Série clássica Anos Incríveis pode ganhar nova versão com família negra
A série clássica dos anos 1980 “Anos Incríveis” (Wonder Years) pode ganhar reboot, desta vez com uma família negra. A nova versão deve ser exibida no mesmo canal, a rede ABC nos EUA, e se passar na mesma época da atração original, os anos 1960, mas acompanhando os dramas familiares e todo o contexto histórico pelo ponto de vista de uma criança negra. Por enquanto, apenas o piloto foi encomendado pela ABC, e caso seja aprovado a série só estrearia na temporada televisiva de 2022. O seriado original girava em torno de uma família branca de classe média em sua típica vida suburbana, durante os 1960. A trama, que acompanhava os personagens pelo olhar do pequeno Kevin Arnold, vivido por Fred Savage, rendeu seis temporadas, exibidas entre 1988 e 1993. Foi um enorme sucesso, que marcou época e inspirou dezenas de séries – algumas exibidas até hoje – , graças à sua combinação de comédia familiar e nostalgia, como uma estrutura narrativa inédita. Sua inovação foi apresentar os tais “anos incríveis” como lembranças de um adulto remorando sua infância, por meio da narração dos episódios. O que era novidade em 1988 acabou virando padrão, repetido por várias séries de sucesso nos últimos anos, como “Todos Odeiam o Cris”, “Os Goldbergs” e “Young Sheldon”. Um detalhe curioso é que Fred Savage, o eterno Kevin, será diretor e produtor executivo do reboot. Ele dirige séries desde 1999 e já contabiliza a realização de capítulos de mais de 70 atrações diferentes no currículo. Além dele, um dos co-criadores da série original, Neal Marlens, vai participar da produção como consultor. Já o roteirista encarregado do reboot é o comediante Saladin K. Patterson, que assinou episódios de “The Big Bang Theory” e “Psych”. Não é a primeira vez que uma série clássica inspira reboot com mudança racial. Atualmente em sua 4ª temporada, “Um Dia de Cada Vez” (One Day at a Time) faz sucesso com uma família latina no lugar dos brancos dos anos 1970. Mas a nova versão de “O Quinteto” (Party of Five) acabou cancelada ao final da 1ª temporada, após o elenco latino não repetirem o sucesso dos adolescentes brancos dos anos 1990.
“Crianças” de Anos Incríveis se reencontram 26 anos após o fim da série
Tem ator que realmente fica amigo dos colegas pro resto da vida. Isto parece ter acontecido como os três ex-astros mirins da série clássica “Anos Incríveis”. Fred Savage (o Kevin Arnold), Danica McKellar (a Winnie Cooper) e Josh Saviano (o Paul Pfeiffer) se encontraram nessa semana para matar as saudades e compartilharam as fotos nas redes sociais. Os três tiveram um “almoço em família”, registrado por McKellar no Twitter. “Foi muito divertido conversar e ver como as lindas famílias deles estão”, comentou a atriz. “E eu totalmente concordo com Josh quando ele disse que somos como uma família. Nós crescemos juntos, no final das contas!”, completou. Saviano completou dizendo que “quanto mais as coisas mudam, mais elas parecem as mesmas, e mais eu gosto de passar com esses dois”. Pioneira de um subgênero de séries nostálgicas que lembram a infância de seus narradores – como “The Goldbergs”, “The Kids Are Alright” e “Young Sheldon” – , a série durou de 1988 a 1993 mostrando a infância de Kevin Arnold, sua família, seu melhor amigo Paul e a eterna crush Winnie durante os anos 1960. Marcou época, ganhou inúmeras reprises e é lembrada até hoje. Fred Savage continua atuando até hoje, tendo aparecido em “Era uma vez um Deadpool” como ele mesmo. McKellar especializou-se em dublagem de desenhos como “Justiça Jovem”, onde dá voz à Miss Marte. E Saviano foi o único que escolheu outra carreira após o fim da série, tornando-se advogado. Mesmo assim, voltou recentemente à TV, aparecendo em três episódios de “Law & Order: SVU” como, claro, um advogado. Para quem não lembra, o “sumiço” de Saviano após 1993 deu origem a um rumor maluco, de que “o garoto de ‘Anos Incríveis'” tinha virado o cantor Marilyn Manson ao crescer. O próprio roqueiro, que nasceu com o nome de Brian Hugh Warner, gosta do boato. “Eu acho que foi um dos primeiros rumores surgidos na internet, e as pessoas realmente acreditaram”, ele relembrou em entrevista recente. I got to see these guys for lunch yesterday – it was so much fun to catch up and hear how their beautiful families are doing! ❤ And yes, @joshsaviano, I totally agree – *you guys* are like family… I mean, we DID grow up together, after all. ? #memories #TheWonderYears pic.twitter.com/X1xVjVSs6T — Danica McKellar (@danicamckellar) February 6, 2019 The more things change, the more things stay the same, and the more I enjoy hanging out with these 2#fredsavage and @danicamckellar you guys are like family to me. Love ya! pic.twitter.com/d7mpk9W8ob — Josh Saviano (@joshsaviano) February 6, 2019
Atriz revela que Anos Incríveis acabou por acusação de assédio contra os meninos da série
Após 25 anos, a atriz Alley Mills revelou que a série “Anos Incríveis” (The Wonder Years), fenômeno de audiência do final dos anos 1980, foi cancelada devido a um processo de assédio sexual contra os intérpretes de seus filhos na produção, os então adolescentes Fred Savage e Jason Harvey, em 1993. Mills, que na série vivia Norma, a mãe da família Arnold, deu a declaração polêmica em entrevista ao site Yahoo. “Quando nós gravamos o final, ninguém sabia se ‘Anos Incríveis’ ia ser ou não renovada, e isso por causa de um processo de assédio sexual absolutamente ridículo contra Fred Savage – que é o ser humano menos ofensivo, mais doce e mais maravilhoso que já andou na face da terra”. “É um pouco como o que está acontecendo agora”, continuou Mills, referindo-se à onda de denúncias de assédio sexual em Hollywood. “Algumas pessoas inocentes vão ser pegas nisso. É complicado. Não era nem um pouco verdade. Foi a minha figurinista, e eu não me importo se ela estiver ouvindo”. O processo em questão foi aberto por Monique Long em 1993, o mesmo ano em que a série acabou. Ela acusava Savage e Hervey, então com 16 e 20 anos, respectivamente, de assediá-la verbal e fisicamente, o que ambos negaram. Mills afirmou que, na época, o elenco foi proibido de comentar o caso. Ela ainda disse que a emissora ABC firmou algum tipo de acordo com Long. “Eles nunca deveriam ter feito isso. Mas eles queriam evitar um escândalo ou algo assim, eu não sei, mas fez com que ele parecesse culpado. Sabe, você não paga alguém quando não houve crime. Você apenas demite a garota”.
Jorge Fernando sofre AVC e se afasta do trabalho
O ator e diretor Jorge Fernando sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) na semana passada. O profissional de 56 anos ficou internado no Hospital Samaritano, em Botafogo (zona sul do Rio de Janeiro), até a última sexta-feira (27/1) e já está se recuperando em casa. Por conta disso, encontra-se afastado do comando do vindouro musical “Vamp”. O derrame foi tratado pela família e por profissionais do musical com sigilo absoluto. O hospital Samaritano também não divulgou boletim médico sobre o estado de saúde e apenas confirmou a internação. A Globo, onde Fernando estrelou e dirigiu muitos projetos, limitou-se a dizer que ele já estava em casa. O UOL apurou que o diretor estava há quase três semanas afastado da peça, que estreia em 17 março no teatro Riachuelo, no Rio. Sem Jorge Fernando, o musical está sendo comandado pelo codiretor Diego Morais, que trabalhou com o colega em “Êta Mundo Bom”, novela das seis da Globo. Além do musical, inspirado na novela que ele próprio dirigiu em 1991, Fernando está escalado para “Anos Incríveis” (título provisório), novela das sete com previsão de estreia para janeiro de 2018. Como ator, seu último trabalho na Globo foi a série “Macho Man”, que ele protagonizou durante duas temporadas, entre 2011 e 2012. Já sua última direção de novela foi “Êta Mundo Bom”, da qual se afastou em junho do ano passado, por causa de uma forte crise renal. Pouco depois, em outubro, ele chegou a ficar 19 dias internado no Samaritano após sentir dores abdominais, sendo diagnosticado com pancreatite provocada por uma pedra na vesícula que havia se deslocado para o pâncreas.
David Huddleston (1930 – 2016)
Morreu o ator David Huddleston, que ficou conhecido pelo papel-título da cultuada comédia dos irmãos Coen, “O Grande Lebowski” (1998). Ele sofria de problemas no coração e nos rins, segundo sua família, e faleceu na quinta (4/8), aos 85 anos, na cidade de Santa Fé, nos EUA. No clássico dos anos 1990, Huddleston encarnava um milionário que era confundido por mafiosos com outro Lebowski, papel desempenhado por Jeff Bridges. Os personagens de ambos tinham o mesmo nome, o que sempre causava confusões, num dos filmes mais engraçados e reverenciados dos Coen. Antes disso, Huddleston trabalhou bastante na televisão, desde os anos 1970, em séries como “A Feiticeira”, “Bonanza”, “Gunsmoke”, “Mary Tyler Moore”, “Kung Fu”, “Police Woman” e “Os Waltons”, até produções mais recentes, como “The West Wing”, “Jericho”, “It’s Always Sunny in Philadelphia” e “Gilmore Girls”, na qual viveu o prefeito Harry Porter. Um de seus personagens mais populares na TV foi o “vovô Arnold” na série “Anos incríveis”, estrelada, durante o começo dos anos 1990, pelo jovem Fred Savage. Ele também atuou em duas comédias concebidas por Mel Brooks: “Banzé no Oeste” (1974) e o remake “Os Produtores” (2005). E, além de “O Grande Lebowski”, trabalhou com Jeff Briges em “Má Companhia” (1972), um dos primeiros filmes de ambos. “Foi um grande prazer trabalhar com ele duas vezes”, disse Bridges, em depoimento para o site The Hollywood Reporter. “David encarava seu trabalho com uma alegria que transformava tudo em diversão. Foi maravilhoso ‘brincar’ com ele”, comentou, completando, em referência ao papel que ambos viveram em 1998: ‘O Grande Lebowski está morto. Longa vida ao Grande Lebowski”.




