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    Estúdio japonês de animação sofre ataque incendiário com mais de 30 mortos

    18 de julho de 2019 /

    Mais de 30 pessoas morreram num incêndio criminoso provocado num estúdio de animação de Kioto, no Japão, nesta quinta-feira (18/7), e outras dezenas ficaram feridas de acordo com informações da rede de TV estatal NHK. A Kyoto Animation, com cerca de 160 funcionários, foi atacada por um homem não identificado, que teria jogado gasolina nas instalações por razões ainda desconhecidas. Ele gritou “morram” quando o incêndio se espalhou às 10h (horário local), segundo a emissora pública NHK, que exibiu um vídeo do momento em que ele foi preso pela polícia. O estúdio de três andares é um dos mais tradicionais da animação japonesa. Foi criado em 1981 e produz animações de cinema e televisão. Entre suas produções, estão o clássico “Robotech”, “A Voz do Silêncio”, “Full Metal Panic”, “K-On”, “Violet Evergarden”, “Clannad” e “A Melancolia de Haruhi Suzumiya”. O primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, classificou o atentado como “assombroso demais para as palavras”, e expressou condolências pelas vítimas. No momento, fala-se em pelo menos 33 vítimas fatais e mais de duas dezenas de pessoas feridas.

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    José de Abreu é condenado por difamação em ação do hospital Albert Einstein

    6 de julho de 2019 /

    O ator José de Abreu foi condenado a pagar R$ 20 mil por danos morais ao hospital Albert Einstein. Em janeiro, ele fez uma postagem no Twitter acusando a instituição de ter apoiado o atentado contra o então candidato e hoje presidente Jair Bolsonaro. “Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada elaborada pelo Mossad, com apoio do hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do PM israelense, o fascista matador e corruptor Bibi [Netanyahu, primeiro-ministro de Israel]”, escreveu o ator. “A união entre a igreja evangélica e o governo israelense vai dar m*”, finalizou. O tuíte foi postado no dia da posse de Bolsonaro como presidente e apagado minutos depois. Na ocasião, o hospital soltou uma nota afirmando que a acusação era “grave, insultuosa e infundada”. E dizia ainda que ia tomar medidas judiciais contra o ator para “zelar por seu compromisso com a sociedade brasileira”. No processo, o ator foi acusado de difamação, ofensa e antissemitismo e, segundo informações do UOL, chamado de “alguém carente de discernimento, um deficiente mental, para usar a terminologia da lei civil”. De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, Abreu prometeu recorrer da sentença “até o Supremo Tribunal Federal”, em nome da liberdade de expressão. “A ideia da sentença é provocar uma auto-censura? Onde fica e quem decide o limite da minha liberdade?”, disse. Ele afirma que é judeu e não pode ser acusado de antissemitismo. Diz também que sua mensagem ficou no ar por um curto espaço de tempo. “Provamos que o escândalo que os advogados do hospital fizeram deram muito mais audiência que o meu post, que logo apaguei”, afirma.

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    José de Abreu é processado pelo Hospital Albert Einstein em ação que o chama de “deficiente mental”

    21 de março de 2019 /

    O Hospital Albert Einstein, localizado em São Paulo, entrou com uma ação de indenização por danos morais contra José de Abreu por conta de uma postagem feita em uma rede social no início deste ano, em que o ator acusa a instituição de ter apoiado o atentado contra Jair Bolsonaro. Na ocasião, o hospital soltou uma nota afirmando que a acusação era “grave, insultuosa e infundada”. E dizia ainda que ia tomar medidas judiciais contra o ator para “zelar por seu compromisso com a sociedade brasileira”. No dia da posse do presidente Jair Bolsonaro, o ator publicou o seguinte texto no Twitter: “Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada elaborada pelo Mossad, com apoio do hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do PM israelense, o fascista matador e corruptor Bibi. A união entre a igreja evangélica e o governo israelense vai dar m*.” Ele é acusado de difamação, ofensa e antissemitismo. O hospital solicita indenização no valor de R$ 100 mil para desestimular que outras pessoas repitam atitudes e postagens como a do ator. Segundo informações do jornalista Ricardo Feltrin, do UOL, a ação movida pelo hospital afirma que “o réu seria alguém carente de discernimento, um deficiente mental, para usar a terminologia da lei civil”.

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    José de Abreu será processado por acusar hospital de cumplicidade no atentado contra Bolsonaro

    12 de janeiro de 2019 /

    O Hospital Albert Einstein, de São Paulo, informou que vai processar José de Abreu por conta de um tuíte em que o ator acusa a instituição de ter apoiado o atentado contra Jair Bolsonaro. Em nota, o hospital afirma que a acusação é “grave, insultuosa e infundada”. E diz ainda que vai tomar medidas judiciais contra José de Abreu para “zelar por seu compromisso com a sociedade brasileira”. No dia da posse do presidente Jair Bolsonaro, o ator publicou o seguinte texto no Twitter: “Teremos um governo repressor, cuja eleição foi decidida numa facada elaborada pelo Mossad, com apoio do hospital Albert Einstein, comprovada pela vinda do PM israelense, o fascista matador e corruptor Bibi. A união entre a igreja evangélica e o governo israelense vai dar m*.” Desde então, a conta de Abreu na rede social foi deletada, mas é possível encontrar cópias do tuíte polêmico na internet. Veja abaixo. E repare que o texto de teor delirante-conspiratório recebeu mais de 3 mil “likes”.

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    Mulher que atacou sede do YouTube criticava a portal por “censurar” seus vídeos

    4 de abril de 2018 /

    A mulher que invadiu a sede do YouTube em San Bruno, subúrbio de San Francisco (EUA), para realizar um ataque a tiros na terça-feira (3/4), protestava contra suposta censura do portal dos vídeos. Ela acreditava que a falta de sucesso de seus vídeos era resultado de manipulação do YouTube. “O YouTube filtra meus canais para impedir que eles consigam espectadores”, disse ela em um dos seus vídeos. “Não há oportunidades iguais de crescimento no YouTube ou em qualquer site de compartilhamento de vídeo, seu canal só cresce se eles querem que isso aconteça”. Ela foi identificada pelas autoridades como Nasim Najafi Aghdam, de 39 anos, e se suicidou após deixar três pessoas feridas durante o ataque — entre elas, um homem de 36 anos em estado grave. A polícia afirmou que ela era moradora de San Diego (cerca de 700 quilômetros ao sul de San Bruno). Em sua conta no Instagram, escrita em persa, Nasim afirmava ter nascido em Urmiah, no Irã, mas dizia que não tinha planos de voltar a morar no país. “Creio estar fazendo um grande trabalho. Eu nunca me apaixonei e nunca me casei. Não tenho nem problemas físicos nem psicológicos”, escreveu ela. Em seu perfil no YouTube, ela dizia comandar um site chamado NasimeSabz.com (brisa verde, em persa). Seus vídeos faziam defesa de direitos dos animais, falavam de veganismo, cultura persa e faziam críticas a governos e grandes empresas. O pai dela, Ismail Aghdam, disse a jornais locais que a filha odiava a plataforma de vídeos porque a empresa parou de pagar por seus vídeos. Após ela sumir por dois dias e não atender o celular, Ismail ligou para a polícia na segunda (2/4) avisando que a filha estava desaparecida e que poderia se dirigir para o escritório do YouTube. Policiais a encontraram na madrugada de terça dormindo em um carro em um estacionamento em Mountain View, cidade a 48 quilômetros de San Bruno e onde fica a sede do Google, dono do YouTube. Ela foi liberada após se recusar a responder perguntas e não parecia representar uma ameaça a ela ou a outras pessoas, disse a porta-voz da polícia, Katie Nelson. Atiradora Apesar das críticas de Nasim ao YouTube, as autoridades disseram que ainda investigam qual o motivo exato do ataque. “Neste momento, não há evidências de que a agressora conhecia as vítimas desse ataque ou que indivíduos foram visados especificamente”, disse a polícia em comunicado. O YouTube tirou do ar todos as suas contas após o ataque. A empresa ainda não se manifestou sobre o assunto. A identificação dela como suspeita chamou a atenção porque raramente mulheres são responsáveis por ataques a tiros. Segundo levantamento do FBI (a polícia federal americana), entre 160 ataques do tipo realizados no país entre 2000 e 2013, em apenas seis caos — 3,8% do total — o atirador era uma mulher. Em todos os casos, elas usaram uma pistola e, em cinco deles, o alvo eram colegas ou ex-colegas de trabalho.

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    Sede do YouTube sofre ataque armado com vítimas

    3 de abril de 2018 /

    A sede do portal de vídeos do YouTube, localizada em San Bruno, nos subúrbios de São Francisco (EUA), foi invadida por uma mulher armada que disparou diversos tiros e deixou um rastro de sangue antes de se suicidar com um tiro na cabeça. Os detalhes do atentado ainda são escassos, mas as autoridades revelaram que várias vítimas de tiros foram encaminhadas aos hospitais da região. Três pessoas tiveram ferimentos confirmados, uma delas de forma bem mais grave que as demais. O ataque aconteceu em torno do meio-dia desta terça-feira (3/4), informou o chefe de polícia Ed Barberini, em uma entrevista coletiva. Ele disse que não poderia confirmar se algumas das vítimas ou a atiradora eram funcionários do YouTube. Um grupo de funcionários do YouTube no WhatsApp disse que a mulher estava totalmente equipada, com armadura à prova de balas, mas isto não foi confirmado. Testemunhas relataram que ela usava um revólver descrito como “muito grande”. “Vários pacientes com ferimentos à bala” foram recebidos no hospital Zuckerberg San Francisco General Hospital como resultado do ataque, informou Brent Andrew, chefe de comunicações do hospital. Embora não tenha registrado nenhum paciente “morto ao dar entrada”, Andrew disse ao site The Hollywood Reporter que foi informado pelas autoridades que havia fatalidades envolvidas no incidente. Informações apuradas pela imprensa americana revelaram que a resposta da polícia levou quase uma hora, desde que os funcionários do YouTube começarem a twittar sobre o tiroteio. Veja abaixo alguns dos tuítes de funcionários da empresa, no momento do atentado. Um deles afirma ter visto sangue nas escadas e no piso do prédio, conforme era evacuado. Safe. Got evacuated it. Outside now. — Vadim Lavrusik (@Lavrusik) April 3, 2018 We were sitting in a meeting and then we heard people running because it was rumbling the floor. First thought was earthquake. https://t.co/gmolQmRXm1 — Todd Sherman (@tdd) April 3, 2018 I looked down and saw blood drips on the floor and stairs. Peaked around for threats and then we headed downstairs and out the front. — Todd Sherman (@tdd) April 3, 2018 We are seeing @YouTube employees being brought out with hands up! pic.twitter.com/ZlSMY9FIVm — Erin (@erinjeanc) April 3, 2018

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    Polícia não acha evidências de ataque contra Corey Feldman

    28 de março de 2018 /

    Após afirmar ter sido esfaqueado e compartilhar foto em que aparece numa cama de hospital (acima), as alegações do ator Corey Feldman de que teria sofrido uma tentativa de assassinato foram colocadas em dúvida pela polícia de Los Angeles. O porta-voz do departamento da polícia de Los Angeles, Luis Garcia, afirmou ao site The Hollywood Reporter que Feldman não tem ferimentos, nem mesmo arranhões superficiais. “Não há indicação de laceração”, disse Garcia. Diante de pedidos de confirmação de que Feldman não foi esfaqueado como alega, Garcia respondeu: “Correto”. Feldman disse que foi esfaqueado por volta das 22h45 da noite de terça (27/3), quando um homem não identificado abriu a porta de seu carro e o acertou com um objeto desconhecido. A polícia diz que não tem informações sobre suspeitos nem informações sobre a arma utilizada no momento. Recentemente, Feldman fez denúncias contra pedófilos em Hollywood, anunciou a produção de um documentário sobre o tema e avisou que estava sendo ameaçado de morte. Ele acredita que o ataque tenha relação com essas denúncias. Mas a polícia dá a entender que também suspeita de golpe publicitário de mau gosto.

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    Corey Feldman afirma ter sido esfaqueado e vai parar no hospital

    28 de março de 2018 /

    O ator Corey Feldman divulgou no Twitter que foi atacado na noite de terça-feira (27/3), classificando o incidente como tentativa de homicídio. O ator disse que foi esfaqueado por um desconhecido e postou ainda uma foto em que aparece deitado em uma cama de hospital. “Estou no hospital. Eu fui atacado a noite. Um homem abriu a porta do meu carro e me esfaqueou com alguma coisa. Por favor, reze por nós. Graças a Deus eu estava com meu segurança no carro, quando três homens se aproximaram. Quando o segurança estava distraído, um cara me atacou. Estou ok”, ele escreveu no Twitter. Feldman disse que comunicou a tentativa de homicídio à polícia de Los Angeles. A polícia, no entanto, disse à Fox News que não está ciente de nenhuma investigação até o momento. Recentemente, Feldman fez denúncias contra pedófilos em Hollywood, anunciou a produção de um documentário sobre o tema e avisou que estava sendo ameaçado de morte. Ele acredita que o ataque tenha relação com essas denúncias. O ataque ocorreu seis semanas depois de Feldman prestar esclarecimentos à polícia sobre denúncias de assédio sexual no ano passado. O ator afirmou que foi molestado quando era criança, nos anos 1980, por uma pessoa poderosa em Hollywood. Ele disse ainda que seu colega, Corey Haim, morto em 2010, foi estuprado quando criança pelas mesmas pessoas. IM IN THE HOSPITAL! I WAS ATTACKED 2NITE! A MAN OPENED MY CAR DOOR & STABBED ME W SOMETHING! PLEASE SAY PRAYERS 4 US! ???? THANK GOD IT WAS ONLY MYSELF & MY SECURITY IN THE CAR, WHEN 3 MEN APPROACHED! WHILE SECURITY WAS DISTRACTED, W A GUY A CAR PULLED UP & ATTACKED! I’M OK! pic.twitter.com/TZ0ppZeEWN — Corey Feldman (@Corey_Feldman) 28 de março de 2018 @LAPD R CURRENTLY INVESTIGATING THE CASE AS AN ATTEMPTED HOMICIDE! I HAVE HAD MOUNTING THREATS ON ALL SM PLATFORMS BY THIS VILE “WOLFPACK” & THIS IM SURE IS A RESULT OF THOSE NEGATIVE ACTIONS! I HAVE REASON 2 BELIEVE ITS ALL CONNECTED! ENOUGH IS ENOUGH! HOW SICK R THESE PPL?!? — Corey Feldman (@Corey_Feldman) 28 de março de 2018

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    Em Pedaços transforma o ressurgimento da ameaça nazista em thriller

    24 de março de 2018 /

    Um thriller assustador, provocador, que faz pensar… e muito. “Em Pedaços”, trabalho do cineasta alemão de ascendência turca Fatih Akin, mexe fundo na ferida do preconceito, no papel da justiça, na violência que gera mais violência, no dilema moral que se apresenta em situações desesperadoras. Muito bem realizado, com um diretor que não só sabe filmar bem, mas sabe o que quer e que debates impulsionar. Foi reconhecido pelo Globo de Ouro e pelo Critics’ Choice Awards como o Melhor Filme Estrangeiro do ano e Diane Kruger foi premiada como Melhor Atriz em Cannes. Foi, ainda, o indicado pela Alemanha para entrar na corrida do Oscar, mas ficou de fora da lista final. A personagem Katja, em brilhante desempenho de Diane Kruger, vê o mundo desabar aos seus olhos quando concretiza que perdeu tudo o que dava sentido à sua existência. Alemã, casada com um turco e com um filho de 7 anos que adorava, vê a vida deles ceifada por uma bomba, colocada no escritório do marido num dia em que o menino estava lá com o pai. Ela descobrirá que a morte brutal não foi atentado de nenhum muçulmano radical, como se pretendia, não tinha a ver com imigrantes ou com bandidos vindos de fora. Foi um produto genuinamente alemão, tão loiro quanto ela: um grupo de neonazistas. Envolvia até uma bela jovem alemã, que ela havia visto estacionar sua bicicleta no local do escritório. Como Katja lidará com essa situação demolidora é o que o filme desenvolverá, numa narrativa pra lá de envolvente e que mantém o suspense até o final. Provoca reações na plateia, que convidam a uma conversa daquelas de pensar na vida, nas sociedades do mundo atual, nos rumos da própria humanidade, nas nossas escolhas e nos nossos destinos. Nas contingências da existência, enfim. O fato de abordar crimes praticados por neonazistas é muito oportuno, num momento em que o mundo parece fazer uma inflexão pela extrema direita e as diversas expressões do fascismo têm sobressaído de onde menos se espera.

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    Trailer legendado de Em Pedaços destaca interpretação premiada de Diane Kruger

    18 de dezembro de 2017 /

    A Imovision divulgou o trailer legendado do suspense alemão “Em Pedaços” (In the Fade), um dos filmes mais aplaudidos do Festival de Cannes 2017, que rendeu o prêmio de Melhor Atriz para Diane Kruger (“Bastardos Inglórios”). A prévia mostra como ela vai da felicidade com a família ao desespero, após seu marido turco e filho serem vítimas de um atentado de neonazistas. Na trama, depois do período de luto e espera por justiça, a protagonista se cansa das desculpas da polícia e decide procurar vingança. Dirigido pelo alemão Fatih Akin (“Soul Kitchen”), que é filho de imigrantes turcos, o longa ilumina a outra face do terrorismo na Europa, que tem olhos azuis e ataca muçulmanos. A trama foi inspirada por atentados cometidos pelo NSU, um grupo neonazista que explodiu diversas bombas contra imigrantes desde 1999. Além do prêmio em Cannes, “Em Pedaços” concorre ao Globo de Ouro de Melhor Filme em Língua Estrangeira, Já em cartaz na Alemanha, o filme estreia em 23 de dezembro nos Estados Unidos e apenas em 8 de fevereiro no Brasil.

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    Diane Kruger se desespera em fotos e trailer de suspense alemão aplaudido em Cannes

    26 de maio de 2017 /

    A Pathé divulgou o pôster, cinco fotos e o primeiro trailer do suspense alemão “In the Fade” (Aus dem Nichts), um dos filmes mais aplaudidos do Festival de Cannes 2017. A prévia revela o momento em que a personagem de Diane Kruger (“Bastardos Inglórios”) descobre que o marido e o filho foram vítimas de um atentado de neonazistas. O desespero de sua interpretação é impressionante e arrancou elogios da crítica internacional, durante o festival. Na trama, depois do período de luto e espera por justiça, a protagonista se cansa das desculpas da polícia e decide procurar vingança. Dirigido pelo alemão Fatih Akin (“Soul Kitchen”), que é filho de imigrantes turcos, “In the Fade” ilumina a outra face do terrorismo na Europa, que tem olhos azuis e ataca muçulmanos. A trama foi inspirada por atentados cometidos pelo NSU, um grupo neonazista que já explodiu diversas bombas contra imigrantes desde 1999. A estreia está marcada para 23 de novembro na Alemanha e ainda não há previsão de lançamento no Brasil.

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    Diane Kruger enfrenta o terrorismo de olhos azuis no Festival de Cannes

    26 de maio de 2017 /

    “In the Fade”, do alemão Fatih Akin (“Soul Kitchen”), trouxe os problemas do mundo real para o Festival de Cannes. Filme mais abertamente político deste ano, aborda a guinada de intolerância à direita que toma conta da Europa, efeito secundário do terrorismo islâmico, para mostrar que o terror também tem olhos azuis. O filme traz Diane Kruger (de “Bastardos Inglórios”) como a esposa de um ex-traficante de drogas de origem turca e mãe de um menino de 6 anos, que sobrevive a um atentado neonazista no local onde trabalham. Com a morte do marido e filho, ela quer a condenação dos assassinos, seja pela Justiça, seja pelas próprias mãos. A imigração na Alemanha é um tema constante da filmografia de Akin, que é filho de imigrantes turcos, assim como o pop/rock ocidental. Mas este é o filme em que mais claramente se posiciona contra a xenofobia. O terrorismo de “In the Fade” não é praticado por imigrantes aliciados pelo Estado Islâmico, mas por aqueles que são contra esses grupos. “O cinema me dá a possibilidade de dialogar com meus pesadelos”, disse Akin na entrevista coletiva, em que apareceu usando uma camiseta da banda Queens of Stone Age, em homenagem ao guitarrista Josh Homme, que assina a trilha sonora do filme. “Vivemos em um mundo globalizado, e esse mundo tem medo das pessoas. A globalização tem um lado bom e outro ruim”, completou. O cineasta inspirou-se nos atentados cometidos contra estrangeiros que acontecem na Alemanha desde 1999 pelo NSU, um grupo neonazista que já explodiu diversas bombas. Revelou também ter se inspirado em histórias reais de casos em que imigrantes eram mortos e a polícia sempre procurava indícios de que usavam drogas para justificar os crimes como guerra de gangues. É o que acontece em seu filme, quando os policiais apontam que a explosão pode ter sido uma questão muçulmana, curda ou de criminalidade ligada ao tráfico. Mas Katja, a personagem de Kruger, tem certeza de que não é nada disso. Kruger esperava a chance de atuar em um filme de Akin desde que se conheceram há alguns anos em um evento. Mas o protagonista de “In the Fade”, originalmente, seria um homem. “Mas quando você começa a escrever um roteiro, novas camadas vão sendo incorporadas, aí surgiu a história da mãe”, explicou o diretor. “Mas como não queria usar as escolhas previsíveis entre as atrizes alemãs, aí me lembrei da conversa com Diane e a convidei”, explicou Akin. A parceria acabou sendo positiva para a atriz, que teve sua interpretação elogiada pela crítica, mais, inclusive, que o próprio filme. “É um papel que me deu medo”, contou Kruger. “O que mais me interessou é que é sobre um ato terrorista. Hoje ouvimos a cada dia novos números sobre mortos, assim como as histórias daqueles que ficam. E Katja me tocou muito: como é possível se viver diante desse horror?” A atriz disse que se sentiu desafiada pelo filme. “Houve cenas difíceis de gravar, de viver. As cenas de luto, de extremo sofrimento, era algo quase insuportável. Vivi algo terrível. Não trabalhei desde então”, declarou. “É uma personagem muito diferente de mim. Mas disse sim a tudo o que Akin me pedia. Era apenas ele quem poderia fazer esse filme. Infelizmente, acho que esse longa faz parte da nossa atualidade”, concluiu.

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