Mel Lisboa vai gravar audiobook de Rita Lee
A atriz Mel Lisboa, que já interpretou Rita Lee no teatro e no cinema, embarcou numa nova missão para representar a cantora. Além de participar do “Tributo a Rita Lee” no Dia Mundial do Rock, que aconteceu na quarta (12/7) com ingressos esgotados no Teatro Santander, em São Paulo, ela está trabalhando na versão em audiobook do último livro da Rainha do Rock. Em entrevista à revista Caras, Mel contou que o pedido foi da própria Rita. “Estou fazendo o audiolivro da segunda autobiografia [da Rita Lee]. Fiz o primeiro a pedido dela, ela já estava doente e pediu que eu fizesse o audiolivro, porque já não tinha mais condições de fazer ela mesma. Ela confiou a mim essa leitura, essa narração da sua autobiografia. Antes de morrer, ela deixou também este pedido para que eu fizesse a da outra autobiografia. Essa semana a gente iniciou os trabalhos”, compartilhou a atriz. Novos ares para a peça sobre a Rainha do Rock Além disso, ela pretende voltar a estrelar a peça “Rita Lee Mora ao Lado”, que esteve em cartaz de 2014 até 2016. “Temos vontade de voltar com o espetáculo, agora repaginado por conta das autobiografias”, disse Mel Lisboa. A atriz afirmou que as autobiografias são essenciais para o novo formato do espetáculo. “Não dá para ignorar [as autobiografias], uma vez que, quando a gente estreou a peça, ainda não tinha nem a primeira. O espetáculo era inspirado e baseado no livro do Henrique Bartsch – o ‘Rita Lee Mora ao Lado’ – mas agora temos as autobiografias, então a ideia é montar uma produção diferente, mas com a mesma equipe, com tudo muito semelhante ao ‘Rita Lee Mora ao Lado'”, revelou. Mel Lisboa também está cotada para viver Rita Lee numa vindoura cinebiografia da cantora, após interpretá-la também no filme “Elis”, lançado em 2016.
Viola Davis realiza feito: vence o Grammy e se torna EGOT
A distribuição de troféus começa mais cedo no Grammy Awards, com a entrega das categorias não televisionadas. E Viola Davis foi uma das primeiras premiadas do evento deste domingo (5/2) em Los Angeles, atingindo um marco importante com a conquista. A vitória do Grammy na categoria de Melhor Narração de Audiobook fez a estrela de Hollywood entrar para a lista dos artistas EGOT, que são vencedores das quatro principais premiações de arte dos EUA: o Emmy (da TV), o Grammy (da música), o Oscar (do cinema) e o Tony (do teatro). Apenas 18 pessoas conquistaram os quatro prêmios da indústria do entretenimento dos EUA em todos os tempos. Para a vencedora do Oscar por “Um Limite Entre Nós” entrar nessa lista seleta só faltava um Grammy. Não falta mais. O audiobook que rendeu o Grammy para Viola foi baseada no seu livro de memórias, chamado de “Em Busca de Mim”. Em seu discurso, ela falou que tinha feito o livro para homenagear a criança que um dia tinha sido. “Ai, meu Deus. Escrevi esse livro em homenagem à Viola de 6 anos. Para homenageá-la, a vida dela, a alegria dela, o trauma dela. Tudo. Foi uma baita jornada. E eu acabei de me tornar uma EGOT”, exclamou a atriz. Ela completou agradecendo ao marido e a filha: “Julius, Genesis, vocês são minha vida, minha alegria. Vocês são o melhor capítulo deste livro. Obrigado!”, encerrou Viola. Viola Davis has achieved EGOT (Emmy, Grammy, Oscar, and Tony) status. "It has been such a journey, I just EGOT!" pic.twitter.com/YYj4MMJvRg — philip lewis (@Phil_Lewis_) February 5, 2023
Allen v. Farrow: Série documental é processada por editora de Woody Allen
O conteúdo polêmico da série documental “Allen v. Farrow” está motivando um processo na Justiça. E não é de Woody Allen, alvo de denúncias demolidoras da produção, que o acusa de ter abusado sexualmente de sua filha adotiva de 7 anos, Dylan Farrow, nos anos 1990. A Skyhorse Publishing, editora responsável pelo lançamento do audiobook do recente livro de memórias de Woody Allen, “A Propósito de Nada”, revelou que planeja processar a HBO e os cineastas responsáveis pela atração por violação de direitos autorais. A série utiliza trechos do audiobook sem permissão. “Nem os produtores nem a HBO abordaram a Skyhorse para solicitar permissão para usar trechos do audiobook”, disse a editora em nota oficial. “A Skyhorse recebeu informações de segunda mão apenas no final da semana passada de que cada um dos quatro episódios do documentário faz uso extensivo de trechos do audiobook”, acrescenta o texto. “Prontamente na sexta-feira (19/2), nosso advogado notificou o advogado da HBO por carta que se o uso do audiobook fosse próximo ao que estávamos ouvindo, isso constituiria violação de direitos autorais. A HBO não respondeu à nossa carta”. “Tendo visto agora o primeiro episódio, acreditamos que o uso não autorizado do audiobook é uma violação clara e intencional de precedente legal existente, e que os outros episódios também infringirão, ao se apropriarem do audiobook de maneira semelhante”, continuou a Skyhorse. “Tomaremos as medidas legais que considerarmos necessárias para reparar nossos direitos e os de Woody Allen sobre sua propriedade intelectual.” A Skyhorse não entrou em detalhes sobre seus planos futuros além desta declaração. Uma nota da defesa dos diretores do documentário, Amy Ziering e Kirby Dick, alega que “os criadores de ‘Allen v. Farrow’ usaram legalmente trechos limitados de áudio das memórias de Woody Allen, sob a doutrina do uso justo”. A “Fair Use Doctrine”, referida acima, permite que material protegido por direitos autorais seja usado sem permissão em certas reportagens, críticas e outros formatos específicos. Mas essa permissão geralmente é restrita a menos de 10 segundos do referido material. Trechos do livro de memórias narrado por Allen estão previstos para todas as quatro partes da série. Apenas o primeiro episódio apresentou mais de três minutos extraídos diretamente da publicação. A HBO não se manifestou sobre a violação dos direitos autorais. Vale destacar uma ironia no uso do livro no documentário que tem apoio da família Farrow. Ronan Farrow, irmão de Dylan, chegou a lançar campanha nas redes sociais para impedir a publicação do livro, chegando a chantagear a editora original, a Hachette, por quem também publica sua obras. Ele chamou a iniciativa de lançar o livro de “falta de ética” e teve uma vitória parcial após funcionários da Hachette ameaçarem greve contra a publicação – a primeira vez que funcionários de uma editora fizeram campanha a favor da censura de um livro. Aceitando a pressão, a Hachette desistiu da publicação, que foi simplesmente lançada por outra editora. Agora, esta editora, a Skyhorse, alega crime de violação de direitos – além de “falta de ética” – no uso do livro pela equipe do documentário, em que Ronan aparece com proeminência.
Elenco de Arquivo X volta a se juntar para a gravação de um audiobook da série
O elenco de “Arquivo X” divulgou um vídeo sobre sua nova reunião. Mas ainda não se trata da próxima temporada da série, que ainda está sendo negociada com o produtor Chris Carter. Enquanto isso não sai do papel, David Duchovny e Gillian Anderson voltarão a viver os agentes Mulder e Scully num audiobook, “X-Files: Cold Cases”. A história é baseada na publicação em quadrinhos da franquia, escrita por Joe Harris, que conta o que aconteceu entre o filme “Arquivo X: Eu Quero Acreditar” (2008) e a temporada mais recente da série, exibida entre janeiro e fevereiro de 2016. A história dá mais detalhes sobre o evento que trouxe Mulder (David Duchovny) e Scully (Gillian Anderson) de volta à ativa, e mostra o FBI permitindo que uma equipe investigue os casos não concluídos da divisão Arquivo X. Além dos dois protagonistas, Mitch Pileggi, Willliam B. Davis, Tom Braidwood, Dean Haglund e Bruce Harwood ajudarão na narração. “X-Files: Cold Cases” será lançado no dia 18 de julho.



