Ashley Judd sofre acidente “catastrófico” e quase perde a perna em floresta africana

A atriz Ashley Judd revelou ter sofrido um acidente “catastrófico” enquanto estava em um campo de pesquisa na floresta africana do Congo. “Eu quase perdi minha perna”, ela escreveu no Instagram, revelando […]

Divulgação/Epix

A atriz Ashley Judd revelou ter sofrido um acidente “catastrófico” enquanto estava em um campo de pesquisa na floresta africana do Congo. “Eu quase perdi minha perna”, ela escreveu no Instagram, revelando que já está se recuperando em um hospital na África do Sul.

Judd deu maiores detalhes sobre o acidente e de seu trabalho de preservação na República Democrática do Congo durante uma live no Instagram com o jornalista Nicholas Kristof, do New York Times.

Ela contou que estava caminhando com “passadas fortes” de manhã cedo, antes do nascer do sol, e não viu uma árvore caída no escuro, onde tropeçou, quebrando a perna. Ela descreveu a natureza emocional e física “incrivelmente angustiante” de sua jornada para o hospital, que incluiu ficar deitada no chão da floresta por cinco horas e segurar a parte superior de sua tíbia quebrada por seis horas enquanto andava de moto.

“A diferença entre uma pessoa congolesa e eu é o seguro contra acidentes que me permitiu, 55 horas após meu acidente, chegar a uma mesa de operação na África do Sul”, disse Judd em sua cama de hospital.

A estrela de Hollywood visita regularmente o Congo, descrevendo-se como “uma mulher da natureza” no Instagram, mas, embora esteja acostumada com a floresta, “acidentes acontecem”.

Ela aproveitou que seu acidente virou notícia para chamar atenção para um assunto que considera mais importante sobre a região.

“Os bonobos existem apenas nas partes mais remotas do Congo”, escreveu no Instagram, a respeito de uma espécie de macaco que corre risco de extinção. “Bonobos são importantes. E o mesmo acontece com as pessoas em cuja floresta ancestral eles vivem e os outros 25,6 milhões de congoleses que precisam de ajuda humanitária”, uma população que, ao contrário dela, está “sem acesso a cuidados de saúde ou qualquer medicamento para dor, qualquer tipo de assistência ou opções…”