Jason Momoa revela novo visual de Aquaman
O ator Jason Momoa publicou em seu Instagram as duas primeiras imagens em que aparece caracterizado como Aquaman para a continuação do filme de 2018. Uma delas é o visual com que ele terminou o longa original, com direito ao tridente de Netuno. Mas a segunda traz o herói com um novo uniforme, predominantemente preto. “Segunda rodada. Novo traje. Mais ação”, ele escreveu ao lado da imagem. Intitulado “Aquaman and the Lost Kingdom” (Aquaman e o Reino Perdido, em tradução literal), o filme ainda traz de volta Amber Heard como Mera, Patrick Wilson como Mestre do Oceano, Yahya Abdul-Mateen II como Arraia Negra e Temuera Morrison como Tom Curry, o pai de Aquaman. Também retornam o diretor James Wan e o roteirista David Leslie Johnson-McGoldrick, que, além de trabalharem no primeiro “Aquaman”, foram parceiros em “Invocação do Mal 2” (2016). Atualmente sendo filmada em Londres, a produção tem estreia marcada para dezembro de 2022. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Jason Momoa (@prideofgypsies)
“Aquaman 2” será inspirado no cult italiano “Planeta dos Vampiros”
O diretor James Wan revelou que a continuação de “Aquaman”, atualmente em produção, será “pesadamente inspirado” em um cult do cinema fantástico italiano dos anos 1960: “Planeta dos Vampiros”. O longa dirigido pelo mestre do terror italiano Mario Bava em 1965 mostrava o contato de uma tripulação espacial com criaturas alienígenas num planeta inexplorado. Considerado uma das maiores influências do primeiro “Alien” (de 1979), o filme original foi estrelado por uma atriz brasileira, ninguém menos que a diva Norma Bengell. Ao mencionar esta referência durante uma entrevista à revista Total Film, Wan brincou: “Você pode tirar o garoto do horror, mas não o horror do garoto”. Vale lembrar que Wan já tinha conseguido incluir um pouco de sua estética de horror (ele criou as franquias “Invocação do Mal”, “Sobrenatural” e “Jogos Mortais”) no primeiro “Aquaman” (2018), quando explorou as criaturas do Fosso (Trench). Ele explicou que agora terá mais liberdade para explorar o gênero, graças ao sucesso do primeiro filme. “O primeiro filme surpreendeu muita gente, certo? E isso foi porque eles não eram familiarizados com os quadrinhos, que lidam com esse mundo sinistro e estranho. Mas eu senti que não seria o certo ser mais sombrio naquele momento. Então, com o segundo filme, acho que será mais fácil que o público aceite para onde estamos indo, pois já estabeleci os alicerces”, disse Wan. Além de trazer Jason Momoa de volta como o herói-título, a continuação, batizada em inglês de “Aquaman and the Lost Kingdom”, também contará com os retornos Amber Heard como Mera, Patrick Wilson como Mestre do Oceano, Yahya Abdul-Mateen II como Arraia Negra e Temuera Morrison como Tom Curry, o pai de Aquaman. Outro retorno confirmado é do roteirista David Leslie Johnson-McGoldrick, que ajudou a escrever o primeiro “Aquaman” e também colaborou com James Wan na criação de “Invocação do Mal 2”. A estreia está marcada para 16 de dezembro de 2022. Veja abaixo o trailer comentado de “Planeta dos Vampiros” para absorver melhor a referência. Quem comenta é ninguém menos que o cineasta Joe Dante (“Gremlins”, “Grito de Horror”), com muitas informações sobre a produção e seu impacto no cinema – apesar de se equivocar ao mencionar a nacionalidade do elenco (não eram “atores portugueses”, mas a estrela carioca de “Noite Vazia” e do filme vencedor da Palma de Ouro “O Pagador de Promessas”)
Jason Momoa anuncia chegada ao set de “Aquaman 2”
Três semanas depois do diretor James Wan anunciar o começo das filmagens de “Aquaman and the Lost Kingdom” (Aquaman e o Reino Perdido, em tradução literal), o intérprete do herói do título revelou em seu Instagram que finalmente chegou a Londres para trabalhar no set da produção. Em vídeo postado na rede social, Jason Momoa conta que vai começar nesta segunda (19/7) o processo de transformação no herói, que em seu caso se resume a descolorir os cabelos para deixar as pontas loiras. Além de Momoa, vários atores do primeiro filme são esperados na continuação, entre eles Amber Heard como Mera, Patrick Wilson como Mestre do Oceano, Yahya Abdul-Mateen II como Arraia Negra e Temuera Morrison como Tom Curry, o pai de Aquaman. Outro retorno confirmado é do roteirista David Leslie Johnson-McGoldrick, que ajudou a escrever o primeiro “Aquaman” e também colaborou com James Wan na criação de “Invocação do Mal 2”. A produção tem estreia marcada para dezembro de 2022. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por Jason Momoa (@prideofgypsies)
Diretor anuncia começo das filmagens de “Aquaman 2”
O diretor James Wan revelou nas redes sociais que as filmagens de “Aquaman and the Lost Kingdom” (Aquaman e o Reino Perdido, em tradução literal) começaram nesta segunda-feira (28/6). “Dia Um”, ele escreveu no Instagram, ao lado de uma foto da claquete em meio a um cenário congelado. Além de Wan, vários atores do primeiro filme são esperados na continuação, a começar por Jason Momoa, o Aquaman, sem esquecer de Amber Heard como Mera, Patrick Wilson como Mestre do Oceano, Yahya Abdul-Mateen II como Arraia Negra e Temuera Morrison como Tom Curry, o pai de Aquaman. Outro retorno confirmado é do roteirista David Leslie Johnson-McGoldrick, que ajudou a escrever o primeiro “Aquaman” e também colaborou com James Wan na criação de “Invocação do Mal 2”. A produção tem estreia marcada para dezembro de 2022. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por James Wan (@creepypuppet)
Diretor revela título da continuação de “Aquaman”
O diretor James Wan revelou o título da continuação de “Aquaman”, que ele voltará a dirigir e trará novamente Jason Momoa no papel principal. Wan publicou imagens do título em postagens feitas nesta quinta (10/6) nas redes sociais, revelando que a produção vai se chamar “Aquaman and the Lost Kingdom” (Aquaman e o Reino Perdido, em tradução literal). Na publicação feita no Instagram, ele ainda escreveu: “A maré está subindo”. A observação se deve ao fato das imagens terem sido feitas durante um “encontro de produção” oficial do filme, indicando que as filmagens vão começar em muito breve. O roteirista David Leslie Johnson-McGoldrick é quem está trabalhando no script. Além de ter ajudado a escrever o primeiro “Aquaman”, ele também colaborou com o diretor James Wan em “Invocação do Mal 2”. Junto com Jason Momoa, a produção também contará com retornos previstos de Amber Heard como Mera, Patrick Wilson como Mestre do Oceano, Yahya Abdul-Mateen II como Arraia Negra e Temuera Morrison como Tom Curry, o pai de Aquaman. A estreia está agendada para dezembro de 2022. Ver essa foto no Instagram Uma publicação compartilhada por James Wan (@creepypuppet)
Ava DuVernay assume chateação por cancelamento dos “Novos Deuses”
O cancelamento do filme dos “Novos Deuses”, anunciado pela Warner na quinta feira (1/4), deixou muitos fãs dos quadrinhos da DC Comics aborrecidos. Mas a decisão incomodou principalmente os responsáveis pelo projeto. Pelo Twitter, Ava DuVernay e Tom King deixaram claro a contrariedade, lamentando a desistência do estúdio. Em conversa com o roteirista nas redes sociais, a cineasta Ava DuVernay (“Selma”) desabafou: “Tom, eu amei escrever ‘Novos Deuses’ com você. Estou chateada pela saga de Barda, Scott, Vovó Bondade, Pai Celestial e as Fúrias acabar deste jeito. Mergulhar no Quarto Mundo de [Jack] Kirby foi a aventura da minha vida. Isso não pode ser tirado de nós. Obrigada por sua amizade. E lembre-se… Darkseid é”. Tom King respondeu: “Ava! Estou incrivelmente orgulhoso do trabalho que fizemos, foi uma alegria enorme te ver trazer sua paixão e talento para esses personagens. Eu realmente senti que o legado de Kirby estava sendo honrado e queria que pudéssemos continuar. Aquela cena em que Barda e Scott… Droga”. Em desenvolvimento desde março de 2018, “Novos Deuses” (New Gods) era um projeto dos sonhos da diretora Ava DuVernay e contaria a história de Darkseid, o vilão da versão de “Liga da Justiça de Zack Snyder”. Ela chegou a confirmar Darkseid e as Fúrias Femininas como vilões do filme há dois anos, destacando a participação de Big Barda e o Senhor Milagre como os heróis da trama. A saga interplanetária criada por Jack Kirby em 1970 estava sendo adaptada por Tom King, que escreveu uma minissérie premiada do Senhor Milagre em 2017. Além de cancelar “Novos Deuses”, a Warner também anunciou o abandono do spin-off de “Aquaman” centrado nas criaturas do Fosso. Concebido em fevereiro de 2019, “O Fosso” (The Trench) seria focado nas criaturas que atacaram Aquaman e Mera no final do longa de US$ 1,1 bilhão de bilheteria mundial. A produção estava a cargo de James Wan, o diretor de “Aquaman”, e seu parceiro Peter Safran. Teria clima de terror, explorando melhor a história dos personagens introduzidos em “As Profundezas”, arco do herói publicado em 2011 com ilustrações dos brasileiros Ivan Reis e Felipe Prado. Ava DuVernay está atualmente trabalhando em duas séries derivadas de quadrinhos da DC, a minissérie “DMZ” para a HBO Max e o piloto de “Naomi” para a rede The CW. Enquanto isso, James Wan prepara “Aquaman 2”, que tem previsão de estreia para dezembro de 2022. Tom, I loved writing NEW GODS with you. I’m upset that the saga of Barda, Scott, Granny, Highfather and The Furies ends this way. Diving into Kirby’s Fourth World was the adventure of a lifetime. That can’t be taken away. Thank you for your friendship. And remember… #DarkseidIs pic.twitter.com/XyyIjcB8Wv — Ava DuVernay (@ava) April 1, 2021
Warner cancela filme dos Novos Deuses e derivado de Aquaman
O Universo DC trocou o big bang pelo pff. A Warner anunciou o encolhimento de seu calendário de lançamentos baseados em quadrinhos com o corte de dois projetos: “Novos Deuses” (New Gods), de Ava DuVernay (“Selma”), e “O Fosso” (The Trench), um spin-off de “Aquaman”. “Como parte do nosso projeto da DC, alguns títulos em desenvolvimento, incluindo ‘Novos Deuses’ e ‘O Fosso’, não irão avançar”, disse o estúdio em um curto comunicado. “Agradecemos aos nossos parceiros Ava DuVernay, Tom King, James Wan e Peter Safran por seu tempo e colaboração durante este processo e esperamos continuar nossa parceria com eles em outras histórias da DC. Os projetos permanecerão em suas mãos hábeis se quiserem avançar no futuro.” Concebido em fevereiro de 2019, “O Fosso” seria focado nas criaturas que atacaram Aquaman e Mera no final do longa de US$ 1,1 bilhão de bilheteria mundial. A produção estava a cargo de James Wan, o diretor de “Aquaman”, e seu parceiro Peter Safran. Teria clima de terror, explorando melhor a história dos personagens introduzidos em “As Profundezas”, arco do herói publicado em 2011 com ilustrações dos brasileiros Ivan Reis e Felipe Prado. Em desenvolvimento desde março de 2018, “Novos Deuses” era um projeto da diretora Ava DuVernay e contaria a história de Darkseid, o vilão da versão de “Liga da Justiça de Zack Snyder”. Ela chegou a confirmar Darkseid e as Fúrias Femininas como vilões do filme há dois anos, destacando a participação de Big Barda e o Senhor Milagre como os heróis da trama. A saga interplanetária criada por Jack Kirby em 1970 estava sendo adaptada por Tom King, que escreveu uma minissérie premiada do Senhor Milagre em 2017. A decisão de cancelar os dois filmes deve agitar os fãs de DC, que estão em campanha pela restauração do Snyderverso, pedindo uma continuação da versão de “Liga da Justiça” do diretor Zack Snyder. “Novos Deuses” era o projeto mais parecido com isso, que a Warner tinha em produção.
Ray Fisher volta a acusar produtores e presidente da Warner Bros. de racismo
Ray Fisher, intérprete de Ciborgue em “Liga da Justiça”, voltou a acusar produtores e o presidente da Warner Bros. Pictures de racismo. Ele repetiu denúncias que já tinha feito em outubro sobre mudanças racialmente motivadas nas refilmagens daquele filme, sob comando do diretor Joss Whedon. E acusa especificamente Geoff Johns, roteirista de “Aquaman” e “Mulher-Maravilha 1984”, além de criador das séries “The Flash” e “Stargirl”, por ter ajudado a reescrever o filme com Joss Whedon para diminuir a importância dos personagens negros da trama. Alguns foram até eliminados na versão refeita por Whedon, que foi exibida nos cinemas em 2017. “Quando se trata de questões raciais, sempre tento dar o benefício da dúvida para quem pode não saber de seus privilégios. Mas quando executivos do estúdio (especialmente Geoff Johns) dizem ‘não podemos ter um homem negro raivoso no centro do filme’, e depois usam seu poder para tirar TODAS as pessoas negras do filme, eles não têm mais o benefício da dúvida”, escreveu Fisher. O ator ainda alertou para tentativas de colocar toda a culpa em Joss Whedon e no ex-presidente do estúdio, Kevin Tsujihara, teriam o objetivo de livrar os demais. Ray Fisher afirma que os executivos, incluindo o produtor Jon Berg e o presidente do estúdio, Toby Emmerich, sabiam que os diálogos dessa conversa, testemunhada por terceiros, eram “ofensivos, discriminatórios e inaceitáveis” — e supostamente por isso não havia pessoas negras presentes nas reuniões. “Eles escolhiam o caminho covarde do gaslighting — e com pedidos extremamente problemáticos, pedindo que eu ‘interpretasse o Ciborgue como o Corcunda de Notre Dame’ e exigindo que uma cena fosse regravada para destacar a existência do pênis do Ciborgue”, exemplificou. O ator finaliza recomendando o resgate da visão original do diretor Zack Snyder para o filme. “A ‘Liga da Justiça’ de Zack Snyder prova, e se opõe, a essa discriminação”. Fisher tem atacado continuamente a Warner Bros. desde o verão norte-americano passado, alegando ter sido maltratado por Joss Whedon no set das refilmagens de “Liga da Justiça”, com apoio dos produtores do filme. Ele diz que teria sido ameaçado ao se queixar do diretor e coagido a abandonar algumas das acusações após o caso se tornar público. Whedon entrou na produção após Snyder filmar a maior parte de “Liga da Justiça”. O diretor original precisou se afastar do longa devido a uma tragédia pessoal e a Warner aproveitou para substitui-lo na pós-produção pelo responsável pelo blockbuster “Os Vingadores”. O substituto refez mais de 70% do filme. Mas o resultado híbrido, parte Snyder e parte Whedon, resultou numa catástrofe – fracasso nas bilheterias e críticas muito negativas. Além disso, a intervenção gerou, tardiamente, as acusações de Fisher sobre os bastidores das refilmagens, que, num efeito dominó, fulminaram a reputação de Whedon e fizeram balançar produtores e executivos da Warner. A WarnerMedia, empresa de entretenimento que inclui a Warner Bros. Pictures entre suas marcas, encomendou uma investigação independente para chegar ao fundo da questão. Ao mesmo tempo, Whedon se afastou (ou foi afastado) da produção de “The Nevers”, uma série que desenvolvia para a HBO. Mas Fisher não se deu por contente e também pediu a cabeça dos produtores do filme, do presidente da Warner Bros. Pictures e do presidente da DC Films, Walter Hamada, que só assumiu seu cargo após a estreia de “Liga da Justiça”. Segundo Fisher, Hamada teria tentado convencê-lo a não incluir Geoff Johns nas acusações, devido aos muitos projetos do produtor-roteirista na companhia. Em comunicado, a Warner e a responsável pela investigação, a ex-juíza federal Katherine B. Forrest, pronunciaram-se em defesa de Hamada. “Estou desapontada com as constantes declarações públicas que sugerem que Walter Hamada interferiu de alguma forma na investigação de ‘Liga da Justiça’. Ele não interferiu. Eu o entrevistei extensivamente em mais de uma ocasião e especificamente o entrevistei sobre sua interação muito limitada com o Sr. Fisher. Achei o Sr. Hamada confiável e acessível. Concluí que ele não fez nada que impedisse ou interferisse na investigação. Pelo contrário, as informações que forneceu foram úteis e ajudaram a avançar a investigação”, disse Forrest. Apesar da reprimenda pública, Fisher não pediu desculpas para a Hamada. Ao contrário, no novo “comunicado” sobre o caso, ele exigiu suas desculpas “aos participantes da investigação”. Please Read. A>E pic.twitter.com/C6PjkBLlDE — Ray Fisher (@ray8fisher) March 2, 2021
Ray Fisher é confrontado pela Warner após voltar a sugerir racismo do estúdio
O ator Ray Fisher voltou a acusar a Warner Bros. de racismo, via Twitter, ao insinuar que a contratação do roteirista negro Ta-Nehisi Coates para escrever uma nova versão da franquia Superman com JJ Abrams seria uma forma de causar distração e sepultar suas acusações contra Walter Hamada, presidente da DC Films. “Vocês se lembram daquela vez que Walter Hamada e a Warner Bros. Pictures tentaram destruir a credibilidade de um negro e deslegitimar publicamente uma investigação muito séria, com mentiras na imprensa?”, Fisher tuitou. “Mas ei, Superman Negro…” As novas declarações de Fisher, que já chegou a sugerir que até o presidente da WB, Toby Emmerich, era racista, fizeram o estúdio responder prontamente. Fisher tem atacado continuamente a Warner Bros. desde o verão norte-americano passado, alegando ter sido maltratado por Joss Whedon no set das refilmagens de “Liga da Justiça”, com apoio dos produtores do filme. Ele teria sido ameaçado ao se queixar do diretor e coagido a abandonar algumas das acusações após o caso se tornar público. Quem ele diz que o ameaçou foi Geoff Johns, produtor de “Liga da Justiça” – além de criador das séries “The Flash”, “Titãs” e “Stargirl”, e roteirista de “Aquaman” e “Mulher-Maravilha 1984”. Pela importância de Johns para a DC, Walter Hamada teria tentado tentado convencer o ator a não envolver o produtor em suas acusações. Pelo menos, é isto que Fisher afirma, acusando pessoas acima desses executivos por protegê-los em meio ao escândalo. Fisher alega que a investigação interna, que teria resultado no afastamento de Whedon do estúdio, sofreu tentativa de influência por integrantes da chefia da Warner, inclusive de seu alvo declarado, Walter Hamada. Aparentemente, a Warner cansou de deixar essas acusações sem resposta. Após o novo tuíte, o conglomerado de mídia que contém a Warner Bros. Pictures emitiu um comunicado oficial e ainda promoveu uma manifestação do responsável pela investigação dos bastidores de “Liga da Justiça”, que contestam frontalmente as afirmações do ator. “Mais uma vez, há falsas declarações sendo feitas sobre nossos executivos e nossa empresa em torno da recente investigação de ‘Liga da Justiça’. Como afirmamos antes, uma investigação ampla e completa de terceiros foi conduzida. Nossos executivos, incluindo Walter Hamada, cooperaram plenamente, não foram encontradas evidências de qualquer interferência, e a Warner Bros. não mentiu na imprensa. É hora de parar de dizer o contrário e avançar de forma produtiva”, diz o texto da WarnerMedia. A declaração foi amparada por uma manifestação individual de Katherine B. Forrest, a investigadora e ex-juíza federal que chefiou a investigação feita após as acusações de Fisher. “Estou desapontada com as constantes declarações públicas que sugerem que Walter Hamada interferiu de alguma forma na investigação de ‘Liga da Justiça’. Ele não interferiu. Eu o entrevistei extensivamente em mais de uma ocasião e especificamente o entrevistei sobre sua interação muito limitada com o Sr. Fisher. Achei o Sr. Hamada confiável e acessível. Concluí que ele não fez nada que impedisse ou interferisse na investigação. Pelo contrário, as informações que forneceu foram úteis e ajudaram a avançar a investigação”. Ray Fisher reagiu aos comunicados retomando seus ataques nominais a Walter Hamada. “Como eu disse desde o início: Walter Hamada TENTOU interferir na investigação de ‘Liga da Justiça’. Ele não teve sucesso porque eu não o permiti. O fato de o investigador fazer uma declaração afirmando que não houve interferência é propositalmente enganoso e desesperador”, ele acusou. Para completar, ainda retuitou sua denúncia original contra Hamada, datada de 4 de setembro. “Para que vocês entenderem melhor o quão fundo isso vai: Depois de falar sobre ‘Liga da Justiça’, recebi um telefonema do presidente da DC Films em que ele tentou jogar Joss Whedon e Jon Berg embaixo do ônibus na esperança de que eu cedesse e não denunciasse Geoff Johns. Eu não vou ceder”. Ironicamente, enquanto fazia esses ataques, o ator também promovia em suas redes sociais a nova versão de “Liga da Justiça”, dirigida por Zack Snyder. Veja abaixo. Do ya’ll remember that time Walter Hamada and @wbpictures tried to destroy a Black man’s credibility, and publicly delegitimize a very serious investigation, with lies in the press? But hey, Black Superman… A>E — Ray Fisher (@ray8fisher) February 27, 2021 #ZackSnydersJusticeLeague #SnyderCut pic.twitter.com/Kgysywx08U — Zack Snyder (@ZackSnyder) February 27, 2021 As I’ve said from the start: Walter Hamada ATTEMPTED to interfere with the JL investigation. He was unsuccessful in doing so because I did not allow him to. Having the investigator make a statement claiming there was no interference is purposely misleading and desperate. A>E — Ray Fisher (@ray8fisher) February 27, 2021 For those in the back: https://t.co/bV3wL1HfMZ — Ray Fisher (@ray8fisher) February 28, 2021 My mom is funny. ☺️#ZackSnydersJusticeLeague #Snydercut pic.twitter.com/fFCaN0zfVh — Ray Fisher (@ray8fisher) February 28, 2021
Ray Fisher se recusa a fazer novos projetos da DC Films
Um dos motivos que explicam a falta de vontade da DC Films em dar continuidade à “Liga da Justiça” manifestou-se no Twitter. Após o chefão do estúdio, Walter Hamada, revelar planos para lançar seis filmes da DC por ano, o ator Ray Fisher, intérprete do Ciborgue, voltou a usar as redes sociais para atacar o executivo. Fisher linkou a entrevista de Hamada (no New York Times) sobre o futuro da DC Films, para declarar que não vai participar de “nenhuma produção associada a ele”. Fisher retomou uma briga que ele iniciou em setembro, ao revelar suposta conversa em que o executivo teria sugerido sacrificar algumas pessoas da produção da “Liga da Justiça” para preservar um dos produtores. Isto aconteceu em meio a várias polêmicas, como a denúncia feita pelo ator contra o diretor Joss Whedon por comportamento “abusivo” durante as refilmagens de “Liga da Justiça” e outras acusações, como racismo ou acobertamento de atitudes racistas – inclusive da parte do chefão da Warner Bros. Pictures, Toby Emmerich. “Para vocês entenderem o quão fundo isso vai: após eu expor o que aconteceu em ‘Liga da Justiça’, o presidente da DC Films [Walter Hamada] me ligou tentando que eu jogasse Joss Whedon e Jon Berg na fogueira e que eu pegasse leve com Geoff Johns. Eu não vou”, Fisher afirmou nas redes sociais, na ocasião. Agora, ele retoma a briga. “Walter Hamada é o mais perigoso tipo de facilitador. Ele mente, e sua tentativa fracassada de relações públicas de 4 de setembro procurou minar as questões reais por trás da investigação dos bastidores de ‘Liga da Justiça’. Não participarei de nenhuma produção associada a ele”, tuitou o ator nesta quarta (30/12). A tempestade de fogo de Fisher contra a WarnerMedia começou em 1º de julho num tuite em que definiu o comportamento do cineasta Joss Whedon no set como “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele ainda alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam o cineasta, que entrou na produção para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia pessoal. Na primeira sexta de setembro, a WarnerMedia lançou um longo comunicado, o que não é típico do estúdio em situações de crise, disparando contra Fisher. “Em julho, os representantes de Ray Fisher pediram ao presidente da DC Films, Walter Hamada, que conversasse com o Sr. Fisher sobre suas preocupações durante a produção de ‘Liga da Justiça’. Os dois já haviam se falado quando o Sr. Hamada pediu que ele repetisse seu papel como Ciborgue no próximo filme da Warner Bros, do herói Flash, juntamente com outros membros da Liga da Justiça”, dizia o texto. “Em sua conversa de julho, o Sr. Fisher relatou divergências que teve com a equipe de criação do filme em relação à sua interpretação de Ciborgue, e reclamou que as revisões sugeridas do roteiro não foram adotadas. O Sr. Hamada explicou que diferenças criativas são uma parte normal do processo de produção e que o roteirista/diretor de um filme deve, em última instância, ser responsável por esses assuntos”, continuou o comunicado. “Notavelmente, o Sr. Hamada também disse ao Sr. Fisher que levaria suas preocupações à WarnerMedia para que eles pudessem conduzir uma investigação. Em nenhum momento o Sr. Hamada ‘jogou alguém na fogueira’, como o Sr. Fisher falsamente alegou, ou fez qualquer julgamento sobre a produção da Liga da Justiça, na qual Hamada não teve envolvimento, pois as filmagens ocorreram antes do Sr. Hamada assumir sua posição atual”, segue a nota. “Embora o Sr. Fisher nunca tenha alegado qualquer conduta indevida contra ele, a WarnerMedia, no entanto, iniciou uma investigação sobre as preocupações que ele havia levantado sobre a representação de seu personagem. Ainda não satisfeito, Fisher insistiu que a WarnerMedia contratasse um investigador independente. Este investigador tentou várias vezes se encontrar com o Sr. Fisher para discutir suas preocupações, mas, até o momento, o Sr. Fisher recusou-se a falar com o investigador. A Warner Bros. continua comprometida com a responsabilidade e o bem-estar de cada elenco e membro da equipe em cada uma de suas produções. Ela também continua empenhado em investigar qualquer alegação específica e confiável de má conduta, o que até agora o Sr. Fisher não forneceu”, conclui o texto oficial. Em uma entrevista subsequente à Forbes, em outubro, Fisher indicou que as questões raciais desempenharam um papel nas decisões que levaram aos seus alegados maus-tratos no set da “Liga da Justiça”. Outras estrelas de “Liga da Justiça”, como Jason Momoa, o Aquaman, apoiaram a cruzada do colega nas redes sociais, enquanto o ator convocava uma investigação. “Coisas sérias aconteceram”, declarou Momoa. Já Gal Gadot, a Mulher Maravilha, disse ao Los Angeles Times que não participou das refilmagens com Fisher, mas também teve “minha própria experiência com [Whedon], que não foi a melhor, e tomei providências quando isso aconteceu. Eu levei minha denúncia aos chefes [da Warner], e eles deram um jeito”. Na noite de 11 de dezembro, a WarnerMedia divulgou uma declaração vaga e superficial de que sua investigação dos bastidores de “Liga da Justiça” foi “concluída e medidas corretivas foram tomadas”. Nenhum outro detalhe foi fornecido e nem os executivos do cinema da Warner Bros. sabiam que medidas foram estas. Pouco depois desta declaração, Fisher compartilhou um texto oficial que recebeu da WarnerMedia com um agradecimento pela “coragem de se apresentar e ajudar a empresa a criar um ambiente de trabalho inclusivo e mais igualitário para seus funcionários e parceiros”. Ele acrescentou sua própria declaração no Twitter: “Ainda há conversas que precisam acontecer e resoluções que precisam ser encontradas. Obrigado a todos por seu apoio e incentivo nesta jornada. Estamos à caminho.” Fisher ainda informou que a investigação “levou a uma ação corretiva”, afirmando que “já vimos” isso, mas outros desdobramentos “ainda estão por vir”. Na época, especulou-se que o comentário se referia a Joss Whedon, que duas semanas antes tinha abandonado a produção da fantasia “The Nevers”, que ele criou para a HBO, citando exaustão e acontecimentos sem precedentes de 2020 que afetaram sua vida de “maneiras que jamais poderia ter imaginado”. Não houve, até o momento, nenhuma outra repercussão visível da investigação. Por outro lado, a reportagem de domingo passado (27/12) do New York Times sobre os planos ambiciosos da DC Films informou que, apesar de Hamada prometer seis filmes por ano, nenhum deles seria continuação de “Liga da Justiça”. A HBO Max está investindo uma fortuna para relançar o filme como uma minissérie de quatro horas, totalmente reeditada pelo diretor original, Zack Snyder. Mesmo assim, de acordo com o jornal nova-iorquino, o estúdio avalia essa produção “como uma narrativa que não leva a lugar nenhum”.
Gal Gadot revela que fez sua própria denúncia contra diretor de Liga da Justiça
Depois de confessar que testemunhou na investigação da WarnerMedia sobre os problemas que teriam acontecido nos bastidores de “Liga da Justiça”, Gal Gadot revelou que fez sua própria denúncia contra o diretor Joss Whedon durante as refilmagens do longa de 2017. “Eu não estava presente quando Joss Whedon filmou com outros meninos [do elenco]. Mas tive minha própria experiência com ele, que não foi a melhor, e tomei providências quando isso aconteceu. Eu levei minha denúncia aos chefes [da Warner], e eles deram um jeito”, disse a atriz nesta sexta (18/12), em entrevista ao jornal Los Angeles Times. Gadot, que está promovendo “Mulher-Maravilha 1984”, não quis detalhar qual foi seu problema com Whedon, mas boatos anteriores mencionavam sua recusa em filmar uma cena em que o Flash caía sobre Mulher-Maravilha durante uma luta, para criar uma piada com insinuação sexual. A cena foi realizada por uma dublê e incluída no longa (veja abaixo). Se foi só isso ou se há outros detalhes, ela não revela, mas deu seu apoio ao colega de elenco Ray Fisher (o Ciborgue), que foi quem trouxe à público o ambiente tóxico no set da produção. Em julho, Fisher denunciou publicamente uma má conduta durante as refilmagens do longa de 2017, definindo o comportamento do cineasta Joss Whedon set como “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele ainda alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam o cineasta, que entrou na produção para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia pessoal. Um desses produtores, Geoff Johns, escreveu os roteiros dos dois filmes da Mulher-Maravilha. “Eu fico feliz que Ray tenha se apresentado e esteja contando a sua verdade”, disse Gadot. Ao ser entrevista mais cedo num podcast da revista Variety, ela acrescentou que não foi informada do resultado da investigação interna da WarnerMedia sobre as denúncias. “Eu sei que eles fizeram uma investigação muito completa, tendo como parâmetro o tempo que passei com eles”, contou a estrela de “Mulher Maravilha de 1984”, que se disse curiosa com o resultado das várias entrevistas. Em um comunicado de 11 de dezembro, a WarnerMedia afirmou que havia concluído sua investigação sobre os bastidores do filme e, sem mencionar nomes, acrescentou que “medidas corretivas foram tomadas”. “Também não sei o que isso significa”, disse ela. “Mas estou curiosa para saber qual será o resultado”.
Gal Gadot revela ter testemunhado na investigação sobre bastidores de Liga da Justiça
A atriz Gal Gadot, intérprete da Mulher-Maravilha no cinema, revelou ter testemunhado na investigação da WarnerMedia sobre os problemas que teriam acontecido no set de “Liga da Justiça”, após a saída do diretor Zack Snyder da produção. “Eu sei que eles fizeram uma investigação muito completa, tendo como parâmetro o tempo que passei com eles”, disse a estrela de “Mulher Maravilha de 1984” durante uma entrevista para o podcast da Variety “The Big Ticket”. Ela não se aprofundou sobre o assunto, dizendo que está curiosa com o resultado das várias entrevistas. A WarnerMedia disse, em um comunicado de 11 de dezembro, que havia concluído sua investigação sobre os bastidores do filme. Sem mencionar conclusões, o texto oficial afirmava apenas que “a investigação da WarnerMedia sobre o filme ‘Liga da Justiça’ foi concluída e medidas corretivas foram tomadas”. Gadot disse que ninguém lhe explicou quais seriam as “medidas corretivas” tomadas. “Também não sei o que isso significa”, disse ela, acrescentando: “Estou curiosa para saber qual será o resultado”. A investigação foi resultado de uma denúncia do ator Ray Fisher, o Ciborgue da “Liga da Justiça”, que em julho denunciou publicamente uma alegada má conduta durante as refilmagens do longa de 2017, definindo o comportamento do cineasta Joss Whedon no set como “nojento, abusivo, não profissional e inaceitável”. Ele ainda alegou que os produtores Geoff Johns e Jon Berg incentivavam o cineasta, que entrou na produção para fazer refilmagens depois que o diretor Zack Snyder se afastou devido a uma tragédia Um desses produtores, Geoff Johns, escreveu os roteiros dos dois filmes da Mulher-Maravilha. Ele não comentou as acusações, assim como Whedon, mas Berg disse que a denúncia era “categoricamente falsa”. Mas Fisher ganhou apoio de seus colegas. Jason Momoa, o Aquaman, postou uma mensagem reforçando as acusações do intérprete de Ciborgue. Ele descreveu no Instagram sua indignação contra “a forma de m**** como fomos tratados nas refilmagens da ‘Liga da Justiça’. Coisas sérias aconteceram. Precisa ser investigado e as pessoas precisam ser responsabilizadas”. A própria Gal Gadot chegou a contar ao jornal Los Angeles Times que também denunciou Whedon. Ela disse que, embora ela não tenha participado de refilmagens com Fisher, “eu tive minha própria experiência com [Whedon], que não foi a melhor, e tomei providências quando isso aconteceu. Eu levei minha denúncia aos chefes [da Warner], e eles deram um jeito. Mas fico feliz que Ray tenha se apresentado e esteja contando a sua verdade”.










