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    Ashley Judd se diz grata por viver a si mesma em filme sobre Harvey Weinstein: “Justiça”

    17 de outubro de 2022 /

    A atriz Ashley Judd (“Possuídos”) interpretou a si mesma no drama “Ela Disse” (She Said, 2022), que detalha o trabalho de jornalistas para expor Harvey Weinstein, o poderoso produtor de Hollywood que se tornou criminoso sexual condenado. Judd foi uma das mulheres que se apresentaram ao jornal The New York Times em 2017 para acusar Weinstein de má conduta sexual. No filme, ela aparece contando a sua história para a repórter Jodi Kantor (interpretada por Zoe Kazan, de “Doentes de Amor”), afirmando que foi assediada sexualmente por Weinstein durante a produção do filme “Beijos que Matam” (1997). Enquanto outras vítimas pediram para não serem identificadas no artigo, Judd concordou em ter seu nome publicado. Ela foi a primeira atriz famosa a se assumir vítima de abuso sexual de Weinstein, o que encorajou outras se pronunciarem, desencadeando uma onda de denúncias e compartilhamento público de histórias que ficou conhecido como o movimento #MeToo. “Ela Disse” teve a sua première no Festival de Cinema de Nova York na última quinta (13/10) e na ocasião Judd foi aplaudida de pé pelo público. Ela compareceu ao evento acompanhada por outras vítimas de Weinstein. “Antes de tudo, eu só quero reconhecer minhas irmãs e agradecê-las por sua coragem”, disse Judd durante uma sessão de perguntas e respostas. Ela estava emocionada e prestou uma homenagem à sua mãe, a cantora country Naomi Judd, que morreu em abril. “Eu me lembro quando eu estava falando com minha mãe sobre isso, ela disse: ‘Oh, vá pegá-los, querida.’ Ela ficou encantada com minha audácia (de falar).” Ela lembrou da sua experiência ao ser procurada pelo jornal para expor o que lhe aconteceu. “Foi muito fácil para mim contar essa história. Foi muito válido quando alguém finalmente quis ouvir e fazer algo sobre isso. E o filme é o próximo passo disso. É muito importante estar em nossa verdade e ter justiça em nossa história”, disse ela. “Então foi uma coisa muito simples para mim fazer esse filme e fiquei muito grata pela oportunidade”, acrescentou. “Ela Disse” conta a história de Kantor e Megan Twohey (Carey Mulligan, de “Bela Vingança”), duas jornalistas que divulgaram a história de décadas de alegações de abuso sexual de Weinstein e ganharam um Prêmio Pulitzer pela sua investigação. Dirigido por Maria Schrader (“O Homem Ideal”), o filme adapta o livro homônimo escrito pelas jornalistas e mostra o processo de localizar e entrevistar as vítimas. Falando sobre o que aconteceu com ela, Judd contou que “reformulei experiências que tive que entender que eram de fato assédio e agressão, porque eu as havia minimizado anteriormente”. Segundo ela, as reportagens de Kantor e Twohey, e o movimento #MeToo, “permitiram que a consciência das mulheres se transformasse e estabelecesse limites e reivindicasse autonomia.” Judd e Kazan (que também participou do evento) encerraram a sessão de perguntas e respostas elogiando as mudanças ocorridas em Hollywood desde o início do movimento #MeToo. Isso inclui coordenadores de intimidade em sets de séries de TV e filmes, assim como linhas diretas para denúncias de assédio sexual. Weinstein está atualmente cumprindo uma sentença de 23 anos de prisão após ter sido condenado por estupro e abuso sexual em um julgamento em Nova York em 2020, e agora enfrenta mais 11 acusações de abusos sexuais de cinco mulheres, que ele teria atacado entre 2004 e 2013. Seu novo julgamento está acontecendo em Los Angeles. “Ela Disse” chega aos cinemas americanos em 18 de novembro, quase um mês antes da sua estreia no Brasil, marcada para 8 de dezembro. Assista abaixo ao trailer do filme.

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    Ashley Judd desabafa contra ação da polícia no dia da morte de sua mãe

    1 de setembro de 2022 /

    A atriz Ashley Judd (“Risco Duplo”) escreveu um artigo em tom de desabafo para o jornal New York Times sobre a morte de sua mãe, a famosa cantora country Naomi Judd, que se suicidou com uma arma de fogo no fim de abril. Ashley contou ter encontrado sua mãe ainda com vida e a abraçou antes dela falecer. “Foi o dia mais destruidor da minha vida”, disse a atriz. “O trauma de ter encontrado e, então, segurado seu corpo que ainda tremia, assombra minhas noites”, descreveu. Naomi cometeu suicídio após muitos anos travando uma batalha com sua saúde mental. Ashley, no entanto, teve medo de ser considerada culpada pela morte, pois policiais chegaram na cena do falecimento e começaram a interrogá-la. Segundo a atriz, ela se sentiu “encurralada e impotente” com as perguntas dos policiais. Ela explicou que decidiu escrever o artigo como um apelo por privacidade, que lhe foi negada pelas autoridades policiais, indicando ser necessário que os procedimentos em caso de suicídio fossem alterados para que as pessoas não tenham que sofrer com a polícia como ela sofreu. A atriz teve que dar quatro depoimentos diferentes para as autoridades no dia da morte de sua mãe. “Eu queria estar confortando-a, falando que ela já iria ver meu pai e seu irmão mais novo enquanto ela ‘voltava para casa’, como dizemos em Appalachia”, disse Ashley no artigo. Ela continuou: “No entanto, sem ter indicação alguma de ter escolha sobre quando, onde e como participar, comecei uma série de entrevistas que pareciam obrigatórias e impostas a mim, que me afastaram do momento precioso do fim da vida da minha mãe”. Segundo Ashley, os representantes da polícia a colocaram como uma possível suspeita da morte de sua mãe. “Os homens que estavam lá presentes nos fizeram sentir que não havia nenhum limite de sensibilidade, interrogadas e, no meu caso, colocada como uma possível suspeita no suicídio de minha mãe”, lamentou. “A polícia estava simplesmente seguindo procedimentos terríveis e desatualizados, e métodos de interação com membros da família que estão em choque ou trauma”, escreveu Ashley. Ela também faz comparações com o trauma que Vanessa Bryant passou depois que os socorristas tiraram fotos da cena da morte do seu marido Kobe Bryant e da filha Gianna. “Deve haver melhores maneiras de proteger a privacidade das vítimas e sua saúde emocional durante eventos chocantes”. “Não sei se conseguiremos ter a privacidade que merecemos… Mas sei que não estamos sozinhos”, disse ela sobre o que lhe aconteceu. “As pessoas não deveriam ter que compartilhar suas feridas antes de se sentirem prontas”, apontou Ashley. Ashley espera “ajudar a catalisar a mudança”, não apenas pelo que ela experimentou na morte de Naomi, mas também por outras pessoas que podem se encontrar na mesma situação. No final, ela quer que sua mãe “seja lembrada por como ela viveu, por seu humor pateta, glória no palco e bondade infalível – não pelos detalhes particulares de como ela sofreu quando morreu”. A atriz compartilhou o artigo em seu Instagram, acrescentando: “Precisamos de melhores procedimentos para a aplicação da lei e leis que permitam às famílias sofredoras e seus entes falecidos mais dignidade em torno de detalhes agonizantemente íntimos de seu sofrimento. As autópsias são registros públicos. Assim são os relatórios de toxicologia. Compartilhamos nossa história tão abertamente, para aumentar a conscientização, reduzir o estigma, ajudar as pessoas a se identificarem e garantir que todos saibamos que enfrentamos doenças mentais juntos. O que mais as pessoas querem que dêmos de nossa dor?” Caso você tenha pensamentos suicidas, procure ajuda especializada como o CVV e os Caps (Centros de Atenção Psicossocial) da sua cidade. O CVV funciona 24 horas por dia (inclusive aos feriados) pelo telefone 188, e também atende por e-mail, chat e pessoalmente. São mais de 120 postos de atendimento em todo o Brasil. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ashley Judd (@ashley_judd)

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    Orc de “O Senhor dos Anéis” foi inspirado em Harvey Weinstein

    4 de outubro de 2021 /

    O ator Elijah Wood revelou um segredo de “O Senhor dos Anéis” que só os envolvidos nas filmagens sabiam. Em entrevista ao podcast Armchair Expert, o intérprete de Frodo revelou que um dos Orcs da história – o monstro mais deformado da saga – , teve sua aparência inspirada no produtor da trilogia, Harvey Weinstein. “Assim que chegou à Nova Zelândia, Sean Astin viu as máscaras de Orc. E uma delas – e eu me lembro disso nitidamente – foi projetada para se parecer com Harvey Weinstein como uma espécie de f***-se.”, contou Wood. Atualmente preso por estupro e crimes sexuais, Weinstein atrapalhou a produção com exigências de cortes na duração dos filmes, forçou Peter Jackson a filmar a trilogia sem pausas entre cada título e ainda proibiu o diretor de contratar duas atrizes para o elenco, Mira Sorvino e Ashley Judd, pois elas faziam parte de sua lista negra pessoal – não quiseram ceder a seus avanços. Judd e Sorvino estão entre as dezenas de atrizes que acusaram o produtor de abusos sexuais. “Fran [Walsh, roteirista dos filmes e esposa de Jackson] e eu expressamos nosso entusiasmo por Ashley Judd e Mira Sorvino. Na verdade, até nos encontramos com Ashley e discutimos dois possíveis papéis com ela. Após essa reunião, a Miramax nos mandou ficar longe de Ashley e Mira, porque alegaram ter tido ‘más experiências’ com essas atrizes em particular no passado”, revelou Jackson em comunicado após as denúncias contra Weinstein. Sem poder enfrentar o produtor na época, Peter Jackson se vingou transformando Weinstein num ogro monstruoso. “Acho que não há problema em falar sobre isso, o cara está encarcerado. F***-se ele”, completou Elijah Wood sobre a revelação.

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    Ashley Judd volta a caminhar após quase perder a perna

    1 de agosto de 2021 /

    A estrela Ashley Judd está andando novamente depois de quase perder a perna em um acidente no Congo há cerca de seis meses. A estrela de “Risco Duplo” e da franquia “Divergente” fez uma caminhada pelo Parque Nacional da Suíça neste fim de semana, caminhando lentamente rumo a sua recuperação. “Queridos amigos, é com reverência e admiração silenciosa que ofereço esta atualização”, ela escreveu na legenda de um vídeo de sua caminhada postado no Instagram. “Hoje, cinco meses e três semanas após o acidente na floresta tropical congolesa, voltei a caminhar e de que maneira! Eu caminhei no Parque Nacional da Suíça. Ao fazer a trilha, me senti à vontade, em meu estado natural, em casa em meu espírito. Minha perna e meu pé funcionaram lindamente. Subi a colina em superfícies irregulares por uma hora com confiança e desci com cuidado e facilidade. Eu descansei em um prado na terra fecunda de Deus por horas”. A atriz sofreu o que descreveu como acidente “catastrófico” quando estava na floresta do Congo para participar de uma campanha em prol dos bonobos, espécie de macaco ameaçada de extinção. Numa manhã de fevereiro, ela decidiu dar uma volta ao redor do acampamento antes do nascer do sol, e não viu uma árvore caída no escuro, onde tropeçou, quebrando a perna. Em posts detalhados do Instagram, ela descreveu a natureza emocional e física “incrivelmente angustiante” de sua jornada para o hospital, que incluiu ficar deitada no chão da floresta por cinco horas e segurar a parte superior de sua tíbia quebrada por seis horas enquanto andava de moto. A jornada épica que precisou enfrentar desde a fratura até o tratamento, viajando em macas improvisadas pela selva, até começar sua viagem de moto, por terra batida, para chegar num centro urbano e de lá partir para uma cirurgia de emergência em outro país foi material de cinema. Mas ela descreveu de outra forma. “A diferença entre uma pessoa congolesa e eu é o plano de saúde e o seguro contra acidentes que me permitiu, 55 horas após meu acidente, chegar a uma mesa de operação na África do Sul”, disse Judd em seu primeiro post sobre o ocorrido, em sua cama de hospital. Após a atenção médica na África do Sul, Judd retornou aos EUA, em uma viagem de 22 horas com quatro voos, num trajeto que contou com uma ambulância aérea. Nos EUA, ainda teve que passar por uma cirurgia de oito horas para reparar os danos causados pelo acidente. E vinha desde então enfrentando uma maratona de fisioterapia para recuperar os movimentos perdidos. No novo post, ela relatou que os médicos não esperavam que pudesse mover o pé novamente tão cedo. “O vídeo do meu pé se movendo é inédito”, disse Judd. “Esperávamos que meu pé começasse a se mover em um ano – ou nunca. Em quatro meses, ele surpreendeu a todos nós. Agora, depois de chorar enquanto tentava soletrar o ABC com um pé paralisado… bem, vocês veem! Minha perna nunca mais será a mesma. Ela é uma nova perna. E eu a amo. Somos amigos. Percorremos um longo caminho e temos uma vida fabulosa pela frente.” Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ashley Judd (@ashley_judd)

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    Ashley Judd mostra cicatrizes após quase perder a perna num acidente

    27 de abril de 2021 /

    A atriz Ashley Judd (“Risco Duplo”) revelou em fotos e vídeo no Instagram as cicatrizes que ficaram em sua perna após sofrer um grave acidente na selva do Congo, na África. Ela tranquilizou os fãs dizendo que estava focada em melhorar e… refazer o passeio que ocasionou a lesão. “Assim que junho chegar, vou voltar a andar com uma cinta e uma bengala”, ela contou, revelando planos para caminhadas pela Patagônia, na Argentina, inspirada por um livro que ganhou de aniversário. “Assim como aquele pequeno bonobo em perigo sabe que logo me verá de volta à floresta tropical congolesa”, acrescentou. A atriz sofreu o que descreveu como acidente “catastrófico” quando estava na floresta do Congo para participar de uma campanha em prol dos bonobos, espécie de macaco ameaçada de extinção. Numa manhã de fevereiro, ela decidiu dar uma volta ao redor do acampamento antes do nascer do sol, e não viu uma árvore caída no escuro, onde tropeçou, quebrando a perna. Em posts detalhados do Instagram, ela descreveu a natureza emocional e física “incrivelmente angustiante” de sua jornada para o hospital, que incluiu ficar deitada no chão da floresta por cinco horas e segurar a parte superior de sua tíbia quebrada por seis horas enquanto andava de moto. A jornada épica que precisou enfrentar desde a fratura até o tratamento, viajando em macas improvisadas pela selva, até começar sua viagem de moto, por terra batida, para chegar num centro urbano e de lá partir para uma cirurgia de emergência em outro país foi material de cinema. Mas ela descreveu de outra forma. “A diferença entre uma pessoa congolesa e eu é o plano de saúde e o seguro contra acidentes que me permitiu, 55 horas após meu acidente, chegar a uma mesa de operação na África do Sul”, disse Judd em seu primeiro post sobre o ocorrido, em sua cama de hospital. Após a atenção médica na África do Sul, Judd retornou aos EUA, em uma viagem de 22 horas com quatro voos, num trajeto que contou com uma ambulância aérea. Nos EUA, ainda teve que passar por uma cirurgia de oito horas para reparar os danos causados pelo acidente. Ela ainda está fazendo fisioterapia para recuperar os movimentos perdidos da perna. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ashley Judd (@ashley_judd)

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    Ashley Judd revela fotos e vídeos de sua odisseia após quebrar a perna na selva do Congo

    23 de fevereiro de 2021 /

    A atriz Ashley Judd (“Risco Duplo”) contou mais detalhes de seu acidente “catastrófico” na floresta africana do Congo, quando tropeçou num tronco no escuro e quase perdeu a perna no início do ano. Ela estava no país participando de projeto ambiental em prol dos bonobos, uma raça de macacos sob ameaça de extinção, quando resolveu dar uma caminhada de manhã cedo, antes do nascer do sol, e não viu uma árvore caída no escuro, onde tropeçou, quebrando a perna. Ela descreveu a natureza emocional e física “incrivelmente angustiante” de sua jornada para o hospital, que incluiu ficar deitada no chão da floresta por cinco horas e segurar a parte superior de sua tíbia quebrada por seis horas enquanto andava de moto. “A diferença entre uma pessoa congolesa e eu é o plano de saúde e o seguro contra acidentes que me permitiu, 55 horas após meu acidente, chegar a uma mesa de operação na África do Sul”, disse Judd, num primeiro post, ao lado de uma foto em sua cama de hospital. Com novas fotos e vídeos em seu Instagram, ela agora deu mais detalhes da jornada épica que precisou enfrentar desde a fratura até o tratamento, viajando em macas improvisadas pela selva, até começar sua viagem de moto, por terra batida, para chegar num centro urbano. “Amigos, sem meus irmãos e irmãs congoleses, minha hemorragia interna provavelmente teria me matado e eu teria perdido minha perna. Eu acordo chorando de gratidão, profundamente comovida por cada pessoa que contribuiu com algo para dar vida e salvar o espírito durante minha exaustiva odisseia de 55 horas”, ela contou. Em seguida, descreveu sua aventura de volta à civilização, nomeando os “heróis” que a salvaram. “Dieumerci esticou a perna e colocou-a sob minha perna esquerda totalmente disforme para tentar mantê-la imóvel. Ele foi quebrado em quatro lugares e teve danos nos nervos. Dieumerci (‘Graças a Deus’ em francês) permaneceu sentado, sem se mexer ou vacilar, por 5 horas no chão da floresta tropical. Ele ficou comigo em minha dor primária. Ele foi minha testemunha. Papa Jean: demorou 5 horas, mas eventualmente ele me encontrou, miserável no chão, e avaliou com calma minha perna quebrada. Ele me disse o que tinha que fazer. Eu mordi um pedaço de pau. Segurei Maud. E Papa Jean começou a manipular firmemente e ajustar meus ossos quebrados de volta a uma posição em que eu pudesse ser transportada, enquanto eu gritava e me contorcia. Como ele fez isso tão metodicamente enquanto eu era como um animal selvagem está além da minha capacidade de compreensão. Ele me salvou. E ele teve que fazer isso duas vezes!” Depois de ser encontrada pelo grupo de resgate, ela foi levada numa rede, que fez as vezes de maca improvisada, para sair da floresta fechada até chegar à estrada. “Os seis homens que cuidadosamente me colocaram na rede com o mínimo de chacoalhões possível, que então caminharam por 3 horas em um terreno acidentado me carregando. Heróis. Didier e Maradona: Didier dirigia a motocicleta. Sentei-me de costas, suas costas no meu encosto. Quando eu começava a cair, a desmaiar, ele me chamava para restabelecer minha posição e me apoiar nele. Maradona andava na traseira da motocicleta, eu o encarei. Ele segurou minha perna quebrada sob o calcanhar e eu segurei a parte de cima quebrada junto com minhas duas mãos. Juntos, fizemos isso por 6 horas de forma irregular, por uma estrada de terra esburacada com ravinas da chuva que corre durante a estação chuvosa. Maradona foi a única pessoa a se apresentar como voluntário para essa tarefa. Temos uma boa amizade, discutindo os prós e os contras da poligamia e da monogamia. Tirei duas fotos dele, uma com o chapéu dele e outra com o meu, que ele tanto cobiçou! As mulheres! Minhas irmãs que me seguraram. Todos eles me abençoaram”. Mas a agonia ainda não tinha terminado. Da aldeia do Congo em que chegou, ela precisou ser transportada para uma Unidade Intensiva em um hospital da África do Sul. Em outra coletânea de fotos e vídeos, Judd mostrou imagens do hospital em que foi internada e dos médicos e profissionais da saúde que trabalharam em sua recuperação. “Quero fazer o agradecimento mais profundo e vulnerável ao Hospital Sunninghill em Joanesburgo, na África do Sul, por tomar decisões rápidas em minha chegada. Cheguei do Congo em péssimo estado e minha perna não tinha pulso. Eu precisava desesperadamente de uma transfusão de sangue. As irmãs (enfermeiras) são exemplares, tecnicamente de primeira linha, e cuidaram do trauma em meu corpo e também em minha alma com igual competência.” Durante relato, a atriz ainda afirmou que, após ficar estável, recebeu muita alegria dos profissionais do hospital. “O Dr. Greef, na foto, foi excelente em estabilizar minha perna com o fixador externo até que o dano maciço do tecido mole e o inchaço diminuíssem para que eu pudesse fazer a Grande Operação. O que ele fez foi significativo e estou eternamente em dívida com ele.” Judd ainda lembrou que seu tratamento aconteceu durante o período em que uma nova cepa do coronavírus passou a aterrorizar a África do Sul. “Meu amado pai, que recebeu a mensagem que nenhum pai quer: ‘emergência, não posso responder a perguntas, por favor, venha agora’, de fato viajou, porque foi vacinado, pôde vir para a África do Sul. Ele tem sido minha rocha, companheiro, recurso, me ajudou a ouvir tantos médicos, apoio crítico e presença amável e amorosa enquanto eu vinha chorando e chorando.” Após a atenção médica na África do Sul, Judd retornou aos Estados Unidos, em uma viagem de 22 horas com quatro voos, num trajeto que contou com uma ambulância aérea, onde teve que passar por uma cirurgia de oito horas para reparar os danos causados pelo acidente. “Em um hospital americano, tive que continuar esperando que os danos aos tecidos e o inchaço diminuíssem. Por fim, fui qualificada para passar por uma cirurgia de 8 horas para reparar os ossos, descomprimir o nervo com hemorragia e retirar cacos de ossos do nervo. Agora estou me recuperando da cirurgia.” “Sou muito grata a todos os especialistas, incluindo aquele especialista na foto, meu Pai, que está esfregando meu pé para lembrá-lo, enquanto ainda não consegue se mover, de que está conectado ao meu corpo”. Ao final, ela revela que já começou a se recuperar. “Já estou de pé e por aí”, disse, agradecendo aos que se preocuparam e mandaram palavras carinhosas durante sua recuperação. E também lembrou das pessoas do Congo que não tem a mesma sorte que ela, por não ter plano de saúde. “Lembremo-nos sempre daqueles sem plano de saúde. Vamos nos lembrar daqueles que não têm escolha. Vamos nos lembrar daqueles que estão solitários e com medo”, concluiu a atriz. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ashley Judd (@ashley_judd) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ashley Judd (@ashley_judd)

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    Ashley Judd sofre acidente “catastrófico” e quase perde a perna em floresta africana

    13 de fevereiro de 2021 /

    A atriz Ashley Judd revelou ter sofrido um acidente “catastrófico” enquanto estava em um campo de pesquisa na floresta africana do Congo. “Eu quase perdi minha perna”, ela escreveu no Instagram, revelando que já está se recuperando em um hospital na África do Sul. Judd deu maiores detalhes sobre o acidente e de seu trabalho de preservação na República Democrática do Congo durante uma live no Instagram com o jornalista Nicholas Kristof, do New York Times. Ela contou que estava caminhando com “passadas fortes” de manhã cedo, antes do nascer do sol, e não viu uma árvore caída no escuro, onde tropeçou, quebrando a perna. Ela descreveu a natureza emocional e física “incrivelmente angustiante” de sua jornada para o hospital, que incluiu ficar deitada no chão da floresta por cinco horas e segurar a parte superior de sua tíbia quebrada por seis horas enquanto andava de moto. “A diferença entre uma pessoa congolesa e eu é o seguro contra acidentes que me permitiu, 55 horas após meu acidente, chegar a uma mesa de operação na África do Sul”, disse Judd em sua cama de hospital. A estrela de Hollywood visita regularmente o Congo, descrevendo-se como “uma mulher da natureza” no Instagram, mas, embora esteja acostumada com a floresta, “acidentes acontecem”. Ela aproveitou que seu acidente virou notícia para chamar atenção para um assunto que considera mais importante sobre a região. “Os bonobos existem apenas nas partes mais remotas do Congo”, escreveu no Instagram, a respeito de uma espécie de macaco que corre risco de extinção. “Bonobos são importantes. E o mesmo acontece com as pessoas em cuja floresta ancestral eles vivem e os outros 25,6 milhões de congoleses que precisam de ajuda humanitária”, uma população que, ao contrário dela, está “sem acesso a cuidados de saúde ou qualquer medicamento para dor, qualquer tipo de assistência ou opções…” Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ashley Judd (@ashley_judd) Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Nicholas Kristof (@nickkristof)

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    Ashley Judd ganha aval da Justiça para processar Harvey Weinstein

    30 de julho de 2020 /

    A Justiça americana deu ganho de causa para a atriz Ashley Judd na apelação de seu processo contra Harvey Weinstein. A atriz foi a primeira a acusar Weinstein na imprensa, colocando a carreira em risco para permitir que outras mulheres se manifestassem. Sua atitude encorajou uma centena de denúncias e deu início ao movimento #MeToo nas redes sociais, mas os advogados do produtor impediram que ela o processasse. A atriz afirma ter sido prejudicada propositalmente em sua carreira por se recusar a ter relações sexuais com Weinstein. Já a defesa do produtor alega que ele não era chefe dela, portanto não teria esse poder. Ela entrou com um recurso na Justiça e a análise, feita por três juízes, foi que, mesmo sem vínculo direto, a posição de produtor e de dono de estúdio estabelecia uma relação de poder de Weinstein sobre a atriz, permitindo que ela fosse prejudicada. “Em virtude da posição profissional e de sua influência, Weinstein se colocava em uma posição única de poder coercivo sobre [Ashley] Judd, que era jovem e no início de sua carreira na época do assédio”, disse a juíza Mary H Murguia. “Mais ainda, dada a forte influência e inevitável presença de Weinstein na indústria do cinema, era muito difícil para Judd romper com ele ‘sem dificuldade tangível’, ainda mais que a vida de atriz dependia de ser convidada para os papéis”, acrescentou. Ashley relatou que, nos anos 1990, quando estava em ascensão em Hollywood, Weinstein a chamou para uma reunião em um quarto de hotel, onde tirou a roupa e tentou fazer massagem nela. A atriz diz que, depois que ela se recusou, Weinstein passou a pressionar diretores a não escalá-la em novos filmes, levando-a a perder importantes oportunidades de trabalho. Embora tenha reclamado disso por muitos anos, só quando os abusos de Weinstein chegaram na imprensa é que diretores se manifestaram sobre a pressão sofrida para não escalar determinadas atrizes. Em entrevista, Peter Jackson revelou que Weinstein o desencorajou a contratar tanto Ashley quanto Mira Sorvino, outra atriz que o produtor tentou abusar, chamando ambas de “um pesadelo para se trabalhar”. Na época, Jackson estava dando início à produção da trilogia “O Senhor dos Anéis”. O processo aberto por Ashley acusa Weinstein de difamação, abuso de poder e assédio sexual. A vitória obtida na quarta (29/7) foi celebrada pelos advogados da atriz, que agora pode prosseguir com a ação.

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    Vítimas famosas de Weinstein comemoram condenação do produtor nas redes sociais

    24 de fevereiro de 2020 /

    Diversas atrizes que denunciaram o produtor Harvey Weinstein por abuso sexual comemoraram a decisão do juri que o condenou por estupro e agressão sexual nesta segunda (24/2) em Nova York. “Harvey Weinstein é agora um estuprador condenado. Duas sobreviventes choram e comemoram”, escreveu a atriz Asia Argento em seu Instagram. Ela foi a primeira mulher a revelar publicamente ter sido estuprada pelo ex-dono dos estúdios The Weinstein Company, Dimension e Miramax, durante reportagem histórica da revista New Yorker em outubro de 2017, poucos dias após Ashley Judd contar ter sido assediada violentamente por Weinstein na denúncia do jornal New York Times que deu início ao movimento #MeToo. Ashley Judd também se manifestou, agradecendo às mulheres que testemunharam no caso “e atravessaram um inferno traumático”. “Vocês prestaram um serviço público a meninas e mulheres em todos os lugares. Obrigada”, postou no Twitter. Ela foi ecoada por Rose McGowan, igualmente citada na primeira denúncia pública contra Weinstein. “Tenho orgulho das mulheres corajosas que testemunharam e que mataram um monstro na terra. Obrigado ao promotor e júri que não disse basta. Obrigado ao público por examinar as coisas mais profundamente. Posso finalmente expirar”, escreveu. A atriz Rosanna Arquette, outra vítima de Weinstein, postou o print de uma notícia na TV, falando da condenação. Ela acusou o ex-produtor de tentativa de abuso sexual nos anos 1990. A condenação de Weinstein encerra a história aterradora de assédio e violações do ex-todo poderoso de Hollywood, que atravessou décadas atacando jovens atrizes com o subterfúgio de realizar reuniões em seu hotel sobre projetos de cinema. Exercendo sua enorme fortuna e influência para calar as vítimas, Weinstein agiu com impunidade desde os anos 1980, e aquelas que denunciaram seu comportamento no departamento de recursos humanos de suas companhias tiveram a carreira prejudicada por ordens do produtor. Recentemente, o diretor Peter Jackson confirmou que Weinstein difamou Ashley Judd e Mira Sorvino para vetar a escalação delas em sua trilogia “O Senhor dos Anéis”. Mira Sorvino também se manifestou. “Nós, as rompedoras do silêncios, as mulheres a quem Harvey Weinstein causou danos irreparáveis – ​​ao nosso corpo, nossa psique, nossa carreira e sensação de bem-estar – , sabemos a verdade. Harvey fez tudo o que foi acusado várias vezes”. Como a maioria dos ataques aconteceu há muito tempo, nenhuma das atrizes prejudicadas conseguiu levar Weinstein à Justiça. Entretanto, Miriam Haley, uma ex-assistente de produção de Weinstein, e a atriz Jessica Mann foram vítimas mais recentes e conseguiram levar seus denúncias à julgamento, que rendeu a condenação do produtor nesta segunda. Apesar de sua denúncia ter prescrito, a atriz Annabella Sciorra compareceu ao julgamento como testemunha da acusação, detalhando o estupro violento que sofreu nas mãos do produtor. “Falei por mim e com a força das mais de 80 vítimas de Harvey Weinstein em meu coração”, disse ela, em comunicado divulgado após a decisão do júri. Weinstein será sentenciado em 11 de março e pode enfrentar penas que variam de 5 a 25 anos pela condenação por agressão sexual e 18 meses a 4 anos pela condenação por estupro. For the women who testified in this case, and walked through traumatic hell, you did a public service to girls and women everywhere, thank you.#ConvictWeinstein #Guilty — ashley judd (@AshleyJudd) February 24, 2020 I'm proud of the brave women who testified, they have taken out a monster on earth. Thank you to the prosecutor & jury who said not one more. Thank you to the public for examining things more deeply. I can finally exhale — rose mcgowan (@rosemcgowan) February 24, 2020 We the Silence Breakers, we the women to whom Harvey Weinstein did irreparable harm to our bodies, our psyches, our careers and sense of well-being, we know the truth. Harvey did everything he has been accused of many times over.Don’t believe his minions.GUILTY #ConvictWeinstein — Mira Sorvino (@MiraSorvino) February 19, 2020 Ver essa foto no Instagram Harvey Weinstein is now a convicted rapist. Two survivors cry and and celebrate. Thank you God. Thank you to all the brave women. Thank you to the judge and jury in NYC — @samyliscious — this one goes out to you Anthony ❤️ Uma publicação compartilhada por asiaargento (@asiaargento) em 24 de Fev, 2020 às 9:13 PST Ver essa foto no Instagram ⚔️⛓ *CAPTION THIS* ⚔️ ⛓ #HarveryWeinstein #Swinestein #serialrapistconvicted #justice #believewomen ✊🏼 Uma publicação compartilhada por asiaargento (@asiaargento) em 24 de Fev, 2020 às 12:51 PST Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Ro (@rosannaarquette) em 24 de Fev, 2020 às 8:47 PST

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    Juiz da Califórnia diz que Harvey Weinstein não cometeu crime ao assediar e prejudicar carreira de Ashley Judd

    10 de janeiro de 2019 /

    A Justiça de Los Angeles rejeitou a ação de assédio sexual movida pela atriz Ashley Judd contra o ex-produtor de Hollywood Harvey Weinstein. O juiz Philip Gutiérrez decidiu que a atriz pode prosseguir com seu processo por difamação, mas que sua denúncia de assédio sexual não se enquadra na legislação da Califórnia. Ashley acusa o outrora influente produtor — denunciado por abuso sexual por centenas de mulheres — de ter arruinado sua carreira por ela não ter cedido às tentativas de assédio. Segundo a ação, Weinstein convenceu o diretor Peter Jackson a não contratar a atriz para o elenco de “O Senhor dos Anéis”, assegurando que seria “um pesadelo” trabalhar com ela. O diretor Peter Jackson confirmou, em dezembro de 2017, que Weinstein fez comentários na década de 1990 para desprestigiar atrizes que depois o acusaram de assédio ou abuso sexual. Ele estaria disposto a testemunhar, mas não será preciso, porque Weinstein não teria praticado nenhum crime. A rejeição do processo de Ashley Judd significa que arruinar carreiras de atrizes que não se submetem à assédio é absolutamente legal. Guitiérrez esclareceu que o assédio só é caracterizado em uma relação de trabalho já constituída, o que “não foi o caso”. Como as atrizes só assinam contratos por obra, elas estariam todas sujeitas a sofrer retaliações caso não aceitem o assédio para obter um papel, ficando impedidas de arranjar novos contratos por pressão de assediadores contrariados. Tudo dentro da lei, segundo o entendimento do juiz. Apenas atrizes sob contrato poderiam denunciar assédio em casos específicos e relativos à atividade trabalhista.

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    Harvey Weinstein quase trocou Peter Jackson por Quentin Tarantino em O Senhor dos Anéis

    4 de maio de 2018 /

    “O Senhor dos Anéis” dirigido por Quentin Tarantino? Isto quase aconteceu. O produtor Harvey Weinstein ameaçou substituir o diretor Peter Jackson por Tarantino, se ele não reduzisse a adaptação do livro de J.R.R. Tolkien para um longa de duas horas. A informação foi divulgada pelo site o jornal The Guardian, que teve acesso a um livro do escritor britânico Ian Nathan sobre os bastidores da produção, “Anything You Can Imagine: Peter Jackson & The Making of Middle-Earth”. A história revela a abordagem truculenta de Weinstein, que cultivava uma imagem de cult para a mídia, mas era o pior produtor de Hollywood, tão infame que ganhou o apelido de Harvey “Mãos de Tesoura”, pela mania de cortar filmes sem dó, inclusive produções internacionais de arte, que adquiria para exibir nos Estados Unidos com o objetivo de fingir imagem oposta do que era. O livro conta que Weinstein achava que o diretor estava desperdiçando US$ 12 milhões no desenvolvimento de um roteiro de dois filmes. Ele queria que tudo coubesse num filme só. E se Jackson não conseguisse diminuir a duração do filme, ele seria substituído pelo diretor de “Shakespeare Apaixonado”, John Madden, ou por Quentin Tarantino. Jackson bateu o pé e foi buscar outro parceiro financeiro para o projeto. A franquia acabou indo para o estúdio New Line, que comprou os direitos da Miramax, produtora dos irmãos Weinstein, por US$ 12 milhões. Curiosamente, a New Line também concordou que dois filmes não era o ideal. Fez três! E faturou quase US$ 3 bilhões nas bilheterias mundiais. Em dezembro do ano passado, Peter Jackson contou parte dessa história, comparando o comportamento dos irmãos Weinstein a “pistoleiros da máfia de segunda classe”. O assunto veio à tona após o escândalo de assédio sexual do produtor. Jackson se lembrou que duas das atrizes que acusaram Harvey Weinstein foram vítimas de uma “campanha de difamação” para que não trabalhassem em “O Senhor dos Anéis”. Ao saber disso, Ashley Judd decidiu entrar com um processo contra Weinstein por prejudicar sua carreira. Além dela, Mira Sorvino também estava cotada para atuar em “O Senhor dos Anéis”. Como as duas se recusaram a ceder aos abusos de Weinstein, ele cumpriu a ameaça de boicotá-las. “Lembro que a Miramax nos disse que era um pesadelo trabalhar com elas e que devíamos evitá-las a todo custo”, assegurou Jackson. “Naquele momento não tínhamos nenhuma razão para questionar o que estes caras estavam dizendo… Mas agora suspeito que nos deram informação falsa sobre estas duas talentosas mulheres e, como resultado direto, seus nomes foram eliminados da nossa lista de casting”, lamentou o diretor. Na ocasião, Jackson pediu desculpas às atrizes por ter acreditado nas mentiras de quem agora se sabe ser um predador sexual, e lamentou ter sido cúmplice na lista negra que prejudicou suas carreiras.

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    Ashley Judd processa Harvey Weinstein por prejudicar sua carreira

    30 de abril de 2018 /

    A atriz Ashley Judd entrou com uma ação na justiça da Califórnia nesta segunda-feira (30/4) por difamação e assédio sexual, entre outras acusações, contra o produtor Harvey Weinstein, alegando que ele prejudicou sua carreira depois que ela recusou o seus avanços sexuais. O processo civil, apresentado no Tribunal Superior de Los Angeles, em Santa Monica, alega que Weinstein fez com que Judd perdesse uma papel importante no filme “O Senhor dos Anéis”, ao propagar “mentiras infundadas” contra ela. Na ação, o advogado da atriz alega que Weinstein “retaliou a sra. Judd por ela rejeitar seus abusos sexuais, quando ele a encurralou em um quarto de hotel sob o pretexto de discutir negócios”. “Weinstein usou seu poder na indústria do entretenimento para prejudicar a reputação de Judd e limitar sua capacidade de encontrar trabalho”, acrescenta o processo. O texto recorda que Judd sentia que algo “invisível” estava atrasando sua carreira, mas ela não percebeu o que era até dezembro, quando ficou claro que a culpa era de Weinstein. A atriz chegou a negociar com o diretor Peter Jackson e sua equipe em 1998 para interpretar um dos dois papéis principais na trilogia de fantasia, mas Weinstein “torpedeou” a oportunidade dizendo que ela “era um ‘pesadelo’ para se trabalhar e deveria ser evitada… a todo custo”. Assim, Weinstein teria usado seu poder na indústria do entretenimento para prejudicar a reputação de Ashley Judd e limitar sua capacidade de encontrar emprego em boas produções. Segundo a atriz, ela nunca soube porque não tinha sido escalada para o filme. A verdade só surgiu após ler uma entrevista de Jackson, publicada em dezembro, na qual ele contou o que houve, afirmando que, na época, não tinha razão para questionar o que lhe foi dito, mas que agora suspeitava ter sido alimentado com informações falsas para benefício da agenda de Weinstein. Na ocasião, Jackson pediu desculpas às atrizes por ter acreditado nas mentiras de quem agora se sabe ser um predador sexual, e lamentou ter sido cúmplice na lista negra que prejudicou suas carreiras. O processo contra Weinstein também detalha as alegações feitas por outras atrizes, incluindo Salma Hayek e Uma Thurman, que dizem que o magnata ameaçou suas carreiras depois que elas o rejeitaram sexualmente. Também alega que Mira Sorvino foi igualmente preterida para um papel de “O Senhor dos Anéis” pela mesma razão que Judd. Ashley Judd foi a primeira atriz famosa a denunciar o comportamento sexualmente abusivo de Harvey Weinstein, na reportagem do jornal The New York Times publicada em outubro de 2017, inspirando uma avalanche de acusações, que deram origem ao movimento de mídia social #MeToo contra assédio e agressão sexual. Por sua coragem ao interromper o silêncio das vítimas de Weinstein, ela foi considerada uma das personalidades do ano pela revista Time. Desde sua denúncia, mais de 70 mulheres vieram à público acusar Weinstein de assédio, abuso e até mesmo estupro.

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