiçados

    7 de junho de 2019 /

    A repercussão da minissérie “Olhos que Condenam” (When They See Us) nos Estados Unidos foi tanta – com direito a demissão da ex-promotora retratada na trama – que a Netflix resolveu produzir um especial, em que a apresentadora Oprah Winfrey irá entrevistar os cinco rapazes que ficaram conhecidos como “Central Park Five” e inspiraram a produção. A história de Antron McCray, Kevin Richardson, Yusef Salaam, Raymond Santana e Korey Wise é contada em detalhes na minissérie da cineasta Ava DuVernay (“Selma”). E a diretora também vai participar do especial, junto do elenco que representou os injustiçados na atração. Além de alimentar a discussão em torno de “Olhos que Condenam”, o programa também ajudará a promover a minissérie como potencial concorrente ao Emmy 2019. A estreia do especial foi marcada para quarta-feira (12/6). Lançada na sexta-feira passada (31/5), “Olhos que Condenam” aborda a prisão injusta de cinco adolescentes negros que foram condenados por estupro de uma mulher branca no Central Park, em 1989. Eles passaram anos presos e só foram inocentados porque o verdadeiro culpado confessou o crime em 2001. O tema da obra ecoa um documentário que Ava DuVernay tinha feito anteriormente para a Netflix, “A 13ª Emenda”, sobre o sistema prisional americano, que foi indicado ao Oscar 2017.

    Leia mais
  • Etc

    Ex-promotora do caso retratado em Olhos que Condenam se demite após pressão popular

    5 de junho de 2019 /

    A ex-promotora Linda Fairstein não resistiu à pressão e pediu demissão da ONG Safe Horizon, na qual trabalhava há mais de 20 anos ajudando vítimas de abusos e crimes violentos, e da Universidade Vassar, onde participa do conselho. Ela foi alvo de campanha nas redes sociais para ser demitida, após ser retratada como vilã na série “Olhos que Condenam” (When They See Us). Lançada na última sexta-feira (31/5), a produção da Netflix, dirigida por Ava DuVernay (“Selma”), aborda a prisão injusta de cinco adolescentes negros que foram condenados por estupro de uma mulher branca no Central Park, em 1989. Eles passaram anos presos e só foram inocentados porque o verdadeiro culpado confessou o crime. Fairstein (interpretada na série pela atriz Felicity Huffman) foi implacável em apontar a culpa dos cinco adolescentes e até hoje se nega a assumir os erros na investigação que levaram os jovens a serem condenados. Uma reportagem do TMZ revelou que ela estava sendo fortemente pressionada a pedir demissão. Além de ser alvo da hashtag #CancelLindaFairstein no Twitter, sua presença nas entidades de que participava também indignava colegas e funcionários, após o caso voltar à mídia. O site apurou que o conselho da Safe Horizon planejava demiti-la de qualquer jeito. Ela também teria abandonado outros trabalhos que realizava, nas fundações God’s Love We Deliver e Joyful Heart. Mas seus principais rendimentos vêm de livros de suspense da personagem Alexandra Cooper, que criou após ganhar notoriedade com o caso dos Cinco do Central Park. Uma petição online, no site Change.org, também pede para que esses livros sejam boicotados. 70 mil pessoas já assinaram. A série é impiedosa ao retratá-la, da mesma forma como ela foi impiedosa com os jovens que condenou na vida real. Na época do crime, Linda era chefe da unidade de crimes sexuais de Manhattan e não teria agido corretamente ao investigar quem era o real culpado pelo estupro da mulher no Central Park, coagindo os cinco menores inocentes até que eles confessassem qualquer coisa. Causando comoção nos Estados Unidos, “Olhos que Condenam” detalhou como a polícia e a promotoria de Nova York obrigaram os menores de idade Kevin Richardson, Yusef Salaam, Raymon Santana, Antron McCray e Korey Wise a confessarem o crime, após 30 horas seguidas de tortura psicológica, levando-os a serem condenados, embora exames de DNA, roupas e outras provas físicas indicassem sua inocência. Fairstein teria impedido pessoalmente que os menores vissem seus parentes ou advogados antes de confessarem, num franco abuso de autoridade. Eles ficaram presos entre 5 a 12 anos em reformatórios (um deles, que já tinha 16 anos na época, foi enviado para um presídio de adultos) até que o verdadeiro culpado confessou. Em 2001, um estuprador serial chamado Matias Reyes conheceu Wise quando ambos foram transferidos para a mesma prisão. Depois de ser preso, Reyes tinha se tornado religioso e queria reparar seus crimes. Assim, decidiu assumir que tinha sido ele quem realmente estuprou a mulher do Central Park e foi único responsável pelo ataque. O DNA encontrado na vítima, desprezado na época pela promotora, corroborou sua confissão. De acordo com o TMZ, Raymond Santana, um dos jovens condenados injustamente, afirmou que a ex-promotora finalmente está pagando por seus crimes. “Mesmo que seja 30 anos depois”, disse. Quase 30 anos depois da prisão dos jovens, o atual prefeito de Nova York, Bill de Blasio, concordou em pagar uma indenização de R$ 40 milhões como compensação pela injustiça que eles sofreram. Em processo movido pelos cinco contra o município, eles acusavam a polícia, os promotores e outras autoridades de racismo. Mesmo assim, o prefeito anterior, Michael Bloomberg, recusava-se a pagar qualquer indenização. Após as acusações, a vida dos cinco jovens e de suas famílias foram destruídas. E tem um detalhe: quem mais atacou publicamente os garotos foi o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que publicou em 1989 um anúncio de página inteira no jornal The New York Times pedindo a volta da pena de morte no estado para punir os garotos. Na época, Trump era apenas um empresário arrogante. Mas, caso fosse bem-sucedido em sua campanha, teria o sangue de cinco inocentes em suas mãos. Isto, claro, não lhe serviu de lição alguma, nem ao público. O mesmo tom sanguinário tem mantido Trump popular nos Estados Unidos, ao encomendar campanhas publicitárias que retratam imigrantes latinos como ladrões, assassinos e estupradores, para justificar dar-lhes o pior tratamento possível nos serviços de imigração – como separar crianças dos pais. O detalhe não passa despercebido pela série. Embora a história de “Olhos que Condenam” se passe nos anos 1980, a diretora Ava Duvernay deixa claro que a eleição de Trump prova que muitas coisas permanecem iguais nos Estados Unidos.

    Leia mais
  • Etc,  Série

    Promotora que acusou inocentes de estupro pode perder emprego após série da Netflix

    4 de junho de 2019 /

    A estreia da série “Olhos que Condenam” (When They See Us) na última sexta-feira (31/5) está dando o que falar nos Estados Unidos. A produção da Netflix, dirigida por Ava DuVernay (“Selma”), aborda a prisão injusta de cinco adolescentes negros que foram condenados por estupro de uma mulher branca no Central Park, em 1989. Eles passaram anos presos e só foram inocentados porque o verdadeiro culpado confessou o crime. Por conta do impacto da série, a opinião pública vêm pressionando pela demissão da “vilã” da história, a ex-promotora Linda Fairstein (interpretada na série pela atriz Felicity Huffman), que foi implacável em apontar a culpa dos cinco adolescentes. Até hoje, ela se nega a assumir os erros na investigação que levaram os jovens a serem condenados. De acordo com uma reportagem do site TMZ, Fairstein está sendo pressionada a pedir demissão da organização sem fins lucrativos “Safe Horizon”, na qual ela trabalha há mais de 20 anos ajudando vítimas de abusos e crimes violentos. Além de ser alvo da hashtag #CancelLindaFairstein no Twitter, sua presença na entidade também estaria indignando colegas e funcionários, após o caso voltar à mídia. O CEO da ONG disse que vai avaliar o caso, mas o TMZ apurou que o conselho planeja demiti-la de qualquer jeito. A série é impiedosa ao retratá-la, da mesma forma como ela foi impiedosa com os jovens que condenou na vida real. Na época do crime, Linda era chefe da unidade de crimes sexuais de Manhattan e não teria agido corretamente ao investigar quem era o real culpado pelo estupro da mulher no Central Park, coagindo os cinco menores inocentes até que eles confessassem qualquer coisa. De acordo com o TMZ, Raymond Santana, um dos jovens condenados injustamente, disse que a ex-promotora finalmente está conseguindo o que merece. “Mesmo que seja 30 anos depois”, disse. Causando comoção nos Estados Unidos, “Olhos que Condenam” detalhou como a polícia e a promotoria de Nova York obrigaram os menores de idade Kevin Richardson, Yusef Salaam, Raymon Santana, Antron McCray e Korey Wise a confessarem o crime, levando-os a serem condenados, embora exames de DNA, roupas e outras provas físicas indicassem sua inocência. Eles ficaram presos entre 5 a 12 anos em reformatórios (um deles, que já tinha 16 anos na época, foi enviado para um presídio de adultos) até que o verdadeiro culpado confessou. Testes posteriores de DNA confirmaram que o autor do crime era mesmo Matías Reyes, que já cumpria prisão perpétua desde 1989 por outros crimes, inclusive estupros. Quase 30 anos depois do crime, o atual prefeito de Nova York, Bill de Blasio, concordou em pagar uma indenização de R$ 40 milhões aos rapazes. O processo movido pelos cinco acusava a polícia, os promotores e outras autoridades de racismo. Mesmo assim, o prefeito anterior, Michael Bloomberg, recusava-se a pagar qualquer indenização. Após as acusações, a vida dos cinco jovens e de suas famílias foram destruídas. E tem um detalhe: quem mais atacou publicamente os garotos foi o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que publicou em 1989 um anúncio de página inteira no jornal The New York Times pedindo a volta da pena de morte no estado para punir os garotos. Na época, Trump era apenas um empresário arrogante. Mas, caso fosse bem-sucedido em sua campanha, teria o sangue de cinco inocentes em suas mãos. Isto, claro, não lhe serviu de lição alguma, nem ao público. O mesmo tom sanguinário tem mantido Trump popular nos Estados Unidos, ao encomendar campanhas publicitárias que retratam imigrantes latinos como ladrões, assassinos e estupradores, para justificar dar-lhes o pior tratamento possível nos serviços de imigração – como separar crianças dos pais. O detalhe não passa despercebido pela série. Embora a história de “Olhos que Condenam” se passe nos anos 1980, a diretora Ava Duvernay deixa claro que a eleição de Trump prova que muitas coisas permanecem iguais nos Estados Unidos.

    Leia mais
  • Filme

    Roteirista de quadrinhos vai escrever o filme dos Novos Deuses da DC Comics

    1 de junho de 2019 /

    A cineasta Ava DuVernay (“Uma Dobra no Tempo”) vai desenvolver o roteiro do filme dos “Novos Deuses”, da DC Comics, em parceria com um escritor de quadrinhos. Ela postou uma foto em seu Twitter confirmando a colaboração com Tom King, autor de uma minissérie premiada do Sr. Milagre – que deve ser um dos protagonistas do longa. A saga dos Novos Deuses foi um dos trabalhos mais marcantes de Jack Kirby para a DC Comics. Se o título não é dos mais lembrados da carreira do genial criador do Capitão América, Quarteto Fantástico, Hulk, X-Men e cia, basta uma palavra relacionada a sua trama para arrepiar todos os fanboys: Darkseid. Darkseid, o líder dos deuses de Apokolips, acabou se tornando o vilão mais famoso de toda a DC Comics, mas o chamado “Quarto Mundo de Jack Kirby” ainda originou Metron, Orion, Vovó Maldade, Grande Barda e Senhor Milagre, entre outros. Na trama original, as divindades habitam dois planetas: um é o Novo Gênesis, um paraíso exuberante, e o outro Apokolips, que parece a versão do inferno de Dante. E ambos estão em guerra eterna. Após DuVernay postar uma mensagem aleatória no Twitter em março, escrevendo “Grande Barda. Por muitas razões”, especula-se que o filme será focado no romance entre Senhor Milagre e Grande Barda. O casal estaria tentando fugir de Apokolips para viver em paz, mas seriam envolvidos em um terrível conflito com Nova Gênesis. Nos quadrinhos os dois tem um romance improvável, já que Grande Barda é uma militar das Fúrias Femininas, de Apokolips, e Scott Free, o Senhor Milagre, é o filho do chefe de Nova Gênesis, criado em cativeiro em Apokolips, onde se especializou na arte de escapar de qualquer armadilha. Vale lembrar que a DC já introduziu o universo de Jack Kirby em seus filmes, ao citar as caixas maternas e incluir o vilão Lobo da Estepe em “Liga da Justiça”. Mas a ideia de um filme exclusivo dos Novos Deuses é inesperada. Afinal, Kirby juntou psicodelia, mitologia e tragédia grega na concepção dos seus personagens, com direito a conflitos de deuses, entre eles pai e filho, criando uma coleção numerosa de personagens que se espalharam pelos quadrinhos da editora. Tom King venceu o prêmio Eisner (o Oscar dos quadrinhos) no ano passado por sua minissérie do Sr. Milagre e por escrever a revista do Batman. Por sua vez, Ava DuVernay lançou na sexta-feira (31/5) sua primeira minissérie na Netflix “Olhos que Condenam” (When They See Us) Ainda não há previsão de estreia ou detalhes adicionais sobre o filme de Novos Deuses. Hey ⁦@TomKingTK⁩. Ready to write NEW GODS, buddy? A. ✨✨✨ pic.twitter.com/FFpLDt75mm — Ava DuVernay (@ava) May 29, 2019

    Leia mais
 Mais Pipoca
Mais Pipoca 
@Pipoca Moderna 2025
Privacidade | Cookies | Facebook | X | Bluesky | Flipboard | Anuncie