Amazon encomenda adaptação de quadrinhos com astro de “Havaí Cinco-0”
A Amazon Prime Video encomendou a produção da série “Butterfly”, adaptação dos quadrinhos de mesmo nome criados por Arash Amel, que será estrelada por Daniel Dae Kim (“Lost”, “Havaí Cinco-0”). O thriller de seis episódios é um suspense que explora as dinâmicas familiares no mundo da espionagem. O enredo gira em torno de David Jung, um ex-agente da inteligência dos Estados Unidos que mora na Coreia do Sul e vê sua vida virar de cabeça para baixo quando as consequências de uma decisão de seu passado voltam para assombrá-lo, e ele se vê perseguido por uma jovem agente sociopata e letal designada para matá-lo. O produtor-roteirista Ken Woodruff (“O Mentalista”, “Gotham”) será o showrunner e é creditado como co-criador da série junto com o novato Steph Cha. “Butterfly” contará ainda com produção executiva de Daniel Dae Kim e do autor dos quadrinhos, Arash Amel, que tem carreira em Hollywood como roteirista de filmes como “Grace de Mônano” (2014) e “Uma Guerra Pessoal” (2018), e como produtor de “Zona de Combate” (2021) na Netflix. O projeto de “Butterfly”, começou a ser desenvolvido em fevereiro na Amazon, através de um acordo de prioridade com o serviço de streaming. A rápida encomenda ocorreu em meio a supostas pressões para Nick Pepper, diretor do setor de séries da Amazon nos Estados Unidos, entregar resultados em meio a um período oneroso de expansão. O executivo também tem acelerado o processo de produção do projeto de Nic Pizzolatto (“True Detective”), que inicialmente era uma ideia original, mas foi transformado em uma reinvenção televisiva do clássico cinematográfico “Sete Homens e um Destino” (2016). A imprensa americana ainda afirma que a Amazon também está formalizando pedidos de série para outros projetos, que devem ser anunciados nas próximas semanas.
Fred Astaire será vivido por Jamie Bell e Tom Holland em dois filmes diferentes
Dois filmes sobre o ator Fred Astaire anunciaram novidades nessa segunda-feira (13/2). E o curioso é que os projetos tem outra coincidência. Ambos são estrelados por intérpretes de “Billy Elliott”: Jamie Bell (“Rocketman”), que viveu o dançarino aos 14 anos no cinema, e Tom Holland (o Homem-Aranha), que o interpretou nos palcos do West End londrino entre os 12 e 14 anos de idade. O mais adiantado é “Fred & Ginger”, um filme biográfico sobre a parceria icônica de Fred Astaire e Ginger Rogers, que anunciou o começo de suas negociações internacionais e marcou as filmagens para o final do ano. “Fred & Ginger” terá direção de Jonathan Entwistle (“The End of the F*cking World”) e pretende revelar detalhes da vida do casal, incluindo a história de amor entre as duas lendas, dentro e fora das telas, enquanto celebra a magia criativa de sua parceria artística. Os intérpretes já estavam definidos desde dezembro de 2021. Os atores Jamie Bell e Margaret Qualley (“Maid”) vão desempenhar os papéis principais, retratando os famosos dançarinos de “O Picolino” (1935), “Ritmo Louco” (1936), “Nas Águas da Esquadra” (1936), “Vamos Dançar?” (1937), “Dance Comigo” (1938) e “A História de Irene e Vernon Castle” (1939) em sua juventude. O casal contracenou em nada menos que 10 filmes. O outro filme, com Tom Holland, ainda não tem título, mas possui maior orçamento e produção da Sony Pictures, que agora anunciou a contratação do diretor Paul King, responsável pelos bem-sucedidos filmes do ursinho falante Paddington, para comandar as filmagens. Embora os detalhes não tenham sido oficializados, sabe-se que o projeto se concentrará no relacionamento entre Astaire e sua irmã, Adele Astaire. Os dois foram inseparáveis por mais de 20 anos, iniciando a carreira como um simples ato de vaudeville do meio-oeste no início do século até explodirem na Broadway e o West End de Londres na década de 1920. Adele Astaire era inicialmente o destaque da dupla, mas, eventualmente, as habilidades de palco consumadas de Fred Astaire eclipsaram as dela. A parceria se desfez em 1932, quando Adele se casou, o que foi um golpe para Fred, mas também permitiu que trilhasse outro caminho, rumo aos musicais de Hollywood, que o imortalizaram no cinema. O roteiro final é de Lee Hall, que escreveu “Billy Elliot” e está refazendo um roteiro inicial de Noah Pink. Com isso, a produção também marca um reencontro de Hall e Holland, que trabalharam juntos no West End durante aa montagem de “Billy Elliot The Musical”, de 2008 a 2010. Considerado um dos maiores dançarinos de todos os tempos, Astaire teve uma trajetória de sete décadas no cinema e no teatro. Algumas de suas interpretações mais marcantes foram ao lado de Ginger Rogers, com quem formou uma famosa dupla no começo da carreira – em filmes como “O Picolino” (1935), “Ritmo Louco” (1936) e “Vamos Dançar?” (1937). Mas ele também brilhou com Jane Powell em “Núpcias Reais” (1951), Cyd Charisse em “A Roda da Fortuna” (1953) e “Meias de Seda” (1957), e Audrey Hepburn em “Cinderela em Paris” (1957). Seu último musical foi “O Caminho do Arco-Íris” (1968), de Francis Ford Coppola, no qual trabalhou com a cantora Petula Clark. Quando a idade não lhe permitiu mais dançar, ele seguiu em papéis dramáticos em séries como “Dr. Kildare” (1965), “O Rei dos Ladrões” (1969-1970) e “Battlestar Galactica” (1979) e filmes como “Inferno na Torre” (1974) e “Histórias de Fantasmas” (1981), antes de falecer em 1987.
Amazon vai produzir filme biográfico de Fred Astaire e Ginger Rogers
A Amazon encomendou a produção de “Fred & Ginger”, um filme biográfico sobre a parceria icônica de Fred Astaire e Ginger Rogers, o casal mais famoso dos musicais clássicos de Hollywood. O longa pretende revelar detalhes da vida do casal, incluindo a história de amor entre as duas lendas, dentro e fora das telas, enquanto celebra a magia criativa de sua parceria artística. Os intérpretes já foram escolhidos. Os atores Jamie Bell (“Rocketman”) e Margaret Qualley (“Era uma Vez em… Hollywood”) vão desempenhar os papéis principais, retratando os famosos dançarinos de “O Picolino” (1935), “Ritmo Louco” (1936), “Nas Águas da Esquadra” (1936), “Vamos Dançar?” (1937), “Dance Comigo” (1938) e “A História de Irene e Vernon Castle” (1939) em sua juventude. O roteiro foi escrito por Arash Amel (“Grace de Mônaco”) e a direção está a cargo de Jonathan Entwistle (criador da série “I Am Not Okay with This”). Vale lembrar que Jamie Bell foi revelado aos 14 anos como ator-dançarino, no papel-título do célebre musical “Billy Elliot” (2000), enquanto Qualley mostrou suas habilidades de dança na minissérie “Fosse/Verdon”, do canal pago FX. Além de atuarem, os dois também serão produtores do filme, que ainda conta com Max Minghella (o Nick de “The Handmaid’s Tale”) em sua produção.
Rosamund Pike arrisca a vida como correspondente de guerra em trailer de drama baseado em fatos reais
A Aviron Pictures divulgou o pôster e o trailer de “A Private War”, que traz Rosamund Pike, indicada ao Oscar pela performance em “Garota Exemplar” (2014), como a jornalista Marie Colvin, correspondente de guerra que enfrentou situações de risco de vida durante sua carreira premiada. A prévia é repleta de explosões e tiroteios, centrando-se em dois momentos trágicos: o ataque em Sri Lanka, que fez com que ela perdesse o olho direito, e a destruição da cidade de Homs, na Síria, que custou sua vida. Ela morreu em 2012 enquanto cobria o conflito na Síria para o jornal britânico The Times. No filme, Pike contracena com Jamie Dornan (“Cinquenta Tons de Cinza”), Stanley Tucci (“Jogos Vorazes”) e Tom Hollander (“Piratas do Caribe”). O roteiro foi escrito por Arash Amel, que repetiu a sina de “Grace de Mônaco” (2014) ao ter sua história considerada fantasiosa pela família da personagem real. Diante da polêmica, Pike precisou ressaltar, em entrevista à revista Entertainment Weekly, que o filme não é uma versão “fraudulenta” da vida de Colvin, mas que “captura a verdade sem ser um documentário”. Já a direção tenta o contrário, visto que a prévia apresenta um tom quase documental nas cenas de guerra. O diretor Matthew Heineman foi indicado ao Oscar e venceu o Emmy pelo documentário “Cartel Land” (2015). “A Private War” é seu primeiro filme de ficção, que tem estreia marcada para 2 de novembro nos Estados Unidos. Não há previsão para seu lançamento no Brasil.
Estrela de Scandal vai estrelar série do diretor de Piratas do Caribe baseada em quadrinhos sci-fi
A atriz Kerry Washington está com a agenda cheia após se despedir do papel de Olivia Pope na série “Scandal”, e acaba de adicionar um novo projeto. Ela vai estrelar e produzir a série sci-fi “Old City Blues” para a plataforma Hulu. Baseada nos quadrinhos homônimos de Giannis Milonogiannis, publicados pelo Boom! Studios, “Old City Blues” se passa no ano de 2048 em Nova Atenas, ruínas do país antigamente conhecido como Grécia, que agora estão repletas de criminosos de alta tecnologia, incluindo contrabandistas, traficantes de drogas, políticos corruptos e corporações poderosas. A trama gira em torno força policial de Nova Atenas, que se esforça para manter a cidade sob controle depois que o fundador ciborgue de uma empresa de tecnologia é encontrado morto. O cineasta Gore Verbinski (da franquia “Piratas do Caribe”) vai dirigir o piloto, que está sendo escrito por Arash Amel (“Grace de Mônaco”). O papel da atriz não está claro, mas por enquanto o projeto ainda está em fase inicial de desenvolvimento. “Old City Blues” será a segunda atração estrelada por Washington para o serviço de streaming. Ela também está escalada para contracenar com Reese Witherspoon na minissérie “Little Fires Everywhere”, adaptação do best-seller homônimo, que teve sua produção encomendada em março.
Jessica Chastain vai viver Ingrid Bergman em cinebiografia romântica
Jessica Chastain (“A Colina Escartale”) vai dar vida a uma das maiores atrizes da história do cinema, a sueca Ingrid Bergman, em “Seducing Ingrid Bergman”. Segundo o site Deadline, além de estrelar, ela também vai produzir a cinebiografia. O projeto está circulando Hollywood desde 2014, quando o roteiro de Arash Amel apareceu na Black List, a lista dos melhores roteiros não filmados daquele ano. A trama é uma adaptação do livro homônimo de Chris Greenhalgh, e se foca no tórrido romance entre Bergman e o celebrado fotógrafo de guerra Robert Capa. O relacionamento só se tornou público quando a atriz publicou sua autobiografia, em 1981, mas foi intenso. O casal se conheceu em Paris no final da 2ª Guerra Mundial. Na época, Bergman estava casada com seu primeiro marido, o neurocirurgião sueco Petter Lindström, e Capa foi seu amante. Mesmo enfrentando problemas com apostas e alcoolismo, o fotógrafo ajudou a atriz a se libertar de um casamento sem amor e dos estúdios controladores de Hollywood. O romance não durou muito, mas poucos anos depois a atriz teve sua imagem de estrela hollywoodiana abalada por outro relacionamento escandaloso, ao se envolver com o cineasta Roberto Rossellini (“Roma, Cidade Aberta”), que na época também era casado. Ela finalmente se divorciou de Lindström para casar com Rossellini em 1949. Capa morreu logo depois, cobrindo a guerra da Indochina em 1954. De acordo com Uday Chopra, chefe executivo da produtora parceira do projeto, a YRF Entertainment, Chastain “é a atriz perfeita para estrelar o filme. Jessica não é estranha a retratos de mulheres fortes e independentes, e esse papel merece uma atriz de imensurável talento. Também sentimos que ela dará uma perspectiva única como produtora”. Mas por mais que o projeto pareça excitante, vale lembrar o resultado de outra cinebiografia de estrela de Hollywood que teve roteiro de Arash Amel. “Grace: A Princesa de Mônaco” foi considerado tão ruim que acabou nem chegando aos cinemas americanos. Ainda não há previsão de estreia nem diretor definido para “Seducing Ingrid Bergman”, mas o filme chegou a encabeçar uma lista de interesses de James Mangold (“Logan”).
Clássico sci-fi Starman, de John Carpenter, vai ganhar remake do diretor de Uma Noite no Museu
A sci-fi clássica “Starman – O Homem das Estrelas” (1984), de John Carpenter, vai ganhar um remake com direção de Shawn Levy (“Uma Noite no Museu”). Espécie de “ET – O Extraterrestre” (1982) para adultos, o filme contava a história de um alienígena (Jeff Bridges) que cai na Terra e, para se esconder entre os humanos, assume a forma do marido falecido de uma mulher (Karen Allen), forçando-a a ajudá-lo a se reencontrar com sua espécie. Mas, durante a viagem até o ponto de encontro, os dois se apaixonam. Enquanto isso, o governo realiza uma caçada para capturar o “ET” adulto, vivo ou morto. Além de dirigir, Levy vai produzir a refilmagem ao lado do produtor original dos anos 1980, o ator Michael Douglas (“Homem-Formiga”). O roteiro da adaptação está a cargo de Arash Amel (“Grace de Mônaco”). A produção marcará o quinto remake oficial da filmografia de John Carpenter, após “Assalto à 13ª Delegacia” (2005), “A Névoa” (2005), “Halloween – O Ínicio” (2007) e “A Coisa” (2011). Também há planos para uma refilmagem de “Os Aventureiros do Bairro Proibido” (1986), que seria estrelada por Dwayne Johnson. E, para completar, recentemente o cineasta venceu uma ação de plágio contra “Sequestro no Espaço” (2012), que seria cópia de seu filme “Fuga de Nova York” (1981). Apesar de alimentar até hoje a indústria cinematográfica, para tristeza de seus fãs Carpenter não filma desde “Aterrorizada” (2010). Ainda não há previsão para as filmagens ou estreia do novo remake.






